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USINAGEM DOS MATERIAIS

Mecanismo de Formação do
Cavaco
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Introdução.
– Material duro;
– Material dúctil e frágil;
– Material tenaz. 10 - Diamante

1 - Talco
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Ductilidade/Fragilidade.
Frágil

Dúctil
Tensão

Deformação
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• Tenacidade.
Tensão

Deformação
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• Influencia diversos fatores:


– Desgaste;
– Esforços de corte;
– Calor gerado;
– Penetração do fluido de corte.
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• Cisalhamento concentrado ao longo de


um plano.

• Ângulo de cisalhamento (Φ).


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• Grau de recalque (h2/h1).

• Parte de trás do cavaco é rugosa.


– Deformação não-homogênea;
– Em concentradores de tensão, deformação
ocorre mais facilmente.
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• Etapas de formação do cavaco.


– Recalque;
– Deslizamento;
– Cisalhamento parcial ou completo;
– Escorregamento sobre superfície de saída.

• Processo periódico.
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• Materiais dúcteis.
– Grande zona plástica;
– 4 etapas bem pronunciadas.

• Materiais frágeis.
– Zona plástica pequena;
– Fases 1 e 2 são pequenas;
– Na fase 3 ocorre ruptura total.
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• Caso clássico de atrito:


– Fa = µ·N
– Escorregamento.

• Usinagem:
– Força Normal muito alta;
– Aderência.
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• Zona de aderência.

• Zona de escorregamento.
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• Zona de fluxo.

Direção de
escoamento

0,01 a
0,08 mm
Zona de fluxo
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Fatores que favorecem a aderência:


– Altas velocidades de corte;
– Longo tempo de usinagem;
– Menor ângulo de saída.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Controle do cavaco.
– Segurança do operador;
– Dano à ferramenta e à peça;
– Manuseio e armazenagem;
– Forças, temperatura e vida da ferramenta.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Classificação (ISO 3685:1993):

– Tipo;
– Forma.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Tipos de cavaco:
– Contínuo;
– Cisalhamento;
– Ruptura;
– Segmentado.

Cavaco Contínuo
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Cavaco de Cavaco
Cavaco de Ruptura
Cisalhamento Segmentado
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• Os tipos de cavaco podem ser alterados.

• Geralmente:
– Materiais dúcteis Contínuo ou Cisalhamento
– Materiais frágeis Ruptura
– Alta velocidade Segmentado
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• Formas de cavaco:
– Fita;
– Helicoidal;
– Espiral;
– Lascas ou pedaços.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

Cavaco em Fita Cavaco Helicoidal


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Cavaco em Espiral Cavaco em lascas


MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Curvatura vertical (ω);


• Curvatura lateral (θ);
• Ângulo do fluxo (η)
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• Curvatura vertical.
– Geometria da ferramenta;
– Quebra cavaco;
– Diminuição do atrito na superfície de saída.

• Curvatura lateral.
– Variação da velocidade de corte na aresta;
– Relação f/ap.
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Quebra por conta Quebra ao tocar Quebra ao tocar


própria ferramenta peça
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• Deformação limite na ruptura ().

1 1
εr ≤α·hD · −
R0 R1

– hD: espessura do cavaco;


– α.hD: distância entre linha neutra e sup. do cavaco;
– R0: raio de curvatura do cavaco;
– R1: menor valor de R0 onde ainda se evita o choque com
o suporte ou outro obstáculo.
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• Diminuir εr.
• Aumentar hD;
• Diminuir R0;
• Aumentar R1;
• Aumentar α.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Sobre a quebra do cavaco:


– Baixas velocidades de corte favorecem a
quebra do cavaco;

– Grandes profundidades favorecem a quebra


do cavaco;

– Aumentar a relação ap/rε favorece a quebra


do cavaco.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Alterar parâmetros nem sempre é


possível.

• Uso de quebra-cavacos.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO
MECANISMO DE FORMAÇÃO DO CAVACO

• Instabilidade na forma do cavaco:

– Variação da força agindo no cavaco;


– Fenômenos transientes no início do corte;
– Variação na geometria da ferramenta;
– Não uniformidade do material da peça.
TEMPERATURA DE CORTE

• Maior parte da energia é transformada em


calor.

• Fontes:

– Deformação e cisalhamento;
– Atrito.
TEMPERATURAS DE CORTE

• Dissipação do calor:

– Cavaco;
– Peça;
– Ferramenta;
– Fluido de corte
TEMPERATURAS DE CORTE

Ferramenta

Peça
Energia %

Cavaco

50 100 150
vc m/min
TEMPERATURAS DE CORTE

• % de retirada de calor depende da


operação de usinagem.

• Depende do material usinado.

• Relação entre desgaste e temperatura.


TEMPERATURAS DE CORTE

• Para aumentar produtividade:

– Uso de fluido de corte;

– Desenvolvimento de materiais de
usinabilidade melhorada;

– Desenvolvimento de novos materiais de


ferramentas.

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