Proliferação e diferenciação celulares são processos Consiste no aumento do número de celular de um
complexos controlados por um sistema integrado que órgão ou de parte dele, por aumento da proliferação mantém a população celular dentro de limites e/ou por diminuição da apoptose. Só ocorre em órgãos fisiológicos. Alterações no processo regulatório com atividade replicativa. Em órgãos com hiperplasia resultam em distúrbios ora da proliferação, ora da ocorre aumento da síntese de fatores de crescimento diferenciação, ora das duas ao mesmo tempo. e de seus receptores, além da ativação de rotas intracelulares de estimulo a divisão celular. → ALTERAÇÕES DO VOLUME CELULAR: quando uma célula recebe estimulo acima do normal, aumentando a Para que ocorra uma hiperplasia é necessárias as síntese de seus constituintes – hipertrofia. Agressão mesmas condições para a formação de uma que resulta em diminuição da nutrição, do metabolismo hipertrofia, como suprimento sanguíneo suficiente, e da síntese necessária para renovação de suas integridade morfofuncional das células e inervação estruturas – hipotrofia. adequada. A hiperplasia é desencadeada por agentes → ALTERAÇÕES DA PROLIFERAÇÃO CELULAR: aumento da que estimulam funções celulares, sendo também uma taxa de divisão celular, acompanhado de diferenciação forma adaptativa das células a sobrecarga de trabalho. normal, recebendo o nome de hiperplasia. Diminuição Porém a capacidade de hiperplasia tem limite. As da taxa de proliferação celular é chamada de células hiperplásicas não se multiplicam hipoplasia. ilimitadamente e conservam os mecanismos de → ALTERAÇÕES DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR: quando as controle de divisão celular. A hiperplasia também é células de um tecido modificam seu estado de reversivel: se a causa é eliminada, a população celular diferenciação normal – metaplasia. volta ao normal. Isso é uma característica importante → ALTERAÇÕES DA PROLIFERAÇÃO E DA DIFERENCIAÇÃO para diferenciar hiperplasia de neoplasia, já que na CELULAR: quando há proliferação celular e redução ou última, a proliferação celular é autônoma e independe perda de diferenciação – displasia. A proliferação da ação de uma agente estimulador. celular autônoma, em geral, é chamada de neoplasia.
HIPOTROFIA
Consiste na redução quantitativa dos componentes
estruturais e das funções celulares, resultando em diminuição do volume das células e dos órgãos atingidos. O principal mecanismo de hipotrofia é o Hiperplasia da próstata aumento da degradação de proteínas celulares em A hiperplasia pode ser fisiologia ou patológica, sendo lisossomos e pelo sistema ubiquitina-proteassomos. que a primeira pode gera a segunda. Um exemplo HIPERTROFIA disse é a regeneração de hepatócitos que ocorre na cirrose hepática. É o aumento dos constituintes estruturais e das funções celulares, o que resulta em aumento volumétrico das células e dos órgãos afetados.
HIPOPLASIA
É a diminuição da população celular de um tecido, de
um órgão ou de parte do corpo. A região afetada é METAPLASIA menor e menos pesada que o normal, mas conserva o padrão arquitetural básico. Existe várias formas de Significa mudança em um tecido adulto em outro da ocorrer a hipoplasia: embriogênese, após o mesma linhagem. Resulta da inativação de alguns nascimento, podendo ser patológica ou fisiológica. genes, cuja expressão define a diferenciação do tecido que sofre metaplasia e desrepressão de outros. HIPERPLASIA
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Metaplasia é também um processo adaptativo que DESCONTROLADA E AUTÔNOMA, EM GERAL COM surge em resposta a várias agressões. PERDA OU REDUÇÃO DE DIFERENCIAÇÃO, EM É um processo reversível. CONSEQUÊNCIA DE ALTERAÇÕES EM GENES OU PROTEÍNAS QUE REGULAM A MULTIPLICAÇÃO E A 1° transformação de epitélio estratificado pavimentoso DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS. não queratinizado em epitélio queratinizado; 2° epitélio pseudoestratificado ciliado em epitélio Divisão das neoplasias: estratificado pavimentoso, queratinizado ou não; 3° epitélio mucossecretror em epitélio estratificado - BENIGNAS: geralmente não são letais nem causam com queratinização; sérios transtornos para o hospedeiro; 4° epitélio glandular seroso em epitélio muciparo; - MALIGNAS: possuem crescimento rapido e muitas 5° tecido conjuntivo em tecido cartilaginoso ou ósseo; provocam perturbações homeostáticos graves que acabam levando o indivíduo a morte. 6° tecido cartilaginoso em tecido ósseo; Nomenclatura e classificação de neoplasias: LEUCOPLASIA: Na prática, as neoplasias são chamadas de tumores. Indica lesões que se apresentam como placas ou O termo “tumor” é abrangente e significa qualquer manchas bancacentas localizadas em mucososas – lesão expansiva ou intumescimento localizado, colo uterino, oral, esofágica. Corresponde a metaplasia podendo ser causado por muitas lesões. de um epitélio escamos não queratinizado em queratinização contendo várias camadas de O critério mais usado é o histomorfologico, em que a queratinas. neoplasia é identificada pelo tecido ou célula proliferante. DISPLASIA - SUFIXO -OMA: empregado na denominação de É uma condição adquirida caracterizada por alterações qualquer neoplasia, benigna ou maligna. da proliferação e da diferenciação celulares - a palavra carcinoma indica tumor maligno que acompanhadas de redução ou perda de diferenciação reproduz epitélio de revestimento; quando usada como das células afetadas. sufixo indica malignidade. Nem sempre uma displasia pode evoluir para um - sarcoma refere-se a uma neoplasia maligna câncer, já que a mesma pode estacionar ou até mesmo mesenquimal; como sufixo indica malignidade de regredir. determinado tecido; NEOPLASIAS NEOPLASIAS BENIGNAS Em indivíduos normais, a taxa de multiplicação celular Tumores benignos podem causar vários transtornos: de cada tipo de célula é regulada com precisão por um obstrução de órgãos ou estruturas ocas, compressão sistema altamente preciso e integrado que permite de órgãos, produção de substancias em maior replicação celular apenas dentro dos limites que quantidade e etc. mantem a população normal em níveis homeostáticos. Uma das características principais das neoplasias é As células neoplásicas benignas em geral são bem justamente a proliferação celular descontrolada. diferecnaidas e podem até ser indistinguíveis das células normais correspondentes. O tumor reproduz QUANTO MAIS AVANÇADO É O ESTADO DE bem o tecido que lhe deu origem. DIFERENCIAÇÃO, MAIS BAIXA É A TAXA DE REPRODUÇÃO. A taxa de divisão celular é pequena, baixo índice Em neoplasias, ocorre concomitantemente aumento mitótico, em geral o tumor tem crescimento lento. Em da proliferação e perda da diferenciação celular. Como tumores benignos, as células crescem unidas entre si, resultado de tudo isso, as células neoplásicas não se infiltram nos tecidos vizinhos e formam uma progressivamente sofrem perda de diferenciação e massa geralmente esférica. Esse crescimento é do tipo tornam-se atípicas. A célula neoplásica sofre alteração EXPANSIVO e provoca compressão de estruturas nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adjacentes, que podem sofrer hipotrofia. adquire autonomia de crescimento e torna-se Frequentemente, forma-se uma capsula fibrosa em independente de estímulos fisiológicos. torno do tumor, com isso a neoplasia fica mais ou NEOPLASIA: LESÃO CONSTITUÍDA POR menos delimitada e pode ser completamente removida PROLIFERAÇÃO CELULAR ANORMAL, por cirurgia. Em geral, tumores benignos não recidivam
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após ressecação cirúrgica. O crescimento lento do As células das neoplasias malignas possuem tumor permite o desenvolvimento adequando de vasos propriedades bioquímicas, morfológicas e funcionais sanguíneos, assegurando a boa nutrição das células. diferentes. Como a taxa de multiplicação é elevada – Degenerações, necrose e hemorragias são poucos alto índice mitótico, em geral seu crescimento é rapido, comuns. Por essa razão e pelo fato de não infiltrar nem o que não ocorre com o estroma e os vasos destruir tecidos vizinhos, o tumor benigno não leva a sanguíneos, que se desenvolvem lentamente, ulceração. Além de não comprometer a nutrição do resultando muitas vezes em degenerações, necroses, hospedeiro e nem produzir substancias que podem hemorragias e ulcerações. Também por conta do causar anemia ou caquexia. crescimento infiltrativo não apresentam capsula. Entretanto, apesar de bem delimitado, o adenoma pleomorfico de glândulas salivares, por exemplo, com Características das células tumorais frequência recidiva após a cirurgia. Por outro lado, células de tumores benignos não se disseminam - Aumento da relação núcleo/citoplasma; espontaneamente, mas podem ser levadas a distância, - Hipercromasia nuclear; por traumatismos ou por grande aumento de pressão - Mitoses frequentes; intracavitária. Além disso, certos tumores benignos podem ser letais – adenomas secretores de - Hipercelularidade; substancias importantes na hemóstase, que em - Pleomorfismo celular; excesso podem causar mortes. Ex: adenomas - Perda de diferenciação celular; secretores de insulina. - Atipias; NEOPLASIAS MALIGNAS - Anaplasia As neoplasias malignas possuem taxa de crescimento Como são menos aderidas entre si, as células alto; mitoses frequentes; grau de diferenciação desde cancerosas podem movimentar-se e infiltrar-se no bem diferenciadas até anaplásicas; degeneração e estroma e nos tecidos adjacentes. Devido ao necrose frequentes; tipo de crescimento infiltrativo; crescimento infiltrativo, os limites do câncer com as geralmente não possui capsula; os limites são estruturas adjacentes são poucos definidos, e, em imprecisos; recidiva presente; metástases presentes. consequência, a remoção completa do tumor muitas Sendo que as características das neoplasias benignas vezes é difícil. Em muitos casos, em torno da lesão são o contrario dessas. principal existem ilhotas ou cordões de células Os tumores malignos em geral são pouco delimitados, neoplásicas que proliferam e podem dar origem a não possuem capsula e comumente invadem os novos tumores. tecidos e estruturas vizinhas. A quantidade e a qualidade das células no estroma nos TODO TUMOR É FORMADO POR CÉLULAS NEOPLÁSICAS E diferentes tipos de câncer varia bastante: o que mais ESTROMA CONJUNTIVOVASCULAR. chama atenção é o exsudato inflamatório, presente, mesmo que escasso, em todos os tumores. Verificou- AS NEOPLASIAS NÃO SÃO INERVADAS. A DOE SENTIDA se que quando prendominam linfócitos T CD4+ PELOS PACIENTES CANCEROSOS É DEVIDA A INFILTRAÇÃO produtores de IFN Y (Th1), macrófagos ativados do OU COMPRESSÃO DE TERMINAÇÕES NERVOSAS tipo M1 e linfócitos citotóxicos T CD8+, há nítida EXISTENTES EM TECIDOS VIZINHOS. correlação com melhor prognostico. Em NEOPLASIAS BENIGNAS, as células são bem Se há predomínio de linfócitos Th2, de macrófagos diferenciadas e podem ser até indistinguíveis das alternativamente ativados (M2) ou de células mieloides células normais correspondentes. supressoras, o número dessas células associa-se a As atipias celulares e arquiteturais são discretas, e o pior evolução. Essas observações reforçam a suspeita tumor reproduz bem o tecido que lhe deu origem. Aas de que o câncer induz o sistema imunitário a trabalhar células crescem unidas entre si e não se infiltram nos a seu favor. tecidos vizinhos; seu crescimento é do tipo expansivo A quantidade e a qualidade da MEC no estroma dos e comprime adjacentes. Com frequência, forma-se canceres também é muito variável. A quantidade de uma capsula fibrosa em torno do tumor. O crescimento colágeno é pequena, enquanto o ácido hialurônico é da lesão é lento e permite a formação de vasos abundante, o que favorece o deslocamento das células sanguíneos, assegurando boa nutrição das células, tumorais. Existem tumores que induzem grande logo necrose e degenerações são pouco comuns. produção de MEC, especialmente de colágeno, formando tecido conjuntivo denso, pobre em células,
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com fibras colágenas e muitos acidófilas. Esses são degradada, ativa fatores de transcrição, o gene denominados tumores desmoplasicos. supressor de tumor NF-2 codifica uma proteína citosolica Omerlina) que liga moléculas de adesão Propriedades e características das células malignas: (caderinas E) com receptores de fatores de - Autonomia de proliferação: a autonomia de crescimento, mantendo-os inativos. sobrevivência de clones imortalizados é possibilitada pela neoformação vascular, para garantir o suprimento sanguíneo, as células malignas induzem a formação Células em proliferação, ao estabelecer contato e de novos vasos a partir de vasos vizinhos. A adesão com células vizinhas, tem os receptores para angiogênese em tumores faz-se por meio dos mesmos fatores de crescimento inibidos pela poroteina mecanismo da angiogenes que ocorre na cicatrização citosolica ligada a caderinas; modificação na atividade de feridas e em inflamações. Celulas tumorais, células de fatores de crescimento inibidores da divisão celular do estroma do tumor e leucócitos liberam fatores que se tornam ativadores de proliferação celular angiogenicos, como VEGF A eB e FGFb, que atuam descontrolada – o TGF-B é um forte inibidor de no endotélio de capilares vizinhos e induzem sua proliferação celular, em células cancerosas as vias de proliferação, migração e diferenciação em novos vasos transdução de sinal que inibem a proliferação ficam sanguíneos. A angiogênese é mantida por inibição de inibidas, enquanto as vias que induzem a transição fatores antiangiogenicos – trombospondina-1. Hipoxia epiteliomesenquimal tornam-se ativas; no tumor induz angiogênese, pois o HIF ativa a transcrição de genes que codificam fatores - Capacidade de recrutar células inflamatórias: angiogenicos. deve-se à interação complexa entre células - Insensibilidade de sinais inibidores de mitose; transformadas, células do estroma e células do sistema imunitário, que criam um microambiente - Evasão da apoptose: resulta da inibição de genes supressor da resposta imunitária citotóxica. Nesse pró-apoptoticos, da hiperexpressão de genes ambiente as células do sistema imunitário são forçadas antiapopitoticos ou da inativação de genes cujos a cooperar com as células do estroma e com células produtos fazem a checagem de lesões no DNA; transformadas, favorecendo a progressão da - Evasão da senescência replicativa: senescência neoplasia. A indução da resposta inflamatória recruta replicativa(envelhecimento celular, células perdem a células da imunidade inata e adaptativa para oestroma, capacidade proliferativa); onde são editadas ou educadas para colaborar na carcinogênese por produzir fatores de crescimento, - Autonomia de sobrevivência: produção de fatores de fatores angiogênicos e proteases que favorecem a crescimento; mutações ativadoras de oncogenes, proliferação, a sobrevivência e o deslocamento das podem produzir PDGF e EGFR; mutação com ganho células cancerosas. As células cancerosas liberam de função em oncogenes que codificam moléculas citocinas pró-inflamatórias que induzem resposta trnasdutoras do sinal receptor – BRAF; hiperexpressão imunitária adaptativa do tipo Th2, em que os de genes que acionam o ciclo celular por translocação macrófagos são ativados para o reparo e a de um gene junto de um promotor potente; quebra regeneração (macrófagos M2). cromossômica com inversão que gera genes de fusão que codificam proteínas ativas: Capacidade de evasão do sistema imunitário
- Instabilidade genômica: mutação inativadora em - ADAPTAÇÕES METABÓLICAS: especialmente
genes que codificam moléculas reguladores da via energético, são importantes para suprir a energia MAPK – mutação no gene RAS que leva a perda de necessária para manutenção da alta atividade função da GTPase, mantendo a proteína RAS proliferativa. permanentemente ativada; mutação com perda de Tal adaptação se faz por alterações na expressão função ou deleção de genes supressores de tumor que genica durante a cancerigense: há tendência à síntese controlam o ciclo celular – p53, que inativa complexos de isoformas de enzimas predominantes na fase ciclina/CDK, bloqueando a progressão do ciclo celular embrionária, as quais geralmente catalisam vias nas suas diferentes fases; perda de inibição por metabólicas menos complexas, oferecendo vantagens contato - as células tumorais mesmo após atingirem o a essas células em relação às normas de origem. Por estado de confluência continuam se multiplicando, isso se apresentarem em um estado menos diferenciado, depende do sistema caderina/B-caderina: quando as as células cancerosas não só recuperam algumas células estão separadas, sem adesão pela caderina, a propriedades das células embrionárias como também, B-caderina fica livre no citoplasma, não sendo devido à proliferação rápida, tem a menor adesão às Vanessa Oliveira – Farmácia XVIII células vizinhas. O metabolismo das células - Adesão ao endotélio vascular no órgão em que as cancerosas tem uma propriedade considerada o células irão se instalar; fenótipo mais constante entre os vários tipos de - Saída dos vasos nesse órgão; câncer: exarcebação acentuada da glicólise anaeróbica, mas com pouca modificação na respiração - Proliferação no órgão invadido; celular. Os tumores malignos são muitos ávidos por - Indução de vasos para o suprimento sanguíneo da glicose, o que permite seu reconhecimento por PET. nova colônia; - CAPACIDADE DE INVADIR: Essa capacidade deve- se: CARCINOGÊNESE Ativação de genes que favorecem a produção de metaloproteases(MMP), inibição de genes que Células tumorais originam-se de células normais que estimulam inibidores de MMP, alterações nos sofreram alterações do DNA ou em mecanismos que mecanismo de adesão entre as células cancerosas e controlam a expressão genética, em uma ou mais entre estas e a matriz extracelular, as células malignas locais da divisão e da diferenciação celular. Nesses tem menor adesão entre si, o que se deve a: processos, os principais alvos são as células de modificações e irregularidades na membrana reserva ou basais nos epitélios, células-tronco nos citoplasmática, diminuição ou ausência de estruturas tecidos hematopoiéticos e as células em G0. O juncionais, redução de moléculas de adesão entre aparecimento de tumores em tecidos com células que células, como caderinas, diminuição de fibronectina, não se renovam deve-se a alterações em células- que fixa as células ao interstício, grande tronco. eletronegatividade na face externa da membrana A carcinogênese é um processo complexo, multifásico citoplasmática, aumentando a repulsão eletrostática e depende de fenômenos genéticos e epigenéticos que entre as células; liberação de enzimas proteolíticas culminam no surgimento de clones de células que alteram o glicocálice, irregularidades nas imortalizadas que adquirem a capacidade de se microvilosidades, que diminuem o contato entre elas; multiplicar autonomamente, de invadir os tecidos vizinhos e de dar metástases.
METÁSTASES
A propriedade mais importante das células malignas é
a sua capacidade de invadir localmente, de ganhar uma via de disseminação, de chegar a sítios distantes e de neles originar novos tumores. A capacidade de se disseminar e de formar metástases constitui a diferença fundamental entre um tumor benigno e maligno. O poder de disseminação das células e a capacidade de originar novas colônias estão interligados, embora nem sempre invasão de tecidos vizinhos implique metastização. METÁSTASE É A FORMAÇÃO DE UM NOVO TUMOR A PARTIR DO PRIMEIRO, MAS SEM CONTINUIDADE ENTRE OS DOIS. Para que haja metástase são necessários diversos processos como alterações entre células malignas e componentes da massa dos tecidos normais, especialmente do estroma. -Destacamento das células da massa tumoral origina; - Deslocamento dessas células através da matriz extracelular; - Invasão dos vasos linfáticos ou sanguíneos; - Sobrevivência das células na circulação;