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MEDICINA TRANSFUSIONAL
2.ª Aula
• Aférese
• Plasmaférese
• Exsanguíneo-transfusão (ET)
• Colheita de PBSC
• Emergência
• Transfusão maciça
• AHAI
• Transplantes TPH/MO
• Transfusão em Pediatria
• Transfusão intrauterina
• DHRN PAGE 2
• AHAI
• Trombocitopénias imunes
• Riscos transfusionais
• Reações transfusionais
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DIOSCOPE.
Aférese
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DIOSCOPE.
Plasmaférese
Aférese é o procedimento caracterizado pela retirada do sangue total de um dador ou doente, com separação dos seus componentes por meio de centrifugação ou filtração
e posterior reinfusão do remanescente.
De acordo com o componente removido, a aférese pode ser classificada em plasmaférese (remoção de plasma), leucaférese (remoção leucócitos), eritrocitaférese (remoção de
eritrócitos) e plaquetaférese (remoção de plaquetas).
• Na plasmaférese as células são reinfundidas ao mesmo tempo em que se faz a remoção do plasma. Soluções de reposição substituem o plasma removido, mantendo-se o
equilíbrio volumétrico e oncótico. As indicações para plasmaférese terapêutica são constituídas, na sua maioria, por doenças hematológicas e doenças neurológicas.
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Exsanguíneo-Transfusão / Eritracitaférese DIOSCOPE.
Exsanguíneo-Transfusão (ET)
Eritracitaferese
Terapêutica Terapia
transfusional transfusional
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AGUDA CRÓNICA
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DIOSCOPE.
Exsanguíneo-Transfusão / Eritracitaférese
ET: indicações
Doenças ET
Não-Drepanocíticas
Eritraciteférese
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DIOSCOPE.
Exsanguíneo-Transfusão / Eritracitaférese
Complicações relacionadas
com
Drepanocitose
ET: indicações
OBJETIVO Doenças
Não-Drepanocíticas
↑Capacidade
↓HbS ↑Hb oxigenação
sanguínea
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DIOSCOPE.
Exsanguíneo-Transfusão (eritracitaférese)
Complicações relacionadas com
Drepanocitose
❑ AVC agudo
❑ Priapismo (severo, >4h) ❑ Anemia
Tratamento agudo ❑ STA severo sintomática
❑ Prevenção ❑ Prevenção
❑ Prevenção 1ª/2ª AVC / STA/CVO -AVC -AVC
Tratamento crónico -STA -STA
+ Prevenção de sobrecarga de Fe -CVO -CVO
Exsanguíneo-Transfusão (eritracitaférese)
Situações especiais – Pediatria
Principal indicação para transfusão permuta
Hiperbilirrubinemia associada a doença hemolítica do feto e do recém-nascido ou de outras
causas, refratária a fototerapia
Exsanguíneo-Transfusão (eritracitaférese)
Situações especiais – Pediatria
Principal indicação para ET/transfusão permuta
Hiperbilirrubinemia associada a doença hemolítica do feto e do recém-nascido ou de outras
causas, refratária a fototerapia
Exsanguíneo-Transfusão (eritracitaférese)
Situações especiais – Pediatria
Acesso vascular
Cateter venoso umbilical ou, se não for possível, cateter na veia pequena safena
Técnica
• Transfusão permuta isovolumétrica
• Técnica manual push-pull
Características da técnica
• A cada 3-5 minutos, não mais do que 5 mL/Kg ou 5% do volume corporal da criança deverá
ser removido e substituído (total habitual de 90 a 120 minutos para uma transfusão permuta
dupla)
• Não deve ser realizada rapidamente, porque alterações hemodinâmicas súbitas poderão
alterar o fluxo cerebral e contribuir para hemorragia intraventricular
• Deverá ser utilizado um aquecedor de fluidos in-line para evitar hipotermia
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DIOSCOPE.
Exsanguíneo-Transfusão (eritracitaférese)
Situações especiais – Pediatria
Indicação ET parcial
Policitemia neonatal (hematócrito >65% ou hemoglobina >22 g/dL em qualquer altura da
primeira semana após nascimento)
Técnica
• Remoção de sangue total e substituição por solução cristalóide
Objetivo da técnica
• Normalizar o hematócrito para 55-60%
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DIOSCOPE.
Fotoférese
• A fotoquimoterapia extracorpórea (fotoférese) envolve a recolha de células mononucleares do sangue periférico por aférese
(processando cerca de um terço do volume sanguíneo total), adicionando um agente fotoativante (8-methoxipsoralen) à suspensão
das células mononucleares, tratando as células mononucleares com luz UV-A e devolvendo as células tratadas ao paciente.
• O processo demora cerca de 2 a 4 horas.
• Indicações: terapia adjuvante para linfoma cutâneo cutâneo eritrómico; DEcH agudo e crónico pós- TCH alogénico. As melhores taxas
de resposta à fotoférese (~70%) são observadas com DECH cutâneo crónico cortico-resistente.
• Remove seletivamente o LDL do plasma e é usada para tratar a hipercolesterolemia familiar refratária.
• O método mais comum utilizado emprega uma coluna de sulfato dextrano para se ligar a lipoproteínas de baixa densidade LDL,
enquanto poupa imunoglobulinas e lipoproteínas de alta intensidade (HDL).
• Um procedimento típico reduz o LDL em 50% a 75%
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Indicações para procedimentos de aférese terapêutica
DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
Colheita de PBSC
O processo de colheita de CPH-SP consiste na colheita seletiva de células mononucleares (CMN) através de uma técnica
chamada Linfocitaférese (LF) utilizando um separador celular de fluxo contínuo. Durante a LF procede-se à vigilância clínica do
doente/dador, incluindo a vigilância das reações adversas relacionadas com o procedimento. Para realizar a LF é necessário
proceder-se a mobilização – a mobilização refere-se à técnica de aumentar o número de células progenitoras circulantes no
sangue periférico.
O uso de fator de crescimento isolado para a mobilização evita o risco de neutropenia que se observa nos
esquemas com quimioterapia e é usado sobretudo no caso dos dadores alogénicos. A 1ª LF é realizada ao
5.º dia de administração de fator de crescimento G-CSF (granulocyte colony stimulating factor) –
habitualmente na dose de 10 μg/kg/dia (expectável contagem leucocitária de 20×109 a 50×109/L. A
correlação é excelente entre o número de células CD34+ no sangue periférico no dia da leucaférese (ou
no dia anterior) e o número de células CD34+ que podem ser recolhidas por aférese. Nas consultas pré-
procedimento aferético determina-se a necessidade de adicionar adicionalmente outro mobilizador, em PAGE 16
caso de contagens de CD34+ baixas, nomeadamente Plerixafor®(Mozobil).
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DIOSCOPE.
Mobilização inadequada
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Colheita de PBSC 63df80c074a2525a593bd7ad
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DIOSCOPE.
PLERIXAFOR
•MD3100 é atualmente o único antagonista do CXCR4 em uso clínico → Plerixafor®: sendo um inibidor seletivo do CXCR4, bloqueia a
ligação ao ligando CXCL12 -» pensa-se que é o bloqueio dessa interacção que permite a mobilização de CPH para fora da MO
•Ao contrário do G-CSF, onde o mecanismo de mobilização é complexo, os antagonistas de CXCR4 mobilizam bloqueando a atividade
Antagonistas CXCR4
retentiva do CXCL12. Assim, têm um efeito rápido, com um pico de mobilização em cerca de 9h em humanos. Embora a inibição do eixo
CXCL12 / CXCR4 seja considerada a chave para a mobilização de CPH mediada por G-CSF, os antagonistas de CXCR4 são mobilizadores
relativamente modestos quando usados de forma isolada mas exibem sinergia considerável quando combinados com G-CSF sugerindo
que a supressão de CXCL12 na MO é incompleta com G-CSF, deixando espaço para inibição adicional
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DIOSCOPE.
A leucaférese de grande volume (LVL) refere-se ao processamento de grandes volumes de sangue (15 a 30/L ~ 5 horas). O LVL é
particularmente indicado em pacientes de transplante autólogo que não mobilizam bem as células CD34+ . Os dados sugerem que as
LVL
células progenitoras comprometidas são recrutadas em circulação durante a LVL. Embora a magnitude do recrutamento de LVL seja
pequena em relação aos efeitos da quimioterapia e da mobilização com fator de crescimento, as duas técnicas podem ser combinadas
para o máximo benefício. LVL requer um bom acesso venoso que permita suficiente fluxo podendo requerer um cateter venoso central.
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DIOSCOPE.
Transfusão
situações clínicas especiais
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DIOSCOPE.
• Sempre que possível, os componentes a transfundir deverão pertencer ao mesmo grupo AB0/RhD do doente. Quando não for
possível a transfusão de CE idênticos ao receptor no sistema AB0, podem ser transfundidos CE compatíveis.
• Deve evitar-se a transfusão de CE com fenótipo RhD positivo a doentes com fenoóipo RhD negativo. Em situações extremas, é aceite a
transfusão de CE com fenótipo RhD positivo a doentes RhD negativo do sexo feminino pós-menopausa e do sexo masculino, desde
que não apresentem imunização anti-D. Nestes doentes, é muito importante obter a história de transfusão e gravidez prévias. No caso
de haver estes antecedentes, sugere-se a realização da PAI também em meio enzimático.
• A presença de alo-anticorpos clinicamente significativos, ou a existência de registo de anticorpos no processo transfusional, obriga a
que os CE a transfundir não possuam os antigénios correspondentes. Nestes casos, devem, ainda, sempre que possível, apresentar o
mesmo fenotipo DCcEe e Kell que o recetor.
• A presença de anticorpos para antigénios de baixa frequência não obriga à preparação de CE sem o antigénio correspondente,
podendo transfundir-se o doente com CE cujas provas de compatibilidade sejam negativas.
• A presença de alo-anticorpos frios, que habitualmente não possuem significado clínico, pode tornar necessária a utilização de um
meio de AGH exclusivamente anti-IgG (sem actividade anti-C3d) nas provas de compatibilidade. É, assim, possível evitar a reatividade
devida ao complemento. PAGE 22
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DIOSCOPE.
❖ Emergência
A necessidade de enviar CE sem provas de compatibilidade não é frequente, devendo considerar-se sempre uma situação de
exceção.
• Grupo AB0/D do recetor: Se não houver tempo para executar a fenotipagem de acordo com o recomendado, a fenotipagem
dos doentes em situação de emergência deve incluir soros anti-A, anti-B e anti-D com os respetivos controlos ou com a prova
sérica. É preciso atenção quando os resultados parecem indicar AB RhD positivo, pois pode tratar-se de resultados falsos
positivos devidos à presença de anticorpos frios.
• Se se dispuser de tempo suficiente, deve executar-se uma prova de compatibilidade em tubo por centrifugação imediata.
• Na total impossibilidade de fenotipar o recetor, serão enviadas unidades do grupo 0 RhD negativo.
• No caso de existirem vários doentes em situação de emergência, e mesmo que haja tempo para fenotipar o recetor,
recomenda-se que sejam preparadas unidades do grupo 0 RhD negativo já que a probabilidade de erros de colheita e
rotulagem da amostra, ou confirmação da identificação do doente no momento em que a transfusão é colocada, é muito
maior em situações de stress.
• As unidades podem ser transfundidas sem provas de compatibilidade e devem assinalar-se devidamente com o rótulo
“SANGUE SEM PROVAS”/”CE controlado”. Deve guardar-se um segmento da tubuladura da unidade para se executarem as
provas de compatibilidade logo que se dispuser da amostra de sangue do doente. Logo que se dispuser da amostra, deve-se:
fenotipar nos sistemas AB0 e Rh, executar as provas de compatibilidade com todas as unidades enviadas sem provas, e
proceder à preparação de mais unidades, se necessário, executando as provas habituais na preparação da transfusão. PAGE 24
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão maciça
Considera-se transfusão maciça a administração de um volume de sangue superior a uma volémia num intervalo de tempo
inferior a 24 horas.
• Na transfusão maciça, se a pesquisa de anticorpos for negativa, podem dispensar-se as provas de compatibilidade, podendo
ser transfundidos CE isogrupais ou compatíveis no sistema AB0, continuando, no entanto, a ser essencial a confirmação do
grupo AB0 das unidades de sangue a administrar.
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DIOSCOPE.
Os auto-anticorpos podem dificultar a pesquisa e identificação de eventuais alo-anticorpos e dar origem a provas de compatibilidade
positivas.
Nestes doentes, é importante a realização de técnicas adequadas (nomeadamente técnicas de eluição e adsorção autóloga) para
pesquisar a existência de alo- anticorpos associados aos auto-anticorpos.
Os doentes com AHAI devem, ainda, ser transfundidos com CE que evitem alo-imunizações nos sistemas Rh e Kell. Sempre que não for
possível determinar o fenótipo AB0/RhD do doente, devem selecionar-se unidades com o fenotipo 0 RhD negativo e K negativo.
A decisão de transfusão deve ser feita em equipa, em casos life-saving ou com sintomatologia grave e com corticoterapia associada.
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DIOSCOPE.
• Os doentes cujas patologias fazem prever um programa de transfusões múltiplas devem ser fenotipados antes da primeira
transfusão, para os antigénios mais frequentemente relacionados com a formação de anticorpos clinicamente significativos
(“fenotipagem alargada”).
• Estes doentes devem, sempre que possível, ser transfundidos de modo a evitar a alo-imunização nos sistemas Rh e Kell.
• Os doentes com anemia de células falciformes devem, ainda, ser transfundidos com eritrócitos sem hemoglobina S.
ANEMIAS CONGÉNITAS
(DREPANOCITOSE E TALASSÉMIA)
O objetivo da transfusão na talassémia é prevenir os sintomas esuprimir aeritropoiese endógena.9
- Doentes com β-talassémia o objetivo étransfundir para man- tervalores de Hb pós-transfusional ≥9g/dl8 (9-11g/dl).9
- Relativamente aos doentes com drepanocitose com história ou com alto-risco de desenvolvimento de um AVC ou
outras complicações severas, podem ser transfundidos para reduzir a hemoglobina Spara valores <30% - 50%, seja PAGE 27
incluídos em protocolo de transfusão permuta ou em situações agudas.
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DIOSCOPE.
• Os doentes transplantados com células progenitoras hematopoiéticas devem ser transfundidos com componentes irradiados, a
partir, pelo menos, do início do condicionamento.
• O grupo AB0 dos componentes a administrar depende da compatibilidade entre o dador e o recetor, evitando o risco de hemólise.
Por exemplo: se o doente é do grupo 0 e vai ser transplantado com células do grupo A, deve ser transfundido com CE do grupo 0
(compatível com o plasma do recetor) e com plasma dos grupos A ou AB (compatível com os eritrócitos do dador e do recetor).
• Em relação ao sistema RhD, os doentes devem ser transfundidos com CE RhD negativo sempre que o recetor e/ou o dador de
células progenitoras for RhD negativo.
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão em Pediatria
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão em Pediatria
Recém-nascidos – 4m
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão em Pediatria
Recém-nascidos – 4m
Se PAI negativa
Provas pré-transfusionais necessárias
1. Escolher unidades:
• Determinação do grupo AB0 (apenas prova direta) e Rh (D, C, c, E, e) • AB0 idênticas ou compatíveis com a criança e com a mãe
em amostra do recém-nascido • Rh negativas ou do mesmo grupo que a criança
• Pesquisa de anticorpos irregulares, em amostra do recém-nascido ou da
mãe 2. Sem necessidade de:
• Realização de provas de compatibilidade
• Repetição da determinação do grupo AB0/Rh e de PAI
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão em Pediatria
Recém-nascidos – 4m
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão em Pediatria
Recém-nascidos – 4m
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❖ Transfusão em Pediatria
>4m
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DIOSCOPE.
❖ Transfusão em Pediatria
– transfusão UCE Indicações para transfusão
Hematócrito <20%, com contagem reticulocitária baixa e anemia sintomática
Hematócrito <30% e:
• Sob capacete de oxigénio, com FiO2<35%
• Sob oxigenoterapia por cânula nasal
• Sob ventilação mecânica ou CPAP com pressão média das vias aéreas <6 cm H20
• Com taquicardia ou taquipneia significativas (FC>180 bpm ou FR>80 cpm, durante 24 horas)
• Com bradicardia ou apneia significativas (>6 episódios em 12 horas ou 2 episódios em 24 horas,
Recém-nascidos (< 4 meses) com necessidade de ventilação e metilxantinas)
• Com baixo ganho ponderal (<10g/dia por mais de 4 dias, recebendo ≥100 Kcal/Kg/dia)
Hematócrito <35% e:
• Sob capacete de oxigénio, com FiO2>35%
• Sob ventilação mecânica ou CPAP com pressão média das vias aéreas ≥6-8 cm H20
Hematócrito <45% e:
• Em ECMO
• Cardiopatia congénita cianótica
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Hemorragia aguda >10% da volémia
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Hematócrito <40% e:
• Doença pulmonar grave
• Em ECMO
Drepanocitose e:
• Hb 2 g/dL abaixo do basal do doente, com novos sinais de anemia
• Tendência de diminuição progressiva da Hb ao longo de vários dias sem aumento compensatório
na contagem reticulocitária
• Acidente cerebrovascular, síndrome torácico agudo, sequestro esplénico, crise aplástica, priapismo
recorrente
• Pré-cirurgia, se anestesia geral prevista (Hb-alvo 10 g/dL)
• Outros distúrbios da produção de eritrócitos que requerem transfusão crónica (β-talassemia PAGE 36
major e síndrome de Diamond-Blackfan não responsivo a terapêutica)
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❖ Transfusão em Pediatria
– transfusão UCE
Dose a administrar
Para a maioria das crianças, transfusões de CEs devem ser consi- deradas após perda sanguínea de 15-
• 10-15 mL/Kg, conforme tolerância
20% da volémia.1,11
2,5-5ml18 ou 7,5ml5/Kg/hora
• Habitualmente 2.5 mL/Kg/h, mas dependente do volume total a ser infundido, do
acesso venoso e da tolerância a fluido intravascular do doente – se insuficiência cardíaca
ou sobrecarga volémica, 1 mL/Kg/h, até tempo total de infusão de 4 horas
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❖ Transfusão em Pediatria
– transfusão Concentrados Plaquetários
Indicações para transfusão
Plaquetas <30.000/uL, com incapacidade de produção de plaquetas
Plaquetas <50.000/uL, se prematuro estável com:
• Hemorragia ativa
• Necessidade de manobra invasiva não-neurológica ou cirurgia minor
Plaquetas <100.000/uL, se:
• Prematuro doente, com hemorragia ativa ou necessidade de
procedimento invasivo em doente com CID
Recém-nascidos (< 4 meses) • Necessidade de manobra invasiva neurológica ou cirurgia major
(cardiovascular ou outra)
• Doente em ou proposto para ECMO, sem hemorragia
Plaquetas >100.000/uL em doente em ECMO com hemorragia ativa
Defeito plaquetário qualitativo com hemorragia ativa ou com necessidade
de um procedimento invasivo/cirurgia
Sem trombocitopenia, mas com hemorragia excessiva inexplicada durante PAGE 38
bypass cardiopulmonar
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❖ Transfusão em Pediatria
– transfusão Concentrados Plaquetários
Indicações para transfusão
Plaquetas <10.000/uL, com incapacidade de produção de plaquetas
Plaquetas <50.000/uL, se:
• Hemorragia ativa
• Necessidade de procedimento invasivo que não pode ser adiado
Plaquetas <100.000/uL, se:
Criança com ≥ 4 meses • Necessidade de neurocirurgia ou procedimento oftalmológico
• Doente em ou proposto para ECMO, sem hemorragia
Plaquetas >100.000/uL, se doente em ECMO com hemorragia excessiva
inexplicada
Defeito plaquetário qualitativo com hemorragia ativa ou com
necessidade de um procedimento invasivo/cirurgia
A transfusão de plaquetas não está indicada na PTT, PTI, SHU, PPT e TIH,
excepto se hemorragia ameaçadora de vida PAGE 39
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DIOSCOPE.
Ritmo de infusão
• Habitualmente 1 CP/10 minutos, mas dependente do volume total a ser infundido, do
acesso venoso e da tolerância a fluido intravascular do doente
• Se doente estável do ponto de vista cardiovascular, plaquetas podem ser transfundidas
mais rapidamente
• Tempo total de administração não deve exceder as 4 horas
Plaquetas a escolher
• Grupo AB0 igual ou compatível (se possível, o mesmo para o grupo Rh)
• Se necessidade de transfusão de plaquetas em plasma AB0 incompatível:
• Titulação de anticorpos presentes no plasma dos componentes e escolha do de
menor título
• Remoção de plasma por redução de volume ou por lavagem e ressuspensão salina PAGE 40
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❖ Transfusão Intrauterina
Indicação para transfusão intra-uterina
Anemia fetal grave (Hb 4-6 desvios-padrão abaixo da média para
a idade gestacional), secundária a:
• Aloimunização Rh
• Hemorragia feto-materna
• Infeção por parvovírus B19 Ritmo de infusão Aproximadamente 5 mL/Kg/minuto
• Corangioma placentário
A Doença Hemolítica do RN (DHRN) resulta da passagem placentária de eritrócitos fetais para a circulação materna,
portadores de antigénios de superfície diferentes dos maternos.
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DIOSCOPE.
❖ Causas
• Doença hemolítica Rh, por anti-D (+ frequente) ou mais raramente associada a anti-C e anti-E
• Frente a outros Ags: anti-c, anti-e, ou anti-kell e outros
• Por incompatibilidade AB0, geralmente devida ao anti-AB de mulheres grupo 0
Incompatibilidade AB0
• Mais frequente que Rh (20-25% contra 10%)
• MAS apenas responsável por 2-5% casos de DHRN
• Mães do grupo 0 com filhos grupo A ou B
• DHRN pelo grupo AB0 raramente precisa de tratamento.
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➢ ABO, Rh
➢ PAI (repete-se às 28 semanas)
➢ Eventual identificação do Ac e titulação
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DIOSCOPE.
• Numa percentagem significativa (60 –80%) de RN não chega • Uma contagem de plaquetas < 50.000/µL é considerada TP
a ser identificada uma causa para a trombocitopénia. grave e surge em cerca de 25% dos RN com TP
• A TP grave (< 50.000/µL) e/ou persistente (>10 dias) requer
estudo, mesmo no RN assintomático
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DIOSCOPE.
Classificação
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Consenso Clínico TROMBOCITOPENIA NO RECÉM-NASCIDO REVISÃO – Secção de Neonatologia, SPP - 2016
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DIOSCOPE.
Causas
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
Causas
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
Abordagem diagnóstica
• No estudo etiológico da TP devemos • O estado clínico é particularmente relevante:
considerar: • No RN que se encontra clinicamente bem, a
• a sua gravidade (contagem de provável causa da trombocitopenia será imune ou
plaquetas) genética
• a hora de início após o nascimento
(cutoff 72h) • No RN clinicamente doente será a infecção, asfixia,
• o estado clínico do RN enterocolite necrotizante (NEC) ou coagulação intra-
• a idade gestacional (IG) vascular disseminada (CID).
• a história materna / familiar
• a ocorrência de asfixia A TP apresenta-se com um padrão de hemorragia sobretudo
mucocutânea (petéquias, púrpura, equimoses, locais de
• o uso de drogas na mãe ou RN punção,…) e/ou, mais raramente, em outros orgãos
• a presença de dismorfias / icterícia / (gastrointestinal, pulmonar, intra-craniana (HIC),…).
hepatoesplenomegalia
O risco mais importante no RN é o da HIC, pelo potencial
compromisso do neurodesenvolvimento
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DIOSCOPE.
Abordagem diagnóstica-ECDs
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
Dados epidemiológicos
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DIOSCOPE.
Dados epidemiológicos
• A TP alo-imune é uma doença rara, com incidência de 1:1.000 a 2.000 nados-vivos, sendo que a
sua forma grave (plaquetas <25.000/µL) é mais rara (1:10.000).
• Representa 3% de todas as trombocitopénias neonatais.
• É a causa mais comum (27%) de trombocitopénia grave (<50.000/µL) no período fetal e
neonatal.
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DIOSCOPE.
• Como foi dito anteriormente, as IgG maternas são activamente transportadas através da
placenta até à circulação fetal, em especial ao longo do 3ºtrimestre de gestação.
• Desta forma, é possível que os auto-Ac anti-plaquetários maternos possam também
atravessar a placenta e passar para a circulação fetal, provocando uma TP fetal ou neonatal
auto-imune
• Assim, a TP neonatal auto-imune é mediada pela passagem transplacentária de Ac anti-
plaquetários (Ac PAIgG) em mães com PTI ou outras alterações/doenças auto-imunes
nomeadamente LED/LES.
Pode também ocorrer a formação de Ac
transitórios durante a gravidez em mulheres
sem patologia auto-imune prévia → TP
gestacional/da gravidez
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
• Nesta doença o 2º filho não tem maior risco que o anterior (situação contrária à da TP alo-imune).
• A todos os RN de mães com doença auto-imune deve ser feita contagem plaquetária diariamente
durante os 3-4 primeiros dias de vida (limite inferior das plaquetas ao 2º dia).
TRANSITÓRIA
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
• A presença de TP antes da gravidez torna o diagnóstico de PTI mais provável como causa da
TP neonatal.
• Na ausência de dados sobre a contagem de plaquetas antes da gravidez, a TP no início do 1.º
trimestre e o declínio contínuo para TP grave durante a gravidez são mais consistentes com
PTI (vs TP da gravidez, por ex.).
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DIOSCOPE.
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DIOSCOPE.
Auto-imune Alo-imune
• 1º) Imunoglobulina endovenosa (IGIV): se Plaquetas • 1º) Transfusão de Plaquetas HPA-compatíveis se
<30.000/µL possível
• Doses:1g/Kg/d (1 ou 2 tomas diárias) durante 2 dias ou • se Plaq. < 30.000/µL → Transfusão sem discrasia
0,5g/Kg/d (1 ou 2 tomas diárias) durante 4 dias. • se Plaq. 30 – 50.000/µL → Transfusão se hemorragia minor
• Se necessário (manutenção de plaquetas < 30.000/µL), • Se Plaq.50-100.000/µL → Transfusão se hemorragia major
pode repetir-se o esquema de IGIV 3 a 4 semanas após • se Plaq. >100.000/µL → Não transfundir
a 1ª dose.
• 2º) IGIV enquanto se aguarda pela administração
• 2º) Transfusão de Plaquetas → só se RN com das plaquetas (12-24 horas)
hemorragia
* indicação para casos de TP auto-imune, de forma a minimizar exposição antigénica; contudo não é consensual, sendo a administração de
CPPs preferida em muitos casos
• No caso da TP alo-imune os pools de plaquetas são sempre preferidos em relação aos CUPs na tentativa de transfundir plaquetas
fenotipicamente compatíveis (não afectadas pelos alo-Ac) PAGE 73
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DIOSCOPE.
CRITÉRIOS TRANSFUSIONAIS
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DIOSCOPE.
CRITÉRIOS TRANSFUSIONAIS
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DIOSCOPE.
CRITÉRIOS TRANSFUSIONAIS
A transfusão de plaquetas não está indicada na PTT, PTI, SHU, PPT e TIH,
Criança com ≥ 4 meses excepto se hemorragia ameaçadora de vida
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Outras situações
DIOSCOPE. especiais
em Medicina
Transfusional
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DIOSCOPE.
A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma doença imune causada por anticorpos (Ac) dirigidos a
eritrócitos autólogos normais, que origina um aumento da destruição dos mesmos, com ou sem activação do
sistema complemento.
❖ Idiopática (primária)
❖ Secundária a:
• doenças autoimunes (lupus eritematoso sistémico, artrite reumatóide)
• linfomas não Hodgkin de células B e leucemia linfóide crónica (LLC)
• fármacos
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DIOSCOPE.
Aguda ou Crónica
• Palidez
• Fadiga
• Dispneia de esforço
• Palpitações
• Icterícia
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DIOSCOPE.
Abordagem
4 etapas de investigação:
1. Demonstrar hemólise
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DIOSCOPE.
1. A anemia é hemolítica?
Parâmetros de hemólise
• reticulocitose
• LDH elevada
• haptoglobina baixa
• hemoglobinémia/hemoglobinúria
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DIOSCOPE.
2. A anemia é imune?
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DIOSCOPE.
2. A anemia é imune?
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DIOSCOPE.
3. Tipo de anticorpo
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DIOSCOPE.
3. Tipo de anticorpo
• Raramente Ac tem especificidade contra sistemas Rh, Kell, Kidd, Duffy; maioria são
3. Tipo de anticorpo
3. Tipo de anticorpo
•Mais frequente em crianças após infeção viral; rara em adultos (associada a formas graves de sífilis)
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DIOSCOPE.
Trombocitopénias Imunes
Linhas gerais
• A transfusão de plaquetas em doentes com PTI está reservada para hemorragias com risco de vida e grandes cirurgias. A
administração do Ig IV pode melhorar a sobrevivência das plaquetas transfundidas em doentes com PTI.
• A esplenectomia eletiva é geralmente tratada com Ig IV pré-operatória ou pulso corticosteroide.
• Exceto em situações de hemorragia com risco de vida, como hemorragia intracraniana, as transfusões de plaquetas também
devem ser evitadas noutras trombocitopenias frequentes (tais como PTT e trombocitopenia induzida por heparina), que
podem exacerbar o processo trombótico subjacente.
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DIOSCOPE.
Riscos
transfusionais
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Uma reação transfusional hemolítica é aquela em que os sintomas e sinais clínicos e laboratoriais de aumento da destruição celular são
produzidos pela transfusão. A hemólise pode ocorrer intravascularmente ou extravscularmente e pode ser imediata (aguda ) ou retardada
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
• Hiperbilirubinemia não conjugada a hemólise (mau funcionamento de uma bomba perfusora, aquecedor de
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Manifesta-se pela apresentação de sinais clínicos ou biológicos de hemólise, normalmente entre as 24 horas e 28 dias após
uma transfusão. Os sinais e sintomas são similares à reação aguda mas são normalmente menos severos. Pode por vezes
manifestar-se como uma aumento inadequado do nível de hemoglobina pós–transfusão ou por uma queda inexplicada da
hemoglobina.
A serologia dos grupos sanguíneos disponibiliza normalmente resultados anormais confirmando a origem
imunohematológica
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Ocorre quando após uma transfusão, se demonstra a existência de anticorpos clinicamente significativos contra as células
vermelhas e que não existiam previamente (tanto quanto se pode saber) sem sinais clínicos ou laboratoriais de hemólise.
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Estes podem ser acompanhados de dor de cabeça e náusea ocorrendo durante ou até 4 horas após a transfusão,
sem outras causas tal como a reacção transfusional hemolítica, contaminação bacteriana ou outra condição
subjacente A RTFNH pode apresentar-se na ausência de febre (se ocorrer tremores ou arrepios sem febre).
Para as comparações internacionais somente os casos mais severos devem ser notificados:
• Febre (≥39oC oral ou equivalente e uma modificação de ≥ 2o C do nível pre-transfusional) e arrepios/ tremores
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Reação Alérgica
Uma reação alérgica pode estar presente somente com sinais e sintomas mucocutaneos:
Ocorrendo durante ou até 4 horas após a transfusão. Esta forma não apresenta nenhum risco imediato para a vida do
doente e responde rapidamente a tratamento sintomático com anti-histamínicos ou medicação esteróide.
Uma reacção alérgica pode também envolver os sistemas respiratório e / ou cardiovascular e apresentar-se como PAGE 97
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
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Riscos transfusionais
Reações transfusionais
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Em doentes sem evidência de lesão pulmonar aguda (Acute Lung Injury) antes da transfusão, o TRALI é diagnosticado se uma nova
ALI se apresenta:
▪ Aparecimento Agudo
▪ Hipoxemia
▪ A Pa02 / Fi02 <300 mm Hg ou
▪ A Saturação de oxigênio S02<90% em ar ambiente ou
▪ Outras evidências clínicas
o Infiltrados pulmonares bilaterais no Rx pleuropulmonar anteroposterior
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
É caracterizada por dificuldade respiratória até 24 horas após a transfusão que não
cumpre os critérios de TRALI, TACO, ou reação alérgica.
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Esta reação é caracterizada por hipotensão com uma queda na pressão arterial sistólica e / ou diastólica
de >30 mmHg ocorrendo durante ou até uma hora após a conclusão da transfusão.
A maioria das reações ocorre muito rapidamente, após o início da transfusão (em minutos).
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
• Complicações Infeciosas
• A contaminação bacteriana dos produtos plaquetas é um problema significativo, uma vez que as plaquetas são armazenadas à temperatura
ambiente.
• Embora os produtos plaquetas sejam tipicamente contaminados por cocos gram-positivos, tais como estafilocococos coagulase-negativos, a sépsis
associada à transfusão de glóbulos vermelhos é mais frequentemente devido a organismos gram-negativos, particularmente yersinia. Foram
relatadas reações fatais aos eritrócitos causados pela contaminação enterocolítica da yersinia. Este organismo gram-negativo pode sobreviver
durante o armazenamento refrigerado e levar a bacteriémia ou choque séptico.
Transmissão viral
• Leucorredução
• Inativação
• Rastreio + questionários (período janela)
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
A hemossiderose associada à transfusão deve ser definida como um nível de ferritina sanguínea
superior ou igual a 1000, após >10-20UCE.
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DIOSCOPE.
Riscos transfusionais
Reações transfusionais
Hipercaliémia
Qualquer nível de potássio anormalmente elevado (> 1,5 mml /5 mml / l, ou aumento líquido) até uma
hora após a transfusão pode ser uma hiperK+ associada transfusão.
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Riscos transfusionais
Reações transfusionais
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Obrigada