Você está na página 1de 73

• Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais.

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas


naturais das comunidades surdas.
• Ao contrário do que muitos imaginam, as
Línguas de Sinais não são simplesmente
mímicas e gestos soltos, utilizados pelos
surdos para facilitar a comunicação. São
línguas com estruturas gramaticais próprias.
• A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua
origem na Língua de Sinais Francesa.
• As Línguas de Sinais não são universais. Cada
país possui a sua própria língua de sinais, que
sofre as influências da cultura nacional.
• Como qualquer outra língua, ela também
possui expressões que diferem de região para
região (os regionalismos), o que a legitima
ainda mais como língua
Causa da Surdez
Segundo a FENEIS, estima que entre 15% a
25% dos brasileiros sejam portadores de surdez
adquirida ou congênita. São inúmeras as causas
que provocam a surdez, como:

Rubéola Casamentos Excesso de


consangüíneos antibiótico em
crianças
meningite sífilis Trauma
emocional
Observação: Nem todo surdo é mudo, e nem
todo mudo é surdo!
Tipo de Surdez
Há dois tipos de surdos: O que nasceram e o
que ficara surdos.
A perda auditiva se classifica em:
– Surdez leve: consegue distinguir a
linguagem falada;
– Surdez média: consegue distinguir
barulhos;
– Surdez profunda: Não consegue perceber
nem grandes ruídos.
SURDEZ
( Dois grupos culturais)
Pode ser vivida
como:

Surdo Deficiente
auditivo (D.A.)

Língua de sinais
(modelo Língua oral (o
linguístico e português falado) >
cultural) modelo linguístico e
cultural; rejeita a
língua de sinais.
• Os sinais são formados a partir da combinação
da forma e do movimento das mãos e do
ponto no corpo ou no espaço onde esses
sinais são feitos.
1. CONFIGURAÇÃO DAS MÃOS
São formas das mãos que podem ser da
datilologia (alfabeto manual) ou outras formas
feitas pela mão predominante (mão direita para
os destros ou esquerda para os canhotos), ou
pelas duas mãos.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e
IDADE, por exemplo, possuem a
mesma configuração de mão (com a
letra y). A diferença é que cada uma é
produzida em um ponto diferente no
corpo.
É o lugar onde incide a mão predominante
configurada, ou seja, local onde é feito o sinal,
podendo tocar alguma parte do corpo ou estar
em um espaço neutro.
Os sinais podem ter um movimento ou não. Por
exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm
movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR
possuem movimento.
As expressões faciais / corporais são de
fundamental importância para o entendimento
real do sinal, sendo que a entonação em Língua
de Sinais é feita pela expressão facial.
EXEMPLOS
Os sinais têm uma direção com relação aos
parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se
opõem em relação à direcionalidade.
Usada para expressar nomes de pessoas,
lugares e outras palavras que não possuem
sinal.
Os parâmetros principais são:
1. Configuração de Mão (CM)
2. Ponto de Articulação (PA)
3. Movimento (M)
• Pessoa que interpreta de uma determinada
língua de sinais para outra língua, ou desta
determinada língua para uma língua de sinais.
O Intérprete de
Língua de Sinais
O que envolve o ato de Interpretar?
Envolve um ato cognitivo – lingüístico é um
processo em que o intérprete estará diante
de pessoas que apresentam intenções
comunicativas específicas e que utilizam
línguas diferentes .
O Intérprete de
Língua de Sinais
• Quem é intérprete em língua de sinais?
• É o profissional que domina a língua de sinais
e a língua falada do país e que é qualificado
para desempenhar a função de intérprete. No
Brasil, o intérprete deve dominar a língua
brasileira de sinais e língua portuguesa.
• Além do domínio das línguas envolvidas no
processo de tradução e interpretação, o
profissional precisa ter qualificação específica
para atuar como tal.
O Intérprete de
Língua de Sinais
• Qual o papel do intérprete?
• Realizar a interpretação da língua falada para
a língua sinalizada e vice-versa observando os
seguintes preceitos éticos:
• Confiabilidade;
• Imparcialidade;
• Discrição;
• Distância profissional;
• Fidelidade.
REFLEXÃO: QUANTO CUSTA UM
MILAGRE?
Uma garotinha esperta, de apenas 6 anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre
seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam
completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai
não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia
ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado:
Somente um milagre poderá salvá-lo.
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.
O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro.
Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e
fechou a tampa. Saiu devagarzinho pela porta dos fundos
e andou 5 quarteirões até chegar à farmácia.
Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe
desse atenção, mas ele estava muito ocupado no
momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e
nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde,
mas nem assim foi notada.
Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi
atendida!

O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. Estou


conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há
séculos, disse ele sem esperar resposta.

Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão. Respondeu a menina no mesmo
tom aborrecido. Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.

Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.

Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro
de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.

E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?

Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la.
Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o
resto. Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e
perguntou à garota: Que tipo de milagre seu irmão precisa?
Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele está
muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar,
quero usar meu dinheiro.
Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.
Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro. É tudo que
tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.
Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos!
Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à
menina, disse: Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer
seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neurocirurgia.
A operação foi feita com sucesso e sem custo algum. Alguns meses
depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de
acontecimentos ocorridos. A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre
real. Gostaria de saber quanto deve ter custado.
A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...
Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...
FOI UM PRAZER ESTAR AQUI HOJE!
OBRIGADA!

Você também pode gostar