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ÍNDICE
Esclarecimento sobre o desenho da capa
Introdução
Primeira Parte: Deveres para com Deus
Capítulo I – Gratidão
Capítulo II – Conhecimento das Leis Divinas
Capítulo III – Aplicação das Leis Divinas
Segunda Parte: Deveres para consigo próprio
Capítulo I – Auto conhecimento
1 – Reflexão sobre a própria biografia
2 – Reflexão sobre as próprias boas e más inclinações
3 – Estudo das potencialidades humanas
3.1 – Desenvolvimento do poder mental no Bem
Terceira Parte: Deveres para com as outras criaturas
Capítulo I – Incentivo ao desenvolvimento das três virtudes
Capítulo II – Incentivo ao desenvolvimento do poder mental
no Bem
Quarta Parte: Oração final
Capítulo I – Você e Deus
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INTRODUÇÃO
Quando os prezados leitores olharem para o céu,
aconselhamos que fixem a atenção por muito tempo além do
horizonte e imaginem toda a circunferência da Terra,
voltando ao ponto de partida, com isso identificando a
pequenez relativa do planeta, a precariedade de cada ser que
habita o planeta e entenda a Terra na sua realidade, como um
pequeno ponto obscuro no Universo imensurável.
Há planetas muito superiores à Terra, justamente
porque as humanidades que os habitam já alcançaram um
grau de aperfeiçoamento espiritual muito maior que o deste
planeta de provas e expiações.
Lembremos, por exemplo, Marte, Saturno e Vênus, os
dois primeiros mencionados no livro “Cartas de uma Morta”,
de Maria João de Deus, psicografado por Chico Xavier, e o
terceiro referido na “Revista Espírita”, de Allan Kardec.
Pelo fato, todavia, de um planeta não conter uma
humanidade muito evoluída espiritualmente, isso não significa
que ali não estejam labutando missionários da Luz, os quais
se fazem presentes, inclusive, em mundos muito mais
primitivos que a Terra, porque é da Lei Divina que os
superiores têm de ensinar os menos evoluídos.
Assim é que esses missionários, mesmo quando imersos
na psicosfera pesada e escura dos mundos inferiores, mantém,
pelo conduto mental, sintonia com sua humanidade, bem
como com todos os outros seres do seu nível evolutivo,
formando uma imensa coletividade supra planetária.
De outra forma não seria possível a eles suportar a carga
psíquica negativa que domina nos mundos inferiores.
Este livro é um incentivo a todos os que trabalham no
Bem, a fim de que perseverem na sua luta, sobretudo pela
própria iluminação interior, porque somente assim têm
condições de realmente ajudar os que engatinham na senda
da espiritualização.
Quem não tem luz dentro de si não tem condições de
guiar os que vivem nas trevas internas: dessa forma, os que
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PRIMEIRA PARTE:
DEVERES PARA COM
DEUS
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CAPÍTULO I – GRATIDÃO
Não existe nenhum tema mais importante no Universo
inteiro do que o da gratidão a Deus, porque é através dela que
os seres humanos iniciam sua transformação gradativa em
anjos.
Depois de muitas experiências como ser humano, através
de milênios de aperfeiçoamento espiritual, é que se desperta
para essa sensibilidade, a qual coloca a criatura em contato
consciente, cada vez mais, com o Criador.
Quem passou milênios correndo atrás do afeto de outras
criaturas da fase humana, num determinado momento
evolutivo, percebe que falta-lhe a sintonia com o Criador de
tudo que existe, O qual, por si só, basta para preencher o
coração de qualquer criatura, sem a necessidade de mais
nada, pois Deus é Tudo.
Trata-se de uma descoberta maravilhosa, inigualável,
que realiza, plenifica, completa, preenche todos os espaços do
coração.
Quando alguém é despertado para essa realidade
maravilhosa a vida passa a ter outro significado, outro
objetivo, outra meta, que é cada vez mais compreender esse
relacionamento invisível, silencioso, portas a dentro da mais
profunda intimidade espiritual.
Então, a criatura da fase humana para e olha para
dentro de si mesma, pois Deus, que está em todo o Universo,
está também dentro dela.
Passa a fazer afirmações ao Pai, pelo pensamento ou
pelas palavras e outras formas de manifestação e fica ciente
de que a resposta aparece, não sob a forma de atendimento a
qualquer pedido que seja, mas sim sob a de certeza de que
estamos em contato com a Potência Máxima do Universo, que
cobra quase nada das criaturas, ou seja, apenas o nosso amor.
Mas essa cobrança não visa outra finalidade que a de
dar a cada criatura a certeza da Sua Presença e do Seu
Infinito Amor.
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SEGUNDA PARTE:
DEVERES PARA
CONSIGO PRÓPRIO
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TERCEIRA PARTE:
DEVERES PARA COM
AS OUTRAS
CRIATURAS
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1 – A VIRTUDE DO DESAPEGO
O egoísmo é uma das chagas da humanidade,
sendo-lhe a virtude oposta correspondente o desapego,
que significa a capacidade de renunciar a tudo que não
seja realmente essencial, não se restringindo aos bens
materiais, mas também a qualquer outro tipo de
benefício.
O nível de desapego de cada Espírito revela sua
estatura espiritual, podendo-se considerar como
referencial máximo Jesus, que no-lo ensinou quando
disse: “Não tenho uma pedra onde descansar a cabeça.”
Por ter ciência de que o mundo espiritual é nossa
verdadeira pátria, sendo a vida terrena mera passagem
temporária necessária, principalmente para quem ainda
se encontra nos degraus inferiores da evolução moral, os
Espíritos Superiores não se apegam às coisas e interesses
materiais.
Assim, quem pretende evoluir moralmente necessita
desapegar-se, o máximo que conseguir, de tudo que não
possa carregar para o mundo espiritual, ou seja, o que
não sejam suas próprias aquisições intelecto-morais.
Tudo o mais, inclusive o corpo físico, como se sabe, fica
para trás na passagem para a pátria verdadeira.
Exemplifiquemos, para melhor compreensão, por
que compensa desapegarmo-nos desde já.
O Espírito André Luiz descreve a cidade espiritual
de Nosso Lar e as regras que ali vigoram, podendo-se
entender que regulamentos semelhantes se aplicam às
demais urbes espirituais de igual categoria.
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QUARTA PARTE:
ORAÇÃO FINAL
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Viva com Ele no seu coração e olhe para cada uma das
Suas criaturas como se olhasse para Ele, porque o que Ele
quer, acima de tudo, é exatamente isso.
Seja feliz com o Pai, todos os dias, em todos os
momentos.
FIM