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UNIP – MBA Gestão de Projetos – Processos e Gestão de Projetos / Profº Nelson Rosamilha

Tatiane Santos Lisboa RA 7107170020-4


Wesley Lopes Lisboa RA 7107170021-0
Fabio Leão do Nascimento Filho RA 710780009-4
Augusto Fernandes RA 7107180009-6
Viktoria Rohde RA 7107170015-0

1 Descreva como funciona o método de gestão de riscos utilizando-se a metodologia Prince2(®)

O método de gestão de Riscos na metodologia Prince2 consiste de forma sistemática uma série de
procedimentos para tratar os riscos. Serve para assegurar a eficácia do processo e é recomendado pela
metodologia que estes riscos sejam: Identificados, Avaliados e Controlados.

Detalhadas, estas etapas são basicamente:


Identificar – reconhecer as ameaças e oportunidades que ameaçam os objetivos do projeto e registrá-
las preparando antecipadamente indicadores de aviso para monitorar os aspectos críticos do projeto e,
prover informações das origens do risco além de entender a visão dos interessados no projeto relativo
ao risco específico identificado,
Avaliar – verificar a totalidade dos riscos identificados e priorizados contra o projeto de modo a
determinar se o nível de tolerância está dentro do esperado pelos interessados no projeto,
Planejar – nesta etapa é preparado o plano de resposta aos riscos que envolvem as seguintes
estratégias:
Evitar a ameaça ou explorar,
Reduzir o impacto (ou probabilidade ou ambos) ou Ampliar a Oportunidade,
Compartilhar o Risco ou Oportunidade,
Aceitar o Risco ou Rejeitar a Oportunidade
Implementar – Nesta etapa ações são tomadas como respostas planejadas para assegurar que o risco
seja tratado pelo dono do risco e executado pelo dono da ação.

No processo de gerenciamento de riscos do projeto, o Prince2 define claramente papéis e


responsabilidade relevantes ao tema risco, uma delas é que o papel do Executivo são:
Prestar contas por todos os aspectos da gestão de risco, em particular que a estratégia de
gerenciamento de riscos exista, e assegurar que os riscos associados ao Plano de Negócios são
identificados, analisados e controlados, além de escalar os riscos para a corporação quando
necessário.

Identificar

Comunicar Avaliar

Implementar Planejar
2 Qual é o objetivo do plano de respostas do risco

No plano de resposta aos riscos há várias técnicas que tratam de riscos em ameaças e em
oportunidades, onde as ameaças identificadas podem demonstrar as fraquezas que se pode ter no
projeto e também demonstrar as oportunidades em prol do projeto.

A estratégia no gerenciamento estabelece o conjunto de atributos de riscos passíveis de


gerenciamento e seu objetivo é facilitar o monitoramento e controle dos riscos de projeto. Podendo
assim estabelecer os níveis de risco a serem tratados.

A Partir deste processo acima, deve-se traçar um plano de resposta ao risco, onde entram o
planejamento para a severidade de cada risco, custo real e tempo necessário da resposta ao risco para
que o plano seja bem-sucedido.

Para um bom planejamento de respostas aos riscos é bom avaliar que enquanto estamos planejando o
projeto já estamos eliminando as ameaças para que eles não ocorram. Esse é o foco principal do
gerenciamento dos riscos e seu objetivo é reduzir/minimizar os impactos causados pelos processos
que envolvem ameaças e também precavê-las. Conforme apresentado abaixo, seguem as ações que
devem ser planejadas dentro do plano de resposta do risco:

– Fazer algo para eliminar as ameaças antes que elas ocorram;


– Fazer algo para assegurar que haja oportunidades;
– Reduzir a probabilidade e o impacto das ameaças;
– Aumentar a probabilidade e o impacto das oportunidades.
– Fazer algo se o risco ocorrer (plano de contingências);
– Fazer algo se os planos de contingências falharem (planos alternativos).

3 O que é análise quantitativa de riscos? De um exemplo.

Este é o processo de analisar numericamente os efeitos dos riscos nos objetivos gerais do projeto.
A análise quantitativa é realizada nos riscos que foram priorizadas pela análise qualitativa como
possível impacto potencial e substancial nas demandas concorrentes do projeto.
A partir da análise dos efeitos desses riscos, atribui-se uma valoração numérica em cada um deles com
o intuito de:
 Identificar os riscos que requerem mais atenção, quantificando a sua contribuição relativa para o
risco global do projeto.
 Avaliar a probabilidade de atingir objetivos específicos do projeto.
 Tornar mais realistas as estimativas de custo e prazo.
 Quantificar os resultados possíveis do projeto e suas probabilidades.
 Determinar as melhores decisões de gestão quando determinadas condições ou resultados
incertos.
Após a identificação dos riscos, é necessário definir uma matriz de probabilidade x impacto e definir os
critérios de probabilidade e impacto para que a etapa de qualificação dos riscos possa ser realizada.

Após a criação da Matriz de Probabilidade x Impacto e definidos os critérios de probabilidade e


impacto, poderemos qualificar os riscos de acordo com esses critérios, onde na tabela 3 P é a
probabilidade, I é o impacto e VME é o valor monetário esperado.
Após a realização da análise qualitativa dos riscos, entra a análise quantitativa que irá definir os custos
e valores dos riscos que estamos dispostos a enfrentar. No exemplo do churrasco, dado em sala de
aula, os riscos que ficam na área escuras são aqueles classificados com impacto muito alto, seguirão
para a análise quantitativa. Por exemplo, em nossa análise o risco de chuva é algo que impactaria, com
definição para impacto muito alto com um percentual de impacto muito alto, então devemos definir o
orçamento para se prevenir este risco.

Exemplo:

Risco Probabilidade Impacto Resultado


Chover no dia do Churrasco 0,50 0,80 0,40
Falta de energia 0,30 0,40 0,12

Figura: Matriz de Probabilidade X Impacto

4 O que é FMEA e para que serve ?

A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and
Effect Analysis), é uma ferramenta que busca, em princípio, evitar, por meio da análise das falhas
potenciais e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas no projeto do produto ou do
processo.
A aplicação do FMEA impacta diretamente no retorno financeiro da empresa que é decorrente da
minimização e eliminação de falhas potenciais nos processos produtivos. Os resultados podem
abranger todas as áreas industriais aumentando a confiabilidade do serviço prestado e
proporcionando mais segurança e maior satisfação do usuário dos serviços.

Pode-se aplicar a análise FMEA nas seguintes situações:


• para diminuir a probabilidade da ocorrência de falhas em projetos de novos produtos ou
processos;
• para diminuir a probabilidade de falhas potenciais (ou seja, que ainda não tenham ocorrido) em
produtos/processos já em operação;
• para aumentar a confiabilidade de produtos ou processos já em operação por meio da análise
das falhas que já ocorreram;
• para diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos administrativos.

Fonte: https://www.citisystems.com.br/fmea-processo-analise-modos-falhas-efeitos/
5 O que é Simulação de Monte Carlo e qual sua aplicabilidade

A Análise de risco faz parte de toda decisão que tomamos. Constantemente nos deparamos com as
incertezas, ambiguidades e variabilidade. Apesar de constarmos com acesso sem precedentes á
informação, não temos condições de prever o futuro de forma exata. A simulação de Monte Carlo
permite ver todos os resultados possíveis de suas decisões e avaliar o impacto em termos de risco,
possibilitando que você tome melhores decisões em situação de incerteza.
Ela é uma técnica matemática computadorizada que possibilita levar em conta o risco em análises
quantitativas e tomadas de decisão. Essa técnica é usada por profissionais de uma grande variedade de
campos, como finanças, gestão de projetos, energia, indústrias, engenharia, P&D, seguros, petróleo e
gás, transportes e meio ambiente.
Essa técnica foi usada inicialmente pelos cientistas que trabalharam na bomba atômica e foi chamada
de Monte Carlo como referencia á cidade do Mônaco e seus cassinos. Desde seus inicio, na época da
segunda Guerra Mundial, a simulação de Monte Carlo tem sido usada para modelar uma variedade de
sistemas físicos e conceituais.
A simulação de Monte Carlo proporciona uma série de vantagens, em relação á analise determinística
ou de estimativa de um único ponto. Abaixo alguma delas.
Resultados probabilísticos: Os resultados, além de mostrar o que poderia ocorrer, também mostram a
probabilidade de cada ocorrência.
Resultados gráficos: Graças aos dados gerados pela simulação de Monte Carlo, é fácil criar gráficos dos
diferentes resultados e suas probabilidades de ocorrência. Isso é importante para poder comunicar as
informações obtidas ás partes interessadas.
Análise de sensibilidade: Como a análise determinística é baseada em apenas alguns casos, é difícil ver
quais são as variáveis que mais afetam os resultados. Com a simulação de Monte Carlo, é fácil ver que
inputs têm maior efeito nos resultados finais.
Análise de cenário: Nos modelos determinísticos, é muito difícil modelar diferentes combinações de
valores para diferentes inputs, para ver os efeitos em cenários efetivamente diferentes. Ao usar a
simulação de Monte Carlo, o analista pode ver exatamente quais inputs tinham quais valores na
ocorrência de determinado resultado. Essa informação é valiosíssima para aprofundar a análise.
Correlação de inputs: Na simulação de Monte Carlo, é possível modelar relações interdependentes
entre as variáveis de input. Isso é importante para fins de exatidão, para representar como, na
realidade, quando certos fatores sobem outros também sobem ou caem, conforme o caso.

Fonte de pesquisa: http://www.palisade-br.com/risk/monte_carlo_simulation.asp

6 O que é ISO 31000 e qual sua aplicabilidade?

ISO 31000 é uma norma da gestão de riscos criada pela International Organization for Standardization.
Ela fornece um padrão sobre a implementação da gestão de riscos para que os processos de diversos
tipos de riscos possam ser gerenciados em qualquer organização, independente do seu tamanho ou
segmento. O objetivo da ISO 31000 é estabelecer princípios e orientações genéricas sobre gestão de
riscos e ser aplicável e adaptável para qualquer entidade pública, empresa privada ou comunidade,
associação, grupo ou individual. O uso da ISO 31000 ajuda a organização em identificar os riscos que
podem afetar os objetivos da organização, e em entender com quais recursos podem ser tratados. A
ISO 31000 fornece manuais para auditorias internas e externas e com isso possibilita a comparação
internacional com outras organizações.

Fonte: https://www.iso.org/iso-31000-risk-management.html

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