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Exercícios sobre coesão textual na redação do Enem
A coesão é o que garante que as partes de um texto estabeleçam Veja agora
conexões entre si. Veja no resumo como construir a sua redação
com os elementos de Coesão e Coerência. E responda a 10 exercícios
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A coesão é um conjunto de elementos que estabelecem conexões de léxico e de


sentido em um texto. Escrever um texto coeso é fundamental na redação do Enem.
Além disso, é importante saber identificar elementos de coesão para responder às
questões da prova de Linguagens. Portanto, confira o resumo e a lista de exercícios
sobre coesão textual!

Sumário [ Ocultar ]
1 Resumo sobre coesão e coerência na redação
Veja: cursos de graduação
2 Exercícios sobre coesão
e bolsas da sua cidade

Cidade Curso

Resumo sobre coesão e coerência na redação


Coesão é a propriedade de se organizar um texto de modo a garantir a progressão CONTINUAR
do raciocínio e sua objetividade. Assim, um texto coeso evita repetições, evita
frases muito longas e acrescenta uma informação nova referente ao tema a cada
parágrafo.

Isso faz com que a produção seja também coerente, isto é, com que tenha
progressão argumentativa. Coesão e Coerência valem pontos preciosos.

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Os elementos que garantem a coesão textual são chamados de elementos coesivos.
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Os principais são os conectores e a correlação dos verbos.

Os conectores são palavras que fazem a conexão lógica entre as frases. Esses
elementos coesivos podem ser conjunções, preposições e advérbios. Cada tipo de
conectivo fornece um sentido diferente à frase, podendo ser de adição,
contradição, conclusão, modo, etc.

Sendo assim, você só pode usar os conectivos que se relacionem exatamente com
o sentido do que quer dizer. Começar uma conclusão com “contudo”, por exemplo,
é um problema, pois a ideia do último parágrafo é concluir o que foi dito antes e
não contradizer.

A correlação dos verbos, por sua vez, trata da correta utilização dos tempos
verbais. O objetivo da utilização deste elemento coesivo é garantir a coesão
temporal, ordenando os acontecimentos numa sequência lógica e linear.

Resumo de Coesão Textual e Coerência na Redação


Veja agora coma professora daniela garcia, do canal do Curso Enem gratuito, uma
explicação bem fácil de compreender sobre Coesão e Coerência na Redação do
Enem:

DICAS DE COESÃO E COERÊNCIA NA REDAÇÃO DO ENEM | Dicas de Redação para


o Enem

Tipos de coesão na redação Enem


Existem dois tipos de coesão textual: a referencial e a sequencial. A coesão
referencial tem a função de retomar ou antecipar tópicos já abordados no texto.
Ela pode ser feita com a utilização de pronomes ou de advérbios.

Também podemos classificar a coesão referencial como anáfora ou catáfora. A


anáfora ocorre quando se faz referência a um elemento que já foi citado. Já a
catáfora é quando se antecipa um componente textual que ainda não foi
mencionado.

Enquanto isso, a coesão sequencial é o que garante a progressão do elementos do


texto, estabelecendo uma continuidade ao que está sendo escrito. A fim de
construir esse tipo de coesão, utilizamos, principalmente, conjunções, preposições,
locuções prepositivas e pronomes relativos.
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Você pode aprender mais sobre Coesão e Coerência no texto dissertativo-


argumentativo no Curso Gratuito de Redação Enem começando do zero.

Exercícios sobre coesão


Por fim, resolva as questões que já caíram no Enem e em vestibulares:

(ENEM MEC/2015/2ª Aplicação)

Da timidez

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado,
quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se
explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou
notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e
sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele
sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior
procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha
que se sentir inferior é doença.

[…]

O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não
é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue
escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia
como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e
dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir
para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o
desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma
pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será
lembrado quando as estrelas virarem pó.

VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, identifica-se o


emprego de elementos conectores. Os elementos que evidenciam noções
semelhantes estão destacados em:

“[…] como no paradoxo psicanalítico […]” e “[…] porque só ele acha […]”.

“[…] ficou notório apesar de ser tímido […]” e “[…] mas isto não é vantagem
[…]”.

“Se ficou notório por ser tímido” e “[…] então tem que se explicar”.

“[…] um estratagema para ser notado […]” e “Tão secreto que nem ele sabe”.

“[…] então tem que se explicar” e “[…] quando as estrelas virarem pó”.

(UFRGS RS/2019)

01
Cena 1

02 Em uma madrugada chuvosa, um 03 trabalhador residente em São Paulo acorda,


04 ao amanhecer, às cinco horas, toma 05 rapidamente o café da manhã, dirige-se
até o 06 carro, acessa a rua, e, como de costume, faz 07 o mesmo trajeto até o
trabalho.
Pushnews Mas, em um 08 desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que 09 uma das
avenidas de sua habitual rota está 10 totalmente congestionada. A partir dessa 11
informação e enquanto dirige, o trabalhador 12 inicia um processo mental analítico
para 13 escolher uma rota alternativa que o faça 14 chegar …….. empresa no horário
de sempre.

15 Para decidir sobre essa nova rota, ele 16 deverá considerar: a nova distância a ser
17
percorrida, o tempo gasto no deslocamento, a 18 quantidade de cruzamentos
existentes em 19 cada rota, em qual das rotas encontrará 20 chuva e em quais rotas
passará por áreas 21 sujeitas a alagamento.

22 Cena 2

23 Mais tarde no mesmo dia, um casal 24 residente na mesma cidade obtém 25


financiamento imobiliário e decide pela 26 compra de um apartamento. São
inúmeras 27 opções de imóveis à venda. Para a escolha 28 adequada do local de sua
morada em São 29 Paulo, o casal deverá levar em conta, além do 30 valor do
apartamento, também outros 31 critérios: variação do preço dos imóveis por 32
bairro, distância do apartamento até a escola 33 dos filhos pequenos, tempo gasto
entre o 34 apartamento e o local de emprego do casal, 35 preferência por um bairro
tranquilo e 36 existência de linha de ônibus integrada ao 37 metrô nas proximidades
do imóvel – entre 38 outros critérios.

39 Essas duas cenas urbanas descrevem 40 situações comuns …….. passam


diariamente 41 muitos dos cidadãos residentes em grandes 42 cidades. As
protagonistas têm em comum a 43 angústia de tomar uma decisão complexa, 44
escolhida dentre várias possibilidades 45 oferecidas pelo espaço geográfico. Além
de 46 mostrar que a geografia é vivida no cotidiano, 47 as duas cenas mostram
também que, para 48 tomar a decisão que …….. seja mais 49 conveniente, nossas
protagonistas deverão 50 realizar, primeiramente, uma análise 51 geoespacial da
cidade. Em ambas as cenas, 52 essa análise se desencadeia a partir de um 53 sistema
cerebral composto de informações 54 geográficas representadas internamente na 55
forma de mapas mentais que induzirão as três 56 protagonistas a tomar suas
decisões. Em cada 57 cena podemos visualizar uma pergunta 58 espacial. Na
primeira, o trabalhador pergunta: 59 “qual a melhor rota a seguir, desde este 60
ponto onde estou até o local de meu trabalho, 61 neste horário de segunda-feira?”
Na segunda, 62 o questionamento seria: “qual é o lugar da 63 cidade que reúne
todos os critérios 64 geográficos adequados à nossa moradia?” 65 A cena 1 é um
exemplo clássico de análise 66 de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo 67
clássico de alocação espacial – duas das 68 técnicas mais importantes da análise 69
geoespacial.

70 A análise geoespacial reúne um conjunto de 71 métodos e técnicas quantitativos


dedicados à 72 solução dessas e de outras perguntas 73 similares, em computador,
…….. respostas 74 dependem da organização espacial de 75 informações geográficas
em um determinado 76 tempo. Dada a complexidade dos modelos, 77 muitas
técnicas de análise geoespacial foram 78 transformadas em linguagem
computacional e 79 reunidas, posteriormente, em um sistema de 80 informação
geográfica. Esse fato 81 geotecnológico contribuiu para a 82 popularização da
análise geoespacial realizada 83 em computadores, que atualmente é 84 simplificada
pelo termo geoprocessamento.

Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à análise geoespacial: teoria,


técnicas e exemplos para geoprocessamento. São Paulo: Editora UNESP, 2014. p.
33-34.

O deslocamento de segmentos de um texto pode ou não afetar as relações de


sentido estabelecidas.

Observe as afirmações abaixo, sobre o deslocamento de segmentos, considerando


os ajustes com maiúscula, minúscula e pontuação.

I. A sequência Em uma madrugada chuvosa (Ref. 02) poderia ser deslocada para
imediatamente depois de horas (Ref. 04), sem alterar as relações de sentido no
contexto em que ocorrem.
II. A sequência Mais tarde no mesmo dia (Ref. 23) poderia ser deslocada para
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imediatamente depois de decide (Ref. 25), sem alterar as relações de sentido no
contexto em que ocorrem.

III. A sequência escolhida dentre as várias possibilidades oferecidas pelo espaço


geográfico (Refs. 44-45) poderia ser deslocada para imediatamente antes de As
protagonistas (Ref. 42) , sem alterar as relações de sentido no contexto em que
ocorrem.

Quais estão corretas?

I, II e III.

Apenas I e II.

Apenas III.

Apenas II.

Apenas I.

(ENEM MEC/2016/2ª Aplicação)

“Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma câmera na mão. Era a
quinta edição da Campus Party, a feira de internet que acontece anualmente em
São Paulo, na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora de tecnobrega
Gaby Amarantos, a “Beyoncé do Pará”. Simpática, Gaby sorriu e posou
pacientemente para todos os cliques. Pouco depois, o rapper Emicida, palestrante
ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria amesma tietagem. Se
cenas como essa hoje em dia fazem parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos
garantem que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram através da
internet — o sucesso na rede era justamente o assunto da palestra. Ambos vieram
da periferia e são marcados pela disponibilização gratuita ou a preços muito baixos
de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência para além dos subúrbios
paraenses e paulistanos. A dupla até já realizou uma apresentação em conjunto, no
Beco 203, casa de shows localizada no Baixo Augusta, em São Paulo, frequentada
por um público de classe média alta.

Disponível em: http://www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos que


promovem o encadeamento das ideias e a progressão do tema abordado. A esse
respeito, identifica-se no texto em questão que

a expressão “pouco depois”, em “Pouco depois, o rapper Emicida”, indica


permanência de estado de coisas no mundo.

o vocábulo “também”, em “e também rapper MV Bill”, retoma coesivamente a


expressão “o rapper Emicida”.

o conectivo “se”, em “Se cenas como essa”, orienta o leitor para conclusões
contrárias a uma ideia anteriormente apresentada.

o pronome indefinido “isso”, em “isso se deve”, marca uma remissão a ideias


do texto.

as expressões “a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a ‘Beyoncé do Pará'",


“ambos” e “a dupla” formam uma cadeia coesiva por retomarem as mesmas
personalidades.

(ENEM MEC/2013/2ª Aplicação)

Brasil é o maior desmatador, mostra estudo da ONU

O Brasil reduziu sua taxa de desmatamento em vinte anos, mas continua líder entre
os países que mais desmatam, segundo a FAO (órgão da ONU para a agricultura).

A entidade apresentou ontem estudo sobre a cobertura florestal no mundo e o


resultado é preocupante: em apenas dez anos, uma área de floresta do tamanho de
dois estados de São Paulo desapareceu do país. De forma geral, a queda no ritmo
da
Pushnews perda de cobertura florestal foi de 37% em dez anos. Entre 1990 e 1999, 16
milhões de hectares por ano sumiram. Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13
milhões de hectares.

Mas o número é considerado alto. A América do Sul é apontada como a maior


responsável pela perda de florestas do mundo, com cortes anuais de 4 milhões de
hectares. A África vem em seguida, com 3,4 milhões de hectares/ano.

O Estado de São Paulo, 26 mar. 2010.

Na notícia lida, o conectivo “mas” (terceiro parágrafo) estabelece uma relação de


oposição entre as sentenças: “Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões
de hectares” e “o número é considerado alto”. Uma das formas de se reescreverem
esses enunciados, sem que lhes altere o sentido inicial, é:

Porque, entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, o
número é considerado alto.

Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, por isso o
número é considerado alto.

Visto que, entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, o
número é considerado alto.

Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, uma vez
que o número é considerado alto.

Embora, entre 2000 e 2009, esse número tenha caído para 13 milhões de
hectares, o número é considerado alto.

(UnirG TO/2020/Janeiro)

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato.

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.

A coesão é o processo que “costura” as palavras de um texto, conferindo-lhe


unidade. Nesse sentido, na penúltima estrofe do poema de Bandeira, o processo
coesivo responsável pela ligação dos dois últimos versos ao primeiro é a

repetição da forma verbal “era”, que mantém a unidade de tempo e modo


verbais ao conjunto de versos.

elipse da palavra “bicho”, explícita no primeiro verso e subentendida nos dois


seguintes.

referência aos bichos, que expressa a unidade temática da estrofe em questão.


Pushnews retomada do advérbio “não”, que confere paralelismo aos três versos da
estrofe.

(ENEM MEC/2020/2ª Aplicação)

Como ocorrem os eclipses solares?

Quando a Lua passa exatamente entre a Terra e o Sol, o astro que ilumina nosso
planeta some por alguns minutos. O espetáculo só ocorre durante a lua nova e
apenas nas ocasiões em que a sombra projetada pelo satélite atinge algum ponto
da superfície do planeta. Aliás, é o tamanho dessa sombra que vai determinar se o
desaparecimento do astro será total, parcial ou anular. Geralmente, ocorrem ao
menos dois eclipses solares por ano. Um eclipse solar é uma excelente
oportunidade para estudar melhor o Sol.

Disponível em: https://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 21 ago. 2017


(adaptado).

Nesse texto, a palavra “aliás” cumpre a função de

promover uma conclusão de ideias valendo-se das informações da frase


anterior.

indicar uma mudança de assunto e de foco no tema desenvolvido.

conectar a informação da frase anterior com a da posterior.

salientar a negação expressa na frase posterior.

conferir um caráter mais coloquial à reportagem.

(Fac. Medicina de Petrópolis RJ/2021)

A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento

1 Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana,


descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou
orientação. A produção científica movida apenas por essa curiosidade tem sido
capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de,
no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

2 Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o
mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento
científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é o principal
responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui, desde o domínio do
fogo até a moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos
animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas e, é claro, pela
espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

3 Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência enfrenta uma crise de


legitimação social no mundo todo. Existe uma descrença do cidadão comum no
conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria
ignorância sobre vários temas complexos. Vários fenômenos sociais recentes, como
o movimento antivacinação ou mesmo a desconfiança sobre o aquecimento global,
apesar de todas as evidências científicas em contrário, são exemplos dessa
descrença.

4 A relação entre ciência, tecnologia e sociedade é de extrema complexidade, sem


dúvida alguma. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a
ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer
com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Como ampliar o acesso da
população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em
que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou
aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Essas são questões cruciais para a
ciência e a tecnologia nos dias de hoje.
Pushnews
Disponível em: <www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-
a-ciencia-e-a-tecnologiacomo-estrategia-de-desenvolvimento>. Acesso em: 24
ago. 2020. Adaptado.

O trecho do texto “Existe uma descrença do cidadão comum no conhecimento


técnico e científico” (parágrafo 3) estabelece, com a frase anterior, uma relação de

condição

finalidade

concessão

contradição

causalidade

(UFRGS RS/2020)

1
No início do século XXI, um geneticista 2inglês chamado Anthony Monaco,
professor da 3Universidade de Oxford e integrante do Projeto 4Genoma Humano,
anunciou a descoberta do 5que poderá ser o primeiro gene que, 6aparentemente,
está associado à competência 7linguística humana: o FOXP2. Monaco 8proclamou
sua possível descoberta após 9estudar diferentes gerações dos K. E., uma 10família
inglesa de classe média. O geneticista 11constatou que muitos membros dessa
família 12possuíam distúrbios de linguagem, os quais 13não pareciam estar
associados a algum mero 14problema de desempenho linguístico, como 15língua
presa, audição ineficiente etc. Tais 16distúrbios diziam respeito à conjugação verbal,
17
à distribuição e à referencialidade dos 18pronomes, à elaboração de estruturas
19
sintáticas complexas, como …….. orações 20subordinadas etc. O interessante é que
os 21avós, pais, filhos e netos da família K. E. não 22possuíam aparentemente
nenhum outro 23distúrbio cognitivo além desses problemas com 24o conhecimento
linguístico. Monaco analisou 25amostras de DNA dessa família e descobriu que
26
uma única unidade de DNA de um único gene27estava corrompida: o FOXP2.

28O FOXP2 é um dos 70 genes diferentes que 29…….. o cromossomo 7, que é


responsável pela 30arquitetura genética do cérebro humano. Ou 31seja, trata-se de
um gene que cria 32neurônios, neurotransmissores e afins. Esse 33gene, o FOXP2,
possui 2.500 unidades de DNA, 34e só uma delas apresentava problemas na
35
genética da família K. E. Monaco estava 36convencido de que esse gene deveria
ser, pelo 37menos em parte, responsável pela capacidade 38linguística humana. Ele
confirmou suas 39intuições quando descobriu o jovem inglês C. 40S., que não
possuía parentesco com os K. E., 41mas apresentava os mesmos distúrbios
42linguísticos manifestados pelos membros 43daquela família. Monaco analisou o

FOXP2 de 44C. S. e constatou aquilo que presumia: C. S. 45apresentava um defeito


na mesma unidade de 46DNA do FOXP2 deficiente na família K. E. A 47partir desse
achado, o geneticista divulgou o 48que pode ser a descoberta do primeiro gene
49
aparentemente responsável pela genética da 50linguagem humana: o FOXP2.

51
A lógica subjacente …….. afirmação de 52Monaco é a seguinte: como parte do
FOXP2 53está danificada nos K. E. e também em C. S., e 54isso parece ter como
correlato comportamental 55dificuldades exclusivamente linguísticas, então 56esse
gene deve ser responsável pelas 57habilidades linguísticas deficientes nos K. E. e
58em C. S. Se isso for verdadeiro, então, nas 59pessoas com o FOXP2 sem anomalias,

esse 60gene deve ter a função de produzir os 61neurônios que virão a formar as
sinapses 62responsáveis pelo conhecimento linguístico.

63
Independentemente de as pesquisas de 64Anthony Monaco …….. a ser
confirmadas ou 65não nas pesquisas mais recentes sobre 66genética humana (e há,
de fato, muitos 67geneticistas que as refutam com muito bons 68argumentos e
evidências), o importante é que 69elas abriram ou aprofundaram a discussão a
70respeito dos fundamentos biológicos da 71linguagem humana.

Adaptado de: KENEDY, E. Curso básico de linguística gerativa. São Paulo: Contexto,
2013. p. 79-80.
Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, às remissões
Pushnews
estabelecidas pelas expressões desse achado (Ref. 47) e isso (Ref. 58) no texto.

Refere-se ao achado apresentado no primeiro parágrafo; refere-se à lógica


presente na relação entre o gene FOXP2 e o comportamento linguístico.

Refere-se ao achado apresentado, no mesmo parágrafo, anterior à expressão;


refere-se à descoberta apresentada no primeiro parágrafo do texto.

Refere-se à lógica presente na relação entre o gene FOXP2 e o


comportamento linguístico; refere-se ao achado apresentado, no mesmo
parágrafo, anterior à expressão.

Refere-se ao achado apresentado no primeiro parágrafo; refere-se à lógica


presente na relação entre o gene FOXP2 e o comportamento linguístico.

Refere-se ao achado apresentado, no mesmo parágrafo, anterior à expressão;


refere-se à lógica presente na relação entre o gene FOXP2 e o comportamento
linguístico.

(ESPM SP/2020/Janeiro)

Leia:

(…)Esta casa do Engenho Novo, conquanto reproduza a de Mata-cavalos, apenas me


lembra aquela, e mais por efeito de comparação e de reflexão que de sentimento. Já
disse isto mesmo.

Hão de perguntar-me por que razão, tendo a própria casa velha, na mesma rua
antiga, não impedi que a demolissem e vim reproduzi-la nesta. A pergunta devia ser
feita a princípio, mas aqui vai a resposta. A razão é que, logo que minha mãe morreu,
querendo ir para lá, fiz primeiro uma longa visita de inspeção por alguns dias, e toda
a casa me desconheceu. No quintal a aroeira e a pitangueira, o poço, a caçamba
velha e o lavadouro, nada sabia de mim. A casuarina era a mesma que eu deixara ao
fundo, mas o tronco, em vez de reto, como outrora, tinha agora um ar de ponto de
interrogação; naturalmente pasmava do intruso. (…)

Tudo me era estranho e adverso. Deixei que demolissem a casa, e, mais tarde, quando
vim para o Engenho Novo, lembrou-me fazer esta reprodução por explicações que dei
ao arquiteto, segundo contei em tempo.

(Machado de Assis, Dom Casmurro, Capítulo CXLIV)

No trecho: Esta casa do Engenho Novo, conquanto reproduza a de Mata-cavalos,


apenas me lembra aquela…, o termo em destaque pode ser substituído sem
prejuízo semântico por:

embora (relação de oposição de ideias que coexistem).

uma vez que (relação de causa).

à medida que (relação de proporcionalidade).

entretanto (relação de oposição de ideias que se anulam).

porquanto (relação de causa).

(Fuvest SP/2020/1ª Fase)

1
E Sofia? interroga impaciente a leitora, tal qual Orgon: Et 2 Tartufe? Ai, amiga
minha, a resposta é naturalmente a 3 mesma, – também ela comia bem, dormia
largo e fofo, – 4 coisas que, aliás, não impedem que uma pessoa ame, quando 5 quer
amar. Se esta última reflexão é o motivo secreto da vossa 6 pergunta, deixai que vos
diga que sois muito indiscreta, e que 7 eu não me quero senão com dissimulados.

8
Repito, comia bem, dormia largo e fofo. Chegara ao fim da 9 comissão das Alagoas,
com elogios da imprensa; a Atalaia 10 chamou‐lhe “o anjo da consolação”. E não se
pense que este 11 nome a alegrou, posto que a lisonjeasse; ao contrário, 12 resumindo
em Sofia toda a ação da caridade, podia mortificar 13 as novas amigas, e fazer‐lhe
perder em um dia o trabalho de 14 longos meses. Assim se explica o artigo que a
Pushnews
mesma folha 15 trouxe no número seguinte, nomeando, particularizando e 16
glorificando as outras comissárias – “estrelas de primeira 17 grandeza”.

Machado de Assis, Quincas Borba.

Considerando o contexto, o trecho “E não se pense que este nome a alegrou, posto
que a lisonjeasse” (Refs. 10‐11) pode ser reescrito, sem prejuízo de sentido, da
seguinte maneira: E não se pense que este nome a alegrou,

porque a lisonjeava.

antes a lisonjeou.

a fim de lisonjeá‐la.

tanto quanto a lisonjeava.

apesar de lisonjeá‐la.

Terminar Questionário

Ana Cristina Peron


Ana Cristina Peron é formada em História pela Universidade Federal de
Santa Catarina. É redatora do Curso Enem Gratuito e do Blog do Enem.

 Postado em: 4 julho, 2022  Atualizado: 14/04/2023 às 18:46

 Categorias: Apostilas Encceja, Apostilas Enem Gratuitas, Linguagens, Redação Enem, Simulado
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