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Injeção Plástica - FMEA
Injeção Plástica - FMEA
São Paulo
2009
CENTRO TECNOLÓGICO DA ZONA LESTE
FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
São Paulo
2009
Santos, Ronildo Xavier dos
Aplicação do Fmea no Projeto de Moldes para Injeção de
Materiais Termoplásticos / Ronildo Xavier dos Santos – São Paulo,
SP : [s.n], 2009.
50f.
COMISSÃO EXAMINADORA
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A Deus, a minha esposa Cleonice e minha filha Geovanna, pelo grande apoio e
Não posso deixar de agradecer também a empresa que viabilizou a realização deste
The business success is constantly longed for by the organizations. The adoption of
tools of the quality for the reduction of the costs of the no-quality, it can help in this
process. Through this work it intends to show the characteristic of substantial’s the
(FMEA) Analysis of the Manners of Flaw and their Effects (Failure Modes and Effects
Analysis), the importance of his application to identify all the possible potential
manners of flaw and to determine the effect of each one on the acting of the system
(product / process).
In a real example we will see that the application of FMEA brings extraordinary
results, because, uniting the involved professional’s experiences, more the reports of
problems obtained in the past is resulted in shelf-efficient and effective periods. The
obtained results and the conclusions will be presented in the end of the present work.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1 INTRODUÇÂO
Falha (Failure Modes and Effects Analysis) é possível obter resultados muito
especialistas das partes envolvidas em todo projeto e processo, tais partes possuem
melhores resultados, o FMEA deve ser feito antes de um modo de falha de projeto
possível satisfação do cliente que deve ser o foco principal de uma empresa.
reparos e/ou modificações que podem gerar custos adicionais não previstos em
estudo de caso apresentado veremos um exemplo real de uma falha potencial que
aparentemente definido.
1.1 Objetivos
1.2 Metodologia
revisão da literatura.
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2 HISTÓRICO DO FMEA
falha e a sua criticidade em dispositivos militares. Nos anos 60 e 70, a FMEA passou
and Effects Analysis ) é uma ferramenta poderosa que surgiu dentro da Indústria
americana com a norma QS-9000 tem como requisito, a realização do FMEA para
desenvolvido pela NASA, quando foi tomando espaço nos setores aeronáuticos.
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associados, antes que tais falhas venham acontecer. O objetivo é eliminar os modos
ferramenta que busca, em princípio, evitar, por meio da análise das falhas potenciais
do processo. Este é o objetivo básico desta técnica, ou seja, detectar falhas antes
que se produza uma peça e/ou produto. Pode-se dizer que, com sua utilização, se
define ações preventivas que devem ser executadas antes de um projeto novo ser
ANDERY,1995, p. 25).
produto/processo e os efeitos desta falha, (b) identificar ações que poderiam eliminar
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- FMEA de Produto: considera as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro
ou seja, o interesse desta análise é evitar falhas no processo, tendo como base as
objetivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir os riscos de falha. (IQA, 2001,
pag.86).
Equipamentos.
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características do produto ou serviço que são críticas para vários tipos de falhas. É
três perguntas-chave.
- Com qual probabilidade essa falha é detectada antes que afete o cliente?
falha. Ações de correção que visam previnir falhas são então aplicadas às causas
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os riscos de cada causa de falha por meio de índices e, com base nesta avaliação,
são decididas quais as ações necessárias para diminuir estes riscos, aumentando a
empresa:
produtos/processos;
serem seguidas na confecção do FMEA, são elas: definir a equipe responsável pela
coleta de dados, análise preliminar, identificação dos tipos de falha e seus efeitos,
identificação das causas das falhas, identificação dos controles atuais, análise das
processo.
pretendida). O modo de Falha Potencial pode ser também a causa de uma falha
sua função. Assume-se que a falha pode ocorrer, mas não necessariamente vai
FMEA, 2001).
termos que o cliente possa perceber ou experimentar. Não se esqueça que o cliente
componentes, subsistemas e sistemas. Por exemplo, uma peça pode quebrar, o que
ocorrência (O) e detecção (D) para cada causa de falha, de acordo com os critérios
apresentado nas tabelas seguintes, mas o correto é que a empresa tenha os seus
coeficientes de prioridade de risco (R), por meio da multiplicação dos outros três
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de falha potencial no seu cliente. O cliente, neste caso, poderia ser a próxima
SEVERIDADE
OCORRÊNCIA
detecção for quase impossível, é-lhe atribuída a pontuação 10; sendo praticamente
DETECÇÃO
1
Muito grande Certamente será detectado
2
3
Grande Grande probabilidade de ser detectado
4
5
Moderada Provavelmente será detectado
6
7
Pequena Provavelmente não será detectado
8
9 Muito
Certamente não será detectado
10 pequena
Ocorrência e Detecção.
injeção é uma unidade completa com condições de produzir peças moldadas. Suas
aço, paralelas entre si dispostas de forma ordenada e lógica formando assim uma
estrutura, que damos o nome de porta molde. No seu interior serão alojadas em
que serão preenchidas pelo material fundido que flui pelos canais de alimentação,
uma temperatura inferior em comparação com o material plástico a ser injetado, que
é aquecido no canhão da injetora, até chegar ao estado líquido para ser injetado nas
cavidades do molde.
entra em contato com as paredes das cavidades e machos, que estão com a
temperatura mais baixa, sendo assim o material plástico endurece, dando forma a
peça desejada.
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1. Placa base superior. Serve para a fixação da parte (fixa do molde) na injetora.
molde.
6. Placa base inferior. Serve para fixação da (parte móvel) do molde na injetora.
9. Pino de retorno. Serve para retornar a placa extratora quando o molde se fecha.
10. Extrator de canal de retenção (poço frio). Serve para extrair o canal de retenção.
11. Pino extrator. Serve para extrair a peça que fica agarrada no macho após a
abertura do molde.
12. Pino top. É usado para apoiar o conjunto extrator diminuindo a área de apoio,
13. Bucha guia. Serve para guiar e centralizar a parte fixa com a parte móvel do
molde.
2004, pag.19).
Vantagens:
Desvantagens:
necessitam ser injetadas no centro, ou naqueles onde falta área para a colocação de
moldadas.
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Além das duas placas já conhecidas, uma do lado fixo e outra do lado
móvel, este molde apresenta uma terceira placa, conhecida como placa
flutuante ou central. Ela possui, na entrada, uma parte do sistema de
distribuição e uma parte da forma do produto.
Na posição de abertura, esta terceira placa é separada das outras duas,
permitindo a extração da peça moldada, de um lado, e do canal da bucha
de injeção, com o resto do sistema de alimentação, do outro. Os moldes de
três placas são ideais para cavidades múltiplas com injeção central ou para
moldagem de produtos com grande área e entradas múltiplas. (HARADA,
2004, pags.185 e 186).
que se movimentem liberando essas áreas como: gavetas, cunhas, pinos cames,
mecanismos e outros.
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4.1. Rebarbas
deficiente.
- Diminuir dosagem e
alinhadas e limpas;
peça permitir. Geralmente, é indicado o uso de no mínimo de 0,5º por lado, embora
seja desejável maior ângulo de saída para certas peças de alta produção, peças
necessitando de extratores desse lado. Também pode-se usar uma placa extratora
lados do molde, por exemplo num lado da peça, então somente um lado deve ter
uma conicidade de 5º. O outro lado funciona como um ângulo de saída da peça por
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(PLANETAPLASTICO, 2009).
(TORRESNETWORKING, 2009).
plástico não poderá fluir perfeitamente na cavidade sem que o ar escape. Este fato
projeto da entrada. Sem uma saída de gás adequada, é impossível obter uma
mangueiras de boa qualidade, que não dobrem com facilidade, e rotâmetros que
no molde devem ser limpos periodicamente, para manter o fluxo e a troca térmica.
(PLÁSTICO, 2009).
recomendado que o ponto de injeção tenha a maior área possível. Isto deve ser feito
polida, lapidada ou cromada. São estas características que vão determinar um bom
das peças moldadas evitando que as mesmas fiquem presas nas cavidades. (CRUZ,
2002, pag.58).
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5 ESTUDO DE CASO
de termoplástico na região de guarulhos que não permitiu citar seu nome. A princípio
será apresentado um caso real de modo de falha potencial que gerou uma grande
devido a uma grande demanda de serviço na empresa foi projetado por terceiros,
máquina injetora horizontal. Esta peça possui alguns terminais em alumínio que são
móveis, após a montagem desses terminais nos insertos os mesmos são colocados
(sobre) injeção.
reprovação das mesmas. Devido a montagem manual dos insertos no molde muitas
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dos terminais de alumínio que por sua vez não era envolvido completamente pelo
uma única cavidade, e possuia uma injeção direta no centro da peça por meio de um
bico quente, que favorecia o seu preenchimento e não gerava galhos (canal de
distribuição).
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deu-se inicio a problemas que vieram a gerar custos que o cliente não aceitou pagar:
7.000,00;
- a injeção passou a ser feita por um canal de distribuição longo, que gerou uma
empresa.
muito alto para empresa que desde então passou a aplicar o uso do FMEA em todos
com falhas potencias que além de gerar custos pode por a perder todo um
projeto/processo.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
qualidade ISO 9000, QS 9000 e outros, ainda sim, muitas empresas acabam não
acham que vão perder tempo, não querem investir em treinamento de pessoal, etc.
mais, devido a necessidade do mercado que cada dia que passa exige rapidez e
ocorridos no passado.
7 REFERÊNCIAS
Apostila Curso Técnico Projeto de Moldes para Plástico – SENAI – SP, 2004.
[1]<http://www.mantenimentomundial.com/sites/mmnew/bib/notas/fmea.pdf>.
Acesso em 22.mar.2009, 19:39.
[2]<http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/amario/unidades%20curriculares/inovaçã
o/textos%20apoio/fmea.pdf>. Acesso em 22.mar.2009, 20:00.
[4]<http//www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR470324_8144.pdf>. Acesso
em 8.abr.2009, 00:31.
[5]<http://www.spi.pt/documents/books/inovint/conteudo_integral/acesso_conteudo_i
ntegral/capitulo2_TEXTO/capitulo2_3_texto/acc2_3_texto_apresentação.htm>.
Acesso em 15.abr.2009, 17:28.
[6]<http://www.videolar.com.br/paginas/solucoes_injecao_plastica.asp>. Acesso em
20.abr.2009, 01:10.
[7]<http://www.planetaplastico.com.br/apostilas/details/detailm2.htm>. Acesso em
20.abr.2009, 02:32.
[8]<http://www.comweb.com.br/25/posts/6_Servi_os/43_Outros_servi_os/1830_PRO
JETISTA_DE_MOLDES_PLASTICOS.html. Acesso em 21.abr.2009, 00:28.
[10]<http//www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10894v13n2a19fig266.jpg>.
Acesso em 26.mar.2009, 01:34.
49
[11]<http//www.excellenceconsult.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid
=12>. Acesso em 26.abr.2009, 19:20.
[12]<http//www.pucrs.br/feng/tcc/civil/2008_1_79_trabalho.pdf>. Acesso em
26.abr.2009, 19:45.
[13]<http//www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/FMEA
v2.html>. Acesso em 26.abr.2009, 20:04.
[14]<http//www.torresnetworking.com/Sociesc/problemas_moldagem.pps>. Acesso
em 26.abr.2009, 22:00.
[15]<http//www.plastico.com.br/revista/pm343/injecao2.htm>. Acesso em
26.abr.2009, 23:10.
ANEXO