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Análise de Redes Elétricas

Matriz de Admitância Nodal


E
Cálculo de Redes

Joinville, 1 de Abril de 2012


Escopo dos Tópicos Abordados
‹ Matriz de Admitância Nodal e Cálculo de
Redes;
‹ A referência para esta aula foi o livro dos autores:
Graiger e Stevenson, intitulado: “Power System
Analisys” – Capítulo 7.

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Generalidades:

• Sistemas de transmissão estão distribuídos por


vastas regiões geográficas, envolvendo um
grande número e variedade de componentes
elétricos;
• A interligação destes componentes formam as
redes elétricas, que para serem analisadas,
necessitam de representação adequada, feita de
forma matricial, onde cada elemento é
determinado pela escolha de parâmetros. 3
Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Generalidades:

• Existem duas maneiras de representação matricial


de redes elétricas:
• Via matriz de admitância – utilizada em fluxo de potência;
• Via matriz de impedância – utilizada em cálculo de curto-circuito.

• A abordagem via matriz de admitância será


apresentada e utilizada para representar os
elementos em regime permanente;
• Tal matriz é determinada via análise nodal. 4
Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Generalidades:

• A matriz de admitância de um sistema de potência


típico é esparsa e pode ser obtida de forma
sistemática, o que facilita sua implementação
numérica em algoritmos;
• Devido a grande dimensão destas matrizes, técnicas
de esparsidade e ordenação ótima são utilizadas
para aumentar a eficiência computacional – não
abordado neste curso.
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Admitâncias de ramo e nodais:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Exemplo de montagem da matriz de Admitância
nodal:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Circuito equivalente:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Circuito
equivalente: transformando reatâncias em
admitâncias e fontes de tensão em fontes de corrente:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Matriz de admitância:

‹ Matrizde admitância
Nodal é simétrica.
‹ Obtida por inspeção:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Matriz de admitância:

YV = I (1)

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Extensãoconsiderando acoplamentos mútuos
entre ramos:

(2)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Deseja-se escrever a matriz de admitância do
circuito:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Escrevendo na forma de admitância o circuito:

⇒ (3)

(4) 14
Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Representando as mútuas na matriz de admitância do circuito:
– Escrevendo as equações de queda de tensão do circuito:

(5)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Representando as mútuas na matriz de admitância do circuito:
– Escrevendo as equações relacionadas às correntes do circuito:

(6)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Representando as mútuas na matriz de admitância do circuito:
– Como tem-se que:
(3)
– E que:

(5)

– Substitui-se Va e Vb de (5) em (3): (7)


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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Representando as mútuas na matriz de admitância do circuito:
– É necessário escrever Ia e Ib em função de Im, In, Ip e Iq:

(7)

– Usa-se a relação:

(6)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Representando as mútuas na matriz de admitância do circuito:
t
– Multiplicando a equação por A transposto A , tem-se que:

(7)

(8)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Representando as mútuas na matriz de admitância do circuito:

(8)

– Resultando em:

(9)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Desta forma, as mútuas fazem parte uma matriz aumentada (4x4) que
formam a matriz de admitância do circuito:

(9)

(10)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Assim, por exemplo, se deseja-se inserir o efeito das mútuas (n) e (p),
do circuito, insere-se (-Ym):

(9)

(10)
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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Exemplo: encontre a matriz de admitância nodal do circuito:

‹ Inicialmente, monta-se a matriz de impedância nodal e inverte-se a


mesma a fim de obter a matriz de admitância nodal primitiva:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Exemplo: encontre a matriz de admitância nodal do circuito:

‹ Da matriz inversa:

‹ Resultando:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ De:

‹ O nó (barra) com
o “ponto” (polaridade)
corresponde ao
primeiro elemento.
Neste caso o Nó 3. 25
Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Como existem apenas 3 nós, deve-se encontrar uma matriz 3x3,
adicionando linhas e colunas do nó comum 3:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Como existem apenas 3 nós, deve-se encontrar uma matriz 3x3,
adicionando linhas e colunas do nó comum 3:

⎡ Ya YM a13 = −(Ya + YM ) ⎤
⎢Y Ya a23 = −(Yb + YM ) ⎥⎥
⎢ M
⎢⎣ × × a33 = (Ya + Yb + 2YM ) ⎥⎦

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Resultando em:

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Resultando em:

‹ Onde V1, V2 e V3 representam as tensões nos nós 1, 2 e 3 e as


correntes I1, I2 e I3 representam as correntes externas injetadas nos
respectivos nós.
‹ Neste exemplo não foram representadas injeções de correntes nas
barras. Um exemplo mais real será apresentado na próxima aula. 29
Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ Resolvendo o sistema linear, pode-se encontrar o fluxo de potência que
fluem na linhas que interligam as barras de um sistema elétrico de
potência:

‹ Exemplos de obtenção de tensões em um sistema serão apresentado na


próximas aulas.

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Matriz de Admitância e
Cálculo de Redes
‹ O resultado poderia ser extendido para, por exemplo:

‹ O procedimento para tal pode ser encontrado no livro dos autores:


Graiger e Stevenson - “Power System Analisys” Capítulo 7. 31

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