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Aluno (a):
Data:
3 ano
E com tudo isso, foi possível, a partir da investigação sistemática, das contradições, da exigência de rigor lógico, surgir a
Filosofia.
COSMOLOGIA PRÉ-SOCRÁTICA
PRÉ - SOCRÁTICOS
TALES DE MILETO
A Partir da observação, Tales deduziu que condições Ele é considerado o pai da Filosofia – O primeiro a dar
especificas de tempo, e não súplica aos Deuses, levavam a sentido a esse pensar cosmológico e não mítico.
uma boa colheita.
Algo a partir do
capaz de
qual TUDO essencial capaz de mudar
possa ser a vida se mover
formado.
ANAXIMANDRO
ANAXÍMENES DE MILETO
Chama o “Ar” de matéria Prima – Algo condensa, esfria, quando expande, se aquece.
ÁNAXAGORAS
A matéria Prima era composta de uma pequena parte de todo o resto, se não, não teria sido originada.
EMPÉDOCLES
Acreditava nos 4 elementos (Fogo, Terra, Água e Ar) que combinavam-se, separavam-se e recombinavam-se em um número
finito de modos.
PITAGORAS
O número é
O número é
o regente
o regente
das Formas
das ideias
HERÁCLITO
PARMÊNIDES
Tudo é UNO – Algo Existe é, Não existe não é. CONTRADIÇÃO LÓGICA – É IMPOSSÍVEL EXISTIR O ESTADO DO
NADA.
Algo que é permanente não pode mudar porque algo permanente não pode mudar para outra coisa sem deixar de ser
permanente.
“Tudo que é real deve ser eterno e imutável e ter uma unidade indivisível. “Tudo é UNO.”.
PROTÁGORAS
Nada é inerentemente bom em si mesmo. Algo é ético ou certo apenas porque uma pessoa ou sociedade o julga assim.
É primavera em Atenas.
Tudo é relativo.
Porque a crença é subjetiva e relativa.
DEMÓCRITO E LEUCIPO
São Atomistas – A matéria prima era tudo composto de partículas minúsculas, indivisíveis e imutáveis.
Átomo - Palavra grega que significa “Aquilo que não pode ser cortado.” Os Átomos se movem no espaço vazio e podem se
colidir e formar novas disposições de átomos. – Os números de diferentes combinações aos quais eles podem se ajustar e
finito.
SOFISTAS E SOCRÁTES
Sofistas – ensinavam em troca de dinheiro (Coisa que nenhum filosofo fazia.) – Técnicas de Argumentação para o
convencimento.
Sócrates – Criticava eles e usava o Métodos da Maiêutica (Socrático) a partir da Ironia (Método Dialógico). Antes de conhecer
o mundo, o ser humano precisa conhecer a si mesmo. Criou, em torno de si uma escola (no sentido intelectual e não material
do termo) a qual acorriam os jovens atenienses que se interessavam pela busca do conhecimento filosófico. Um destes jovens
era Platão, seu principal discípulo, e a quem devemos o registro escrito do pensamento de Sócrates: Os Diálogos.
Filho de uma parteira, costuma-se associar seu método de pensar e ensinar, ao processo de parto: ajudar a natureza a dar a
luz à criança.
Sua forma de ensinar, pelo constante questionamento das afirmações e da busca do seu significado, a partir de indagações
intelectualmente provocadoras, equivalia ao processo de ajudar a natureza do discípulo (sua mente) a extrair, de dentro de si
mesmo, o conhecimento verdadeiro. Em outras palavras, “um parto espiritual”.
Não escreveu nenhuma linha do que discursava nas ágoras e foi condenado por corromper os jovens e não reconhecer os
Deuses da cidade como legítimos. Antes de morrer com o chá de cicuta (Veneno de uma planta), ele discursou usando a ironia
e debochou de quem o julgava. Apologia de Platão com o discurso final de Sócrates.
“Sócrates era um pensador que levava a coerência intelectual tão a sério que estava disposto a morrer, para dela não abdicar
Bem cavalheiros, em troca de uma pequena economia de tempo, vocês vão ganhar a reputação e a culpa, da parte daqueles
que desejam desprestigiar nossa cidade, de ter imposto a morte a Sócrates, aquele “sábio homem”. Porque essas pessoas que
querem vos difamar, vão dizer que eu sou um sábio, ainda que eu não o seja. Se tivessem esperado um pouco mais,
conseguiriam o que querem pelo curso natural das coisas. Vocês podem ver que estou avançado em anos de vida, e próximo da
morte. Digo isso não para todos vocês, mas sim para os que votaram pela minha execução, e eu ainda tenho algo mais a dizer
a eles.
Sem dúvida pensais que fui condenado por falta daqueles argumentos que eu poderia ter usado, se eu pensasse que era justo
não deixar nada por dizer ou por fazer, para garantir a minha absolvição. Nada mais distante da verdade. Não foi a falta de
argumentos que causou a minha condenação, e sim a desfaçatez, a ousadia e a falta de pudor dos meus julgadores, assim como
o fato de que me recusei a dirigir-me a vocês da maneira que mais prazer lhes daria. Eles gostariam de ouvir meu choro e meus
lamentos, fazendo e dizendo todo o tipo de coisas que eu considero indignas de mim, mas que vocês estão habituados a ouvir
de outras pessoas. Mas eu não admito que devesse recorrer ao servilismo porque estava em perigo, e não me arrependo agora
de ter-me assim defendido. Prefiro muito mais a morte como resultado desta defesa, do que viver por ter agido da outra forma.
Num Tribunal, como na guerra, nem eu nem ninguém deve usar suas artimanhas para escapar da morte a qualquer custo.
Nas guerras, muitas vezes é óbvio que se pode escapar de ser morto, entregando suas armas e a si mesmo à misericórdia dos
seus inimigos. Em qualquer tipo de perigo, há sempre muitos meios de escapar à morte, se você for suficientemente sem
escrúpulos para não ser fiel a nada nem a ninguém. O difícil não é evitar a morte, mas sim, evitar proceder mal. (....) Assim
sairemos daqui: eu julgado por vós digno de morte; eles julgados pela verdade, culpados de impostura e de injustiça. (....)
Quanto ao futuro, quero fazer uma previsão aos que me condenaram.Encontro-me naquele momento de uma vida, em que o
dom da profecia está mais ao alcance dos homens: um pouco antes de morrer. (.....)
Eu afirmo a vocês, meus carrascos, que, tão pronto esteja morto, a vingança fará tombar sobre vocês, uma punição bem mais
dolorosa do que a minha morte. Vocês me condenaram à morte na crença de que, por meio dela, se livrarão da crítica à sua
conduta, mas eu afirmo, o resultado será exatamente o oposto. (....) Se vocês esperam que cesse a denúncia da sua maneira
errada de viver, condenando as pessoas à morte, existe algo de muito errado no seu raciocínio. Esta forma de escapar à crítica
não é nem possível nem honrosa. Melhor forma, e a mais fácil não é calando a boca de outros, mas tornarem-se pessoas justas.
Esta é a minha última mensagem aos que me condenaram. (....) Mas eis que chegou a hora de partir, eu para morrer, vós para
viver. Qual de nós terá melhor sorte? Ninguém o sabe, somente Deus.”
ATITUDE FILOSÓFICA
A Atitude Filosófica é um conceito que significa, acima de tudo, romper com o senso comum e olhar com espanto o que há
de mais trivial em nosso cotidiano. A problematização da realidade é o ponto central e o motor da filosofia.
Lembrando que a filosofia nasceu na Grécia antiga por volta do final do século VII a.C. como um questionamento ao
conhecimento tradicional baseado nos mitos e na crença.
O senso comum grego assumia uma consciência mítica e tomava como evidentes as explicações baseadas nas narrativas dos
mitos.
A filosofia nasce do espanto. A atitude do filósofo é a de encarar como inédito tudo e todas as coisas. Se posiciona com
distanciamento, perde o costume, o hábito. Percebe-se como ignorante, sendo necessário investigar para conhecer.
Segundo Aristóteles:
De fato, os homens começaram a filosofar, agora como na origem por causa da admiração, na medida em que, inicialmente,
ficavam perplexos diante das dificuldades mais simples.
O espanto, essa admiração e perplexidade referida por Aristóteles, é o que tira o indivíduo da inércia e o lança à busca pelo
conhecimento.
No Mito da Caverna, metáfora proposta por Platão, o filósofo também afirma a importância do olhar crítico sobre a realidade
e a necessidade da busca por novos saberes.
O QUESTIONAMENTO
A Atitude Filosófica possui como ponto de partida a negação do comum e o questionamento. Dizer não aos hábitos e
costumes para só depois de passar pelo crivo da razão, afirmar ou concordar com algo.
Negar as certezas do senso comum é o primeiro momento do método proposto pela filosofia. Negar é questionar, é prever
uma outra possibilidade.
Sócrates, filósofo grego, conhecido como o "pai da filosofia" tinha no questionamento a base para a busca do conhecimento
verdadeiro.
Segundo seus discípulos, dentre eles Platão, o filósofo não fazia afirmações, pois acreditava que não se pode ensinar nada a
ninguém. A própria pessoa deve refletir e encontrar por ela mesma as respostas para os diferentes problemas.
O ESPÍRITO CRÍTICO
O espírito crítico é o fundamento da Atitude Filosófica. A incerteza constante que acompanha aquele que trilha o caminho do
conhecimento, sendo então chamado de filósofo.
Por fim, filósofo é todo aquele que desperta em si a necessidade da mudança. A inquietude e o amor ao conhecimento levam
os indivíduos a filosofar, questionar suas certezas e propor um conhecimento mais apurado sobre a realidade.
Ele utiliza da Argumentação com premissas e conclusões. Da Dedução que partem das premissas universais para as premissas
particulares e a Indução que partem das premissas particulares para as universais.
E. Maior E. Menor
Estoicismo – Estoicos – Pura Razão que nega os prazeres que perturbam a alma e a
desvirtuam – A razão para Busca da ATARAXIA E APONIA.
Ceticismo – Pirro – Escola Cética – Pirronismo – Ato de Duvidar de tudo real ou aparente.
O período helenístico (do grego, "viver como os gregos") refere-se ao período da história da
Grécia e de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323
a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C. Caracterizou-se pela
difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental
à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de
levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi neste período que
as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo
de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e
apogeu de Roma.
Durante o período helenista, foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre
elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egito ptolemaico e do Império Selêucida.
Aporia - As definições do termo aporia variaram ao longo da história. Existem duas formas da
palavra: o adjetivo "aporético", que define como "estar perdido", "intransitável" e "inclinado a
duvidar ou levantar objeções"; e a forma substantiva "aporia", que define como o "estado do
aporético" e "uma perplexidade ou dificuldade". Na filosofia, um aporia é um quebra-cabeça
filosófico ou um impasse aparentemente insolúvel em uma investigação, geralmente surgindo
como resultado de premissas igualmente plausíveis e inconsistentes (isto é,
um paradoxo ). Também pode denotar o estado de perplexidade ou perda de tal quebra-cabeça
ou impasse.