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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CURVELO

ESCOLA ESTADUAL “CARLOS CHAGAS”


Rua Dona Silvéria Moreira, 383, centro, Lassance/MG
CEP: 39.250-000 Telefone: (38) 3759 – 1042
escola.80802@educacao.mg.gov.br

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DATA: ___/___/___


UNIDADE: E.E. CARLOS CHAGAS ENSINO MÉDIO ANO: 2023
PROFESSOR (A): APARECIDA
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA

ESTUDANTE: Nº: TURMA: 3º ANO


DIRETOR: Gustavo Araújo de Carvalho ESPECIALISTA:

QUESTÃO 1

“O olhar também precisa aprender a enxergar”. Há uma historinha adorável, contada por Eduardo Galeano, escritor
uruguaio, que diz que um pai, morador lá do interior do país, levou seu filho até a beira do mar. O menino nunca
tinha visto aquela massa de água infinita. Os dois pararam sobre um morro.O menino, segurando a mão do pai, disse
a ele: ‘Pai, me ajuda a olhar’. Pode parecer uma espécie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a
sensação de faltarem não só palavras, mas também capacidade para entender o que é que estava se passando ali.
Agora imagine o que se passa quando qualquer um de nós para diante de uma grande obra de arte visual: como
olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepção? Só com auxílio mesmo. Não quer dizer que a gente não
se emocione apenas por ser exposto a um clássico absoluto, um Picasse ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer
dizer apenas que a gente pode ver melhor se entender a lógica da criação.” Relacionando a história contada pelo
escritor uruguaio com “o que se passa quando qualquer um de nós para diante de uma grande obra de arte”, o autor
do texto defende a ideia de que:

a) O belo natural e o belo artístico provocam distintas reações de nossa percepção.

b) A educação do olhar leva a uma percepção compreensiva das coisas belas.

c) O belo artístico é tanto mais intenso quanto mais espelhe o belo natural.

d) A lógica da criação artística é a mesma que rege o funcionamento da natureza.

e) A educação do olhar devolve ao adulto a espontaneidade da percepção das crianças.

QUESTÃO 2

“Meus irmãos e minhas irmãs; eu não vim a esta reunião para somar, às lágrimas e lamentações dos negros norte-
americanos, aquelas dos negros brasileiros, e nem para chorar junto a vocês o destino infeliz da nossa raça. Nem
tampouco vim aqui apenas para denunciar a situação de extrema destruição e opressão que pesa sobre meus irmãos
afro-brasileiros e, diante dessa assembleia, registrar a minha inconformidade e o meu protesto. Não vim aqui para
isso. O que inspira, e que me move à ação se encontra muito além dessa fronteira de negação e de opróbrio. Meus
motivos residem, antes, no horizonte e no contexto da festividade. Sim, este deve ser o instante da celebração
simbólica da reunião dos membros da família africana, separada pelas forças anti-históricas do mal, e atirados para
os vários cantos do chamado Novo Mundo .

A obra, O negro revoltado (1982), de Abdias Nascimento, detém um papel social indiscutível na luta do movimento
negro no Brasil. Com base no texto, assinale abaixo a alternativa correta que expõe a tese central do livro.

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a) A tese central explora a condição do indivíduo negro do Brasil, de modo a mostrar que se trata de uma
pressuposição social injustificável, a simples adjetivação de “revoltado”, ao negro.

b) A tese e a justificativa que as revoltas dos negros no tempo do Brasil Colonial foram legítimas, pois tratava-se da
própria manutenção da independência do país.

c) A argumentação de que o revoltado, independentemente de ser negro ou não, pode trazer prejuízo para a
sociedade em vivência pacífica.

d) O julgamento sobre a forma como o negro encara o branco, e como ambos se descartam mutuamente num
processo de isonomia social.

QUESTÃO 3

O aumento da produtividade econômica, que por um lado produz as condições mais justas para um mundo mais
justo, confere por outro lado ao aparelho técnico e aos grupos sociais que o controlam uma superioridade imensa
sobre o resto da população. O indivíduo se vê completamente anulado em face dos poderes econômicos. Ao mesmo
tempo, estes elevam o poder da sociedade sobre a natureza a um nível jamais imaginado. Desaparecendo diante do
aparelho a que serve, o indivíduo se vê, ao mesmo tempo, melhor do que nunca provido por ele. Numa situação
injusta, aimpotência e a dirigibilidade da massa aumentam com a quantidade de bens a ela destinados.

De acordo com o texto de Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

a) A alta capacidade produtiva da sociedade garante liberdade e justiça para seus membros, independentemente da
forma como ela se estrutura,controlando ou não seus membros.

b) O “desaparecimento” do indivíduo diante do aparato econômico da sociedade se deve à incapacidade dos


próprios cidadãos em se integrarem adequadamente ao mercado de trabalho.

c) A ciência e a técnica, independente de quem tem seu controle, são as responsáveis pela circunstância de muitos
estarem impossibilitados de atingir o status de sujeito numa sociedade altamente produtiva.

d) O fato de a sociedade produzir muitos bens, valendo-se da ciência e da técnica, poderia representar um grau
maior de justiça para todos; no entanto, ela anula o indivíduo em função do modo como está organizada e como é
exercido o poder.

e) O alto grau de autonomia das massas na sociedade capitalista contemporânea é resultado do avançado domínio
tecnológico alcançado pelo homem.

QUESTÃO 4

Analise o seguinte fragmento de Popper:

Um dos ingredientes mais importantes da civilização ocidental é o que poderia chamar de ‘tradição racionalista’, que
herdamos dos gregos: a tradição do livre debate – não a discussão por si mesma, mas na busca da verdade. A ciência
e a filosofia helênicas foram produtos dessa tradição, do esforço para compreender o mundo em que vivemos; e a
tradição estabelecida por Galileu correspondeu ao seu renascimento.

Qual característica da ciência podemos entender a partir dessa visão de Popper?

a) O caráter racional da ciência;

b) O caráter empírico da ciência;

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c) O caráter infalível da ciência;

d) O caráter universal da ciência.

QUESTÃO 5

(…) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que
giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há outros de segunda
ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (…) Não
duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não
superficialmente mas duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens
ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que
torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por
matemáticos. Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem
leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral,
experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação
humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas.

O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é

a) a fé como guia das descobertas.

b) o senso crítico para se chegar a Deus.

c) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos.

d) a importância da experiência e da observação.

e) o princípio da autoridade e da tradição

QUESTÃO 6

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa
amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.

Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim, filosofia indica um estado de espírito,
o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Chaui, Marilena. Convite à Filosofia. Ática, 1995.

No texto, a filósofa Marilena Chauí define o sentido da palavra filosofia, criada por Pitágoras. A filosofia nasce com o
objetivo de:

a) concordar com as explicações dadas pela mitologia.

X 4 sxb) questionar o conhecimento mítico e buscar explicações lógicas e racionais para o universo.

c) demonstrar a impossibilidade de construção de um conhecimento verdadeiro.

d) atentar contra os deuses e desenvolver uma sociedade sem crenças.

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Saiba mais sobre: O que é filosofia?

Questão 2

"O ser é e o não ser não é; este é o caminho da convicção, pois conduz à verdade. (...) Pois pensar e ser é o mesmo."

Parmênides, Poema

O trecho do Poema de Parmênides revela um princípio fundamental de sua filosofia. Qual é esse princípio?

a) Centralidade em questões políticas.

b) Mobilidade.

c) Desprezo da fé.

d) Imutabilidade e permanência.

Veja também: Parmênides.

Questão 3

"Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio. Para os que entram nos mesmos rios, correm outras e novas águas."

Heráclito, Fragmentos

Heráclito propõe um caminho para o conhecimento oposto à concepção de Parmênides. Na metáfora citada, o
filósofo aponta para uma realidade em constante transformação.

O pensamento de Heráclito pode ser caracterizado como:

a) dedicado à compreensão de uma realidade imutável e permanente.

b) definido pela impossibilidade de um conhecimento verdadeiro.

c) mobilista, definido pela eterna mudança e o constante devir.

d) idêntico ao pensamento de Tales de Mileto, que afirma que "tudo é água".

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Leia também: Heráclito.

Questão 4

A Alegoria da Caverna (ou Mito da Caverna) é uma metáfora escrita por Platão em seu livro A República. Nele, o
filósofo utiliza seu mestre, Sócrates, como personagem responsável por narrar a vida de um prisioneiro criado no
fundo de uma caverna.

Um dia, esse prisioneiro liberta-se das correntes que o aprisiona e percorre o caminho da saída da caverna. Ele
contempla o mundo real fora da caverna e descobre que tudo o que vivera era falso, o que acreditava ser verdade,
não passavam se sombras projetadas no fundo da caverna.

A metáfora escrita por Platão cumpre um sentido didático para ensinar que:

a) As sociedades antigas eram hostis e aprisionavam os cidadãos em cavernas.

b) A filosofia é responsável pelo aprisionamento da mente.

c) O verdadeiro conhecimento surge da libertação das correntes dos preconceitos e das opiniões.

d) O verdadeiro conhecimento se dá pela autoridade, aquilo que os filósofos dizem é a representação da verdade.

Entenda mais sobre o Mito da Caverna.

Questão 5

"É evidente que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político. (...) Como
dizemos frequentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem
[logos]. (...) Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e
do injusto, bem como de outras noções deste tipo. É a associação dos que têm em comum essas noções que
constitui a família e o Estado."

Aristóteles, Política

Aristóteles afirma que o homem é um animal político dotado de logos. Assim, é incorreto dizer que:

AVALIAÇÃO BIMESTRAL– E.E. CARLOS CHAGAS - 2023 Página 5


a) Os seres humanos podem viver facilmente afastados da vida social.

b) Os seres humanos são capazes de julgar o que é bom e o que é mau.

c) Os seres humanos são naturalmente destinados à vida em sociedade.

d) Os seres humanos são capazes de deliberar sobre o governo da cidade.

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa
amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.

Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim, filosofia indica um estado de espírito,
o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Chaui, Marilena. Convite à Filosofia. Ática, 1995.

No texto, a filósofa Marilena Chauí define o sentido da palavra filosofia, criada por Pitágoras. A filosofia nasce com o
objetivo de:

a) concordar com as explicações dadas pela mitologia.

b) questionar o conhecimento mítico e buscar explicações lógicas e racionais para o universo.

c) demonstrar a impossibilidade de construção de um conhecimento verdadeiro.

d) atentar contra os deuses e desenvolver uma sociedade sem crenças.

Saiba mais sobre: O que é filosofia?

Questão 2

"O ser é e o não ser não é; este é o caminho da convicção, pois conduz à verdade. (...) Pois pensar e ser é o mesmo."

Parmênides, Poema

O trecho do Poema de Parmênides revela um princípio fundamental de sua filosofia. Qual é esse princípio?

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a) Centralidade em questões políticas.

b) Mobilidade.

c) Desprezo da fé.

d) Imutabilidade e permanência.

Veja também: Parmênides.

Questão 3

"Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio. Para os que entram nos mesmos rios, correm outras e novas águas."

Heráclito, Fragmentos

Heráclito propõe um caminho para o conhecimento oposto à concepção de Parmênides. Na metáfora citada, o
filósofo aponta para uma realidade em constante transformação.

O pensamento de Heráclito pode ser caracterizado como:

a) dedicado à compreensão de uma realidade imutável e permanente.

b) definido pela impossibilidade de um conhecimento verdadeiro.

c) mobilista, definido pela eterna mudança e o constante devir.

d) idêntico ao pensamento de Tales de Mileto, que afirma que "tudo é água"

Leia também: Heráclito.

Questão 4

A Alegoria da Caverna (ou Mito da Caverna) é uma metáfora escrita por Platão em seu livro A República. Nele, o
filósofo utiliza seu mestre, Sócrates, como personagem responsável por narrar a vida de um prisioneiro criado no
fundo de uma caverna.

Um dia, esse prisioneiro liberta-se das correntes que o aprisiona e percorre o caminho da saída da caverna. Ele
contempla o mundo real fora da caverna e descobre que tudo o que vivera era falso, o que acreditava ser verdade,
não passavam se sombras projetadas no fundo da caverna.

A metáfora escrita por Platão cumpre um sentido didático para ensinar que:

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a) As sociedades antigas eram hostis e aprisionavam os cidadãos em cavernas.

b) A filosofia é responsável pelo aprisionamento da mente.

c) O verdadeiro conhecimento surge da libertação das correntes dos preconceitos e das opiniões.

d) O verdadeiro conhecimento se dá pela autoridade, aquilo que os filósofos dizem é a representação da verdade.

Entenda mais sobre o Mito da Caverna.

Questão 5

"É evidente que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político. (...) Como
dizemos frequentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem
[logos]. (...) Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e
do injusto, bem como de outras noções deste tipo. É a associação dos que têm em comum essas noções que
constitui a família e o Estado."Aristóteles, Política

Aristóteles afirma que o homem é um animal político dotado de logos. Assim, é incorreto dizer que:

a) Os seres humanos podem viver facilmente afastados da vida social.

b) Os seres humanos são capazes de julgar o que é bom e o que é mau.

c) Os seres humanos são naturalmente destinados à vida em sociedade.

d) Os seres humanos são capazes de deliberar sobre o governo da cidade.

QUESTÃO 6

A Alegoria da Caverna (ou Mito da Caverna) é uma metáfora escrita por Platão em seu livro A República. Nele, o
filósofo utiliza seu mestre, Sócrates, como personagem responsável por narrar a vida de um prisioneiro criado no
fundo de uma caverna.

Um dia, esse prisioneiro liberta-se das correntes que o aprisiona e percorre o caminho da saída da caverna. Ele
contempla o mundo real fora da caverna e descobre que tudo o que vivera era falso, o que acreditava ser verdade,
não passavam se sombras projetadas no fundo da caverna.

A metáfora escrita por Platão cumpre um sentido didático para ensinar que:

a) As sociedades antigas eram hostis e aprisionavam os cidadãos em cavernas.

b) A filosofia é responsável pelo aprisionamento da mente.

c) O verdadeiro conhecimento surge da libertação das correntes dos preconceitos e das opiniões.

d) O verdadeiro conhecimento se dá pela autoridade, aquilo que os filósofos dizem é a representação da verdade.

Entenda mais sobre o Mito da Caverna.

QUESTÃO 7

"É evidente que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político. (...) Como
dizemos frequentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem

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[logos]. (...) Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e
do injusto, bem como de outras noções deste tipo. É a associação dos que têm em comum essas noções que
constitui a família e o Estado."Aristóteles, Política

Aristóteles afirma que o homem é um animal político dotado de logos. Assim, é incorreto dizer que:

a) Os seres humanos podem viver facilmente afastados da vida social.

b) Os seres humanos são capazes de julgar o que é bom e o que é mau.

c) Os seres humanos são naturalmente destinados à vida em sociedade.

d) Os seres humanos são capazes de deliberar sobre o governo da cidade.

QUESTÃO 8

"Se alguma coisa é verdadeira, então a verdade existe. Ora, Deus é a própria verdade, segundo São João, 14, 6: “Eu
sou o caminho, a verdade e a vida.” Por conseguinte, a existência de Deus é evidente."

São Tomás de Aquino, As cinco vias da prova da existência de Deus.O trecho de São Tomás de Aquino é um exemplo
claro da união da razão e da lógica com a fé. Essa característica marca qual período da Filosofia?

a) Filosofia Pré-Socrática

b) Filosofia Medieval

c) Filosofia Moderna

d) Filosofia Contemporânea

QUESTÃO 9

René Descartes desenvolveu um método filosófico baseado na dúvida para encontrar uma certeza na qual possa
fundamentar o conhecimento seguro. Essa certeza fundamental de Descartes é chamada de cogito e sua formulação
principal diz:

a) "Penso, logo existo"

b) "Deus sive natura"

c) "Conhece-te a ti mesmo"

d) "Só sei que nada sei"

QUESTÃO 10

"Excomunhamos, apartamos, amaldiçoamos e praguejamos a Baruch de Spinoza, como o herém que excomunhou
Josué a Jericó, com a maldição que maldisse Elias aos moços, e com todas as maldições que estão escritas na Lei.
Maldito seja de dia e maldito seja de noite, maldito seja em seu deitar e maldito seja em seu levantar, maldito ele em
seu sair e maldito ele em seu entrar(...) Advertindo que ninguém lhe pode falar pela boca nem por escrito nem
conceder-lhe nenhum favor, nem debaixo do mesmo teto estar com ele, nem a uma distância de menos de quatro
côvados, nem ler Papel algum feito ou escrito por ele."

Trechos da carta de excomunhão (cherém) de Baruch de Spinoza, aos 23 anos, remetido pela Sinagoga de Amsterdã
em 1656

AVALIAÇÃO BIMESTRAL– E.E. CARLOS CHAGAS - 2023 Página 9


Qual a formulação proposta por Spinoza que levou a sua excomunhão?

a) "Deus está morto". Com o avanço da ciência, a figura divina passaria a ser irrelevante para a vida humana,
descontentando o poder religioso.

b) "Deus sive natura" ("Deus ou a natureza"). A construção da ideia de um Deus impessoal, identificado com a
natureza. Contrariando a tradição de um Deus persona com os seres humanos criados à Sua semelhança.

c) "Se Deus não existisse, tudo seria permitido". Associação entre a figura divina e o desenvolvimento moral que
retira dos seres humanos a responsabilidade por seus atos.

d) "Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo". Fundamentação de princípios orientadores na figura de Deus.

AVALIAÇÃO BIMESTRAL– E.E. CARLOS CHAGAS - 2023 Página 10

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