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CARTILHA 2007
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A Direção Geral e Acadêmica das Faculdades Estácio de Sá do Espírito Santo juntamente com a
Coordenação do Núcleo de Responsabilidade Social e a Equipe de Suporte à Inclusão Educacional
vêm disponibilizar para a comunidade acadêmica da Estácio e público em geral a versão 2007 da
cartilha “Inclusão: Caminhos e Possibilidades”.
Esperamos que esta seja apenas uma das inúmeras ações que irão reafirmar nosso
compromisso de contribuir para minimizar as desigualdades e promover cada vez mais a
inclusão com responsabilidade social.
Direção Geral
Marcia Cristina Targueta de Souza Cruz
Direção Acadêmica
Jorge Luiz D’Ambrósio
O Projeto de Inclusão Social e Educacional da Faculdade Estácio de Sá-ES tem como objetivo
oferecer suporte aos alunos com deficiência, viabilizando igualdade de condições para que o
processo de ensino-aprendizagem ocorra de maneira eficaz. É, portanto, necessário promover
a sensibilização e a conscientização da comunidade acadêmica com relação à relevância dos
temas referentes à inclusão, valorizando a diversidade humana.
Eis o desafio de construir uma Instituição que se comprometa com a inclusão, viabilizando
uma educação com excelência. Nesse sentido, o envolvimento de toda a comunidade
acadêmica pode ser iniciado conforme a orientação de Carrasco (2006), que diz: “ao
conhecer alguém com deficiência, não se deve perguntar: ‘O que posso fazer por ele?’, mas
estar aberto ao que ele pode ensinar” (p. 66).
A inclusão é mais do que pensar nas dificuldades aparentes dos alunos, assim como é mais
do que garantir que o aluno com deficiência tenha acesso às salas de aula ou que seja
estimulado a construir uma relação amistosa com os colegas.
Para que a inclusão aconteça, é primordial que se promova um ensino em que os conteúdos
tenham sentido para o aluno. E o cuidado com a experiência sensorial faz toda a diferença.
Logo, é necessário um tratamento diversificado que explore todo o potencial dos educandos e
respeite os seus limites.
Para alcançar esse objetivo, foi criada uma Equipe Interdisciplinar que atua realizando um
acompanhamento dos alunos com deficiência que não requerem apenas adaptação do
material didático. Essa atuação compreende entrevista com a família, tendo a presença do
aluno, quando é possível avaliar quais encaminhamentos devem ser realizados, podendo
abranger as áreas: Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Psicologia e Neurociências, entre outras,
conforme cada caso.
Essa foi a maneira que encontramos para organizar melhor as informações que possam
contribuir para um processo de ensino-aprendizagem eficaz, orientando os professores e
realizando encontros periódicos com o aluno para avaliar seu desempenho acadêmico.
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Os recursos que permitem a adaptação do material didático e que facilitam o acesso dos
alunos com deficiência aos conteúdos divulgados nas aulas serão apresentados no Tópico 2.
O leitor também poderá ter acesso a indicações de leitura e de filmes, caso seu interesse se
torne ainda maior ao se dedicar à leitura dessa Cartilha. Eis o que apresentamos no Tópico 3.
A inclusão educacional é responsabilidade de todos, a começar pelo aluno e por sua família.
Sem essa participação, os maiores esforços da Equipe Estácio de Sá-ES seriam reduzidos a
um resultado pouco satisfatório. Cá entre nós, o que estamos buscando é exatamente o
contrário...
No mais, desejamos que a leitura dessa Cartilha seja agradável e que suscite novos
questionamentos.
Apresentaremos algumas definições a respeito dos tipos de deficiência. Assim como considera
Fonseca (1995), fazemos a ressalva de que algumas definições são necessárias a fim de
“facilitar a comunicação, a investigação e a intervenção” (p. 44). Fica, porém, o alerta para as
expectativas que possam ser geradas a partir delas.
A pessoa com deficiência se desvia da média em: “1) características mentais; 2) aptidões
sensoriais; 3) características neuromusculares e corporais; 4) comportamento emocional; 5)
aptidões de comunicação; 6) múltiplas deficiências” (Fonseca, 1995, p. 25), de modo a
justificar e requerer mudanças nas práticas pedagógicas, assim como a criação de serviços
que estimulem o desenvolvimento de suas potencialidades.
VISUAL
A cegueira é uma deficiência sensorial que se caracteriza por um déficit no sistema de coleta
de informações por meio da visão. Assim algumas pessoas podem ter baixa visão ou então
serem totalmente cegas, o que implica em coleta de informações por meio do tato e da
audição, principalmente, mas também pelo olfato e paladar. Existem diferentes tipos de
deficiência visual, sendo: cegueira, baixa visão com resíduo visual para leitura e baixa visão
com resíduo somente para locomoção.
O conhecimento do mundo por meio do tato fica restrito aos objetos mais próximos. Se com
um lance de olhar as pessoas videntes apreendem um objeto, o mesmo não ocorre com as
que têm deficiência visual, já que a exploração tátil ocorre de maneira mais lenta e
fragmentária. A audição é outro importante sentido utilizado por pessoas cegas, por meio do
qual é possível estabelecer comunicação verbal e localizar e identificar pessoas e objetos no
espaço, só que de forma menos precisa do que a visão. O olfato também auxilia os cegos a
identificar pessoas e objetos, assim como localizá-las no espaço.
É importante ressaltar, de acordo com Ochaíta e Espinosa (2006), que “os cegos não têm
patamares sensoriais mais baixos que os videntes, não ouvem melhor nem têm maior
sensibilidade tátil ou olfativa; contudo aprendem a utilizá-los melhor ou para outras
finalidades distintas do que fazem os videntes” (p. 152). Assim as pessoas com deficiência
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Essas informações são relevantes ao professor que leciona para um aluno com
deficiência visual. Inicialmente, ressaltamos a importância das leituras feitas em voz alta
ou em dupla para que o aluno possa acompanhar. No intervalo dessas leituras, o professor
deve se certificar de que todos estão compreendendo, inclusive o aluno com deficiência
visual. Ao se posicionar ao quadro, o professor deve falar em voz alta o que está escrevendo.
Deve também dizer sempre o nome do objeto ou figura que forem apresentados à turma
assim como mencionar o nome do aluno com deficiência visual sempre que desejar chamá-lo,
evitando somente apontar para ele.
Ao usar recursos audiovisuais como TV/DVD/VHS, o professor deve trazer o material dublado,
pois o aluno com deficiência visual terá dificuldades de compreensão caso a mídia seja
legendada.
Observações orais como “Essa lei aqui revogou essa outra ali”, ou “essa imagem tem o
mesmo contexto que essa outra aqui” ou, ainda, “O primeiro exercício complementa aquele
outro ali” são inadequadas devido à dificuldade colocada ao aluno cego.
Para que o aluno tenha melhor aproveitamento quanto ao uso do gravador de voz, é
aconselhável que o professor evite se posicionar ao fundo da sala de aula, uma vez que esse
procedimento dificulta a nitidez da gravação e o aluno com deficiência visual costuma se
sentar na primeira fila. Informe quando for se ausentar da sala.
O material a ser disponibilizado na Central de Cópias (textos, livros, capítulos de livros, etc)
deve ser encaminhado, com antecedência, para o Suporte à Inclusão Educacional a fim de
que as devidas providências sejam tomadas, tais como: digitalização, escaneamento,
ampliação ou conversão para o Braille. O atraso no encaminhamento desse material prejudica
o aluno com deficiência visual, uma vez que não poderá acompanhar as aulas. Caso o
docente tenha o referido material no computador, ele poderá enviá-lo por e-mail para que o
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Suporte adapte o material e o repasse ao aluno. O mesmo vale quando o professor alterar
algum material didático na Central de Cópias.
Os alunos com deficiência visual que tenham resíduo para leitura utilizarão o material
ampliado. Os demais usarão sistema DosVox ou material impresso em Braille.
Os alunos que utilizam o material ampliado farão as provas na própria sala de aula, exceto os
casos específicos que serão informados pelo Suporte às coordenações de curso e aos
professores, quando necessário.
O laboratório de informática será utilizado pelos alunos que fazem provas por meio do
sistema DosVox. Os alunos serão acompanhados pela equipe de Suporte à Inclusão.
Lembramos que os alunos com deficiência visual obedecerão aos mesmos critérios de
avaliação que os demais, assim como em todas as atividades de sala de aula. A ESTÁCIO DE
SÁ-ES apenas fará as adaptações para oferecer igualdade de condições no processo de
ensino-aprendizagem.
Em âmbito geral, qualquer pessoa pode adotar novas atitudes ao se relacionar com
pessoas cegas ou com deficiência visual. Se você quiser auxiliar, ofereça ajuda. Caso a
pessoa cega aceite ajuda, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Assim ela
poderá te acompanhar, reconhecendo os obstáculos, como degraus, ao sentir o movimento do
seu corpo enquanto você anda. Mesmo assim, avise, antes, quando tiver obstáculos, por
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exemplo, buracos nas calçadas ou poças d’água. Se você estiver em um local cuja passagem
só permita uma pessoa por vez, coloque o seu braço para trás, mantendo contato com a
pessoa cega, para que ela continue a te seguir.
Quanto a auxiliá-la a se sentar em uma cadeira, leve a mão da pessoa cega no encosto da
cadeira, informando caso a cadeira tenha braço ou não. Informe também quando se tratar de
uma banqueta, já que não tem encosto.
AUDITIVA/SURDEZ
As pessoas com deficiência auditiva constituem um grupo muito heterogêneo, podendo ser
hipoacúsicas ou surdas profundas. Por essa razão, existem diversas possibilidades de
comunicação. Essas características repercutem valiosamente na educação de pessoas com
deficiência auditiva.
O fato de um aluno ser surdo ou ter deficiência auditiva não o impede de participar de
atividades em grupo. Quando ocorrerem apresentações de trabalho, o aluno que utiliza Libras
deverá ter um intérprete para realizar a tradução da Libras para o português, quando o aluno
surdo estiver apresentando, ou do português para a Libras quando os demais alunos forem
responsáveis pela apresentação.
Com relação às avaliações escritas, o aluno com deficiência auditiva que interpreta a
língua portuguesa não necessita de adequação, podendo fazer a prova normalmente, como os
demais alunos. Em contrapartida, se o aluno for surdo e solicitar um atendimento especial, as
avaliações necessitarão de um intérprete de Libras que fará a tradução dos enunciados. O
aluno deverá, a partir da compreensão do que lhe é solicitado, responder às questões por
escrito, em português. O professor deverá ter atenção especial ao conteúdo semântico,
adotando flexibilidade no momento da correção, uma vez que é comum que alunos surdos
tenham dificuldades com relação à ortografia e à gramática da Língua Portuguesa
Em âmbito geral, qualquer pessoa pode adotar novas atitudes ao se relacionar com
pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Ao chamar a atenção de uma pessoa surda,
basta fazer um leve aceno ou tocar levemente em seu braço.
Ao falar, é preciso que a boca esteja bem visível, sem objetos ou sem fazer gestos que
atrapalhem a leitura labial. Pronuncie bem as palavras, mas sem exageros, sem falar alto ou
muito devagar. O fato de uma pessoa fazer leitura labial não significa que ela compreenderá
regionalismos ou gírias. Caso isso aconteça, a pessoa surda pedirá para que você repita. Não
se irrite, fale pausadamente e articule melhor as palavras.
Se você souber alguma língua de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em
entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas. Utilize
expressões faciais e corporais ao falar, pois as pessoas surdas não percebem as mudanças de
tom de voz. Dessa forma, a expressão corporo-facial será excelente para indicar o que você
quer dizer.
Mantenha contato visual durante a conversa. O desvio do olhar indica ao surdo que a
conversa acabou.
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Nem sempre entendemos o que uma pessoa surda diz. Quando tiver alguma dificuldade de
compreensão, peça ao surdo para que repita. Caso seja necessário, escreva bilhetes para
estabelecer a comunicação.
FÍSICA
A deficiência física compreende uma ampla gama de condições orgânicas que resultam em
um funcionamento alterado do aparelho locomotor; essas alterações, que podem ocorrer em
nível ósseo, articular, muscular e nervoso, comprometem a movimentação da pessoa com
deficiência física. Dependendo da causa da deficiência, a pessoa não terá privação no sistema
de coleta de informações, o que é essencial para o seu processo de desenvolvimento.
Em alguns casos, pode ocorrer de a pessoa com deficiência física ter dificuldades motoras
para realizar atividades manuscritas, necessitando, por exemplo, utilizar um gravador de voz.
Neste caso, o professor deve se posicionar próximo ao gravador, para não comprometer a
qualidade da gravação.
No que concerne a atividades manuais, o professor precisa ter em mente se o aluno com
deficiência física poderá realizá-las. Caso contrário, garanta sua participação em um grupo de
alunos, porém de maneira dialógica e ativa.
Com relação às avaliações escritas, será necessário que a prova tenha questões
objetivas, caso o aluno tenha dificuldades motoras para manuscrever ou para falar por certo
tempo. Nessa ocasião, o aluno deverá realizar a avaliação na sala da Coordenação
Pedagógica. A coordenadora poderá auxiliar na escrita ou no manuseio de algum material,
quando for atividade com consulta.
Em âmbito geral, qualquer pessoa pode adotar novas atitudes ao se relacionar com
pessoas com deficiência física.
Quando nos relacionamos com pessoas com deficiência física, o que abrange diversas
dificuldades motoras, prontamente refletimos sobre as mais variadas formas que as barreiras
arquitetônicas se apresentam. Um leve ressalto no piso pode ser um grande problema,
portanto intransponível sem auxílio de alguém. Porém, nunca movimente a cadeira de rodas
sem antes pedir permissão para a pessoa, mesmo que seja para auxiliá-la. A cadeira de rodas
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pode ser compreendida como a extensão do corpo daquela pessoa e qualquer movimento sem
conhecimento dela não é bem-vindo.
Tenha cuidado ao conduzir uma cadeira de rodas. É preciso ter atenção nas pessoas à frente
para não serem esbarradas, bem como notar se há obstáculos pelo caminho. Caso você
esteja em companhia de uma pessoa com deficiência física, que faça uso de muleta ou
cadeira de rodas, acompanhe o seu ritmo, evitando que ela se canse fisicamente. Se você
parar para conversar com alguém, vire a cadeira de frente, com o consentimento da pessoa,
para que ela também interaja.
Lembre-se é cansativo para quem está sentado manter uma conversação olhando para cima.
Procure se colocar em seu nível, basta buscar uma cadeira, sentar e continuar a conversar.
Assim se mantém o contato visual, além de ser mais confortável para ambos.
MENTAL
Durante muito tempo, a deficiência mental foi definida por meio da psicometria,
estabelecendo escores de coeficiente intelectual abaixo da média como critérios suficientes.
Porém, a definição atual do tema destaca as habilidades adaptativas, além das intelectuais.
Apresentamos a definição que consta em Fierro (2006), baseado no manual de definição e
classificação da American Association on Mental Retardation, a seguir:
Com relação à educação, o aluno com deficiência mental tem uma maneira particular de lidar
com o conhecimento, assim como de demonstrar sua capacidade cognitiva, não
correspondendo com os processos comumente adotados pela maioria das instituições de
ensino. Importa, portanto, levantar a seguinte questão: Que estratégias educativas
precisamos adotar?
A adaptação curricular depende de uma avaliação diagnóstica das habilidades do aluno com
deficiência mental, mas também de suas limitações. Tendo esse diagnóstico, será possível
estabelecer os recursos adequados. Portanto, não estabeleceremos, nesse momento, as
adaptações a serem adotadas, uma vez que cada aluno com deficiência mental, ingresso na
Estácio de Sá-ES, será encaminhado à Equipe Interdisciplinar para entrevista inicial e
encaminhamentos aos profissionais. A partir de então, a equipe docente será orientada
quanto às peculiaridades a serem adotadas para cada caso.
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Para alunos que não enxergam ou têm baixa visão, bem como para aqueles que têm
dificuldades motoras ou de comunicação, é possível a adaptação do seu material didático ou o
acesso a recursos que facilitam o aprendizado. Selecionamos alguns materiais e recursos
demonstrados a seguir.
Alfabeto Braille
ALFABETO LIBRAS
Deficiência Visual
Virtual Vision é um software desenvolvido pela Micropower que permite aos usuários com
deficiência visual utilizar todos os recursos do Windows e seus aplicativos. Disponível:
http://www.micropower.com.br/v3/pt/acessibilidade/vv5/index.asp
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Deficiência Auditiva
Motrix - Software desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ para pessoas
com deficiências motoras graves, em especial tetraplegia e distrofia muscular. O Motrix
permite o acesso a microcomputadores, na realização de atividades envolvendo a escrita,
leitura e comunicação. O sistema é acionado por meio de comandos vocais em um microfone.
Disponível: http://intervox.nce.ufrj.br/motrix/
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Apresentamos uma lista de filmes e livros que tratam a respeito de deficiência. Essa lista
pode ser modificada conforme sugestão dos leitores.
PARA ASSISTIR
Deficiência mental
Deficiência Múltipla
Do Luto à Luta
(2005) Hellen Keller and Her Teacher (1970)
Direção: Evaldo Morcazel Noah Keen
PARA LER
Fisioterapia na
equoterapia: análise de
Carta sobre os surdos-
seus efeitos sobre o
mudos (para uso dos que
portador de necessidades
ouvem e falam)
especiais
Denis Direrot
Sabrina Lombardi Martinez dos
Nova Alexandria
Santos
Idéias & letras
Compreendendo o cego:
uma visão psicanalítica da
Inclusão escolar e suas
cegueira por meio de
implicações
desenhos-estórias
José Raimundo Facion
Maria Lucia Toledo Moraes
Ibpex
Amiralian
Casa do Psicólogo
Desenvolvimento
psicológico e educação –
Os deficientes e seus pais
2ª ed. Vol. 3
Leo F. Buscaglia
Cesar Coll, Jesus Palacios e
Record
Álvaro Marchesi
Artmed
“Desculpe, não estamos preparados”. Com essa frase, Cavalcante (2006) inicia considerações
a respeito da legislação sobre a diversidade. Recusar alunos com deficiência é crime previsto
por lei (vide abaixo). É necessário, portanto que alunos com deficiência convivam com
aqueles sem deficiência, em ambiente comum. Nesse caso, ocorre Educação Especial, quando
o atendimento oferece recursos especiais e novas estratégias de ensino. Vejamos algumas
leis e documentos que estabelecem os direitos das pessoas com deficiência. Outros
documentos podem ser acessados pelo portal do MEC: http://portal.mec.gov.br.
Prevê a igualdade de todos os cidadãos perante a Lei, sem distinção, tendo seus direitos
sociais resguardados. No que concerne à Educação, o art. 205 prevê o pleno desenvolvimento
da pessoa, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Prevê medidas na área da educação, saúde, recursos humanos e edificações. Ainda, define
como crime punível com reclusão de 1 a 4 anos, com multa, entre outros procedimentos,
“recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de
aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por
motivos derivados da deficiência”. Estabelece um órgão, do Ministério de Assistência Social,
para coordenar os assuntos, as ações governamentais e as medidas voltados a pessoas com
deficiência, denominado Coordenadoria Nacional para a Pessoa Portadora de Deficiência
(Corde).
Estabelece normais gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências.
Dispõe sobre a Língua de Sinais Brasileira (Libras) como disciplina curricular nos cursos de
formação de professores para o exercício de magistério, em nível médio e superior, como
Pedagogia e Educação, e nos cursos de Fonoaudiologia. A Libras é considerada disciplina
optativa nos demais cursos de educação superior e formação profissional.
CONTATO
Coordenação Pedagógica
Vitória:
Alline Andrade: allineandrade@es.estacio.br
Tel: 3395-1104
Vila Velha:
Diana Costa: dianacosta@es.estacio.br
Tel: 3349-3180
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil (2004). Direito à Educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais.-
Orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP.
Brasil. (2005c). Lei nº 11.126, de 27 de junho de 2005. Brasília: Casa Civil/Subchefia para
assuntos jurídicos. Disponível:
https://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11126.htm
Carrasco, W. (2006). Quem ensina quem. In: Nova Escola. Edição especial: Inclusão, 11,
Outubro.
Fierro, A. (2006). Os alunos com deficiência mental. In: Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J.
Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e
necessidades educativas especiais. (2ª ed., vol. 3). Porto Alegre: Artmed.
Marchesi, A. (2006). Desenvolvimento e educação das crianças surdas. In: Coll, C.; Marchesi,
A.; Palacios, J. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de
desenvolvimento e necessidades educativas especiais. (2ª ed., vol. 3). Porto Alegre: Artmed.