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Manutenção da rede de cabos ópticos

Elaborado por : Bruno Henrique Alves Lessa 1


A manutenção da rede tem objetivo normalizar o sistema com seu funcionamento total com
o menor impacto no tempo de paralização, mantendo os padrões técnicos já estabelecido na
implantação.

Ferramentas de auxilio para otimizar o tempo de paralização são :

Geosite : sistemas de cadastro de facilidades de Fibra Óptica , toda planta e cadastra após a
efetivação do projeto e atualizada de acordo com manutenções recorrentes na mesma .
Informações no sistema geosite são : equipamento ( sala , bastidor , fila ,sub ), Dgo, cabo ,
fibras , trajetos de cabos com passagem nas CS , enlaces no aéreo , pontos emendas , com endereço
de logradouros e GPS.

Sro : Monitoras cabos de ocupação elevada (backbones ),seu funcionamento e parecido com
OTDR , seu acesso através de IP , é um identificador de eventos ópticos que entra em alarme quando
apresentar falhas no cabo monitorado , tem as rotas dos cabos cadastradas no seu sistema
(equipamento, sala , bastidor , fila ,sub ), Dgo, cabo , fibras , trajetos de cabos com passagem nas CS ,
aéreo , pontos emendas , com endereço de logradouros e referencias ).

GPS : cadastro de coordenadas dos pontos de eventos , rota de cabos e componentes de rede
EX: , passagem em CS #, pontos de emenda e etc.

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Paralização por Atenuação nos enlaces dos cabos ópticos (Backbones ).
Todos os eventos ou rompimento nos cabos troncos e necessário saber se o SRO já identificou
o evento ( falha ) para a otimização do tempo de atuação e restabelecimento do sistema com o
menor tempo possível.
Atuação sem SRO : verificar a existência de amplificador , se houver pedir desligamento do
mesmo , fazer teste com medidor ( Power meter ) para verificar existência de potência , não
havendo potência executar teste com OTDR acoplado da bobina de teste .
Após pegar paramentos .

Toda Paralização de DWDM , é necessário verificar


desligamento do amplificador .

EM EM EM
Bobina de 0,1db 0,1db Bobina de
lançamento 0,1db lançamento
OTDR DGO DGO
1km 1km 1km
1km
 1550nm 0,50db
0,25db/km 0,25db/km 0,25db/km
0,25db/km 0,50db
> 55db > 55db

1º passo - Analisar os pontos de eventos , fazer analise dos pontos críticos (atenuações, reflexões ).
2º passo - ver a necessidade de atuação nos pontos críticos .
3º passo - Fazer teste de potência nos enlace de TX e RX , certificar-se o enlace está inteiro , se TX está com RX e
RX com TX ..
4º passo - confirma limiar dos equipamentos com apoio da equipe da TX que atuou na falha .
5º passo - Pedir auxilio em conjunto ao CO no sistema geosite para otimizar o tempo da atuação na falha , ou
utilizar As built online .

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As conexões ópticas causam retorno de sinal que pode ocasionar saturação dos
equipamentos , perda de pacotes de dados , degradação do sinal ficando equipamento com
circuito intermitente e etc .

Os backbones por fazerem passagens em outras centrais e tendo seu


enlace com longas distância , torna-se comum ter vários ponto de
atenuação e reflexão ocasionando alarmes ou o não funcionamento de
canais do equipamento e saturação do transmissor.

Fusão direta e o recurso técnico usado nos


DGO , essa técnica diminui a perda da conexão e
eliminando a reflexão em um evento (conectores ).
A sua execução e feita através da retirada da
ponta do conector no cordão óptico, que faz
passagem nos enlace dentro de centrais.
Após retirada do conector, e feito a fusão do
cordão direto na fibra dentro da bandeja do DGO .
Técnica usada normalmente em enlace com
equipamento Backbones .

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Rompimento da rede de acesso (analise de alarme visual no equipamento ).

Primeiro passo analisar a distribuição da rede (cascata, anel), verificar o tipo da tecnologia
(Comutação\ SMO,MDE ,SMA2k, FAST LINk, DSLAM \ADSL,VDSL ,UBL) em que se encontra a falha
com auxilio do Geosite ou do as built virtual.
Segundo passo : Após verificar e definir o local (ELI \ URA \ DSLAM ) para execução e atuação
dos testes, fazer analise através alarme visual no equipamento, observando os leds de SIA (sinal
de aberto , ASO (ausência de sinal óptico ) na placa , dentro do equipamento para confirmar a
identificação de rota do cabo .
OBS : Atentando para não alarmar ou parar lado da placa com funcionamento normal
conectadas nos equipamentos , bater cordão a partir do placa com alarme e paralização
confirmados pelos analise preliminares em conjunto com as informações contidas no BA de atuação
.

DSLAM
comutação

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Fazer teste de potência no enlace certificando
que não há presença de sinal nos cordões , não
havendo sinal óptico no enlace, fazer teste com OTDR
(utilizar a bobina de teste ópticos ) ,fazer analise no
gráfico , atenuações e final de evento no enlace (obter
limiar da placa do equipamento).
Anotar informação na plaqueta de identificação
(Estação , Numero do cabo \ acesso ou tronco , fibras ).

+
Bater o cordão do equipamento fora de operação até a terminação ( CTO ) , identificar quais
são as fibras do cabo que atende o equipamento alarmado.

No cabo : Anotar informação do fabricante, lote, metragem e etc.

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Após o teste com OTDR , anotar distância do enlace , pegar informação no cabo dentro da central
(lote do cabo, fabricante , metragem , data de fabricação e etc.), pegar informação na plaqueta de
identificação de cabos (central, número do cabo, fibras que atende o sistema, conferir a saída do cabo do
equipamento e seguir a rota do cabo .

APÓS o cabo subir para rede aérea , zerar o km no painel do veiculo , e seguir o trajeto do
cabo com o máximo de cuidado para não seguir rota de cabo errada ou cabo de outra operadora .
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Rompimento total ( cabo partido no mesmo ponto ) .
OBS: Todas caixas de emenda com derivação ou não, no meio de lance , é necessário analisar as
fibras dentro das CEOs com objetivo de identificar grupos ou fibras em manobras ou invertidos no
enlace.
OBS : sempre conferir as plaquetas de identificação ,o fabricante do cabo , lote ,metragem
,certificar se a mesma está diminuindo ou amentando , ano da fabricação ou mais detalhes que ajuda
a identificar a rota correta do enlace óptico.
Dúvidas sobre a rota , usar auxilio do Geosite através do CO ou consultar Asbuilt online.
E necessário eliminar ponto de atenuação , distância entre as caixa de emenda e no mínimo 250 mts.

OBS: Todas caixa de emenda são necessário bater fibras para identificar jogadas , inversões e etc .
Ex : fibra 1 com 7 ,25 com 31 (fibra verde com fibra verde).
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Rompimento parcial
Quando houver rompimento parcial :
Confirme no cabo o nome fabricante , lote de fabricação , nomenclatura da identificação ,
confirme-se enlace é corresponde ao equipamento afetado .

Rompimento parcial

OBS:
fibra e maior do que o
cabo media de 3 %

OBS : Após a confirmação do final de evento ( Rompimento ) lançar 2 lance para trás e 2 para
frente para não correr o risco de corte em lance errado , já 'que a fibras e maior que o cabo .
Olhar se existe sobra técnica suficiente para execução de sangria no cabo evitandos novos BA .
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Rompimento parcial aéreo

Poda de árvore

Rompimento parcial , quando parte do cabo encontrada fibras rompidas e fibras inteiras.
EX : Poda de árvore e cerol .
Rompimento parcial por poda de árvore e cerol , são comum apresentar dois ou mais pontos de
rompimento na rede, em lances diferentes , más sempre próximos.

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Rompimento parcial aéreo
Rompimento parcial por descarga elétricas.
São comuns em vários trechos da rede, onde o trajeto do cabo esteja espinado em cordoalhas de aço,
sem a devida proteção do terra.

Lado A Lado B

Rompimento parcial em alça pré – formada.


Normalmente pela instalação incorreta do cabo óptico nas equipagem de poste, não são comuns
em vários lance da rede.
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Rompimento parcial por animal roedor ( mico ) .
Comum em ter em vários pontos diferente da rede, mas em lances próximos do evento
identificado .

Rompimento parcial por formiga .


Normalmente ocorre num ponto só da rede , nas caixas de emendas, principalmente nos
modelos antigos .
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Rompimento parcial ou total subterrâneo
Caso o rompimento por instalação de guard rail ,poste , cerca ou escavação .
são comum apresentar dois ou mais pontos de rompimento na rede, em lances diferentes.

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Rompimento parcial subterrâneo

Colaborador de telefonia não utilizou a escada para ter acesso a CS#, pisando nos
degraus e nos cabos .
Animais roedores (Rato ), costuma roer cabos na pontas próxima do duto, quando não
há vedação das mesmas.
Implantação de rede para novos equipamentos, ocorreu manobras ou quebras de
fibras indevidas dentro das CEOs.

Todos defeitos acima são comum em apresentar somente a um do ponto do enlace de


rede .

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Rompimento parcial
Todo rompimento parcial, o técnico deverá identificar o ponto ,fazer sangria no cabo,
preparar as fibras para testes , fazer os testes com equipamento , identificador de fibra ativa para
ambos os lados nas fibras afetadas e nas fibras vagas para verificar que não há presença de sinal.
Ao término da identificação das fibras ocupadas, realizar testes nas fibras vagas nos dois
sentidos com OTDR , em caso de ocupação total solicitar abertura nas extremidades das fibras a
serem testadas.

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Rompimento parcial
Caso a solução para o evento seja o corte total do cabo óptico , o técnico deverá analisar o
tipo de rompimento, quantos sistema trafega no cabo , nomenclatura do cabo existente, tipo de
fibra óptica do enlace e a causa deste rompimento , pega autorização junto a OI para o corte do
cabo .

Alinhador fibra nua

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Fazer análise em campo de existência de sobra técnicas para execução de sangria,
evitando paralização de outros sistemas existente no cabo .

Out loop para cordoalha de aço

Out loop para poste

Reserva técnica subterrâneo

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Rompimento parcial dentro das caixa de emenda óptica.
Acomodação das fibras nas bandeja deve sempre obedecer o giro de acomodação especificado
no manual do fabricante , não acomodar fibras trançadas , emboladas, curtas, muito grande fora das
especificações do fabricante .
NÃO exceder a quantidade de tubetes nos encaixe do estojo da bandejas.
Prender os tubo looser sem folga com as abraçadeiras plástica , evitar o esmagamento com força
excisava com as abraçadeiras plásticas , tomar cuidado para não quebrar os tubo loose na parte de
trás da bandeja nas acomodação na acomodação dos mesmos .

Tubete
Acomodação dos tubetes da esquerda
para direita, sequência para
o giro de acomodação da bandeja da armazenamento segue o código de cor
esmagamento
acomodação das fibras na bandeja
dos tubo loose

Todo tubete deve ser colocado dentro do estojo na bandeja sem pressão no seu encaixe , nunca
aperte no meio do tubete sempre nas pontas ( fibra nua no meio do mesmo ).
Fibra quebrada dentro do tubete por Fibra quebrada dentro do Fibra quebrada dentro do tubete por
aperta no meio do tubete tubete por causa de sujeira estar mau fusionada

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Anexos

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A contagem dos cabos na rede é de acordo com o cabo principal, ele tem sua terminação no DGO.

Em um cabo óptico devemos analisar , capacidade de fibras, a contagem inicial e final que vem nas
plaquetas de identificação .

Ex: Cabo de 36 fo , tem sua contagem fibras 37 a 72 .


XM = fibras desativadas
Terminação final

36 fo \1 a 36
36 fo \37 a 72 12 fo \ 35 e 36
+ 8XM

Cabo principal
Cabos derivados
72 fo \1 a 72
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25 a 72 Fo
25 a 36 FO

37 a 40 FO
1 a 24 Fo
41 A 52 FO

1 a 72 Fo

73 A 144 FO

53 a 64 FO

65 a 72

144 FO

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L= 0,98
R= - 0,64
L= 0,98 EQP W IN = 4
R= - 0,64 OUT = - 25
0,08 0,22 0,26

TR =12001 \ F 71,72 20KM

TR =2230 \ F 35,35 30KM


0,11 -0,09
0,55 0,21
L= 1,63 -0,13 0,04
R= - 0,45 L= 1,21 R= - 0,61

L= 1,63
R= - 0,45

0,10 0,06 TR =12001 \ F 11,12 6KM


TR =1713 \ F 31,32 8KM

TR =1920 \ F 25,26 27 KM 0,13

0,15
0,17 - 0,20 0,13
0,79

0,35 0,24
0,06
0,19 TR =14001 \ F 21,22 18KM L= 0,35 EQP W IN = -4
R= - 0,63 OUT = - 25

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18 km

O,25 O,11 0,08 0,16


0,00

Modem óptico 0,04


Switch EDD
Potencia in = Potencia in =
– 8 a - 12 –6-7
out = -16 out = -15 (max) CTT
CB 5
25, 25

Modem
óptico
Potencia in
= – 8 a - 12
out = -16 CTT
CB 5
36 ,36

Switch EDD
Potencia in
= – 6 - 7
out = -15 (max) -0,17

0,18 0,09 0,15


0,45
12k m

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