Disciplina: Teoria Política Professora: Léa Souki Aluna: Clarissa dos Santos Veloso
Os impactos da cidadania sobre a desigualdade social
Resenha do texto “Cidadania e Classe Social”, de T. H. Marshall
O texto “Cidadania e Classe Social” consiste numa conferência de T. H. Marshall
dedicada a Alfred Marshall. O ponto central do texto é a problematização da relação entre cidadania e classe social e o ponto de partida para essa abordagem é um ensaio de A. Marshall sobre a cidadania e seu desenvolvimento. De início, o autor apresenta A. Marshall como um sociólogo e economista idealista, que pretendia utilizar a economia para resolver problemas sociais. Entretanto, ele tinha consciência de que essa ciência por si só não era suficiente para compreender os problemas sociais e para avaliar a eficácia de políticas cujo objetivo é solucioná-los. Para sua análise, teve que recorrer a outras áreas de estudo, entre elas, as Ciências Sociais. A abordagem deste autor inserida no campo da Sociologia se refere ao problema da igualdade social. Em seu ensaio, ele questiona se o progresso das classes trabalhadoras - levando em consideração que os homens não são iguais e não serão - não pode prosseguir vagarosamente até que todos os homens sejam cavalheiros. Para A. Marshall, valorizar a educação e o lazer era o caminho para que o homem se tornasse um cavalheiro, mesmo que este homem fosse um artesão ou um operário. Os avanços técnicos permitiriam a redução do trabalho pesado a um mínimo e com isso a diminuição dos trabalhos excessivos a fazer ocasionaria a abolição das classes trabalhadoras. Também seria necessária uma ação do Estado no sentido de tornar a educação uma obrigação para as crianças, já que um ignorante não é capaz de escolher livremente e de distinguir a vida de cavalheiro da vida da classe operária. O próprio A. Marshall acreditava que suas idéias poderiam ser taxadas de socialistas e contra isso, ele argumentou que seu sistema difere fundamentalmente do socialismo, pois inclui a manutenção de um mercado livre. Após essa apresentação, T. H. Marshall aponta que o ensaio de A. Marshall fora construído com base numa hipótese sociológica e num cálculo econômico. Este se refere à demonstração de que os recursos mundiais e a produtividade eram suficientes para que cada homem pudesse se tornar um cavalheiro, pois não havia nenhum limite intransponível para que isso acontecesse. Já a hipótese sociológica está ligada a uma análise quantitativa e qualitativa sobre a colocação de um homem como operário. A. Marshall reconhece, como economista, que há diferença quantitativa (ou econômica) entre indivíduos de classes diferentes e enfatiza que há diferença entre eles na dimensão qualitativa, analisando em termos de elementos essenciais na civilização ou cultura. Neste ponto, T. H. Marshall utiliza a expressão civilizado no lugar da expressão cavalheiro, utilizada originalmente por A. Marshall. Em seguida, ele avança ao colocar que os cavalheiros são cidadãos, isto é, membros completos de uma sociedade que podem participar, reivindicar e usufruir igualmente de determinadas condições. A vida de cavalheiro (cidadão) para A. Marshall não consiste num conjunto de direitos que os indivíduos possuem, mas sim num conjunto de obrigações, um modo de viver que é desenvolvido por cada um. A igualdade humana defendida por A. Marshall está associada ao desenvolvimento deste cavalheirismo, isto é, da cidadania. Para ele, a desigualdade de classes pode ser aceitável desde que haja uma igualdade na participação na sociedade, no exercício de cidadania. Para que isso seja possível, ele reconhece apenas um direito incontestável e a obrigação do Estado de garanti- lo: o direito de educação para as crianças. T. H. Marshall considera que o problema colocado por A. Marshall é pertinente e questiona a coexistência da cidadania e da desigualdade social até os dias de hoje. Segundo ele, a sociedade admite que as duas coisas sejam compatíveis e várias contribuições para essa discussão foram colocadas por outros autores da área das Ciências Sociais. Para ele, a cidadania moderna merece uma análise que responda a uma nova questão: há limites além dos quais a tendência moderna em prol da igualdade social não pode chegar ou provavelmente não ultrapassará? Na tentativa de discutir essa questão e várias questões outras colocadas ao longo do texto, o autor faz uma abordagem histórica sobre o desenvolvimento da cidadania até o fim do século XIX. Para cumprir esta tarefa, ele divide o conceito de cidadania em três elementos: civil, político e social. O elemento civil está relacionado com os direitos de liberdade individual, de propriedade, de conclusão de contratos válidos e de justiça. O elemento político inclui os direitos de participação no exercício do poder político, como membro ou como eleitor. O elemento social está intimamente ligado aos serviços sociais e educacionais e abrange direitos mínimos de bem-estar e direitos de participar na sociedade e de usufruir dos padrões que a formam. Através dessa divisão ele explica como, ao longo dos séculos, os direitos ligados aos elementos se concretizaram, mas ressalta que nos velhos tempos os direitos eram fundidos, pois não havia instituições específicas para cada um deles. Na idade média não havia nenhum princípio sobre igualdade que pudesse ser contrastado com a desigualdade de classes. Além disso, os direitos e deveres que existiam ainda eram locais e não a nível nacional. A evolução da cidadania foi um processo duplo que envolveu a fusão geográfica, isto é, a definição da cidadania a nível nacional, e a separação funcional, com a criação de instituições específicas para cada um dos elementos da cidadania (civil, político e social), o que permitiu a cada um evoluir de forma particular, conforme seus próprios princípios. Os direitos civis surgiram no século XVIII e foram se estabelecendo de modo universal. Os direitos políticos, por sua vez, foram ampliados no século XIX, embora a cidadania política universal não tenha sido reconhecida neste século. As leis de reforma foram essenciais para a ampliação dos direitos políticos, mas não garantiram universalidade. O sufrágio universal entrou em vigor apenas no século XX. Já os direitos sociais eram quase inexistentes no decorrer do século XVIII e no início do século XIX. Foi apenas no século XX que conseguiram se igualar aos outros dois elementos da cidadania. Ao abordar os direitos sociais, T. H. Marshall aponta um entrelaçamento entre os direitos políticos do século XIX e os direitos sociais do século XX. As associações funcionais e as comunidades locais são a fonte original dos direitos sociais, que foi progressivamente substituída pela Lei dos Pobres e pelos sistemas de regulamentação de salários. Ele enfatiza o papel da educação primária pública durante o século XIX como passo essencial para a afirmação dos direitos sociais no século XX e volta a colocar a relevância da educação como estímulo ao desenvolvimento da cidadania nas suas três dimensões. Posteriormente, o texto traz uma discussão sobre o impacto inicial da cidadania sobre as classes sociais. A abordagem histórica do texto sobre a cidadania limitou-se ao fim do século XIX e o objetivo do autor neste ponto é apontar algumas conclusões gerais sobre os impactos da cidadania sobre as desigualdades sociais até o final do século XIX. Primeiramente, ele denomina que a cidadania é um status de igualdade concedido aos membros integrais de uma sociedade e que todos que possuem tal status são iguais no que diz respeito aos direitos e obrigações. A classe social, por sua vez, consiste num sistema de desigualdade, que assim como a cidadania, é baseada num sistema de valores, ideais e crenças. Deste modo, é inevitável que haja conflito de princípios entre classe social e cidadania. Ao pensar no desenvolvimento da cidadania e do capitalismo no século XIX na Inglaterra, T. H. Marshall questiona como é possível que esses dois fenômenos de princípios antagônicos, de igualdade e de desigualdade, tenham se desenvolvido lado a lado e durante certo tempo, tenham se tornado aliados. Assim, faz-se necessária uma investigação mais detalhada sobre a classe social. São apresentados dois tipos distintos de classe. O primeiro diz respeito à classe com hierarquias de status e a diferença entre uma classe e outra neste caso é em termos de direitos legais e costumes estabelecidos que possuem o caráter coercitivo essencial da lei. Cada classe possui direitos específicos e não há direitos compartilhados por todos. O impacto dos princípios da cidadania nesta tipologia de classe é tido como perturbador ou mesmo destrutivo. Já o segundo tipo de classe não deriva de um status, mas sim da combinação de diversos fatores relacionados com as instituições da propriedade e da educação, bem como com a estrutura econômica vigente. Neste contexto, T. H. Marshall assume como verdade que os direitos da cidadania se desenvolveram sem estar em conflito com as desigualdades da sociedade capitalista e eram, ao contrário, necessários para a manutenção dessa desigualdade. Isso se explica com o fato da cidadania incluir, de início, o núcleo dos direitos civis, que eram essenciais para uma economia de mercado livre e competitivo. O domínio dos direitos civis sobre o status que a cidadania proporciona aos indivíduos funcionou como auxílio ao capitalismo, uma vez que permitiu que as pessoas lutassem legalmente pelos objetos que gostariam de possuir, mas não garantiram a posse de nada. Porém, não se pode afirmar que os direitos civis vigentes nos séculos XVIII e XIX eram na prática o que a teoria apresentava, pois a igualdade perante a lei não existia. Havia barreiras para a efetividade da justiça e estas eram baseadas em dois tipos principais: os preconceitos de classe e a parcialidade e os efeitos automáticos da distribuição desigual de renda no sistema de preços. Para que a justiça fosse efetiva igualmente era necessário superar essas barreiras. A primeira poderia ser abolida através da educação social e da imparcialidade. Além disso, o preconceito de classe também era expresso através da subordinação das classes inferiores às classes superiores no campo dos direitos políticos e a solução para tal problema era o voto secreto e uma educação social que mudasse o modo de pensar das pessoas. Com isso, o monopólio de classes superiores na autoridade política foi reduzido. A segunda barreira dependia, no caso dos direitos políticos, do voto e da diminuição do poder econômico na competição eleitoral, visando uma competição mais justa entre candidatos com rendas diferentes. Além disso, foram abolidas as exigências de caráter econômico para que um indivíduo se tornasse membro da Câmara dos Comuns. No campo dos direitos civis os resultados para a superação das barreiras eram mais complicados de ser alcançados, pois a ação processual tinha valores elevados, ao contrário do voto. Três passos foram tomados para mudar a situação: primeiro, foram estabelecidos os Tribunais do Condado, em 1846, para garantir justiça barata à população; segundo, foi desenvolvida a justiça gratuita, que devido às suas especificações produziu efeitos insignificantes na ocasião; e por fim, outra medida, fora tomara de modo eficaz para que litigantes tivessem assistência gratuita. Os acontecimentos narrados pelo autor acerca da cidadania e seus impactos sobre as desigualdades sociais levaram-no a concluir que no final do século XIX houve um interesse crescente pela igualdade como princípio de justiça social e uma consciência de que era necessário passar da teoria dos direitos que garantiam essa igualdade para a prática. Além disso, a evolução da cidadania também se relaciona com o crescimento do sentimento de nacionalismo nos Estados e com a ebulição da opinião pública. Contudo, essa consciência nacional e a opinião pública não alteraram a estrutura de classes vigente e as classes populares não exerciam poder político efetivo. Até este ponto do texto foi apresentado um histórico do desenvolvimento da cidadania e sua relação com a desigualdade de classes. O ponto posterior constitui sua tarefa principal: abordar o impacto dos direitos sociais sobre a estrutura de classes sociais. Até o século XIX os impactos da cidadania sobre a desigualdade social foram mínimos, já que o exercício pleno dos direitos civis dependia da superação de barreiras como o preconceito de classes e a distribuição desigual de renda e os direitos políticos exigiam educação social para que as pessoas soubessem se organizar para influenciar no âmbito da política. Os direitos sociais não existiam como parte do conceito de cidadania. As iniciativas para diminuir a pobreza não alteravam o padrão de desigualdade e eram de origem voluntária e pontual. No século XX tem inicio o processo de desenvolvimento dos direitos sociais, o que ocasionou mudanças importantes no princípio igualitário no qual a cidadania se baseia e na diminuição da desigualdade em certos aspectos. Os direitos sociais deixaram de ser a tentativa de eliminar a pobreza para se tornarem um agente de modificação no padrão total da desigualdade social. Voltando à questão inicialmente proposta por T. H. Marshall - sobre a possibilidade de existência de limites naturais à tendência contemporânea para uma maior igualdade social e econômica - é apresentado um panorama analítico dos direitos sociais e seus desdobramentos no século XX. Primeiro, o autor retoma a questão da criação dos remédios jurídicos para promover o fortalecimento dos direitos civis através da criação de sistemas de limite de renda para acesso gratuito aos serviços jurídicos. Segundo ele, este método funciona bem e é aplicado em outras situações, como na distribuição de bolsas de estudo governamentais. Contudo, esse sistema pode criar privilégios de classes e uma solução alternativa consiste na adoção de um sistema de nacionalização de profissões, neste caso dos advogados, no qual haveria um preço tabelado para os serviços dessa classe profissional. Os exemplos citados sobre esse assunto reforçam a constatação de que combinar o sistema de preços com o princípio da igualdade é muito problemático, pois vai de encontro ao incentivo econômico. Em seguida, ao voltar sua atenção para os serviços sociais, T. H. Marshall indica os mínimos que devem ser garantidos pelo Estado na oferta de serviços e bens essenciais, tais como saúde, educação, habitação e renda mínima. Estes constituem o princípio em uso pelos Estados para fazer dos direitos sociais parte da cidadania. Não se trata de igualar rendas através da ampliação dos serviços sociais, mas interessa fazer com que haja enriquecimento da vida civilizada através da ampliação de benefícios e de acesso aos mesmos. Neste âmbito, são dados exemplos da aplicação deste princípio em serviços sociais como a assistência médica e a educação. Posteriormente, a fim de caracterizar e problematizar os benefícios que são ofertados na forma de serviços sociais, coloca-se a questão do peso do elemento qualitativo desses serviços. Os mínimos garantidos pelo Estado garantem o acesso à educação, aos serviços médicos e à moradia, por exemplo. Contudo, não garantem qualidade efetiva desses serviços, fazendo com que os serviços sejam garantidos pela legislação, mas na prática sejam possivelmente insuficientes no quesito qualidade. Os exemplos para ilustrar esse ponto são dados a partir do caso dos serviços de habitação e, principalmente, de educação, que é ligada intimamente à ocupação e tem conseqüências importantes no que tange a igualdade de oportunidades e seus reflexos na constituição da desigualdade social. Após discorrer acerca dos desdobramentos do serviço educacional na estrutura ocupacional, T. H. Marshall conclui que a cidadania opera como um instrumento de estratificação social, pois o status adquirido pelo indivíduo através da educação civilizadora acompanha-o durante a vida toda. Ele problematiza o status estratificado e os direitos sociais na sua relação com a economia moderna e com o modo de produção capitalista, afirmando que esses princípios já estão arraigados no mercado. Para tal discussão, o autor prossegue com uma abordagem sobre o sindicalismo, a cidadania industrial, as liberdades individuais, os direitos e obrigações dos indivíduos, as negociações coletivas e o bem-estar da comunidade. Nas considerações finais do texto, T. H. Marshall retoma as questões colocadas para completar seu quadro de raciocínio. Duas perguntas, ligadas ao ensaio de A. Marshall, se referem à validade atual da hipótese de que há uma espécie de igualdade humana básica, associada com a participação efetiva na comunidade, que não é inconsistente com uma superestrutura de desigualdade econômica e à possibilidade de haver limitações ao movimento em prol da igualdade social inerentes aos princípios orientadores do movimento. Para essas duas perguntas, o autor aponta que o status da cidadania tornou mais difícil a preservação das desigualdades econômicas e deu lugar para que elas fossem contestadas, quando considerado que a hipótese anterior é verdadeira. Quanto à segunda pergunta, ele argumenta que não se trata de obter uma igualdade absoluta e que há limitações próprias ao movimento em favor da igualdade. Esse movimento possui um aspecto duplo: ora ligado à cidadania, ora relativo ao sistema econômico. A terceira pergunta, referente ao equilíbrio entre direitos e deveres e suas mudanças, leva o autor a apontar os deveres compulsórios, tais como a educação e o pagamento de impostos e taxas, e os deveres vagos, tais como a promoção de bem estar social, no contexto do desenvolvimento da cidadania. Além disso, ele traça um histórico do dever trabalhar e aponta como o sentimento de obrigação pessoal para com o trabalho se liga à cidadania e ao dever oscilante de promover e desejar o bem-estar social. Por fim, a quarta pergunta trata da estipulação de A. Marshall a respeito da não interferência da civilização no livre funcionamento do mercado para que o processo civilizatório não fosse confundido com o socialismo. Sobre este tema, T. H. Marshall destaca a aceitação das medidas de A. Marshall por todos os partidos políticos e prossegue suas considerações finais limitando-se a uma problematização breve sobre a civilização unificada e seu efeito de aceitação das desigualdades sociais através do divórcio entre as rendas real e nominal. Por fim, gostaria de fazer algumas considerações sobre o texto de T. H. Marshall. A leitura permite que o leitor conheça o conceito de cidadania, sua aplicabilidade e seu histórico no caso inglês. Além disso, ao contrastar cidadania e classe social, T. H. Marshall permite ao leitor, através de uma explicação histórica e analítica, compreender como princípios de igualdade (cidadania) coexistem com princípios de desigualdade, que definem as classes sociais, típicas do sistema capitalista. As análises vão além da abordagem histórica e sociológica e problematizam questões que são pertinentes atualmente, tais como a importância da educação e sua influência sobre o processo civilizatório. Durante a leitura foi inevitável relembrar aulas lecionadas pelo Professor Carlos Alberto na disciplina de Políticas Públicas do Brasil, cursada na graduação em Ciências Sociais. Naquela ocasião a leitura de textos - como por exemplo, “A Práxis Liberal e a Cidadania Regulada”, de Wanderley Guilherme dos Santos - e a abordagem realizada pelo professor durante as aulas apontaram que no Brasil, diferente da trajetória inglesa indicada por T. H. Marshall, os três elementos da cidadania (direitos civis, direitos políticos e direitos sociais) se desenvolveram numa ordem diferente e variável, com momentos de afirmação dos direitos e momentos posteriores, em que os mesmos foram abolidos. Os direitos sociais, por exemplo, foram os primeiros a surgir no país durante o governo Vargas, mas não eram universais por lei. Também é possível pensar na história do Brasil e na supressão de direitos civis e políticos durante determinados períodos, tal como durante a ditadura militar. Na Inglaterra o processo de desenvolvimento da cidadania não fora contínuo e sem retrocessos, conforme observações de T. H. Marshall em seu texto. No entanto, a trajetória da cidadania na ordem progressiva de direitos civis, direitos políticos e direitos sociais influenciou diretamente a relação da cidadania com as desigualdades sociais, sobretudo quando consideramos que os direitos civis contribuíam como aliados do sistema capitalista em ascensão. Após pensar nessa comparação entre o desenvolvimento da cidadania na Inglaterra e no Brasil seria interessante conhecer detalhadamente o caso brasileiro no que se refere à cidadania, sua trajetória histórica e sua relação com as classes sociais.
Referências: MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.