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ESTADO DO CEARÁ

PREFEITURA DE ITAPIPOCA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
COLETÂNEA DE ATIVIDADES
COORDENADORIA PEDAGÓGICA 2021.3
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

COMPONENTE CURRICULAR: Ensino Religioso ANO/SÉRIE: 9º Ano ATIVIDADE Nº: 2


ESCOLA: PROFESSOR (A):
ALUNO (A): ANO/SÉRIE: TURMA: DATA:

TRADIÇÕES RELIGIOSAS, MÍDIA E TECNOLOGIAS

A mídia é um fator fundamental na vida da sociedade, que sem ela, fica aquém da realidade. Assistir televisão,
navegar na Internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da maioria da população mundial. Vive-se em uma era
tecnológica em que se veem, ao vido, acontecimentos do mundo inteiro e essa tecnologia influencia o tempo todo a
sociedade, na qual estão incluídas as tradições religiosas.
Vamos pensar num fato interessante: os “nautas” (navegadores) já existiam muito antes da internet, pois as pessoas
sempre quiseram saber o que existe além do horizonte e inventaram modos de chegar sempre mais longe. Os antigos nautas
navegavam no mar e descobriram terras desconhecidas. Nós, os internautas, navegamos no ciberespaço aberto pela
internet e podemos fazer milhões de descobertas sobre culturas, pessoas, lugares e costumes diferentes do nosso. Para nós,
o mundo é muito mais amplo e atraente do que foi para nossos antepassados.
Mas o que fizeram as tradições religiosas desde as antigas navegações? Ampliaram seu trabalho viajando às novas
terras e conquistando novos espaços, como vêm fazendo hoje, no desejo de que sejam, cada vez mais, conhecidas e
alcançadas por seus adeptos.
Hoje, o indivíduo (mesmo o mais reticente) executa dentro do seu cotidiano, ao menos, uma ação perpassando o
uso da tecnologia (podemos citar o fenômeno dos aparelhos smartphones) para o convívio social.
Seguindo essa tendência, pode-se perceber que dentre os meios de comunicação (em especial a televisão e o rádio)
midiáticos, há um empoderamento (nas suas programações) de instituições religiosas, ampliando e disseminando seu
território e sua ideologia. Na rede mundial de computadores percebe-se também a inclusão destas instituições nas redes
sociais (Facebook, Twitter, Instagram, dentre outros meios de interação).
A tecnologia nos traz em muitas questões, dentre elas uma comodidade na vida em sociedade. Neste sentido, há
um desejo de vivermos em uma sociedade, inseridos, pertencendo a esse mundo tecnológico. Hoje o mundo nos parece
muito cronometrado. Administrar o tempo é ter o controle da vida (se isso for possível) e despender um tempo para si e
para práticas sociais que são do gosto do indivíduo.
Embaladas nessa tendência, que foi ampliada com o surgimento da Pandemia pelo COVID19 iniciada em 2020, as
Tradições Religiosas precisaram intensificar o uso das tecnologias e mídias disponíveis, passando a produzir conteúdo
religiosos para seus fiéis e possibilitar a prática religiosa através dessa tecnologia, que pode ser acessada de qualquer lugar,
economizando o tempo do fiel (seja em deslocamento; grandes centros urbanos ou metrópoles), reduzindo os riscos (face
a necessidade de isolamento por conta da pandemia); e oferecendo comodidade para essas práticas religiosas

1. Qual a sua opinião sobre a “virtualização” das práticas religiosas?

2. Você enxerga prejudicialidade nessa forma de prática religiosa?

3. Pesquise sobre as práticas religiosas virtuais comuns nos dias de hoje. Escolha uma tradição religiosa e registre aqui
o conteúdo que ela disponibiliza, quais redes usa, quais as práticas mais comuns, entre outras coisas.
ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA DE ITAPIPOCA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
COLETÂNEA DE ATIVIDADES
COORDENADORIA PEDAGÓGICA 2021.3
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

COMPONENTE CURRICULAR: Ensino Religioso ANO/SÉRIE: 9º Ano ATIVIDADE Nº: 3


ESCOLA: PROFESSOR (A):
ALUNO (A): ANO/SÉRIE: TURMA: DATA:

ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

O diálogo inter-religioso é um dos grandes desafios dessa era em que as mais diferentes culturas se encontram,
considerando que a paz, entre as nações preza pelo respeito entre as diversas culturas e religiões existentes no mundo.
Diante disso, teólogos e especialistas no comportamento humano vêm chamando a atenção de toda a sociedade
para essa questão. Já que o diálogo entre as diversas correntes religiosas é fundamental para o futuro da humanidade.
É importante não confundir o significado dessas duas práticas valiosas:
ECUMENISMO - o Dicionário Michaelis, traz dois significados: Primeiro, trata-se de um movimento nas igrejas cristãs
que prega a paz mundial e a intensificação da divulgação do Evangelho. Segundo, é um movimento que prega a união de
todas as igrejas cristãs. O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil faz uma reflexão muito apropriada sobre o
ecumenismo e o que significa ser ecumênico. “Para muitos, o ecumenismo é apenas a reunião de determinadas igrejas
cristãs que se toleram em alguns pontos de fé. Para outros, ecumenismo é, de fato, um bonito ideal, mas que nunca será
alcançado. Porém, muito mais que a reunião de igrejas, e bem mais que um mero ideal, o ecumenismo é a concretização da
prática cristã alicerçada no amor, aquele sentimento que ‘nunca falha’”.
DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO - busca uma relação de diálogo e respeito entre religiões e grupos religiosos. Essa busca
tem como base a conhecida Regra de ouro, ou a chamada Ética da Reciprocidade, presente nos mais diversos credos, como
imperativo moral: “Faça aos outros o que gostaria que fosse feito a você e não faça aos outros o que não gostaria que fosse
feito a você”. A partir dessas considerações, podemos compreender diálogo inter-religioso como a instauração de uma
comunicação entre fiéis de várias correntes religiosas, com a finalidade de partilhar a vida, os conhecimentos e as
experiências.
É claro que os avanços tecnológicos estão facilitando a comunicação e a troca de informações. Dessa forma, ela
expõe, cada vez mais, as diferenças culturais mundo afora, mostrando a necessidade de ações para promover uma interação
pacífica entre os povos da sociedade moderna. Portanto, o estabelecimento do diálogo inter-religioso é de grande
importância, podendo contribuir para a promoção da paz, da justiça e do respeito aos direitos humanos, afinal, ele é capaz
de proporcionar a oportunidade de debates saudáveis visando à proteção do planeta, à paz e ao bem comum.
O diálogo inter-religioso não deve ser usado para tentar converter o outro a uma determinada religião, nem deve
promover a divulgação de uma crença ou servir de aproximação para formação de uma nova religião, mas deve ser canal de
conhecimento sobre as diversas crenças, a fim de erradicar a intolerância religiosa, que se deve, principalmente, à falta de
conhecimento sobre a crença do outro. E nessa linha de raciocínio, é importante que representantes das diversas religiões
trabalhem em conjunto para promover esse conhecimento mútuo, evitando conflitos religiosos a partir da compreensão e
aceitação das diferenças.
Não resta dúvida que, ao conhecer melhor as outras religiões, as pessoas acabam percebendo que, além das
diferenças, existem semelhanças entre a maioria delas, como por exemplo, o incentivo à prática do bem, dentre outros.

1. Tem dificuldade de conversar com pessoas que têm opiniões diferentes das suas sobre determinados assuntos?

2. Como se sente quando alguém fala mal do seu time de futebol ou de sua posição política?

3. Consegue perceber que a liberdade religiosa é um direito das pessoas e que não podemos impor nossa escolha ao
outro?

4. Escreva aqui os pontos positivos na promoção de um diálogo inter-religioso?

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