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resumo palavras-chave
Este artigo aborda a profunda reorganização do campo político- Cibernética,
identitário no Brasil, que vinha sendo avançada gradualmente através populismo,
de redes sociais, mas que ganhou força e projeção repentinas com a identidade,
vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018. Partindo representação,
de uma perspectiva cibernética inspirada em Gregory Bateson, explora bolsonarismo
alguns dos dilemas emergentes que a digitalização da política tem
colocado para a dupla problemática da identidade e representação na
antropologia, a partir de três ângulos: representação populista e formação
do “corpo digital do rei”; bivalência reconhecimento-redistribuição;
e formação fractal de identidades por meio de mídias digitais.