Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOCUMENTO FINAL
CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA”
Contribuição das Igrejas do Brasil para a
Consulta Teológica Continental sobre a Graça de Deus,
durante a 5ª Assembléia Geral do CLAI,
a ser realizada na cidade de Buenos Aires, Argentina,
de 19 a 25 de fevereiro de 2007.
ÍNDICE
Introdução _______________________________________________________ 3
Colaboradores
INTRODUÇÃO
À Região Brasil coube o sub-tema "O DIREITO À VIDA PLENA", que foi desdobrado em três
Fóruns Teológicos, com a participação de teólogos, estudantes de teologia e lideranças evangé-
licas, abordando aspectos próprios, a saber:
O presente documento tem como base esse Documento Síntese dos Fóruns Teológicos
acima mencionados, com a contribuição dos grupos de trabalho reunidos na Consulta Teológica
Regional, realizada em Londrina dia 25 de outubro de 2006. Além disso, este documento rece-
beu a contribuição das Igrejas da Amazônia Brasileira, a partir de uma reunião acontecida em
Belém (PA) dia 15 de outubro, com a presença do Secretário Regional, da qual participaram lide-
ranças das Igrejas de Belém, membros e não membros do CLAI. Essa contribuição foi incorpo-
rada nas discussões durante a Consulta Teológica.
de significativa parte das lideranças eclesiásticas brasileiras, especialmente das Igrejas Membros
do CLAI no Brasil e se constitui na contribuição brasileira para a Consulta Teológica Continental
que acontecerá paralelamente à 5ª Assembléia Geral do Conselho Latino-Americano de Igrejas
em fevereiro de 2007, na cidade de Buenos Aires.
1.1.1 O direito à Vida Plena exige olhar criticamente a realidade brasileira. Leva-nos
a ver um número cada vez maior de excluídos dos direitos fundamentais da pessoa humana e
ouvir o clamor por Vida Plena. Milhões de pessoas são colocadas à margem todos os dias, im-
possibilitadas de atenderem ao considerado mínimo para sua inclusão na sociedade.
1.1.2 Regiões inteiras do nosso planeta são deixadas de lado e não têm acesso aos
benefícios conquistados pela ciência e pela tecnologia que, em princípio, deveriam tornar a vida
mais humana através da partilha com todos. Bilhões não têm direito à Vida Plena.
1.1.3 O mercado globalizado tem sua lógica própria, dominando as relações em to-
dos os níveis, visando a maximização do lucro acima de tudo. O ser humano, a natureza e o Es-
tado são reféns do “deus-mercado”. Os pobres não interessam a esse “deus”, e assim são trata-
dos como se não existissem! Essa é a maior manifestação do diabólico em nosso tempo.
1.1.4 Por sua vez, o narcotráfico, o tráfico de armas e a violência do terrorismo são
razões apresentadas pelas grandes potências para justificar a intervenção militar e processos de
dominação sobre a população de vários países do terceiro mudo, inclusive a América Latina.
essenciais.
1.1.8 Resultam assim o mal estar, o estranhamento, a crise, o isolamento dentro dos
espaços globalizados; o individualismo intimista ao invés do comunitário; o particular ao invés do
público, redefinindo o que a modernidade deixou como herança: o espaço público. Estas são
expressões da crise de valores que impossibilitam a definição de parâmetros éticos. O consumi-
dor – no lugar do produtor – é a nova medida da cidadania.
1.1.10 As situações a seguir analisadas dizem respeito aos Direitos Humanos enten-
didos em sua indivisibilidade, interdependência, inalienabilidade e universalidade.
1.2.1 A visão e a prática dos Direitos Humanos partem das injustiças sociais infligidas
à multidão de pobres da América Latina, vítimas de um sistema econômico, político e jurídico in-
diferente àqueles direitos. Para fazer valer o respeito devido aos Direitos Humanos, hoje, pres-
supõe-se a “tomada da palavra e da ação” por parte dessa multidão. Há três posturas do sistema
vigente que, se não inviabilizam, restringem em muito as possibilidades de garantia efetiva des-
ses direitos. Tais posturas são a mistificação, a massificação e a dominação.
1.2.2 Mistificação: Tome-se como exemplo a disposição legal que figura em quase
todas as Constituições do mundo: "todo poder emana do povo”. Esse conceito é uma mistifica-
ção, pois na realidade afirma que as eleições periódicas são suficientes para efetivar o poder po-
pular. Na realidade, artigos como esse pretendem legitimar o Estado como democrático e de di-
reito. Compare-se essa previsão legal com o poder dos agentes do mercado: esses deliberam
todos os dias com ou sem o consentimento do povo, sem preocupar-se com o respeito devido
aos direitos humanos desse mesmo povo.
1.3.1.2 Além disso, existe um documento específico sobre a questão da água que
é a Declaração Universal dos Direitos da Água. A água é uma condição fundamental para toda
vida. Sem água não há vida. Ter acesso ou não ter acesso à água decide sobre a vida e a morte.
A água é um dom de Deus colocado à disposição de toda a humanidade para uso responsável e
promovendo a vida plena. Por isso a água é um bem comum que não pode ser privatizado.
1.3.1.3 A América Latina possui grandes reservas de água que podem ser utilizada
como elemento inerente à alimentação: as bacias do Solimões/Amazonas, do Paraná/Prata, do
Orenoco, do Oiapoque, e outras, bem como o Aqüífero Guarani, uma das maiores reservas sub-
terrâneas do mundo. A América Latina é um território estratégico nesse sentido.
1.3.1.4 O problema básico é o acesso à água e sua utilização. Cada vez mais é
forte a tendência de privatização da água. Ela vem sendo privatizada aos poucos e se tornando
bem de consumo ao invés de bem comum.
1.3.1.5 A água é essencial para a saúde. Sua utilização de forma racional e justa
exige soluções de distribuição de água potável e saneamento básico (coleta e tratamento de esgotos),
sem afetar de forma significativa o meio ambiente. Todavia, isso requer um volume de investi-
mentos considerável e, por isso, deve ser considerado serviço público essencial para garantir o
atendimento de toda a população humana. Qualquer tentativa de privatização nesse sentido sig-
nifica que o critério de distribuição e saneamento é o critério do lucro e não o atendimento da sa-
úde pública e das necessidades da população.
1.3.1.7 Por outro lado, há uma corrida para garantir aos Impérios deste mundo (se-
jam países ou grandes corporações) o domínio e o controle sobre os recursos hídricos do Planeta (e tal-
vez, um dia, do Sistema Solar!). Esse controle será garantido pela militarização e ocupação (não neces-
sariamente geográfica, mas através de “acordos”) de territórios onde haja abundância de água. Há quem
diga que a próxima guerra mundial será a guerra pela Água... Basta um simples olhar na distribu-
ição das bases militares norte-americanas na América Latina, para se perceber o processo, já
em andamento, de controle dos recursos hídricos.
1.3.2.2 Alguns dados estatísticos são importantes: no Brasil, entre 2003 e 2004 fo-
ram investidos na agricultura industrial cerca de R$ 27,15 bilhões; mas apenas R$ 2,83 bilhões
foram destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Isso
significa, do ponto de vista de quem vive no campo, que mais terras foram devastadas, mais á-
gua foi usada e mais pessoas foram retiradas de suas terras para a expansão do agronegócio.
De todo o agronegócio, pouco fica no Brasil. Semelhante configuração se verifica na maioria dos
países da América Latina.
1.3.2.3 No Brasil, o agronegócio tem como sua principal expressão o cultivo da so-
ja, representando quase a metade dos grãos produzidos no país. Porém o percentual de mão de
obra empregada é muito pequeno. O Brasil tem cerca de 14,4 milhões de trabalhadores rurais;
quase 90% desse total estão na agricultura familiar. Enquanto as agriculturas familiares geram
quatro empregos por unidade, o agronegócio desemprega 6 em cada 10. Isso tem um impacto
social e econômico dramático. A soja, por exemplo, apesar de ocupar 45% da área plantada,
respondeu por apenas 5,5% dos empregos existentes no setor agropecuário em 2005.
1
Entende-se por agronegócio a exploração massiva da agricultura e/ou da pecuária, que utiliza grandes extensões de
terra, normalmente visando a exportação e a comercialização em larga escala. Não se refere à agricultura familiar ou
às formas tradicionais de agricultura para comércio e subsistência, em propriedades de pequeno ou médio porte.
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
8
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
1.3.2.6 A grande maioria dos agricultores sabe que os venenos intoxicam, mas di-
zem que dependem deles para garantir a produção comercial e ter economia de tempo e traba-
lho. Entretanto, a maioria das famílias (85%) evita o uso de agrotóxicos nos cultivos destinados
ao próprio consumo.
1.3.3.2 Em diferentes partes da América Latina (Amazônia, Cerrado, Cordilheira, etc) ve-
rifica-se cada vez mais a presença de “missões culturais e cientificas”, quando não “religiosas”,
objetivando “registrar, catalogar e sistematizar” o conhecimento tradicional do uso medicinal de
certas plantas.
comercializados a preços elevados e, portanto, não mais acessíveis às populações que detêm tal
conhecimento.
1.4.3 Cria-se a idéia de que a riqueza é benção adquirida (comprada) e a pobreza mal-
dição adquirida (herdada) pelo indivíduo, sem denunciar o diabólico que provoca a inclusão de
poucos (bênção) e a exclusão de milhões (maldição). Não se afirma a Graça – gratuidade do amor
de Deus em Cristo Jesus – mas se cria a ilusão de que a “bênção” pode ser adquirida mediante
a intermediação do líder religioso e a contribuição financeira espontânea para a “igreja”.
2.2.1 Neste particular somos confrontados com a pergunta fundamental: de que ma-
neira a preocupação por dignidade humana, direitos humanos, paz e justiça se relacionam com a
Doutrina da Justificação por Graça e Fé?
2.2.3 No momento presente, determinado fortemente pela lei do mercado, vale mais
o ter do que o ser, o sucesso e a glória do que o servir e ser solidário. A mensagem de que so-
mos aceitos e amados por Deus de maneira gratuita, "sem as obras da lei", nos liberta para a
graça da Vida e com ela nos compromete em todas as suas dimensões.
2
Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação por Graça e Fé – n.17
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
11
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
2.2.6 Baseadas na Doutrina da Justificação por Graça e Fé, as Igrejas podem radica-
lizar ainda mais o conceito de Direitos Humanos. O fato de sermos aceitos e amados por Deus
incondicionalmente nos faz recuperar a compreensão de que a dignidade humana está ancorada
já no próprio ato criador divino. Nele, o ser humano inteiro é imagem de Deus.
2.2.8 É importante destacar, em segundo lugar, que a imagem da criação não pode
ser reduzida à alma da pessoa humana ou a algo que o valha, mas se refere a ela na sua inte-
gralidade. Nessa totalidade a vida das pessoas é intocável. Com base nisso a sociedade com
suas instituições deve respeitar a dignidade da pessoa toda e todas as pessoas.
2.2.9 Em terceiro lugar, o ser humano não foi criado isolado (cf. Gênesis 2,18). É um ser
social. Deus mesmo é um ser relacional, pois o Deus Criador é o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo estão intimamente relacionados. Criadas à sua imagem, as pessoas são, também,
socialmente relacionais. Dignidade humana, por isso, não tem a ver somente com direitos
individuais, mas também, e isto é tantas vezes esquecido, com direitos sociais.
3
Relatório “A Dignidade Humana e a Paz no Brasil”, publicado pelo CONIC em 2002
4
Artigo do Rev. Dr. Walter Altmann no Relatório supra mencionado.
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
12
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
2.3.2 Não existe paz sem justiça! Na ótica cristã, a superação de todas as formas de
violações de direitos é fruto da paz e da justiça (cf. Salmo 85.10-13). Isto é ainda mais significativo
quando recordamos que estamos na Década Ecumênica para a Superação da Violência.
2.4.3 Acima de tudo, a própria experiência da justificação (salvação) por fé e por graça
nos impulsiona ao compromisso com a defesa dos direitos humanos.
5
Tema da 9ª Assembléia Geral do CMI – Porto Alegre, 2006.
6
OLIVEIRA, Rafael Soares de (ed). Ecumenismo, Direitos Humanos e Paz: a experiência do Fórum Ecumênico
Brasil. Rio de Janeiro: Koinonia, 2006.
7
OLIVEIRA, Rafael Soares de (ed). op.cit. p. 40
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
13
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
2.4.6 O clamor continua chegando aos ouvidos de Deus (cf. Êxodo 3.7-12); o mesmo
Deus que convocou Moisés, nos convoca agora – cristãos e cristãs, a Igreja de Cristo – para
promover a Justiça e a Paz, para promover a Vida Plena.
8
OLIVEIRA, Rafael Soares de (ed). op.cit. p. 39
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
14
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
3.1.2 Esse novo mundo que vislumbramos é, acima de tudo, expressão da amorosa
vontade divina. Deus mesmo promete um novo céu e uma nova terra onde toda lágrima será en-
xugada e a morte não mais existirá (cf. Apocalipse 21.1-4). Esse Deus da Graça, que renova a espe-
rança, nos convoca para realizar ações que anunciem e promovam o novo mundo.
3.1.3 Para viabilizar tais ações apresentamos a seguir um conjunto de propostas pa-
ra as Igrejas e Organizações Ecumênicas que compõem o CLAI. Tais propostas, em cada uma
delas, se pretende valorizar a diversidade de saberes e um caráter interdisciplinar. Importa que
as Igrejas e as Organizações Ecumênicas vençam o espírito de acomodação, assumam o cará-
ter profético de sua missão e construam corajosamente (em suas próprias agendas) uma agenda e-
cumênica para a afirmação dos Direitos Humanos, para a denúncia da injustiça e para o teste-
munho da Graça, ou seja, a promoção da Vida Plena.
3.2.2.1 Um primeiro efeito daí decorrente, no que interessa mais de perto aos direi-
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
15
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
3.2.2.4 Tal sociedade é impossível e inviável caso não seja franqueado às pesso-
as a interpretação e a aplicação da Constituição, ao menos quando estiverem em causa os direi-
tos humanos fundamentais, cuja essência é a dignidade da pessoa humana que, como se afir-
mou acima, é suprapositiva.
foco da reflexão teológica em direção à compreensão holística, visando o todo da pessoa e todas
as pessoas, para construir uma cultura de superação de todas as intolerâncias étnicas, de gêne-
ro, religiosas e culturais.
3.3.1.1 A água como bem público: deve-se assumir a obrigação de garantir, para
todos os habitantes do planeta, o acesso à água potável. Isso implica desde estabelecer um pre-
ço acessível para a água até à participação das comunidades locais na tomada de decisão quan-
to à utilização dos recursos hídricos existentes e preservação das nascentes. As Igrejas e as Or-
ganizações Ecumênicas não podem ser omissas neste processo e devem levantar sua voz pro-
fética uma vez que a água é fonte de vida, obra e dom de Deus.
3.3.1.2 Prioridades para o uso da água: em primeiro lugar está a satisfação da sede
dos seres humanos e dos animais e também o uso da água para produção de alimentos. Por is-
so, as Igrejas e as Organizações Ecumênicas devem opor-se à forte tendência de privatização
da água.
9
Por exemplo, a Articulação do Semi-Árido (ASA) brasileiro, onde organizações ligadas às Igrejas (DIACONIA e CESE)
promovem e participam de processos comunitários de construção de cisternas e incentivo à agricultura familiar.
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
17
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
nicas devem tomar posição política em favor da distribuição justa da terra e da riqueza produzida
a partir da terra, de modo que não haja mais fome, garantindo a preservação do meio ambiente e
da biodiversidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do mundo globalizado e massificado, preocupa-nos a preservação e a afirmação
de nossas identidades enquanto Igrejas advindas da Reforma e/ou de desdobramentos históri-
cos anteriores e posteriores a ela. A massificação promove o consumismo religioso e nivela as
identidades no genérico, destruindo a diversidade e a riqueza que caracteriza o cristianismo des-
de seus primórdios; gera a intolerância fundamentalista e as ideologias de prosperidade. Como
ocupar espaços de identidade e de testemunho diante da massificação? Essa pergunta vai muito
além de nossa nacionalidade e do contexto latino-americano. Todavia, é exatamente na América
Latina que essa massificação religiosa se manifesta de forma crescente e forte. O tema da iden-
tidade da Igreja é um tópico que deve ser objeto do processo de reflexão no contexto do CLAI.
Além disso, temos consciência que, neste documento, faltam outros temas relevantes
concernentes à dignidade da Vida e que, por falta de tempo, não puderam ser aprofundados.
Não consideramos nosso dever, enquanto Igrejas e Organizações Ecumênicas brasileiras, esgo-
tar o assunto, mas – antes – dar início ao processo de reflexão no contexto eclesial e eclesiástico
latino-americano que compõe o universo do CLAI.
"Eu tenho a audácia de crer que os Povos em toda parte podem ter três refeições por
dia para seus corpos, educação e cultura para as sua mentes, e dignidade, igualdade e
liberdade para seus espíritos. Creio que aquilo que seres humanos egocêntricos destru-
íram, pessoas centradas no outro podem reconstruir" 10.
10
KING, Coretta Scotto (org.). The Words of Martin Luther King, Jr. New York: Newmarker Press, 1987. p. 1 [a tra-
dução do texto citado é da equipe de redação]
CONSELHO LATINO-AMERICANO DE IGREJAS CLAI Secretaria Regional para o Brasil
20
Documento Final CONSULTA TEOLÓGICA “O DIREITO À VIDA PLENA” outubro 2006
COLABORADORES
2. MEMÓRIA E COMPILAÇÃO
i. Prof. Presb. Darli Alves de Souza – Assessor Voluntário da Secretaria Regional
ii. Sem. Sofia Dias Figueira – Voluntária no Centro de Documentação da Secretaria Regional
4. REVISÃO E REDAÇÃO
i. Prof. Jorge Atílio Iullianeli – Equipe de Koinonia Presença Ecumênica e Serviço
ii. Prof. Dr. Rafael Soares de Oliveira – Equipe de Koinonia Presença Ecumênica e Serviço
iii. Prof. Presb. Darli Alves de Souza – Assessor Voluntário da Secretaria Regional
iv. Rev. Prof. Sandro Xavier – Assessor Voluntário da Secretaria Regional