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2020-2
Professores:
Claudia Coeli ( criança e adolescente) e
Cristiane Lamas ( adulto e idoso)
Roteiro de aulas de Infectologia
Introdução a disciplina
Introdução ao estudo das doenças infecciosas
Introdução ao estudo das doenças infecciosas na pediatria
Infecções de vias aéreas superiores na infância e
adolescência
Raiva, tétano
Acidentes com animais peçonhentos não ofídicos
Hepatites A e E
Acidentes ofídicos
Leptospirose
Doenças exantemáticas
Dengue na criança
Leishmanioses
Chagas
Arboviroses: dengue, Zika, Chikungunya
Infecções congênitas
Paracoccidioidomicose
Malária
Gripe e outras viroses respiratórias
Hepatites B,C e D
Vacinas do PNI e não PNI
Febre maculosa brasileira
ITU na criança
Sepse
Sepse na criança
Pneumonia na criança
Pneumonia no adulto e idoso
ITU
Tuberculose na criança
Infecções de partes moles
Endocardite bacteriana
Meningite viral e meningoencefalite
Endocardite bacteriana
Meningite bacteriana aguda
Infecção por HIV: epidemiologia,
fisiopatogenia, diagnóstico laboratorial,
transmissão vertical
Casos Clínicos de meningite bacteriana
Abordagem do paciente adulto infectado por
HIV
Infecções oportunistas mais importantes na
AIDS, tratamento antirretroviral
Infecção hospitalar: noções
Bibliografia básica:
Cristiane Lamas
Infectologista
OBJETIVOS DA AULA
• Rever conceitos fundamentais em infecção como
microbiota, portador, doente ( infectado)
• Rever os métodos laboratoriais de maior uso em
Infectologia
• Rever como devem ser colhidos materiais
biológicos de maneira correta
• Rever os grupos bacterianos mais importantes nas
doenças infecciosas
CONCEITOS:
•Micróbios
•Microbiota residente
•Microbiota transitória
•Estado de portador
•Colonização
•Infecção
Quando suspeitamos de doença infecciosa ?
DESVIO A ESQUERDA
Linfócito típico e atípico
Eosinofilia
Malária: diagnóstico pela lâmina
Exemplos
• Hemograma com 25.000 leucócitos, diferencial 0
eosinófilos, 15% bastões, 82% segmentados, 2%
mielócitos; plaquetas 35.000; hb= 13 g/dl
• Leucograma com 4.000 leucócitos, 0 eosinófilos,
15% bastões, 80% segmentados, 2% mielócitos
• Leucograma com 15.000 leucócitos, 30%
eosinófilos, 5% bastões, 50% segmentados, 15%
linfócitos
• Leucograma com 3.500 leucócitos, 2 eosinófilos,
50% linfócitos, 30% segmentados, 5% monócitos,
5% bastões, 66.000 plaquetas.
MARCADORES INFLAMATÓRIOS
VHS=velocidade de hemossedimentação
PCRT=proteina C reativa titulada
Procalcitonina
VHS
• Determinada pelos níveis de fibrinogênio, principal
agregador de hemácias
• Simples e de baixo custo
• Aumenta na gravidez, na anemia, na ins.renal
• crônica
• Aumenta com a idade
• O fibrinogênio tem meia vida longa, logo demora a
aumentar e a cair
• Limite máximo de 150 mm;
• valores > 100 indicativos de tuberculose, neoplasia ou arterite
de células gigantes
Estante com tubos medindo VHS
Laboratório comercial: LabsA+, grupo Fleury
Proteína C reativa titulada (PCRT)
• É um indicador direto por ser proteína inflamatória sintetizada
pelo fígado sob estímulo inflamatório
• Usualmente presente em concentrações baixas, níveis
aumentam e diminuem rapidamente
• Quantificável até níveis altos
• Função de “ scavenger” de material nucléico
• Alta em doenças inflamatórias :AR, PMR, Wegener, Behçet, PAN,
gota, pseudogota, espondilite anquilosante, artrite juvenil.
• Valor de referência: 0,5 mg/ dL
• Se > 4, dificilmente de causa viral
• Se > 10, altamente sugestivo de causa bacteriana
• Acompanhamento de tratamento/atividade de doença
Laboratório comercial: LabsA+, grupo Fleury
PROTEÍNA C REATIVA
MÉTODOS:
Estudo: Coorte prospectiva
Pacientes > 72h na UTI; Divididos: Infectados e Não-Infectados
INFECTADOS
- Infecção comprovadamente adquirida no CTI
- Não usou ATB nos últimos 5 dias pré diagnóstico
NÃO-INFECTADOS
- Não receberam ATB e receberam alta vivos
PROTEÍNA C REATIVA
Gram:
determina se Gram positivo (azul) ou Gram negativo
(rosa) e a morfologia (cocos, bacilos, cadeias, agrupados,
em letra chinesa) as bactérias comuns;
Candidas se colorem Gram positivas.
COLORAÇÃO DE GRAM
Cocos Gram positivos em cachos:estafilococos
Bastonetes Gram negativos: enterobactéria?
Pseudomonas?
Cocos Gram negativos:
Acinetobacter?
Bactérias crescem rápido
• Nas primerias 12 a 24 horas, o clínico será
informado pelo Laboratório:
• Do número de hemoculturas positivas
• Do aspecto do Gram dessas hemoculturas.
• Elas são então semeadas em ágar sangue
Meio mais comumente usado:
ágar sangue
Beta hemólise
Alfa hemólise
Não hemólise
Colônias de pneumococo
em placa de ágar sangue
CGP BGN
CATALASE OXIDASE
+ - + -
POSITIVA NEGATIVA
ESTAFILOCOCO ESTREPTOCOCO
ENTEROCOCO
COAGULASE
Obs.: halo de
+ - hemolise
Staphylococcus Staphylococcus
aureus coag neg
TESTE DA CATALASE
TESTE DA COAGULASE
CGP BGN
CATALASE OXIDASE
+ - + -
Microscopia de aspergillus
azul de lactofenol
Lâmina de líquor com nanquim mostrando estruturas arredondadas,
algumas com parede mucopolissacarídica espessa, compatíveis com
criptococos
Fonte: anatpat. unicamp.br
Paracoccidioides brasiliensis
• Levedura com
múltiplos brotamentos:
‘roda de leme’
• KOH
• Material usual: escarro
ou aspirado de gânglio
Hemoculturas para micobactérias
• Para micobactérias, coleta em 3 momentos
consecutivos, intervalo de 1 hora, incubação por 6
semanas.
• Para M.tuberculosis, positividade em 3-4 semanas
em média.
• Inoculada no meio sólido uma vez que cresce
• Diagnóstico bacteriológico:
1. Pesquisa de BAAR:
Corante escarro, lavado
de Ziehl-Neelsen parabroncoalveolar, biópsia pulmonar, biópsia
detecção de BAAR
pleural, LCR, etcpara vários materiais_ escarro, aspirado ganglionar, ...
Utilizado
Teste de biologia molecular em materiais
diretos para detecção de Mtb e gene de
resistência a rifampicina
• GeneXpert® rapid TB test
• Usado em escarro induzido, LBA
• Em aspirado de gânglio
• Materiais estéreis como líquor, líquido pericárdico
• Sensibilidade 100 vezes maior que o Ziehl Neelsen
• Permite detectar resistência à principal medicação
usada para a tuberculose (rifampicina)
• Diagnóstico bacteriológico:
Cultura de Mycobacterium
tuberculosis em meio sólido
Lowestein-Jensen.
MICOBACTÉRIAS
Para identificação:
velocidade de crescimento
aspecto colonial
produção de pigmento
métodos baseados no ácido nucléico
Micobactérias
Fotocromogênicas M. kansasii
M.marinum