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35º CONGRESSO

ISSN 2236-5680
Internacional
35º CONGRESSO PUC Minas, Belo Horizonte - MG

11 a 14 de
Internacional Julho de 2023
PUC Minas, Belo Horizonte - MG Presencial e Online

A AMAZÔNIA Povos originários


Cuidado integral
e o futuro da humanidade Questões ecossociais

Anais do Congresso

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35º CONGRESSO
Internacional
PUC Minas, Belo Horizonte - MG

ANAIS DO CONGRESSO DA SOTER


ISSN 2317-0506

35º Congresso Internacional da Soter / 2023


A Amazônia e o futuro da humanidade
Transmissão on-line
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
SOTER – Sociedade de Teologia e Ciências da Religião

Os textos publicados são de responsabilidade de cada autor

Projeto Gráfico e Diagramação: Verônica Cotta


Capa: Tiago Parreiras
Arte: Sergio Ricciuto Conte

Publicação eletrônica
Belo Horizonte, 2023

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INFLUÊNCIA DIGITAL CATÓLICA: ENTRE A


CELEBRIZAÇÃO CLERICAL E A COMUNICAÇÃO
DE UMA TEOLOGIA DA LEVEZA

Moisés Sbardelotto1

RESUMO: Neste artigo, analisa-se o fenômeno da influência digital católica a partir de um


estudo de caso de um presbítero católico brasileiro, Patrick Fernandes, que se transformou
de “pároco de aldeia” em “macroinfluenciador digital”, alcançando milhões de seguidores em
poucas semanas ao longo de 2021. Busca-se compreender como tal processo foi possível e
suas consequências para a práxis eclesial, a partir de uma leitura comunicacional-teológica.
Analisa-se o processo de celebrização clerical, em que a vida do presbítero é constantemente
convertida em produto midiático, e examina-se criticamente uma forma irreverente de
comunicar a fé, a partir de produtos midiáticos focados na autorrealização pessoal. A partir
disso, afirma-se, emerge aquilo que chamamos de “teologia da leveza”, pautada por um
cristianismo light, coach e motivacional, em que tudo na experiência cristã e no ser cristão
deve ser experienciado como positivo, agradável e prazeroso, mediante a vivência de uma fé
individualista, sentimentalista e meramente devocional.

PALAVRAS-CHAVE: influência digital; catolicismo; celebrização clerical; teologia da leveza.

INTRODUÇÃO

Durante a pandemia da Covid-19, a busca de sentido e de explicações para o que estava


acontecendo foi algo que marcou a vida de grande parte das pessoas. Essa realidade também
afetou de modo particular o clero, especialmente no Brasil.
É nesse contexto que emerge a experiência digital do padre Patrick Fernandes, eleito
em 2022 por voto popular como um dos 10 melhores e mais relevantes “influenciadores de
religião” do Brasil, segundo o prêmio iBest2. Em um misto de questões pessoais e religiosas
que pediam uma ressignificação em uma conjuntura pandêmica desafiadora, o presbítero
encontrou nos ambientes digitais uma “válvula de escape” e também e principalmente uma
“fonte de inspiração” para a busca de uma nova fase em sua vida pessoal e presbiteral. Em
uma ascensão meteórica nas métricas das plataformas digitais, Pe. Patrick passou de mero
“pároco de aldeia” a “macroinfluenciador digital”, alcançando milhões de seguidores em
1 Doutor em Ciências da Comunicação (Unisinos). Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
E-mail: moises@pucminas.br.
2 Disponível em: https://app.premioibest.com/resultados/2022/influenciador-de-religiao.

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poucas semanas.
Neste texto, analisaremos esse fenômeno e seus desdobramentos, buscando apontar
suas principais consequências socioeclesiais. Faremos isso a partir da noção de influência
digital católica, entendida aqui como as tensões e negociações de poder simbólico em redes
digitais sobre a tomada de decisão acerca de opiniões e atitudes pessoais ou comunitárias
relacionadas à fé católica (cf. KARHAWI, 2017; PRIMO, MATOS, MONTEIRO, 2021).
Primeiramente, apresentaremos alguns elementos teóricos sobre o fenômeno da
influência digital. Em seguida, conforme método construído conjuntamente para uma
macropesquisa coletiva (MEDEIROS et al., 2022), dos quatro ângulos principais de observação
desse fenômeno – a saber, pessoa/persona, performance, conteúdo e interação – analisaremos
os dois primeiros, que nos permitirão compreender alguns elementos de como emergiu e se
manifesta a atuação digital do Pe. Patrick e suas práticas comunicativas.
A partir disso, refletiremos que, em um processo de celebrização clerical, a vida
cotidiana do presbítero é constantemente convertida em produto midiático. No caso do Pe.
Patrick, manifesta-se ainda uma forma irreverente de comunicar a fé, mediante uma “fé leve”.
Com isso, emerge aquilo que chamamos de “teologia da leveza”, pautada por um cristianismo
light, coach e motivacional.

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A virada tecnológica digital das últimas décadas resultou também em uma virada
antropológica e sociocultural, fazendo emergir também, como consequência, novas expressões
religiosas e religiosidades (SBARDELOTTO, 2012). É nesse ambiente que surge a prática e a
cultura dos influenciadores digitais, entendidos como produtores de conteúdo em múltiplas
plataformas digitais, mobilizando seus seguidores e pautando opiniões e comportamentos
(KARHAWI, 2017).
A prática de tais influenciadores também está trazendo consequências para o
entendimento e a prática das religiões e das religiosidades contemporâneas, particularmente
no âmbito cristão (MOREIRA, MEDRADO, 2018; BRETONES, SILVA, 2022). Trata-se de pessoas
com ou sem vinculação religiosa institucional, com ou sem formação religiosa acadêmica,
que produzem conteúdos religiosos em rede, alcançando midiaticamente um nível de
reconhecimento e credibilidade social à altura das autoridades religiosas institucionalmente
legitimadas, tornando-se, assim, referências midiático-religiosas socialmente reconhecidas.
Tais lideranças religiosas passam também a operar um certo nível de influência no
campo da política e da cultura em geral, “oferecendo princípios para a conduta moral. Em
algumas situações, torna-se complicado distinguir religião, vida pública e convicções morais,
pois se atravessam na vida em sociedade” (SOUZA; PEREIRA, 2019, p. 2). Esse fenômeno

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evidencia ainda mais que as Igrejas, as instituições religiosas e suas autoridades passam a não
ter mais o controle sobre o discurso religioso como antes (SBARDELOTTO, 2017)

2 PE. PATRICK FERNANDES: “EU SOU UM PADRE ACESSÍVEL”

É nesse contexto que emerge a atuação do Pe. Patrick Fernandes, nascido no Espírito
Santo, em 1987. Aos 18 anos, após terminar um namoro, fez um retiro e sentiu-se chamado à
vida presbiteral e entrou no seminário. Foi ordenado padre na Diocese de Marabá, no Pará, em
2013, com a idade mínima obrigatória de 25 anos. Um mês depois, assumiu a Paróquia de São
Sebastião, em Parauapebas, no interior do Estado, onde mora até hoje.
No fim de 2019, a vida de Fernandes passou por uma reviravolta, com a experiência de
uma depressão profunda. Após reconhecer que precisava de ajuda, ficou um tempo afastado das
obrigações religiosas e começou um tratamento médico. Logo em seguida, eclodiu a pandemia
da Covid-19. Foi nesse período, com o fechamento da paróquia devido ao confinamento, que
decidiu criar mais conteúdos para o Instagram. Até março de 2020, o padre tinha em torno de
1.500 seguidores nessa plataforma (cf. FERNANDES, 2022a).
Decidiu, então, começar uma conversa com seus paroquianos por meio de uma “caixinha
de perguntas”. Na primeira vez, escreveu apenas “vamos conversar” e recebeu cerca de 20
mensagens de pessoas da região. Gostando da ideia, passou a fazer isso semanalmente, e suas
publicações foram se espalhando. Particularmente uma delas foi o estopim para um salto no
número de seguidores, quando, em uma das “caixinhas de perguntas”, alguém o questionou
se tatuagem era pecado. O padre respondeu que não, pois o pecado de verdade está dentro
das pessoas, e não fora (cf. FERNANDES, 2022a). Essa resposta foi muito compartilhada, o que
fez com que seu número de seguidores passasse para mais de 10 mil, chegando até a receber
convites para fazer publicidade.
Diante desse sucesso midiático, a partir de então, as “caixinhas de perguntas” no
Instagram viraram o foco de atuação digital do presbítero, respondendo a questionamentos
enviados por seus seguidores todas as segundas-feiras. “Quero que as pessoas saiam da missa
com uma mensagem. Mas segunda-feira é o dia do lixo. Na folga, respondo as perguntas dos
seguidores e faço minhas brincadeiras” (FERNANDES, 2021a, grifo nosso).
Em julho de 2021, Pe. Patrick alcançou a marca de 500 mil seguidores no Instagram.
Nessa data, Fernandes fez uma postagem de agradecimento:

Sempre tentei ver o mundo com olhos diferentes, entregar uma palavra de conforto,
tirar um sorriso. [...] Algumas pessoas estranham essa forma irreverente de ministrar
o evangelho [...]. Você pode ter caído aqui de paraquedas, buscando um sorriso, uma
palavra de conforto ou até mesmo um influenciador a mais para seguir, o que não

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pode é você sair sem uma palavra de luz, uma benção ou um consolo, e é por isso que
continuo aqui.3

Devido a tal irreverência, ainda em julho de 2021, Pe. Patrick duplicou o número de
seguidores no Instagram, chegando a um milhão. Em agosto, seus seguidores já eram mais
de três milhões. Naqueles mesmos dias, o presbítero foi contratado pela Non Stop, que se
apresenta como “a maior agência de influenciadores da América Latina”4. Como sinal desse
processo de celebrização, no dia 3 setembro seguinte, o padre foi convidado ao programa
“Encontro com Fátima Bernardes”, da Rede Globo. Em novembro de 2021, Fernandes alcançou
quatro milhões de seguidores e, em julho de 2022, cinco milhões. Até o fechamento deste
texto, em agosto de 2023, a conta tinha 5,8 milhões de seguidores.
Ao longo de poucos meses em 2021, portanto, a conta do Pe. Patrick no Instagram
deu um salto gigantesco no número de seguidores, passando de poucos milhares para vários
milhões. Segundo Fernandes (apud GILÓ, 2021, grifo nosso), “o fato de eu ser padre, fez com
que as pessoas me olhassem de forma diferente. Eu quis mostrar a palavra de Deus com leveza,
que ter fé pode ser leve e gostoso. Eu sou um padre acessível”. Sua performance revela algumas
características mais específicas dessa “acessibilidade”.

3 PERFORMANCE: “EU QUERO TRANSMITIR LEVEZA”

Fernandes (2022a, a partir de 6’05’’) afirma acreditar muito no “dom da leveza, da


alegria de crer, não trazer a fé como algo pesado, como um fardo. Eu acredito que a fé pode
ser algo saboroso, leve, suave. E eu quero espalhar essa mensagem também”. Segundo o
presbítero, quando a fé se torna um fardo, “ela não consegue convencer, não consegue atrair
as pessoas” (FERNANDES, 2021c, a partir de 5min37s). Por isso, afirma, “eu quero transmitir
leveza para as pessoas” (FERNANDES, 2021b, grifo nosso).
Por meio de tal performance, o alcance da atuação do padre ultrapassou as fronteiras
das redes digitais e foi parar em cima dos palcos.

Eu percebi que o humor, ele não era suficiente. Era como se fosse uma isca. [...] Eu
precisava oferecer algo a mais para as pessoas, não podia ficar só naquilo. Então, eu via
aquelas piadas como uma forma de eu atrair, mas depois eu tinha que dar um alimento
mais sólido, né? E aí vem aquilo que eu acredito, a mensagem, que a gente vê tanto
aqui nesses vídeos do YouTube também. E aí as coisas foram crescendo cada vez mais
(FERNANDES, 2022b, a partir de 10min00s).

3 Disponível em: https://www.instagram.com/p/CQ7Uh9aJ5a9/.


4 Disponível em: https://www.instagram.com/nonstopproducoes/.

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Até setembro de 2021, a conta no YouTube era utilizada basicamente como repositório
dos vídeos das missas celebradas pelo Pe. Patrick. A partir de outubro desse ano, a conta
passou a divulgar trechos de um novo produto comunicacional do presbítero, sua primeira
série produzida especificamente para essa plataforma, intitulada “Quem é você”. A produção
foi gravada em 2021, em duas sessões abertas ao público, no Teatro Oficina do Estudante, em
Campinas (SP), com capacidade para 515 pessoas.
As gravações foram postadas ao longo de outubro e novembro de 2021 em oito
episódios, com temáticas como a autoaceitação e a autoajuda. Os títulos (e seus subtítulos na
miniatura/capa dos vídeos) são, por exemplo, “O poder de cura do abraço (O filho pródigo. O
abraço cura)”; “O propósito de Deus na tua vida (Medo! Jamais desista!)”; “Viva intensamente
(A vida é única. Viva a Vida!)”.
No fim de 2021, Pe. Patrick gravou um novo conteúdo intitulado “Toque de Deus –
Nunca alguém me amou assim”. A gravação ocorreu em novembro, no Teatro Liberdade (São
Paulo, SP), com capacidade para 900 pessoas. A proposta era transmitir “mensagens de fé e
motivação”. Essas gravações também foram postadas no YouTube, cujos títulos e subtítulos
são, por exemplo, “Tenha esperança (Faça o impossível. Não desista de você)”; “Encontre sua
verdade (Desperte para a Vida. A Verdade)”.
Na inter-relação entre as presenças do Pe. Patrick no Instagram e no YouTube, por
conseguinte, o primeiro se converte em um espaço para interações rápidas, irreverentes e
voltadas ao entretenimento, e o segundo, em um ambiente com uma proposta de reflexão
mais aprofundada e com conteúdos mais elaborados, de tom motivacional.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Percebe-se que, ao longo do rápido processo de celebrização de Fernandes, sua


vida cotidiana é constantemente convertida em produto midiático (imagens, vídeos etc.).
As plataformas digitais nas quais o presbítero se faz presente transformam-se, para ele, em
“instâncias de autoexposição” (SIBILIA, 2015), compondo uma lógica de vida (a midiatização de
seu cotidiano) assim como uma logística de vida (a programação da influência digital mediante
uma agenda de postagens, eventos etc.), na indeterminação e no apagamento de fronteiras
entre a existência privada (a pessoa) e a midiática (persona). Assim, a própria missão presbiteral
passa a ser vivida e produzida cada vez mais nas e para as telas, autoespetacularizando-se de
modo crescente e convertendo-se em uma sequência de performances conectadas, tornando
cada vez mais escassas as situações em que uma câmera não está presente e em ação.
Do ponto de vista teológico, em uma situação de crise eclesial, Fernandes responde
a uma parcela da sociedade que busca transparência e franqueza das lideranças religiosas,
mesmo que às custas de uma “suavização” em relação a certas exigências da prática de fé.

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O padre reconhece que o humor não é suficiente, que pode ajudar a “atrair”, mas depois é
preciso “dar um alimento mais sólido”. Por isso, assume que não deseja “impor” uma fé, nem
torná-la um “fardo” para as pessoas. Ele deseja mostrar que crer pode ser “agradável”, “suave”,
“saboroso”, “gostoso”. Seu propósito é apresentar uma “fé leve”, como ele reitera várias vezes.
Emerge, assim, aquilo que poderíamos chamar de teologia da leveza. Ou, nas palavras
de Berteau (2013, p. 1, tradução nossa), um cristianismo light, ou seja, uma comunicação
cristã marcada por “mensagens agradáveis, positivas e inspiradoras”, com “bênçãos, mas sem
obediência. Conforto, mas sem sacrifício. Felicidade, mas sem arrependimento”. Segundo o
autor, muitos cristãos estão convencidos de que Jesus se encarnou para torná-los felizes e bem-
sucedidos. Disso decorre a enxurrada de produtos midiáticos cristãos que focam no sucesso
pessoal, na autorrealização, no prazer individual: “Tenha esperança. Faça o impossível. Viva
intensamente. A vida é única. Deus nos melhora”, como afirmam os títulos de alguns vídeos do
Pe. Patrick no YouTube.
Nesse cristianismo coach e motivacional, prega-se que Jesus diz para cada um de nós:
“Coragem, força. Motive a sua vida”, como afirma o Pe. Patrick em um de seus vídeos. O lema
desse cristianismo é: “Mais do que você quer, e menos do que você não quer” (BERTEAU,
2013, p. 13, tradução nossa). Trata-se de uma versão do cristianismo em que tudo é positivo e
segundo a qual ser cristão é divertido. Basta oferecer um “sorriso, uma palavra de conforto”,
“uma palavra de luz, uma benção ou um consolo”, como diz o presbítero em um de seus vídeos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do fenômeno da influência digital da fé e particularmente católica, é preciso


assumir um olhar realista sobre as consequências que o contexto sociocultural em transformação
digital, por um lado, e a inércia pastoral, por outro, produzem no presente da Igreja e que,
portanto, inevitavelmente condicionarão seu futuro. É preciso criatividade, coragem e audácia
para implementar uma mudança da mentalidade pastoral que leve em conta justamente as
novas condições e os novos condicionamentos comunicacionais nos quais se desenvolve a
missão da Igreja, como o processo de midiatização digital (SBARDELOTTO, 2017).
Particularmente no contexto contemporâneo, os cristãos têm o dever de anunciar o
evangelho “sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como
quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível”
(EG 14). Mas isso sem confundir o essencial com aquilo que é acidental, superficial, opcional,
colocando em primeiro plano aquilo que deveria vir depois. A indiferença religiosa, a ignorância
espiritual e a pouca experiência cristã da contemporaneidade são realidades que apontam
para exigência de que a proposta da fé se volte àquilo que é essencial (PAGOLA, 2020).

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REFERÊNCIAS

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House, 2013.

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