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ESCOLA MUNICIPAL JORNALISTA ALBERTO TORRES

DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSOR: JOSE MANUEL FARIA


ALUNO(A): ANO: 2020 TURMAS 6º ANO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TEMA: ANTIGO EGITO: TERRA DOS FARAÓS.

O RIO NILO
A FONTE DA VIDA

Na época das cheias, as águas do Rio Nilo inundavam as áreas baixas vizinhas a ele, depositando nessas terras
grande quantidade de húmus ( lodo fértil). Isso significava que as enchentes deixavam o solo preparado para a
agricultura e faziam crescer as pastagens dos animais. O Rio Nilo era tão importante que os antigos egípcios o
consideravam um deus, o deus-Nilo.

O CONTROLE DAS ÁGUAS

É verdade que o Rio Nilo facilitou a agricultura, a criação de animais e o transporte, mas não podemos esquecer o
trabalho dos seres humanos que viviam no antigo Egito. Como dependiam das enchentes do rio, eles criaram
formas de aproveitá-las melhor, isto é, aprenderam a modificar a natureza para aperfeiçoar o modo de vida da
comunidade. Para aumentar a produção, melhoraram a irrigação do solo com a construção de diques, canais e
reservatórios de água.

A CONSTRUÇÃO DO IMPÉRIO EGÍPCIO

No final do Período neolítico, as pessoas que viviam onde se formaria o Reino Egípcio estavam agrupadas em várias
comunidades agropastoris independentes chamadas nomos. Situados ao longo do Rio Nilo, os nomos eram
governados por chefes políticos hereditários, chamados nomarcas. Por volta de 3.500 a.C., os nomos estavam
organizados em dois reinos: o Alto Egito (ou Reino do Sul) e o Baixo Egito (ou Reino do Norte). Este período é
conhecido de pré-dinástico. Entre 3.200 a.C. e 3.100 a.C., os dois reinos foram unificados e o chefe do Reino do Sul,
Menés, assumiu o título de faraó, que significa “casa grande”, “rei das duas terras”

A ESTRUTURA SOCIAL

A sociedade egípcia se organizava de forma hierárquica. No topo ficavam o faraó e a família real. Abaixo deles se
encontravam os principais funcionários, os alto sacerdotes e os nomarcas. Esses grupos formavam a nobreza, que
era o setor mais privilegiado da sociedade. Os chefes militares e os escribas vinham logo depois, mas ainda
formavam um setor de prestígio. Os setores intermediários da sociedade estavam representados pelos arquitetos,
médicos, grandes comerciantes e artesãos especializados. A maioria da população era constituída de camponeses e
artesãos não especializados. Por último estavam os escravos, que geralmente eram prisioneiros de guerra.
O FARAÓ E A FAMÍLIA REAL

O faraó governava em todas as esferas: decidia questões de justiça, exercia funções religiosas, fiscalizava obras
públicas e comandava o exército. Considerado um deus pela sociedade, era responsável por tudo o que acontecia
no Egito, desde as cheias do Rio Nilo até as vitórias e as derrotas nas guerras.

AS GRANDES PIRÂMIDES E A ESFINGE DE GIZÉ

No início do império, os egípcios costumavam enterrar os mortos nas mastabas, tumbas de base retangular
escavadas no solo. Nelas havia sala de oferendas, capela e uma câmara mortuária, onde se depositavam os mortos.
Por volta de 2650 a.C., no Antigo Império, começaram a ser construídas as primeiras pirâmides, que tinham como
função abrigar as tumbas e sarcófagos com o corpo mumificado dos faraós. Com o morto, depositavam-se
alimentos, vasilhas, objetos pessoais, artefatos como armas e barcos, além de peças em artesanato em madeira e
pinturas que mostravam cenas do dia-a-dia. Estas últimas serviam para que o morto se lembrasse, eternamente, de
sua vida na terra. Durante o Novo Império os faraós passaram a ser enterrados no Vale dos Reis. Os egípcios eram
politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Esses deuses podiam ter forma humana, de animais, ou misturar
as características de ambas as formas. Eles também adoravam forças cósmicas como o Sol, a Terra e o Céu, além do
Rio Nilo e o faraó, considerado o filho de Rá, o deus-sol.

Segundo a crença egípcia, os deuses controlavam a vida e a morte das pessoas. Depois de morrerem, suas almas
deveriam se apresentar diante do Tribunal de Osíris. Lá prestavam conta de suas ações em vida. Neste momento,
era importante que o morto tivesse consigo pelo menos um fragmento do Livro dos mortos, um manual de
conselhos que ensinava como se comportar durante o julgamento.

OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO

Segunda as crenças egípcias, o corpo dos mortos tinha de ser preservado para garantir que a alma pudesse
reencarná-la no outro mundo.

No processo de conservação usado pelos egípcios, chamado de mumificação, todo o corpo, incluindo os órgãos
internos, era primeiro embalsamado, isto é, tratado com ervas e produtos químicos. Para retirar os órgãos, fazia-se
um pequeno corte no abdômen, retirando o estômago, o fígado, os intestinos e os rins. O coração era deixado no
interior do corpo.
Utilizando o material postado responda as seguintes questões no caderno:

1) Podemos perceber segundo o texto que a religião dos antigos egípcios era:

a) Ateísta
b) Islamita.
c) Monoteísta.
d) Politeísta.

A partir da leitura do texto acima, podemos afirmar em relação ao Rio Nilo que:

2) Era importante tanto na economia como na vida dos egípcios. Sem ele não haveria a Civilização
Egípcia.
b) Por ser um rio com pouco volume de água, teve pouca importância para os egípcios.
c) Só devemos entender a importância do Rio Nilo se percebemos o grande auxílio dos Rios Eufrates e
Tigre.
d) Devido as grandes extensões de terras que não necessitavam de irrigação, não podemos falar de uma
grande necessidade do Rio Nilo.

3) Qual a importância das cheias do rio Nilo para a civilização do Antigo Egito?

4) Pensando na estrutura social do Antigo Egito quem está no topo desta sociedade e quem está em pior
situação?

5) Por que para os antigos egípcios as pessoas depois de mortas deveriam ser mumificadas?

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