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OGA
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Ano: 2º
Turma: 8.11
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Ano Letivo: 2019/2020
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A gestão da cadeia de abastecimento, ao contrário do que a maioria supõe, não é somente composta
pela movimentação de produtos entre as empresas, fornecedores e clientes. Para que este processo
não falhe, a cadeia de abastecimento envolve também uma boa comunicação entre as partes.
O processo de compras é o conjunto de etapas pelo qual o consumidor passa antes, durante e após a
realização de um negócio. A decisão de compra é resultado de diversas variáveis. São fatores
pessoais, psicológicos, sociais e culturais que fazem o consumidor iniciar o trajeto rumo à aquisição
de um determinado produto ou serviço.
Gestão de fornecedor
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Gestão de stocks
A gestão de stocks assume nas empresas modernas um papel fundamental, sendo uma das
ferramentas mais importantes ao dispor da gestão para maximizar os seus resultados líquidos.
A gestão de stocks é dito de forma simplificada, o conjunto de reações que visa manter o stock ao
mais baixo nível em termos quantitativos e de custo, garantido simultaneamente o fornecimento
regular da empresa e a melhor execução das tarefas de aprovisionamento e armazenamento.
Assim, a gestão de stocks tem como objetivo definir quais os produtos encomendar, qual a altura
em que devem ser encomendados e em que quantidade,
Stocks são todos os artigos que se encontram em armazém para serem utlizados numa fase
posterior. Para se poder abastecer a empresa de tudo o que precisa para a sua atividade é necessária
a constituição de stocks.
As quantidades em stock devem ser adequados às necessidades e à medida que se vai gastando deve
repor-se. O seu escoamento tem que ser compensado por aprovisionamento dos que vão repor os
stocks nos níveis desejados.
Tipos
É habitual classificar os stocks segundo o lugar que ocupam ao longo do processo de produção.
Assim, teremos, de montante para jusante:
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Matérias primas:
Materiais utilizados na fabricação de componentes dos produtos acabados, (ex: Chapa de aço
destinada a corte e estampagem, numa empresa metalomecânica).
Componentes:
Partes que não sofrem qualquer transformação na empresa e que se destinam a montagem nos
produtos acabados, (ex: Rolamentos destinados a veios de motores elétricos).
Produtos semiacabados:
Partes que já sofreram várias operações de transformação e que aguardam a montagem (ou uma
submontagem) no produto acabado (ex: Placa de circuito impresso saída da inserção de
componentes e a aguardar montagem num televisor).
Produtos acabados:
Artigos finais, destinados ao consumidor final ou a utilização por outras empresas, (ex: Pneus,
destinados ao mercado de reposição ou as linhas de montagem de automóveis).
Subprodutos:
Produtos resultantes do processo de transformação, mas que não são incorporados no produto final,
(ex: restos de madeira aproveitados para o fabrico de aglomerado, crómio hexavalente recuperado
dos banhos de um processo galvânico de cromagem).
Materiais que não entram diretamente no processo de transformação, (ex: combustíveis, óleos de
lubrificação, impressos administrativos).
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Á gestão física dos stocks compete assegurar que as operações realizadas com os materiais, desde a
sua entrega na empresa até á sua saída de armazém, sejam executadas com eficiência, isto é, ao
menor custo e em tempo oportuno.
As atribuições da gestão física dos stocks podem estar concentradas num único órgão estrutural ou
repartidas por vários órgãos ou serviços, como por exemplo os seguintes:
Receção;
Armazéns;
Expedição.
Em empresas de maior dimensão podem existir vários órgãos respondaveis pela gestão física dos
stocks, devendo haver uma dependência hierárquica e funcional do responsável pela função
aprovisionamento.
Uma empresa industrial utiliza para desenvolver a sua atividade dos seguintes bens:
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Mercadorias
Bens utilizados e transformados ao longo do processo produtivo, sendo por essa via, incorporados
nos produtos acabados. Exemplo: A azeitona na produção de azeite
Matérias subsidiarias
Embalagens comerciais
Materiais diversos
A seleção dos materiais que irão incorporar o stock, é uma das principais atividades da gestão
administrativa dos stocks.
Com normas portuguesas (NP) que são emitidas pelo Instituto Português da Qualidade
(IPC);
Outros de acordo com normas harmonizadas europeias (EN) que são emitidas pelo Comité
Europeu de Normalização (CEN/CENELEC);
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Outros que não são normalizados, alguns dos mais utilizados, podem fazer parte de uma
normalização ou estandardização interna da empresa, depois de criteriosa seleção.
Compete a gestão administrativa dos stocks analisar caso a caso e decidir quais desses materiais
deverão constar no stock, mediante análise própria de natureza económica.
Como não é possível nem aconselhável tratar todos os artigos da mesma forma, a análise ABC e
uma ferramenta da gestão muito simples, mas com grande eficácia na classificação correta dos
stocks, criando três níveis de prioridade distintos na gestão dos mesmos.
Assim, este método classifica os stocks em três grandes grupos, A, B ou C, de acordo com a
percentagem dos consumos anuais que cada grupo representa.
A separação é feita de acordo com a seguinte metodologia:
Classe A
Este é o grupo de artigos valor de consumo anual, embora seja representado por um pequeno
número de artigos: 15 a 20% do total de artigos correspondem a 75 a 80% do valor do consumo
anua total.
Classe B
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Critérios de rejeição
Indicam a inconveniência de se colocar um material no stock se for verificado uma das condições
seguintes:
Materiais de elevado valor e de reduzido consumo, mesmo que os prazos de
aprovisionamento sejam incompatíveis com os programas de fabrico (que definem
exatamente o momento da utilização);
Materiais de utilização corrente, de baixo consumo e de fácil aquisição;
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Condições do mercado
As necessidades logísticas na empresa são desencadeadas pela procura dos seus produtos no
mercado. A procura dos produtos ativa os fluxos de informação e de materiais em toda a cadeia
logística.
Uma previsão do crescimento das vendas incentiva um aumento da atividade da função
aprovisionamento que deve responder em conformidade com a expectativa de crescimento das
necessidades de materiais.
Condições de entrega
Aviamentos Programados – Documentos de ordem de entrega
Nos aviamentos programados, com emissão de ordens de entrega, devem ser ordenados os
documentos que dizem respeito a materiais a aviar proximamente, e estes devem ser retirados dos
locais de armazenagem, se possível, numa sequencia que evite perdas de tempo nos retrocessos e
em trajetos cruzados.
Processamento de Saídas: Informação de inventario
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Descontos/promoções
Os fornecedores
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A fabricantes oferecem frequentemente descontos aos seus clientes, por diversas razões:
Para reduzirem stocks acumulados;
Para aumentarem o volume de produção (vendas);
Para se livrarem de stock que se tornará, em breve, obsoleto.
Sobrestockagem
Os stocks são necessários, pois sem stocks não seria possível:
Utilizar racionalmente a capacidade produtiva;
Produzir de forma económica os artigos vendidos;
Satisfazer as encomendas nos prazos considerados aceitáveis para os clientes.
Mas por outro lado, não podem ser em excesso, pois os produtos em armazém:
Custam dinheiro;
Podem-se estragar ou perder validade;
Podem passar de moda.
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Consumo previsto (S) para um item do inventario é a previsão de utilização desse item, em
unidades físicas, para um determinado prazo (em princípio um ano), baseada na necessidade
independente derivada da procura nesse prazo.
O consumo S (em unidades físicas) corresponde a variação do stock desse artigo na unidade de
tempo (ano, mês, dia, hora, etc.) no sentido decrescente (variação negativa).
Se a variação do stock for crescente (variação positiva), tratar-se-á de uma entrada de material no
stock, em resultado da chegada a armazém de uma encomenda ou de uma remessa ao abrigo de uma
encomenda em aberto.
Documentação utilizada nos inventários
Apesar da existência de uma gestão adequada do inventário, por si só, já poder fazer uma grande
diferença relativamente à obtenção e manutenção de vantagem competitiva, continua a ser
necessário realizar esforços no sentido de reduzir continuamente os custos da gestão de inventário.
Com este objetivo em mente, têm surgido no mercado vários sistemas de gestão de inventário
propostos por empresas de software. Estes sistemas de gestão procuram assim ajudar as empresas a
controlar e a gerir o seu inventário de forma mais eficiente.
Controlo de qualidade nos aprovisionamentos
Os indicadores de eficácia da gestão dos stocks têm a finalidade de informar o gestor se as decisões,
tomadas anteriormente, atingiram os objetivos e qual o “estado de saúde” das existências. Tratando-
se de grandezas dimensionais, que relacionam variáveis, podem ser estabelecidas como metas,
orientando o gestor na sua atuação.
Estes indicadores permitem analisar a evolução da situação e tomar medidas corretivas, caso se
verifiquem desvios à política de stocks delineada pelo Departamento de Aprovisionamento.
Com o objetivo de detetar rapidamente situações inesperadas e tomar ações corretivas imediatas, é
necessário realizar operações de controlo. As mais importantes são as seguintes:
Ler permanentemente as diferenças entre vendas reais e previstas;
Rever periodicamente a situação de pedidos atrasados e compará-la com as expedições;
Realizar periodicamente o inventário físico e compará-lo comos valores contidos no sistema
de gestão;
Realizar periodicamente as operações de (re)cálculo das variáveis de gestão e reconsiderar a
validade dos modelos de gestão de inventários utilizados.
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