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Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 34 CONTEC - Subcomissão Autora.
Meio Ambiente As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
2
-NP-1-
3
-NP-1-
4
-NP-1-
24.2 Sistema para Efluentes Sujeitos a Contaminação com Chumbo Tetraetila (CTE) das
Unidades de Etilação ........................................................................................................ 47
5
-NP-1-
24.5 Efluentes das Áreas de Estocagem de Materiais Sólidos, em Grãos ou em Pó ............... 50
Figuras
6
-NP-1-
Figura 7 - Esquema de Encaminhamento e Tratamento Preliminar das Correntes com Alto Teor de
Sólidos ................................................................................................................................. 42
Figura 9 - Sistema Especial para Efluentes Contaminados com Álcool/MTBE .................................... 49
Figura A.3 - Perfis Típicos para Drenagem de Ruas e de Taludes ...................................................... 64
Figura A.10 - Esquema de Drenagem de Bacia de Tanque (com Envio Alternativo para o Sistema
Pluvial Limpo) ................................................................................................................. 69
Figura A.11 - Drenagem das Bacias de Tanque Exclusivamente para o Sistema Contaminado ......... 70
Figura A.12 - Drenagem das Bacias de Tanque (com Envio Alternativo para o Sistema Pluvial
Limpo) ............................................................................................................................. 71
Figura A.13 - Drenagem da Bacia de Tanques (Caixa de Válvula Junto à Canaleta) .......................... 72
Figura A.14 - Drenagem da Bacia de Tanques (Caixa de Válvula Afastada da Canaleta) .................. 72
7
-NP-1-
Figura A.20 - Esquema Representando Sistema Automático de Drenagem de Fundo de Tanque (com
um Sistema de Controle da Interface Óleo/Água para Cada Tanque) .......................... 77
Figura A.21 - Esquema Representando Sistema Automático de Drenagem de Fundo de Tanque (com
um Sistema de Controle da Interface Óleo/Água para um Grupo de Tanque) .............. 78
Figura A.27 - Esquema Simplificado dos Sistemas de Drenagem de uma Unidade de Processo....... 88
Figura A.29 - Ralo Simples de Piso (Preferencialmente para Sistema Oleoso) ................................... 90
Figura A.30 - Ralo para Equipamentos com Descarga Visível (Drenagem Aberta) ............................. 91
Figura A.31 - Ralo para Equipamentos com Extremidade Flangeada no Acoplamento (Drenagem
Fechada) ........................................................................................................................ 92
Figura A.32 - Ralo de Piso com Selo Hídrico (Preferencialmente para Sistema Contaminado) .......... 93
Figura A.35 - Caixa de Ralo com Tampo para Águas Pluviais ............................................................. 96
Figura A.37 - Caixa de Passagem com Selo Hídrico para Tubulações de Entrada com DN 50 cm . 98
Figura A.38 - Caixa de Passagem com Selo Hídrico para Tubulações de Entrada com DN > 50 cm . 99
Figura A.42 - Esquema Típico para Canaletas do Sistema de “Pump-Out” - Planta e Corte ............. 103
8
-NP-1-
9
-NP-1-
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece critérios básicos e requisitos de projeto que devem ser considerados para
os sistemas de drenagem, coleta, segregação, encaminhamento, acumulação e tratamento preliminar
de efluentes líquidos industriais e domésticos de unidades terrestres da PETROBRAS.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.3 A aplicação desta Norma para as empresas do Sistema PETROBRAS sediadas no exterior deve
ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica
estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas
nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 5688 - Tubos e Conexões de PVC-U para Sistemas Prediais de Água Pluvial,
Esgoto Sanitário e Ventilação - Requisitos;
ABNT NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 1: Requisitos
para Tubos de PVC com Junta Elástica;
ABNT NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado, de Ponta e Bolsa, para Líquidos
sob Pressão, com Junta Não Elástica;
10
-NP-1-
ABNT NBR 7665 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água - Tubos de PVC 12
DEFOFO com Junta Elástica - Requisitos;
ABNT NBR 7675 - Tubos e Conexões de Ferro Dúctil e Acessórios para Sistemas de
Adução e Distribuição de Água - Requisitos;
ABNT NBR 8890 - Tubo de Concreto de Seção Circular para Águas Pluviais e Esgotos
Sanitários - Requisitos e Métodos de Ensaios;
ABNT NBR 9800 - Critérios para Lançamento de Efluentes Líquidos Industriais no Sistema
Coletor Público de Esgoto Sanitário - Procedimento;
ABNT NBR 10160 - Tampões e Grelhas de Ferro Fundido Dúctil - Requisitos e Métodos de
Ensaios;
ABNT NBR 10845 - Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com Junta Elástica,
para Esgotos Sanitários - Especificação;
ABNT NBR 14486 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto Sanitário - Projeto de
Redes Coletoras com Tubos de PVC;
ABNT NBR 15491 - Caixa de Descarga para Limpeza de Bacias Sanitárias - Requisitos e
Métodos de Ensaio;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das PETROBRAS N-1674,
ABNT NBR 7229 e ABNT NBR 8160 e os seguintes.
11
-NP-1-
3.1
água de controle de emergência
águas utilizadas em ocasiões especiais tais como: combate a incêndio, resfriamento de vasos ou de
equipamentos em condições anormais
3.2
água oleosa de navios
águas oriundas de:
3.3
área contida
área circundada por muretas, ressaltos, canaletas, rebaixada ou através de pontos altos no piso, a
fim de limitar o espalhamento dos líquidos no seu interior, favorecendo o seu escoamento e
impedindo o recebimento de contribuições externas à área contida (ver Figura A.26)
3.4
áreas controladas
áreas contidas que possuem dispositivos de controle de fluxo dos efluentes nelas recebidos, tal como
bacia de tanque
3.5
caixa coletora contaminada
caixa destinada a recolher as águas pluviais ou águas de controle de emergência de áreas não
contidas de unidades de processo e a drenagem de outras caixas, encaminhando-as para o sistema
contaminado, com dispositivo de selagem hídrica e grelha metálica (ver Figura A.36)
3.6
caixa coletora da bacia de tanque
caixa destinada a recolher as águas pluviais do interior da bacia, com dispositivo para remoção de
sólidos, interligada por tubulação à caixa de válvulas da bacia (ver Figuras A.9, A.10, A.11, A.12 e
A.16)
3.7
caixa de acúmulo de efluentes ou “sump tank”
caixa destinada a efluentes para armazenamento ou passagem por bombeio
3.8
caixa de acúmulo oleosa de fundo de tanque
caixa destinada a receber as águas oleosas de fundo de tanque de produto, para acúmulo e
transferência para tratamento adequado
3.9
caixa de amostragem do sistema de drenagem de fundo de tanque
caixa destinada a recolher o fluxo dos amostradores das tubulações de drenagem de fundo de tanque
de armazenamento, construída com “pescoço” para impedir o afluxo das águas de chuva acumuladas
na bacia (ver Figuras A.18 e A.19)
12
-NP-1-
3.10
caixa de inspeção e manobra da drenagem de fundo de tanque
caixa de chegada da tubulação proveniente do dreno de fundo de tanque de armazenamento,
destinada a permitir a visualização do fluido drenado; localiza-se próxima ao tanque de
armazenamento e possui um “pescoço” para impedir o afluxo das águas de chuva da bacia (ver
Figura A.17)
3.11
caixa de passagem
caixa destinada a coletar ou encaminhar fluxos, possibilitando a inspeção e limpeza das redes de
drenagem, podendo possuir dispositivo para ventilação (ver Figuras A.39 e A.40)
3.12
caixa de passagem com selo hídrico
caixa de passagem com dispositivo para selagem hídrica e ventilação individual, destinado a evitar a
propagação de gases ao longo da tubulação (ver Figuras A.37 e A.38)
3.13
caixa de passagem especial
caixa de passagem destinada a coletar ou encaminhar fluxos, possibilitando a inspeção e limpeza de
redes de drenagem específicas, tais como: sistema de águas acres, de soda gasta entre outros; estas
caixas devem possuir características adequadas para cada sistema
3.14
caixa de saída do sistema da drenagem de fundo de tanque
caixa de acesso à válvula de saída da tubulação de drenagem de fundo de tanque, dotada de haste
para manuseio ao nível do terreno e localizada no exterior da bacia (ver Figuras A.17, A.18 e A.19)
3.15
caixa de válvulas da bacia de tanque
caixa de acesso à válvula ou ao “manifold” de válvulas de saída de drenagem da bacia, localizada
externamente à bacia, com hastes para manuseio ao nível do terreno, interligada à caixa coletora,
que possibilita o envio das águas pluviais vertidas sobre a bacia para o sistema pluvial limpo ou
contaminado (ver Figuras A.9, A.10, A.11, A.12, A.13, A.14 e A.15)
3.16
caixa redutora de velocidade
caixa destinada a reduzir a velocidade e turbulência de fluxos bombeados, de modo a possibilitar a
detecção de filme de óleo, instalação de calhas Parshall, na entrada de sistema de separação de
óleo, entre outros (ver Figura A.43)
3.17
concreto ambiental
concreto que apresenta a seguinte composição e características:
NOTA Podem ser aceitas outras composições e características desde que aprovadas, previa e
expressamente, pela PETROBRAS.
13
-NP-1-
3.18
efluente
conforme PETROBRAS N-2810
3.19
microdique
áreas contidas por meio da construção de muretas junto ao perímetro do tanque de armazenamento,
abaixo e em torno apenas das áreas mais suscetíveis à contaminação tais como válvulas,
amostradores e outros pontos similares
3.20
minidique
áreas contidas por meio da construção de muretas em torno de todo o perímetro dos tanques de
armazenamento, incluindo as canaletas periféricas e radiais, áreas de válvulas, amostradores e
outros pontos passiveis de contaminação
3.21
ralo de piso com selo hídrico
ralo para recolhimento de água pluvial ou água de controle de emergência, nas áreas contidas
encaminhando os efluentes para a caixa de passagem (ver Figura A.32)
3.22
sistema fechado
conjunto de tubos, caixas e outros dispositivos, destinados a impedir o contato direto das correntes
líquidas que circulam em seu interior com a atmosfera
3.23
sistema selado
conjunto de tubos, caixas e outros dispositivos, destinados a evitar a emanação de vapores para a
atmosfera, aliviando-os através de acessórios específicos
3.24
Tanque Auxiliar de Drenagem (TAD)
tanque atmosférico cujo objetivo é receber por gravidade de modo rápido a drenagem de um ou mais
tanques de produtos claros
3.25
tanque dreneiro ou drenador
tanque destinado a receber água de fundo de tanque de petróleo, drenagem de dessalgadora e
outras correntes de grande vazão, com alto teor de óleo e salinidade para posterior tratamento em
vazão regularizada
3.26
vazão de tempo seco
constituída pelas vazões que independem de chuvas, como as drenagens de fundo de tanques de
petróleo e produtos, drenos de equipamentos, purgas de torres de resfriamento, efluentes diversos
das unidades de processo e águas de lavagens de piso de todas as áreas caracterizadas pela
presença de agentes contaminantes diversos
14
-NP-1-
4 Condições Gerais
4.1 A filosofia que deve nortear a execução dos projetos de drenagem deve ser a máxima
segregação dos sistemas oleoso, contaminado e pluvial limpo, visando impedir o lançamento de
águas oleosas/contaminadas no corpo receptor e a sobrecarga da estação de tratamento de
efluentes com a afluência indevida de águas pluviais limpas, além de minimização de áreas
contribuintes para o sistema oleoso/contaminado através de coberturas com calhas alinhadas para o
sistema pluvial limpo.
4.2 Os sistemas de drenagem devem ser dimensionados para comportar a maior entre as seguintes
vazões de contribuição:
NOTA Devem ser consideradas como contribuição total de água de controle de emergência, as
vazões definida pela PETROBRAS N-1203. Para efeito de projeto, não deve ser
considerada a ocorrência de emergência em mais de uma unidade simultaneamente.
4.3 Para qualquer sistema, a contribuição de água de chuva deve ser calculada considerando o
tempo de chegada da contribuição mais distante até o ponto de interesse (tempo de concentração),
além da variação da intensidade de chuva com o tempo.
4.4 O volume de águas pluviais para qualquer sistema deve ser calculado levando-se em
consideração o coeficiente de absorção do terreno.
4.5 A precipitação pluviométrica da região deve ser considerada para um tempo de recorrência de
20 anos. Estes dados devem ser obtidos através de curvas Intensidade-Duração-Frequência (I-D-F)
baseadas em registros locais levantados por entidade de idoneidade comprovada.
4.6 Os equipamentos tais como fornos, bombas, trocadores e outros que sujeitam a área a
vazamentos de petróleo e seus derivados, biocombustíveis e produtos químicos, exceto Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP) e outros gases liquefeitos, devem ser instalados em áreas contidas (ver
Figura A.26).
NOTA Particularmente para GLP e outros gases liquefeitos, devem ser atendidos os requisitos da
PETROBRAS N-1645.
4.7 Os acessórios das tubulações, localizadas em tubovias, tais como válvulas, flanges, “vents”,
drenos, filtros e outros locais onde possa ocorrer vazamento de petróleo e seus derivados,
biocombustíveis ou outros produtos químicos, exceto GLP e outros gases liquefeitos, devem ser
instalados em áreas contidas.
4.8 Recomenda-se a verificação, e quando oportuna à revisão, do manual de operação dos sistemas
que contribuem para o sistema de drenagem, de forma a prever que os efluentes líquidos
provenientes das unidades de processo tenham as suas vazões e teores de contaminantes
minimizados por ajustes no processo, reciclagem e/ou tratamento no local. [Prática Recomendada]
15
-NP-1-
a) pluvial limpo;
b) contaminado;
c) segregado;
d) oleoso;
e) óleo combustível;
f) águas acres;
g) cáustico ou ácido;
h) soda gasta sulfídrica;
i) soda gasta fenólica;
j) “pump-out”;
k) Dietanolamina (DEA);
l) corrente com alto teor de sólidos;
m) sanitário;
n) água oleosa de navios;
o) descarte de perfuração com fluido base água;
p) descarte de perfuração com fluido base óleo;
q) contaminado de perfuração;
r) efluentes de completação;
s) efluentes especiais [Chumbo Tetraetila (CTE), MTBE, álcool, áreas de estocagem de
materiais sólidos, descartes de laboratórios].
6.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas que não apresentam contaminação,
admitindo-se presença de substâncias em concentrações tais que possibilitem o seu lançamento
direto no corpo receptor, segundo a CONAMA 430 e legislação estadual ou municipal aplicável.
6.2.1 Águas de chuva, de controle de emergência e de lavagem de pisos, coletadas em locais tais
como:
a) área administrativa;
b) ruas e áreas contíguas externas aos limites de bateria das unidades;
c) prédios, ruas e áreas de unidades de processo, áreas de transferência e estocagem e
centrais de utilidades não sujeitas a contaminação;
d) áreas de esferas e cilindros de gases, mesmo liquefeitos, bem como os respectivos
canais de fuga e bacias de contenção;
e) bacias de tanques de GLP ou outros gases refrigerados;
f) bacias de tanques que possuam sistema segregado de drenagem de fundo de tanque
para o sistema oleoso (ver o descrito em 7.3);
g) tubovias, exceto suas áreas contidas (ver o descrito em 8.3);
h) áreas terraplenadas destinadas a futuras ampliações;
i) áreas contidas de casa de bombas de torres de resfriamento, cujos circuitos não
envolvam troca de calor água-óleo (equipamentos ou sistemas que contenham
hidrocarbonetos), e cujas características físico-químicas estejam dentro dos limites
legais de lançamento em corpos hídricos.
a) purga de caldeiras;
16
-NP-1-
b) purga de torres de resfriamento, cujos circuitos não envolvam troca de calor água-óleo
(equipamentos ou sistemas que contenham hidrocarbonetos), e cujas características
físico-químicas estejam dentro dos limites legais de lançamento em corpos hídricos.
6.3.1 A drenagem das bacias de tanques deve ser realizada conforme explicitado no 7.3.1.
6.3.2 No caso da área de esferas e cilindros de gases, o efluente deve ser dirigido a uma bacia de
contenção, conforme a PETROBRAS N-1645, antes de ser encaminhado para o sistema pluvial
limpo.
6.3.3 O escoamento deve ser preferencialmente por gravidade em canaleta aberta, a qual pode ser
confeccionada em concreto armado, alvenaria revestida com argamassa, meia cana de concreto, ou
ainda moldada no solo revestida com argamassa armada.
6.3.4 Em caso do escoamento por tubulação enterrada, esta pode ser, para escavação a céu aberto:
em concreto armado, ferro fundido, Polietileno de Alta Densidade (PEAD), PVC linha de esgoto,
Plástico Reforçado de Fibra de Vidro (PRFV) ou para método não destrutivo: furo direcional ou
“tunnel liner” revestido internamente em concreto. As cargas atuantes, peso de aterro e trem tipo,
devem ser consideradas no projeto, de forma a garantir a integridade do elemento de condução de
águas pluviais.
6.3.5 Em caso de escoamento por galeria enterrada, esta deve ser obrigatoriamente em concreto
armado.
6.4.1 Deve ser avaliada a necessidade de remoção de sólidos grosseiros e areia do sistema pluvial
limpo, de acordo com a legislação ambiental vigente para descarte no corpo receptor. A remoção
deve ser feita através de uma caixa onde a velocidade máxima seja de 0,4 m/s considerando uma
chuva máxima com tempo de recorrência mínimo de 2 anos.
6.4.2 Caso seja adotada a utilização de bacia de amortecimento para acúmulo de água de chuva,
remoção de sólidos grosseiros e areia do sistema pluvial limpo, e aproveitamento da água de chuva,
deve ser dimensionada para uma chuva equivalente ao tempo de concentração mais 10 min ou
conforme postura local, com tempo de recorrência de 20 anos. A bacia deve ter um vertedor
dimensionado para a vazão máxima e direcionado para o corpo receptor. Se a topografia local
permitir, pode ser instalado um dreno de fundo para facilitar a remoção adequada do material sólido
acumulado e a limpeza da bacia.
6.4.3 Como garantia adicional para evitar contaminação de óleo, os ramais pluviais que recebem
contribuição das drenagens das bacias de tanque podem possuir ainda um septo com selo hídrico.
6.4.4 Em função das condições de segurança locais, deve ser avaliada a necessidade de instalação
de sistema de detecção de óleo na saída principal ou em saídas secundárias do sistema pluvial limpo
para o corpo hídrico receptor, de acordo com o descrito em 8.3.
17
-NP-1-
7 Sistema Contaminado
7.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela eventual presença de
hidrocarbonetos ou biocombustíveis insolúveis em água, podendo conter sólidos suspensos e
dissolvidos e outros contaminantes em concentrações tais que impossibilitem o seu lançamento direto
no corpo receptor, segundo a CONAMA 430 e legislação estadual ou municipal aplicável.
NOTA Esta corrente pode ter rede de coleta segregada para tratamento ou destino específico
quando houver objetivo de otimizar as condições de operacionais, tais como: redução da
contribuição para o dimensionamento do sistema contaminado ou unidade de tratamento de
efluentes, adequar qualidade de efluente para fins de reuso, entre outros.
7.3.1.1 A drenagem das bacias de tanques deve ser completamente segregada da drenagem de
fundo de tanque.
7.3.1.2 As águas pluviais precipitadas sobre as bacias de tanques devem ser enviadas à caixa
coletora da bacia de tanque.
18
-NP-1-
7.3.1.3 A tubulação de saída da caixa coletora, após passar através do dique, deve ser conduzida à
caixa de válvulas da bacia, que envia o fluxo ao sistema contaminado (ver Figuras A.9 e A.11).
7.3.1.4 Alternativamente a este sistema, pode ser instalado um “manifold” na caixa de válvulas da
bacia de forma a possibilitar o envio do fluxo ao sistema pluvial limpo ou contaminado (ver Figuras
A.10 e A.12), desde que existam sistemas de instrumentação e controle ou procedimentos
operacionais que assegurem a supervisão constante da bacia ou caixa de válvulas, de forma a
garantir a ausência de óleo no sistema pluvial limpo.
7.3.2 A drenagem de bacias de tanques de armazenagem de águas acres e produtos químicos deve
ser feita exclusivamente para a rede contaminada (ver Figura A.9).
7.3.3 O escoamento deve ser por gravidade, preferencialmente por canaletas abertas, em concreto
armado, na direção da estação de tratamento de efluentes líquidos. O bombeamento para um coletor
próximo só deve ser adotado em casos excepcionais e preferencialmente fora do limite de bateria das
unidades.
7.3.4 Devem ser utilizadas tubulações dentro do limite de bateria de unidades de processo, em
travessias de ruas ou quando o seu uso se fizer necessário.
7.3.5 A coleta e o escoamento dos efluentes provenientes de áreas não contidas dentro do limite de
baterias das unidades de processo, bem como de tubovias internas a essas áreas devem ser feitos
através de sistema selado e enterrado até o limite de bateria da unidade.
7.3.6 Minidiques
7.3.6.1 No sentido de minimizar os volumes drenados, das bacias de tanques, podem ser adotados
minidiques.
7.3.6.2 O minidique consiste em uma área concretada ao redor do tanque, com largura variável, a
partir do costado do tanque. Em seu limite deve existir uma mureta com altura de 40 cm somados à
altura de chuva do local para o período de 24 horas, executada também em concreto, levando-se em
conta que, no caso de tanques com teto flutuante, o dreno do teto deve ser encaminhado
obrigatoriamente ao minidique. Tanto o piso como a mureta do minidique devem ser construídos em
concreto ambiental. Caso existam acessórios tais como: válvulas, flanges e “vents”, localizados além
da distância calculada, o minidique deve ser estendido 50 cm além da projeção em planta nestes
pontos de forma a captar possíveis vazamentos, conforme as Figuras A.44 e A.45.
7.3.6.3 O minidique dever ter sua largura calculada de acordo com as equações abaixo:
2 2 2
(D - d ).0,40 = d Pdia (1)
D = d + 2md (2)
Onde:
d = é o diâmetro do tanque (m);
Pdia = é a precipitação de chuva vintenária do local para o período de 24 horas (m).
md = largura do minidique, distância do costado do tanque até a mureta do minidique
(m);
H = altura da mureta do minidique (ver Nota 2).
19
-NP-1-
7.3.6.4 Caso não seja possível atender à largura mínima calculada por motivo de interferências,
outra solução deve ser adotada com aprovação prévia da fiscalização da PETROBRAS.
7.3.6.5 Na Figura A.45, o minidique deve ser interligado a uma caixa coletora localizada dentro da
bacia do tanque através de canaleta. As soleiras das muretas da canaleta devem ter a mesma cota
das soleiras do minidique. A caixa coletora deve ser interligada, através de tubulação de ferro
fundido, a uma caixa com válvula localizada fora da bacia do tanque. A válvula deve ficar
normalmente fechada e o efluente encaminhado para o sistema contaminado.
7.3.6.6 Na Figura A.44, o minidique deve ser interligado à caixa de válvula por tubulação de ferro
fundido com diâmetro de 200 mm.
7.3.6.7 O efluente do restante da bacia deve ser encaminhado à outra caixa coletora e dela a uma
caixa de válvulas com possibilidade de encaminhamento para os sistemas contaminado ou pluvial
limpo.
7.3.6.8 O piso do minidique deve ter caimento em direção a canaleta que deve ser prevista na base
da mureta do minidique, pelo lado de dentro, de modo a facilitar o encaminhamento da água de chuva
para a caixa coletora do minidique.
7.3.6.9 Deve ser verificada a influência do volume da base do tanque no volume total do minidique.
7.3.7.3 O microdique consiste de uma área concretada localizada a partir do costado do tanque nos
pontos de contaminação tais como: válvulas, flanges, drenos e “vents”. O microdique deve envolver
com raio mínimo de 50 cm os pontos de contaminação, com largura mínima de 1 m desde o costado.
7.3.7.4.1 O microdique em torno de tanque de teto fixo deve ter um volume suficiente para receber
chuva máxima de um dia (TR = 20 anos) precipitada sobre um segmento retangular do teto com lado
igual ao comprimento da linha de contato entre o microdique e o costado e comprimento igual ao
diâmetro do tanque.
7.3.7.4.2 O microdique deve ser dimensionado pelas fórmulas abaixo, que já consideram um fator de
segurança para chuva de vento precipitada sobre o costado:
20
-NP-1-
H = h + BS (2)
Onde:
b = é a linha de contato do costado do tanque necessária para envolver o ponto de
contaminação (m);
d = é o diâmetro do tanque (m);
Pdia = é a precipitação de chuva vintenária do local para o período de 24 horas (m);
L = é a largura do microdique (m);
H = é a altura do microdique (m);
h = é a altura calculada a partir dos volumes totais das áreas de contribuição;
BS = é a borda seca de 0,10 m.
7.3.7.4.3 Havendo mais do que um microdique, o cálculo é independente, os mesmos não devem
estar na mesma cota e devem estar interligados por tubulação de ferro fundido com diâmetro de, no
mínimo, 150 mm e o conjunto enviando para ponto de saída, com caimento adequado.
7.3.7.4.4 Para interligação com o “off-site”, deve haver uma tubulação com diâmetro de, no mínimo,
200 mm que deve interligar os microdiques para caixa de válvula situada externa à bacia. Esta caixa
de válvula deve escoar somente para o sistema contaminado.
7.3.7.5.1 O microdique deve ser dimensionado pela fórmula abaixo, que já considera um fator de
segurança para chuva de vento precipitada sobre o costado:
2L.b.Pdia = H.L.b
Onde:
b = é a linha de contato do costado do tanque necessária para envolver o ponto de
contaminação (m);
Pdia = é a precipitação de chuva vintenária do local para o período de 24 horas (m);
L = é a largura do microdique (m);
H = é a altura do microdique (m).
7.3.7.5.2 No caso de microdique em torno de tanque de teto flutuante o dreno de teto deve ser
encaminhado para bacia com opção de envio direto para a rede contaminada no exterior do dique. No
caso desta opção a válvula para este encaminhamento deve ficar normalmente fechada.
7.3.7.5.3 Caso as condições meteorológicas locais indiquem que o dreno de teto do tanque flutuante
deva ficar sempre aberto para a bacia de forma a evitar sobrecarga no teto durante a chuva e
extravasamento para o interior de tanques, não deve nesse caso ser adotada a opção de envio direto
para a rede contaminada no exterior do dique.
7.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar o diagrama mostrado na Figura 1.
21
-NP-1-
7.4.2 Em condições de tempo seco, os efluentes devem ser dirigidos para o tratamento primário, sem
queda livre do efluente. Em condições de chuva ou incêndio, quando a vazão afluente à caixa de
partição for superior a capacidade máxima de transferência desse sistema para o tratamento
primário, o excesso deve ser desviado através do primeiro vertedor da caixa de partição para a bacia
ou tanque de acumulação.
7.4.3 Gradeamento
Equipamento destinado a retenção de sólidos grosseiros, através de grades fixas ou móveis, provido
de facilidades para a operação de limpeza e remoção dos sólidos retidos.
7.4.4 Desarenador
7.4.4.2 O cálculo do desarenador deve ser baseado na vazão afluente. Cada câmara deve ser
dimensionada para uma velocidade máxima de 0,3 m/s, com a metade da vazão máxima afluente,
pois supõe-se que a limpeza e eventual manutenção não devem ser realizadas em caso de chuva.
No caso de vazões de grande magnitude, que possam ocasionar dimensionamentos proibitivos do
desarenador, pode-se utilizar vazões de tempo de recorrência de 5 anos para cálculo do
desarenador. A critério da PETROBRAS, este tempo pode ser reduzido para até 2 anos. Em qualquer
caso, deve-se utilizar vertedores de extravasamento na canaleta de montante, que devem passar a
vazão excedente (ver Figura A.47).
22
-NP-1-
7.4.6.1 Bacia em concreto armado ou tanque fechado dimensionado para armazenar a vazão do
efluente do sistema contaminado, excedente à capacidade da estação de tratamento. Após cessada
a chuva ou situação de emergência, o efluente acumulado deve ser transferido para a estação de
tratamento, preferencialmente por gravidade, com vazão que não ultrapasse a vazão máxima de
projeto definida para o sistema de tratamento.
7.4.6.2 A capacidade da BAC/TAC deve ser dimensionada de modo a comportar o maior dentre os
seguintes volumes:
7.4.6.3 A capacidade da BAC/TAC deve ser minimizada pela redução das áreas de captação
contaminada inclusive pela cobertura dessas áreas tanto quanto possível.
a) o TAC deve ser construído de acordo com os critérios de projeto descrito nas
PETROBRAS N-270 e API STD 650;
b) o nível máximo de trabalho do BAC/TAC deve estar abaixo do nível máximo da caixa de
partição contaminada, proporcionando o desnível para impor a movimentação do fluxo;
c) não deve ser previsto bocal de extravasamento no BAC/TAC, visto que seu
extravasamento só deve ser possível pela caixa de partição contaminada;
d) deve ser construído dique de contenção de acordo com os critérios da
ABNT NBR 17505-2.
7.4.6.5 Admite-se a utilização de mais de um conjunto (caixa de partição mais BAC/TAC), dividindo
as áreas de captação contaminada das unidades, de modo a reduzir o tempo de chegada da
contribuição mais distante para cada BAC, assim diminuindo o volume total de acúmulo contaminado.
23
-NP-1-
8 Sistema Segregado
8.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas coletadas em áreas de tubovias não sujeitas
à contaminação.
Nas tubovias devem ser identificadas e confinadas, através de muretas, todas as áreas passíveis de
contaminação, tais como áreas em torno de válvulas, flanges, “vents”, drenos, filtros, amostradores e
outros pontos mais suscetíveis a vazamento de petróleo e seus derivados, biocombustíveis e
produtos químicos, exceto GLP e outros gases liquefeitos. Todas estas áreas confinadas tem, além
da mureta, caimento do piso para uma canaleta contribuinte ao sistema contaminado, que fica
localizada de um lado da tubovia.
8.3.1 As águas de chuvas precipitadas sobre as áreas remanescentes das tubovias, que estão sob
tubulações contínuas ou áreas para futuras ampliações, devem ser enviadas para o sistema
segregado, ou seja, uma canaleta que ocupa o outro lado da tubovia.
8.3.2 O escoamento deve ser por gravidade, preferencialmente por canaletas abertas, em concreto
armado, na direção de uma caixa detectora de filme de óleo, localizada no ponto mais baixo da
tubovia. A caixa deve ser dotada de duas saídas munidas de comportas ou válvulas motorizadas:
uma para o sistema pluvial limpo, mantida normalmente aberta, e outra para o sistema contaminado,
mantida normalmente fechada.
8.3.3 O detector de filme de óleo deve ser do tipo emissão/absorção de radiação eletromagnética,
enviando sinal para comandar a abertura automática da comporta ou válvula para o sistema
contaminado e o fechamento automático da comporta ou válvula para o sistema pluvial limpo e,
quando possível, enviar sinal de alarme para a casa de controle.
Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar o diagrama mostrado na Figura 2.
Sistema
contaminado
Sistema pluvial
limpo
24
-NP-1-
9 Sistema Oleoso
9.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela presença constante de
hidrocarbonetos ou biocombustíveis insolúveis em água, podendo conter sólidos suspensos e
dissolvidos e outros contaminantes.
a) drenagem de fundo dos tanques de petróleo e seus derivados (exceto GLP e outros
gases liquefeitos ou refrigerados) e biocombustíveis insolúveis em água;
b) drenagem de fundo de tanque de “slop”, quando não contaminada pelos compostos
indicados em 11.1 (ver Nota);
c) drenagem de fundo de tanque dreneiro;
d) drenagem de fundo de aterro industrial;
e) drenos de fundo dos equipamentos, de tubulações e amostradores que contenham ou
movimentem óleos;
f) purga intermitente de superfície das bacias de acumulação das torres de resfriamento;
g) efluentes das dessalgadoras;
h) água de produção de petróleo;
i) água oleosa de navio;
j) efluentes de tanques de lavagem de peças, equipamentos e instrumentos que se
utilizam de petróleo e seus derivados e biocombustíveis insolúveis em água;
k) drenagem de tanques de acúmulo de DEA gasta (ver Seção 16);
l) parcela aquosa de TAD.
A coleta e o escoamento devem ser sempre feitos através de sistema selado e enterrado. O
escoamento deve ser por gravidade na direção da estação de tratamento de efluentes líquidos. O
bombeamento para um coletor próximo só deve ser adotado em casos excepcionais.
25
-NP-1-
9.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar o diagrama mostrado na Figura 3.
9.4.2 Em condições de tempo seco, os efluentes devem ser dirigidos para o tratamento primário, sem
queda livre do efluente (tubulação de chegada submersa). Em condições de chuva ou incêndio,
quando a vazão afluente à caixa de partição for superior a capacidade máxima de transferência
desse sistema para o tratamento primário, o excesso deve ser desviado através do vertedor da caixa
de partição para a bacia ou tanque de acumulação.
9.4.3 Os efluentes do “landfarming” e de outras áreas que possam arrastar quantidades significativas
de areia devem passar por sistema local de remoção destes sólidos, antes de serem encaminhados
ao tratamento preliminar.
9.4.4 Gradeamento
Equipamento destinado a retenção de sólidos grosseiros, através de grades fixas ou móveis, provido
de facilidades para a operação de limpeza e remoção dos sólidos retidos.
NOTA O elemento primário indicador-controlador de vazão pode ser do tipo calha Parschall ou um
instrumento em linha capaz de indicar vazão em tubulação parcialmente cheia.
9.4.6.1 Bacia em concreto armado com cobertura e, preferencialmente, com sistema de remoção de
voláteis ou tanque fechado dimensionado para armazenar a vazão do efluente oleoso excedente à
capacidade da estação de tratamento. Após cessada a chuva ou situação de emergência, o efluente
acumulado deve ser transferido para a estação de tratamento, preferencialmente, por gravidade e em
condições hidráulicas de escoamento compatíveis com o processo, com vazão que não ultrapasse a
vazão máxima de projeto definida para o sistema de tratamento.
26
-NP-1-
9.4.6.2 A capacidade da BAO/TAO deve ser dimensionada de modo a comportar o maior dos
volumes entre:
9.4.6.3 A capacidade da BAO/TAO deve ser minimizada pela redução das áreas de captação oleosa
inclusive pela cobertura dessas áreas tanto quanto possível.
9.4.6.4 A BAO deve ser provida de um vertedor, com septo para retenção do óleo, que permita seu
extravasamento para a BAC.
9.4.6.5 Para o extravasamento entre o TAO e o TAC, via tubulação, deve ser avaliada a necessidade
de um tanque com duplo extravasor. O tanque com duplo extravasor é um tanque que em seu interior
contem um vertedor cilíndrico concêntrico. O TAO deve ser extravasado pela parte inferior do tanque
de acordo com a Figura A.25 e deve ser interligado ao vertedor interno. O espaço entre o vertedor e o
tanque externo é interligado através de tubo que deve direcionar o extravasamento para o TAC (ver
Figura A.25).
9.4.6.6 A função do tanque com duplo extravasor é aumentar o comprimento do vertedor para o
extravasamento TAO/TAC, de modo a se reduzir a altura da lâmina d'água sobre o vertedor durante
essa operação, que pode impactar o perfil hidráulico entre o TAO e a caixa de partição oleosa no
caso de ocorrer através de uma simples tubulação direta de extravasamento, onde o vertedor deve
ter um pequeno comprimento (apenas o bocal de extravasamento), o que pode causar elevação do
nível do TAO acima do nível máximo de projeto da caixa, invertendo portanto o perfil hidráulico
normal do sistema.
9.4.6.7 No caso do tanque duplo extravasor, o comprimento do vertedor deve ser o perímetro do
tanque interno (de muito maior comprimento que o tubo) por onde o fluxo vindo do TAO extravasa
para o espaço entre os dois tanques e daí para o TAC, esse perímetro pode ser arbitrariamente
estabelecido em função dos diâmetros selecionado dos tanques concêntricos formadores do tanque
duplo extravasor, de modo a assim minimizar a lâmina d'água na extremidade superior do tanque
interno e consequentemente no TAO.
9.4.6.8 Se a análise hidráulica indicar que o extravasamento direto via tubo do TAO para o TAC não
causa elevação da lâmina d'água na tubulação de extravasamento direto que possa prejudicar o
citado perfil hidráulico, não é necessário à adoção de tanque duplo extravasor para essa operação.
NOTA O volume do tanque duplo extravasor não deve ser considerado no dimensionamento dos
volumes necessários de acúmulo contaminado e oleoso.
a) o TAO deve ser construído de acordo com os critérios de projeto descrito nas
PETROBRAS N-270 e API STD 650;
b) o nível máximo de trabalho do BAO/TAO deve estar abaixo do nível máximo da caixa de
partição oleosa, proporcionando o desnível para impor a movimentação do fluxo;
c) o nível de extravasamento deve ser inferior ao nível máximo da caixa de partição oleosa
e superior ao nível máximo da BAC/TAC para impor o deslocamento dos fluxos.
27
-NP-1-
28
-NP-1-
O tanque dreneiro, utilizado para as drenagens de tanques de petróleo e dessalgadora, deve atender
as seguintes condições:
a) as drenagens individuais dos tanques devem ser realizadas por meio de bombas ou por
gravidade, através de tubulação, para o tanque dreneiro;
b) a parada da drenagem dos tanques deve ser, preferencialmente, automática, através de
sinal indicativo de final de fase aquosa, proveniente de sensor instalado em ponto
estratégico ou outro sistema indicativo de fase aquosa, de modo a minimizar a presença
de óleo nas tubulações;
c) os efluentes devem ser enviados do tanque dreneiro para o sistema oleoso
preferencialmente por gravidade, com vazão controlada;
d) o tanque dreneiro deve ter dispositivo flutuante de recolhimento de óleo ou outro sistema
que possibilite a remoção segregada da camada de óleo acumulada no seu interior.
NOTA Devem ser utilizados tanques separados para drenagem de petróleo e drenagem de
dessalgadora.
9.5.5.1 O TAD pode ser adotado, para minimização de perda de produtos claros, que de modo geral
tem pouca água a drenar e está dispersa em bolsões, o que dificulta a drenagem sem saída
significativa de produto. No TAD ocorre a separação das fases água-produto, sendo que a primeira é
enviada para a rede oleosa por gravidade e o produto retorna por bombeio ao tanque de origem, ou,
em caso de mais de um tanque de produto drenando para o mesmo TAD, para o tanque contendo o
produto com requisitos de qualidade menos restritivos.
9.5.5.2 Quando houver a necessidade de TAD (ver Figura A.48), para as drenagens de tanques de
produtos claros, devem ser obedecidos os seguintes parâmetros:
a) os drenos dos tanques de produto claro devem ser interligados através de tubulação em
aço-carbono de 2”, desde a montante das válvulas de drenagem ao pé do tanque até o
TAD situado dentro da bacia; deve ser previsto by-pass do TAD alinhando a drenagem
diretamente para a caixa interna de saída da bacia do TAD;
b) nos casos em que o TAD receber drenagens de mais de um tanque, o mesmo deve
possuir “manifold” de entrada e drenagem com válvulas, possibilitando o recebimento de
qualquer dos tanques e permitindo o desvio direto da água drenada dos tanques para
caixa de saída da sua bacia;
c) o TAD deve ser construído em aço-carbono, ter planta circular e ser provido com visor de
nível, tampa removível, suspiro e alarme local de nível alto;
d) o TAD deve ser localizado no interior da bacia do tanque de produto, não
necessariamente do produto que estiver sendo drenado;
e) a bacia do TAD deve ter o piso pavimentado circundado por mureta de forma criar uma
bacia com capacidade para conter todo o seu volume com declividade para uma caixa
interna de drenagem, ligada por tubulação a outra caixa, com válvula, situada
externamente ao seu dique, que por sua vez deve estar interligada a uma das caixas da
rede de drenagem oleosa, externa bacia do tanque de produto;
f) a tubulação de drenagem de fundo do TAD deve ter um amostrador localizado próximo
ao dreno, possibilitando a detecção visual da interface água/óleo e deve ser coletada em
um funil e encaminhada por tubulação de 2” para a caixa de saída do dique do TAD;
g) a rede de drenagem oleosa externa às bacias, que recebe as drenagens de todos os
TAD, dever ser construída em ferro fundido;
h) ser instalado,externa à bacia de contenção dos tanques de produtos claros, um conjunto
moto bomba centrifuga horizontal (principal mais reserva) conectados por tubulações de
2” a cada TAD, para succionar o produto separado no TAD e encaminhá-lo de volta para
um dos tanques de onde foram drenados;
29
-NP-1-
i) a partida da bomba dever ser manual e a parada automática por chave de nível no TAD;
as bombas devem estar sobre piso pavimentado e confinado com muretas e canaletas,
drenando para a rede oleosa.
NOTA Após um período de repouso (cerca de 12 h) para separação das fases, o fluido contido no
fundo do TAD (fase aquosa) deve ser encaminhado para a drenagem oleosa.
Aplicável para manuseio de hidrocarbonetos menos densos que a água e biocombustíveis insolúveis
em água.
9.6.1.1 Devem ser projetadas e construídas com o piso a 10 cm acima do piso adjacente, existindo
lombadas na entrada e saída das plataformas e circundadas com canaletas de drenagem oleosa. As
canaletas devem estar interligadas a um “sump tank” para contenção de eventuais vazamentos.
9.6.2.1 Devem ser dotadas de canaletas laterais em toda a extensão, bem como entre as linhas
ferroviárias. As canaletas devem ser ligadas à rede oleosa. As bordas externas das canaletas devem
ser projetadas de modo a impedir a captação de água pluvial limpa proveniente de áreas adjacentes
pelas canaletas oleosas.
9.6.2.2 A área do desvio ferroviário deve ser pavimentada ou dotadas de bandejas de modo a
garantir impermeabilização. Quando pavimentadas, o caimento deve ser para as canaletas descritas
em 9.6.2.1.
9.6.2.4 Deve ser prevista a construção de um “sump tank” para contenção de eventuais vazamentos.
30
-NP-1-
9.7.1 As lajes de piso das plataformas de operações de píeres devem ser circundadas por muretas
continuas, construídas em todas as suas periferias, para a contenção das águas pluviais, águas de
controle de emergência e eventuais vazamentos. A altura dessas muretas deve ser dimensionada
para conter a chuva vintenária em 24 h.
9.7.2 As drenagens de piso dessas áreas devem ser direcionadas, por meio do caimento dos pisos e
ou canaletas abertas, para uma ou mais caixas de manobra de válvulas. Cada caixa de manobra
deve ter duas válvulas, sendo uma alinhada para o corpo receptor e outra alinhada para o “sump
tank”.
NOTA Estas caixas de manobra de válvulas devem permanecer sempre com ambas as válvulas
bloqueadas. Após as chuvas ou a aplicação de águas de serviço, deve ser realizada pela
operação a avaliação da qualidade da água retida, devendo ser alinhada para o mar quando
limpa ou, em caso de contaminação, alinhada para o “sump tank”.
9.7.3 As áreas mais suscetíveis a contaminação, tais como: áreas em torno de braços de
carregamento, “manifold” de válvulas, amostradores, bombas de drenagem entre outras, devem ser
contidas por muretas, não inferiores a 30 cm de altura. As drenagens de piso destas áreas devem ser
direcionadas, por meio do caimento dos pisos e ou canaletas abertas para uma caixa, e a partir
desta, por meio de tubulação, para o “sump tank”.
9.7.4 Todas as plataformas de operações de píeres (exceto as que operam somente com GLP e
GNL) devem possuir um “sump tank” destinado ao recebimento de todas as drenagens de piso das
áreas contidas, assim como eventuais efluentes contaminados das demais áreas. Em caso de
operações frequentes com produtos escuros (óleo combustível, “bunker” e outros), deve ser avaliada
a necessidade da existência de um segundo “sump tank”, destinado exclusivamente para a drenagem
das áreas contidas que operem com estes produtos.
9.7.5 A capacidade volumétrica do “sump tank” deve ser dimensionada de acordo com o índice
pluviométrico do local, devendo, entretanto prever a duração mínima de 24 h de chuva, sobre as
áreas contidas. Deve ser esgotado por conjunto motobomba, sendo uma principal e outra reserva.
9.7.6 Os efluentes coletados no “sump tank” devem ser direcionados, por meio de tubulação para a
destinação do sistema oleoso do terminal, para tratamento local ou armazenamento e transferência,
para posterior tratamento em instalações externas.
9.7.7 Os braços de carregamento e/ou de mangotes, bem como os “headers” de conexão dos
mesmos devem ser drenados, com a utilização de nitrogênio ou por meio de bomba. Quando por
bombas, deve ser especificada uma principal e outro reserva, devendo a vazão ser dimensionada
para executar a drenagem em um período não superior a 30 minutos, encaminhando os fluidos
drenados para as respectivas linhas do produto.
Em unidades operacionais que somente disponham de tratamento primário as correntes oleosas que
normalmente contêm contaminantes solúveis, tais como: carga orgânica, sulfetos, fenóis e amônia,
notadamente drenagens de fundo de tanques de petróleo e derivados, não devem ser misturadas
com as correntes contaminadas e nem enviadas para o tratamento primário. Essas correntes devem
ser minimizadas, segregadas, e acumuladas para tratamento externo adequado:
31
-NP-1-
a) através de “sump tank” com tubulação de envio: devem ser avaliados locais para o
adequado dimensionamento e projeto, com o “sump tank” exercendo a função de pulmão
para receber as drenagens, levando em conta os seus picos de vazão, e de modo que a
bomba de recalque para envio não seja acionada mais de 4 vezes por hora;
b) através de “sump tank” com envio rodoviário:
— as caixas de coleta devem ter cada uma o volume útil de no mínimo 40 % acima do
volume do tanque do caminhão que vai ser utilizado para o transporte e devem ser
construídas em concreto armado, enterradas, fechada, com boca de visita de ferro
fundido de 80 cm de diâmetro mínimo, providas de suspiro;
— as caixas de coleta devem ter o fundo com caimento para um rebaixo interno, onde
deve estar situada a sucção de uma bomba centrífuga vertical de vazão que permita
o esvaziamento completo do “sump tank” em no máximo 30 min, com partida manual
e parada automática por nível baixo;
— as caixas devem ter indicação local de nível e alarme local de nível muito alto;
— deve haver junto às caixas de coleta uma plataforma de carregamento, com
guarda-corpo e sistema adequado de braço de carregamento e mangote, para
permitir o enchimento dos caminhões-tanques através de bombeio;
— a área em frente às caixas, onde deve estar estacionado o caminhão-tanque, deve
ser segregada, de modo a se evitar que eventuais derramamentos e respingos se
espalhem para as áreas adjacentes; a segregação deve ser por quebra-molas e/ou
muretas baixas; a drenagem dessas áreas segregadas deve ser encaminhada para
as próprias caixas de coleta;
— a área segregada, bem como a plataforma de carregamento, devem ser cobertas, de
modo que não haja contribuição de chuva para a caixa de coleta.
10.1 Descrição
10.2.2 Para as demais áreas sujeitas à contaminação com OC e “bunkers”, tais como: tubovias e
bacias de tanques devem ser avaliadas, pela unidade, a conveniência de sua adoção, em função das
condições locais de operação e tratamento de efluentes.
10.2.3 Além das contribuições descritas em 10.2.1 e 10.2.2 podem ocorrer eventuais lavagens de
piso e limpezas com vapor, essas contribuições devem ter suas vazões minimizadas para não
dificultar o envio do OC e “bunkers” recolhido para a destinação.
32
-NP-1-
a) reprocessamento;
b) tratamento externo;
c) destinada como resíduos.
10.4.1 As plataformas devem ter piso impermeável, serem delimitadas por canaletas e possuírem
cobertura de modo a minimizar a captação de águas pluviais limpas. A canaleta de água pluvial deve
estar localizada em área externa à cobertura.
10.4.3 O descarregamento do tanque se deve ser feito por uma linha isolada e com “steam tracer”,
seguindo até a estação de carregamento de caminhões de OC e “bunkers”, onde deve ser conectado
à sucção das bombas de carregamento de OC e “bunkers” existentes.
10.4.4 Periodicamente, com nível adequado no tanque de “slop” de OC e “bunkers”, deve ser feito o
descarregamento desse produto para um caminhão tanque visando o seu tratamento/destinação.
10.4.5 No caso da unidade possuir “sump tank de OC e “bunkers”, o mesmo deve ser construído em
concreto, coberto com tampas metálicas removíveis e boca de visita e provido de serpentina interna
de aquecimento a vapor. Deve ser previsto controle de nível, com alarme de nível alto com indicação
local e remota (sistema supervisório), e facilidades para esgotamento do “sump tank” por caminhão
vácuo ou bombas.
Deve ser construída cobertura em toda a área de estacionamento dos vagões (estrutura metálica com
telhas de fibra sintética/cimento), de modo que a contribuição da chuva caia externamente a área
contida de OC e “bunkers” em volta dos trilhos.
10.5.3.1 Devem ser construídas bandejas afuniladas de boca larga para coleta seletiva dos
vazamentos de OC e “bunkers” nos pontos de interligação dos mangotes durante as
cargas/descargas dos vagões.
33
-NP-1-
11.1 Descrição
Sistema para o qual são enviados os condensados de vapor d’água das unidades de processo, e
outras correntes contaminadas principalmente com sulfetos, mercaptans, amônia, cianetos, fenóis,
cresóis e outros contaminantes.
A coleta e o escoamento devem ser feitos através de sistema fechado. Estes efluentes devem ser
dirigidos para a unidade de tratamento de águas acres.
11.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na Figura 4.
34
-NP-1-
As águas acres devem ser armazenadas em um vaso ou tanque de carga, capaz de permitir a
operação da unidade com vazão constante e com volume suficiente para conter o inventário da
unidade em caso de emergência. O vaso ou tanque deve ser selado com gás inerte ou gás
combustível, com alívio para o sistema de tocha. O sistema deve ser provido de facilidades para a
separação de óleo, sendo o óleo separado enviado para reaproveitamento ou para o sistema oleoso
e as águas acres enviadas para a unidade de tratamento de águas acres.
A unidade de tratamento de águas acres deve fazer a separação das fases gasosa e líquida, de
modo a se poder encaminhar a fase gasosa para sistema de gás residual ou para recuperação de
enxofre, e a fase líquida para a reutilização, tal como dessalgação do petróleo, ou para o sistema
oleoso. Quando o destino do efluente da fase líquida for para o sistema oleoso, sua temperatura deve
ser limitada ao máximo de 40 °C. Os teores de contaminantes, principalmente sulfetos e amônia,
devem ser tais que o efluente final da unidade de tratamento de efluentes industriais atenda aos
requisitos da legislação ambiental aplicável.
12.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela contaminação através de
drenagens, derrames ou vazamentos de equipamentos que movimentem ou contenham produtos
cáusticos ou ácidos.
35
-NP-1-
12.3.1 As drenagens das áreas contidas, bem como os efluentes provenientes das operações de
regeneração e deslocamento dos vasos de troca iônica, ou operações de lavagem de sistemas de
membranas, devem ser encaminhadas a bacias ou tanques de contenção/neutralização.
12.3.2 A coleta e o escoamento devem ser sempre feitos através de sistema fechado e enterrado ou
canaletas cobertas com tampas removíveis, resistentes à álcalis e ácidos. Estes efluentes devem ser
reunidos em uma caixa de passagem especial nos limites de cada unidade e em seguida conduzidos,
se possível, a uma caixa de passagem especial central, para posterior transferência ao tanque/bacia
de contenção/neutralização.
12.3.3 Quando a transferência entre a caixa central e o tanque/bacia de contenção for feita por
bombeamento, o sistema de bombeio deve ser projetado de modo a garantir que não haja
possibilidade de transbordamento.
12.3.5 Os drenos dos tanques de ácido sulfúrico e de soda cáustica devem ser providos de duplo
bloqueio.
12.4.3 Após a neutralização, o efluente deve ser esgotado para o sistema pluvial limpo, desde que
atenda aos requisitos da legislação ambiental aplicável. Caso contrário, deve ser encaminhado para o
sistema contaminado.
36
-NP-1-
12.4.4 Quando a neutralização for feita pela reação balanceada dos efluentes ácidos com os
efluentes alcalinos, a capacidade dos tanques/bacias de neutralização deve ser tal que possam
conter estes efluentes. Os tanques/bacias de neutralização devem ser revestidos com material
resistente a álcalis e ácidos e equipados com facilidades para completar a neutralização.
13.1 Descrição
Sistema fechado para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela contaminação
com sulfetos, mercaptans, cianetos e fenóis, desde que a concentração de fenóis seja inferior a 1 %
(p/v). Este sistema também possui soda livre não reagida.
NOTA Se qualquer corrente contém fenóis em quantidade superior a 1 % (p/v), é considerada soda
gasta fenólica.
A coleta e o escoamento devem ser feitos através de sistema fechado, provido de caixas de
passagem especiais. Estes efluentes devem ser dirigidos para a unidade de tratamento de soda
gasta.
13.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na Figura 5.
37
-NP-1-
Os efluentes provenientes do sistema de soda gasta sulfídrica devem ser armazenados em dois
tanques ou vasos (um recebendo soda gasta e outro alimentando a unidade), que podem ser os
mesmos utilizados no sistema de soda gasta fenólica, caso o tratamento seja o mesmo. Os tanques
ou vasos devem ser dotados de facilidades para a remoção do óleo sobrenadante, e devem ser
selados com gás inerte ou gás combustível, com alívio para o sistema de tocha. O óleo separado
deve ser dirigido para reaproveitamento ou para o sistema oleoso. A alimentação deve ser feita em
condições hidráulicas de escoamento compatíveis com o processo de forma a não haver queda livre
do produto dentro do tanque ou vaso.
13.4.3.1 A soda gasta sulfídrica, após a separação preliminar de óleo, deve ser processada para
remoção e neutralização dos contaminantes. Dentre os processos existentes são admitidos:
14.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela contaminação com
sulfetos, mercaptans, cianetos, cresóis e fenóis, desde que a concentração de fenóis seja superior a
1 % (p/v). Este sistema também possui soda livre não reagida.
NOTA Se qualquer corrente contém fenóis em quantidade inferior a 1 % (p/v), é considerada soda
gasta sulfídrica.
A coleta e o escoamento devem ser feitos através de sistema fechado, provido de caixa de passagem
especial. Estes efluentes devem ser dirigidos para a unidade de tratamento de soda gasta com
possibilidade de reaproveitamento dos cresóis.
38
-NP-1-
14.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento, o diagrama mostrado na Figura 6.
Os efluentes provenientes do sistema de soda gasta fenólica devem ser armazenados em dois
tanques ou vasos (um recebendo soda gasta e outro alimentando a unidade), que podem ser os
mesmos utilizados no sistema de soda gasta sulfídrica, caso o tratamento seja o mesmo. Os tanques
devem ser dotados de facilidades para remoção do óleo sobrenadante, e devem ser selados com gás
inerte ou gás combustível, com alívio para o sistema de tocha. O óleo aí separado deve ser dirigido
para reaproveitamento ou para o sistema oleoso. A alimentação deve ser feita em condições
hidráulicas de escoamento compatíveis com o processo de forma a não haver queda livre do produto
dentro do tanque ou vaso.
14.4.3.1 A soda gasta fenólica, livre dos excessos de óleo, deve ser processada para remoção e
neutralização dos contaminantes. Dentre os processos existentes são admitidos:
39
-NP-1-
15.1 Descrição
NOTA Caso o sistema de “pump out” não seja por gravidade, não se aplicam as considerações
desta Norma.
A coleta e escoamento devem ser feitos em função do especificado pelo projeto de processo. No
caso desse projeto especificar rede coletora enterrada interna a unidade de processo, esta rede deve
atender aos seguintes requisitos:
a) a rede coletora deve ter caimento constante na direção do tanque ou vaso de acúmulo;
b) a rede coletora deve ficar contida no interior de canaletas de concreto, preenchidas com
areia fina, seca e solta, ou sacos de areia, e fechada com tampa de concreto
devidamente vedada com mástique resistente a hidrocarbonetos, que impeça a entrada
de água de chuva para o interior da canaleta (ver Figura A.42);
c) se o tanque ou vaso de acúmulo estiver localizado dentro do limite de bateria da unidade
e for enterrado, este deve ser instalado dentro de uma bacia de concreto, preenchida
com areia fina, seca e solta, ou sacos de areia, de maneira a não haver espaço vazio
entre o vaso e outros elementos construtivos (ver Figura A.49);
d) em cada extremidade do coletor deve existir um flange cego que permita a limpeza deste
em caso de entupimento; o acesso a esse flange deve ser feito através de uma caixa em
concreto com tampa do mesmo material;
e) o fundo da canaleta deve ter caimento para as caixas de acesso ao flange com
dispositivo que impeça o carreamento da areia; o fundo da caixa de acesso ao flange
deve ser interligado através de sifão a uma caixa do sistema oleoso.
NOTA Em caso de enchimento das canaletas ou da bacia com sacos de areia, estes devem ser de
linha industrial, feitos em polietileno, com capacidade de 15 L a 20 L, espessura mínima de
0,3 mm, fechados com uso de solda e arrumados no interior das canaletas, de forma a
eliminar qualquer espaço vazio.
16.1 Descrição
Corrente exausta de DEA descartada das unidades de processo, contendo sulfetos, tiocianatos,
sólidos suspensos, pH de 9 a 11 e 15 % a 30 % em volume de DEA total.
40
-NP-1-
16.3.1 Todo o volume a ser drenado do descarte de DEA e água de lavagem do sistema, deve ser
enviado através de tubulação para um tanque de acumulação, com capacidade para acumular todo o
volume da drenagem.
16.3.2 Os requisitos de projeto e construção do sistema de drenagem da DEA devem ser os mesmos
descritos em 15.2.
16.4.1 Do tanque de acumulação, preferencialmente deve ser enviado para o “riser” da UFCC, com
vazão reduzida e controlada. [Prática Recomendada]
16.4.2 No caso de não ser possível o envio do efluente do tanque de acumulação para “riser” da
UFCC, a drenagem deve ser encaminhada para o sistema oleoso com vazão reduzida e controlada,
atendendo as condições operacionais da estação de tratamento de efluentes.
16.4.3 No caso de não ser possível o envio do efluente do tanque de acumulação para “riser” da
UFCC, nem para o sistema oleoso com vazão reduzida e controlada, atendendo as condições
operacionais da estação de tratamento de efluentes, deve ser previsto um sistema de descarte
externo adequado, devidamente autorizado pelo órgão de fiscalização ambiental.
17.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as correntes com concentração elevada de sólidos suspensos
oriundas das estações de tratamento de água.
Efluentes tais como purga de clarificadores e contra lavagem dos filtros de das estações de
tratamento de água.
17.3.1 A coleta e escoamento devem ser feitos em função do especificado pelo projeto de processo.
17.3.2 O escoamento deve ser preferencialmente por gravidade em canaleta aberta, a qual pode ser
confeccionada em concreto armado, alvenaria revestida com argamassa, meia cana de concreto, ou
ainda moldada no solo e revestida com argamassa armada. Devem ser utilizadas tubulações dentro
do limite de bateria de unidades de processo, em travessias de ruas ou quando o seu uso se fizer
necessário.
17.3.3 Atenção especial deve ser dada ao projeto de drenagem para se evitar baixas velocidades
evitando-se assim a sedimentação excessiva de sólidos no interior dos elementos durante o
escoamento.
41
-NP-1-
17.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na Figura 7.
Para reutilização ou
descarte no corpo
Sistema de Água
receptor conforme
Efluente
retirada de sólidos requisitos de
legislação ambiental
aplicável
Sólidos
Para tratamento
ou disposição
17.4.2 Em condições normais de processo, os efluentes devem ser dirigidos para o sistema de
retirada de sólidos suspensos. Posteriormente a água tratada pode ser aproveitada através de
recirculação. Quando não for possível o total reaproveitamento da água, após passagem pelo sistema
de decantação, o efluente pode ser descartado para o corpo receptor, desde que atenda aos
requisitos da legislação ambiental aplicável.
17.4.3 O lodo retirado durante o processo de separação deve ter tratamento e disposição
apropriados.
18 Sistema Sanitário
18.1 Descrição
Sistema para o qual são enviados os efluentes provenientes do uso de água para fins higiênicos.
a) lavatórios;
b) chuveiros;
c) vasos sanitários;
d) mictórios;
e) pias e drenos dos equipamentos das cozinhas;
f) ralos de pisos prediais;
g) bebedouros.
18.3.1 A coleta e o escoamento devem ser feitos, preferencialmente, por gravidade, de acordo com a
ABNT NBR 9649 ou ABNT NBR 14486. Em caso de necessidade de recalque deve ser atendida a
ABNT NBR 12208.
42
-NP-1-
18.3.2 Para instalações prediais devem ser atendidos os critérios da ABNT NBR 8160.
18.3.3 Os efluentes não sanitários somente devem ser lançados no esgoto sanitário em condições
especiais, desde que atendam aos requisitos da ABNT NBR 9800.
a) fossa séptica com filtro anaeróbio acoplado: nesse caso o sistema projetado deve
atender a ABNT NBR 7229 e ABNT NBR 13969;
b) outros tratamentos biológicos individualizados, tal como estação de tratamento de
efluente compacta;
c) encaminhamento para rede pública de esgoto.
19.1 Descrição
Sistema para o qual são enviadas as águas oleosas de navios e outras embarcações.
NOTA A água oleosa de navios, que esteja contaminada com produtos químicos tóxicos, não deve
ser incluída neste sistema.
19.2 Escoamento
A água oleosa de navios deve ser escoada em tubulações separadas e deve ser dirigida a tanques
de armazenamento, dimensionados para o caso operacional mais crítico, considerando frequência e
volume transferido dos navios.
19.3 Tratamento
19.3.1 A água oleosa contida nos tanques de armazenamento deve ser dirigida ao sistema de
tratamento de efluentes através do sistema oleoso, preferencialmente, por gravidade com a vazão
controlada.
19.3.2 Caso a instalação não possua estação tratamento de efluentes líquidos, a mesma dever ser
dotada de facilidades de modo a possibilitar a transferência do efluente recebido de navios para
tratamento externo.
20.1 Descrição
São efluentes dispostos em diques de perfuração ou tanques, sem hidrocarbonetos e com sólidos
suspensos, dissolvidos e outros contaminantes.
43
-NP-1-
A coleta e o escoamento devem ser feitos por gravidade através de canaletas de concreto,
direcionadas para o dique de perfuração, de forma seletiva para não haver mistura com os sistemas
pluvial limpo e sanitário.
A coleta e o escoamento devem ser feitos por gravidade através de canaletas de concreto,
direcionadas para o antepoço, de forma seletiva para não haver mistura com os sistemas pluvial
limpo e sanitário, com bombeamento para o sistema de tratamento.
O tratamento primário é a remoção dos sólidos por sedimentação nos diques de perfuração e a
reutilização da água contaminada para fabricar fluido de perfuração, lavar peneiras e outros
equipamentos da sonda. Ao final da atividade de perfuração o dique deve ser drenado e aterrado em
conformidade com a legislação vigente. O líquido drenado deve ser enviado à estação de tratamento.
O tratamento primário é a remoção dos sólidos através de centrífugas e a clarificação da água, que é
reutilizada para fabricar fluido de perfuração, lavar peneiras e outros equipamentos da sonda, ou
disposta na própria locação. O líquido excedente deve ser enviado à estação de fluidos.
44
-NP-1-
21.1 Descrição
a) tanques de perfuração;
b) plataforma de perfuração;
c) bombas de perfuração.
A coleta e o escoamento devem ser feitos por gravidade através de canaletas de concreto
direcionadas para um tanque ou bacia coberta impedindo a contaminação da locação com óleo.
O efluente deve sofrer tratamento de remoção de sólidos grosseiros, areia e finos para reutilização. O
efluente não reutilizado deve receber tratamento para disposição final em conformidade com
legislação vigente.
22 Contaminado de Perfuração
22.1 Descrição
Águas de chuva, lavagem e drenagem coletadas nas áreas dos motores e geradores da sonda.
A coleta e o escoamento destes efluentes devem ser feitos por gravidade através de canaletas de
concreto direcionadas para um separador água/óleo, de forma seletiva para não haver mistura com
os sistemas pluvial limpo, sanitário e oleoso.
45
-NP-1-
23 Efluentes de Completação
23.1 Descrição
Efluentes das intervenções nos poços de petróleo terrestres provenientes das operações de
completação, recompletação, restauração, limpeza, mudança de método de elevação, fraturamentos,
tratamentos químicos, teste de formação e produção, abandonos e outras correlatas.
a) tanques de fluidos;
b) plataforma;
c) bombas de processo.
a) soluções salinas;
b) fluidos viscosificados;
c) soluções com detergente;
d) fluidos espumados;
e) fluidos ácidos;
f) fluidos alcoólicos;
g) fluidos com solventes orgânicos;
h) soluções alcalinas;
i) fluidos da formação óleo;
j) fluidos da formação sem óleo;
k) lavagens dos tanques de fluidos.
A coleta deve ser feita para tanques com facilidades tais que permitam a transferência do efluente
para uma estação de tratamento, via caminhão, ou para o dique.
23.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na Figura 8.
46
-NP-1-
23.4.2 Os fluidos ácidos e os fluidos alcalinos devem ser neutralizados antes do descarte para o
dique.
23.4.3 As soluções salinas que contenham cromato (Cr VI) devem sofrer redução e precipitação
antes do envio para o dique.
23.4.4 Para fluidos combustíveis (fluidos da formação com óleo e fluidos com solventes orgânicos)
recomenda-se a queima ou o transporte para uma estação de tratamento. [Prática Recomendada]
23.4.5 Os demais fluidos citados em 23.2.2 devem ser encaminhados para o dique. Se qualquer
fluido alterar consideravelmente as características físico-químicas de lançamento do efluente do
dique para o corpo receptor, esse deve ser encaminhado para uma estação de tratamento.
23.4.6 O efluente do dique deve ser encaminhado para o corpo receptor quando atender a legislação
ambiental vigente, caso contrário, deve ser transferido para uma estação de tratamento.
24 Sistemas Especiais
24.1 Descrição
Sistemas para os quais são enviados os efluentes que apresentam características próprias que não
permitem o seu enquadramento nos sistemas descritos anteriormente e que necessitam de cuidados
especiais para a sua coleta, escoamento e tratamento preliminar.
24.2 Sistema para Efluentes Sujeitos a Contaminação com Chumbo Tetraetila (CTE) das
Unidades de Etilação
Os efluentes devem ser conduzidos através de tubulação e caixa de passagem especial para um
poço interceptador.
O efluente coletado no poço interceptador para retenção do CTE deve ser conduzido diretamente ao
sistema oleoso. O CTE decantado retido no fundo do poço interceptador deve ser recolhido e
entamborado.
47
-NP-1-
NOTA 1 De forma a minimizar a possibilidade de geração destes resíduos, estas áreas passíveis de
contaminação, sempre que possível, devem ser cobertas.
NOTA 2 Este sistema não se aplica em áreas de carregamento de caminhão, onde ocorre
carregamento em conjunto de álcool/MTBE e derivados de petróleo, que deve obedecer as
premissas do sistema oleoso.
24.3.1.1 A drenagem das bacias de tanques de álcool/MTBE deve ser feita através de caixa de
válvula com possibilidade de drenagem para pluvial limpo ou para tratamento local ou externo
conforme descrito em 24.3.2.1.
a) os tanques de álcool/MTBE não devem ser drenados, as águas contidas nas bacias,
exclusivas de tanques de álcool/MTBE, provenientes de chuvas são normalmente
limpas, isentas de contaminação, devem ser drenadas para o sistema pluvial através da
caixa de válvula da bacia; eventualmente, devido à possibilidade de vazamento ou
derramamento de álcool/MTBE no interior da bacia, as águas de chuva e de controle de
emergência podem estar contaminadas, devendo então ser encaminhadas para
tratamento interno ou removidas para tratamento externo adequado;
b) quando não houver disponibilidade de tratamento na unidade operacional, a caixa de
válvula de saída da bacia deve ser construída de modo a possibilitar o envio do fluxo
somente para o sistema pluvial; neste caso, o efluente, quando contaminado, deve ser
removido para tratamento externo;
c) quando houver disponibilidade de tratamento adequado para efluentes contaminados
com álcool/MTBE na unidade operacional, a critério da PETROBRAS, a caixa de válvula
da bacia pode ser construída de modo a possibilitar o envio do fluxo para o sistema
pluvial ou contaminado; neste caso, o efluente, quando contaminado, deve ser enviado
para tratamento local, com vazão controlada, atendendo as condições operacionais da
estação de tratamento de efluentes.
48
-NP-1-
c) deve ser tomado como base para o pré-tratamento dos efluentes coletados nas áreas de
carga e descarga de álcool e parque de bombas para álcool, conforme o diagrama
mostrado na Figura 9.
A caixa de partição deve ser projetada de modo a direcionar os efluentes para a bacia de acumulação
até o limite da sua capacidade, com extravazamento emergencial para corpo receptor através de
vertedor na caixa de partição.
A bacia de acumulação deve ser dimensionada de modo a comportar o maior dos volumes:
NOTA A bacia de acumulação deve ser provida de facilidades para permitir a transferência
alternativa do efluente para recuperação, tratamento adequado ou descarte no corpo
receptor, caso o efluente nela acumulado atenda aos requisitos da legislação ambiental
aplicável.
24.4.1 As drenagens com alto teor de carga orgânica solúvel, tais como as advindas de pontos do
processo: decantador de lavagem, torre absorvedora com água, vaso de receptor de fases pesadas,
reator de glicerina, vaso de topo da torre de recuperação de metanol, vaso pulmão de metanol, ou de
quaisquer outras correntes de características de alta concentração de glicerina ou metanol, devem
ser encaminhadas para um tanque de reprocessamento e posteriormente devem ser adicionadas, de
maneira controlada, à carga da unidade de processo como reciclo ou enviadas para tratamento
externo, não sendo encaminhadas, sob nenhuma hipótese, para a estação de tratamento de
efluentes, mesmo que disponha de tratamento biológico.
24.4.2 A terra diatomácea usada (impregnada de biodiesel e outros contaminantes) deve ser mantida
em caçambas até sua remoção para descarte externo. A área de manuseio de caçambas deve
possuir cobertura adequada para evitar precipitação de chuva sobre o material e propiciar boa
ventilação. O piso em volta das caçambas deve ser contido, de modo que lavagens, respingos ou
eventuais vazamentos sejam encaminhados ao sistema oleoso com previa passagem por um
desarenador, específico para essa área, para sedimentação de sólidos.
49
-NP-1-
24.5.1.1 Descrição
Sistema onde estão incluídos, entre outros, os pátios de armazenamento de coque das unidades de
coqueamento e as piscinas ou pátios de armazenamento de enxofre.
As áreas (pátios) para estocagem de materiais sólidos em grãos ou em pó, tais como enxofre, carvão,
coque, devem ser contidas. Os efluentes provenientes destas áreas contidas devem escoar através
de canaletas para tratamento preliminar. As saídas dos pátios devem ser providas de sistemas para
lavagem das rodas dos veículos de transporte dos produtos.
24.5.2.1 Deve ser prevista uma bacia para decantação por acumulação e a sedimentação por
passagem. No caso do coque esta bacia após as chuvas deverá ser esvaziada para uso na unidade
de coque. No caso do enxofre deverá ser esvaziada para rede contaminada.
24.5.2.2 O diagrama mostrado nas Figuras 10 e 11 deve ser a base para o tratamento preliminar
desses efluentes.
Esvaziamento para
reaproveitamento
no processo
Decantação/
Efluente
acumulação
Extravasor para o
sistema contaminado
Remoção de ou descarte no corpo
sólidos receptor conforme
decantados requisitos da
legislação ambiental
aplicavél
50
-NP-1-
24.5.3.1 A bacia de acumulação também deve ter a função de sedimentação e deve ser
dimensionada de modo a comportar o maior dos volumes:
24.5.3.2 A bacia de acumulação desse sistema deve ser provida de extravasor para o sistema
contaminado. Este sistema deve ser projetado para um tempo de recorrência de 20 anos. A bacia de
acumulação deve ser mantida vazia em condições normais de funcionamento da área. Depois de
cessada a chuva, a bacia deve ser esvaziada em no máximo 3 dias.
24.5.3.3 No caso do coque, o volume contido na bacia deve ser transferido para o processo, com
vazão de transferência tal que não se ultrapasse a vazão máxima de processo. Caso esta vazão seja
inferior a necessária para os esvaziamento da bacia em no máximo 3 dias, deve existir um sistema
complementar de transferência para rede contaminada.
24.5.3.4 No caso do enxofre, o volume contido na bacia deve ser transferido para o sistema
contaminado.
24.5.3.5 A bacia de acumulação deve possuir facilidade para manutenção e retirada de sólidos.
Quando não for dupla, deve possuir um by-pass isolado da bacia.
24.5.3.6 Na saída da bacia deve ser projetado um dispositivo com sifonagem a montante do poço de
sucção.
24.5.4 Decantação
24.5.4.1 O projeto de decantação deve levar em consideração o tipo de partícula a ser separada da
corrente líquida.
51
-NP-1-
24.5.4.2 A bacia de acumulação deve ser dotada de sistema a impedir curto-circuito entre vazões
afluentes e efluentes quando em chuvas extremas a fim de aumentar eficiência do processo de
sedimentação.
24.5.5.1 Descrição
Sistema onde estão incluídos os produtos sólidos solúveis, tal como ureia entre outros.
24.6.1 Descrição
São aqueles gerados nas atividades desenvolvidas dentro de laboratório, incluindo as amostras
líquidas (de origem interna ou externa) enviadas para os pontos de drenagem do laboratório ou
armazenadas para destinação final.
Podem ser:
24.6.3.1 Qualquer que seja o seu tipo, antes do lançamento de efluentes para a estação de
tratamento nos pontos de drenagem do laboratório é necessário verificar algumas informações,
dentre elas:
52
-NP-1-
25.1.1 O estudo de caminhamento para o projeto dos diversos sistemas de drenagem deve ser
baseado no arranjo geral da área a ser esgotada e no projeto de terraplenagem.
53
-NP-1-
25.1.3 Devem ser apresentados detalhes de obras complementares de drenagem, assim como das
interferências com redes subterrâneas, fundações e outras instalações.
25.2 Dimensionamento
25.2.1 O cálculo das descargas dos diversos sistemas de drenagem deve ser apresentado através
da respectiva memória de cálculo, devendo utilizar os seguintes dados:
Dimensionamento hidráulico
b
b (%)
a
a=Ø
Comprimento Vazão Declividade Velocidade Seção molhada
Trecho aproximado (m/m)
(m) (L/s) (m/m) (m/m)
a (m) b
Nº do ponto à jusante
Nº do ponto à montante
25.2.3 O dimensionamento dos diversos sistemas de drenagem deve ser calculado de acordo com
fórmulas conhecidas e de uso consagrado. O dimensionamento dos sistemas deve ser feito pelo
alinhamento da linha d’água. Isto deve ser evidenciado na memória de cálculo, onde deve constar o
nível de água a montante e jusante de cada trecho. Devem ficar claro as elevações de lâmina d’água.
54
-NP-1-
25.2.4 Os sistemas cuja coleta e escoamento são feitos através de tubulação, devem adotar, no
máximo, um percentual de uso de 67 %, da área da seção do tubo. No caso do uso de canaletas
deve ser mantida uma borda seca mínima de 5 cm. Para galerias de macrodrenagem, o percentual
de utilização deve ser de 80 %. Somente em casos excepcionais, e a critério da PETROBRAS, pode
ser aceito percentual de uso superior.
25.2.5 Em casos específicos, a rede de macrodrenagem pode ser verificada para tempo de
recorrência de 50 anos ou 100 anos, inclusive com verificação de onda devido a vento.
25.2.6 Dentro das unidades de processo, o percentual de utilização para dimensionamento por
critério de águas de emergência não deve ultrapassar 80 %.
25.2.7 Dentro das unidades de processo, áreas que recebem contribuição de águas de
chuva/incêndio devem ter diâmetro mínimo de 150 mm.
25.2.9 O dimensionamento dos extravasores das caixas de partição deve ser para TR=50 anos.
25.2.10 A vazão máxima regularizada para tratamento não deve exceder em 50 % a vazão normal
de tempo seco conforme CONAMA 430.
25.2.11 As vazões mínimas de esvaziamento sequencial das BAO/TAO BAC/TAC devem ser
estabelecidas de modo que atendam o estabelecido em 25.2.10, com o tempo de esvaziamento total
de no máximo 3 dias.
25.2.12 Caso as condições de projeto não permitam o atendimento simultâneo dos critérios
estabelecidos em 25.2.10 e 25.2.11 deve ser reavaliado o “layout” da unidade no que diz respeito à
captação de chuvas sobre áreas contaminadas e oleosas, à relação entre essas duas áreas,
objetivando se obter a redução ou eliminação de áreas contribuintes via alteração de “lay out” ou
cobertura dessas áreas direcionando a chuva para a rede pluvial limpa, e outras medidas possíveis,
visando redução dos volumes contaminados e oleosos a serem acumulados durante chuvas, de
modo que, na vazão de esvaziamento máxima definida pelo processo conforme o estabelecido em
25.2.10, se possa se reduzir o tempo de esvaziamento sequencial das BAO/TAO e BAC/TAC para no
máximo 3 dias, conforme o estabelecido em 25.2.11.
25.2.13.1 Em áreas descobertas, deve ser dimensionado para volume correspondente a 24 horas de
chuva vintenária precipitada sobre a área.
25.2.13.2 Em áreas cobertas, deve ser dimensionado com o critério de 1 m3 por cada 100 m2 de área
de drenagem, com volume mínimo de 1 m3.
55
-NP-1-
25.2.13.3 Em caso de esvaziamento por bomba, o volume calculado conforme o tipo de cobertura
deve ser checado com a vazão da bomba de esvaziamento a ser instalada, de modo que o “sump
tank”, além de atender a esse volume, se necessário seja aumentado para atender também ao
volume mínimo correspondente a 15 min de vazão da bomba (máximo de quatro partidas por hora).
25.2.13.4 Em caso de esvaziamento por caminhão sugador, o volume calculado conforme o tipo de
cobertura deve ser checado, de modo que o “sump tank”, além de atender a esse volume, se
necessário seja aumentado para também ter um volume mínimo correspondente a metade da
capacidade do caminhão sugador a ser utilizado, ou, na ausência dessa informação, volume mínimo
de 5 m3.
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
EXEMPLO 3
25.2.13.6 Independente de divisão interna (muretas em volta de bombas, entre outras) da área, toda
a drenagem deve ser encaminhada para um único “sump tank” e deve ser considerada oleosa.
25.2.13.7 O combate a incêndio não deve ser considerado para o dimensionamento do “sump tank”.
25.2.13.8 O extravasamento emergencial deve ser feito através de vertedor dotado de septo retentor
de óleo, para a rede contaminada, ou, na ausência desta em perfil hidráulico adequado, para rede
pluvial limpa mais próxima, com caminhamento de modo a evitar sujar áreas contíguas.
25.2.13.9 Qualquer unidade na qual se utilize um sistema conjugado único (oleoso e contaminado),
tal sistema deve ser projetado e operado seguindo os critérios do sistema oleoso.
a) velocidade:
― mínima: canais, canaletas e dutos fechados = 0,60 m/s;
― máxima: canais e canaletas = 4 m/s; dutos fechados = 2 m/s;
b) declividades:
― mínima: 0,0006 m/m;
― máxima: deve ser limitada pela velocidade máxima.
NOTA Os limites indicados para velocidade e declividade, só podem ser excedidos com aprovação
prévia da PETROBRAS.
56
-NP-1-
25.4.1 Geral
25.4.1.1 Nas redes de tubulações devem ser instaladas caixas de passagem nas seguintes
situações:
25.4.1.2 Dentro do limite de bateria da unidade de processo todos os tampões das caixas de todos
os sistemas devem ser hermeticamente vedados. O sistema oleoso e todo sistema que possa
acumular/emanar gases em seus pontos baixos devem possuir tampões das caixas hermeticamente
vedados mesmo fora do limite de bateria.
25.4.1.3 Para as áreas de drenagem do sistema pluvial limpo e de efluentes contaminados com
álcool/MTBE podem ser utilizados ralos simples de piso (ver Figura A.29). Não se deve instalar ralos
de piso em salas de controle, subestações elétricas ou em pátios de controle de sistemas elétricos.
[Prática Recomendada]
25.4.1.4 A ventilação das caixas de passagem deve ser feita individualmente para cada câmara (ver
Figura A.38), através de um tubo de suspiro com diâmetro mínimo de 10 cm (4”) para a atmosfera,
com uma altura mínima de 6 m.
25.4.1.6 Os ralos de piso com selo hídrico (ver Figura A.32) devem ser dispostos de tal maneira que
descarreguem seus efluentes em caixas de passagem. Devem ser localizados sempre no ponto mais
baixo da superfície a ser drenada e ter a mesma elevação do piso.
25.4.1.7 As caixas coletoras contaminadas devem ser dispostas de tal maneira que descarreguem
seus efluentes em caixas de passagem ou caixa coletora. Devem ser localizadas sempre no ponto
mais baixo do piso e ter sua mesma elevação (ver Figuras A.27 e A.36).
25.4.1.8 A drenagem superficial (pluvial limpa ou contaminada) fora do limite de bateria das unidades
deve ser, preferencialmente, em canaleta aberta, a não ser em travessias de ruas ou quando o uso
de tubulação e/ou galeria se fizer necessário.
57
-NP-1-
25.4.1.9 Em áreas livres dos efeitos do tráfego de viaturas ou de movimentação de terreno pode ser
utilizado o meio-tubo em concreto ou canaleta em alvenaria, revestida com argamassa. [Prática
Recomendada]
25.4.2.1 Nas drenagens de ruas devem ser empregadas bocas de lobo ou meio-fio interrompido (ver
Figuras A.1 a A.8).
25.4.2.2 A critério da PETROBRAS, pode ser utilizada a rede de drenagem enterrada constando de
bocas de lobo, caixas de passagem e tubulações, desde que a profundidade da rede seja técnica e
economicamente admissível.
25.4.2.3 Deve ser evitado o acúmulo de águas que provoque erosões e desmoronamentos no
terreno, assim como deve ser implantada proteção de taludes contra efeitos de erosão causada pelas
águas pluviais.
25.4.2.4 As caixas de passagem para o sistema pluvial limpo devem ser conforme a Figura A.35.
25.4.3.1 Para o sistema oleoso devem ser usadas caixas de passagem com selo hídrico e
ventilação, dentro do limite de bateria das unidades de processos. As exceções a esta exigência só
podem ser efetuadas com autorização expressa da PETROBRAS (ver Figura A.27).
25.4.3.2 Em linhas extensas, fora da área de processo, podem ser intercaladas, entre duas caixas de
passagem com selo hídrico, até três caixas de passagem sem selo hídrico e ventilação consecutivas
(ver Figura A.27). [Prática Recomendada]
25.4.3.3 O tronco principal do sistema oleoso das unidades de processo deve ser conduzido além do
limite de bateria da unidade, como um sistema separado, até uma caixa de passagem com selo
hídrico. Esta caixa deve ser interligada ao coletor do sistema oleoso através de uma caixa de
passagem com selo hídrico (ver Figura A.27).
25.4.3.4 A distância dos ralos de piso e drenos à caixa de passagem receptora não deve exceder a
12 m.
58
-NP-1-
25.4.3.5 As bases de bombas devem ser circundadas por canaletas de dimensões mínimas de
0,10 m de largura x 0,10 m de profundidade, escoando por ralo seco e tubulação até caixa com selo
hídrico (ver Figura A.28). Deve-se atentar evitar contribuições externas às canaletas que circundam
as bombas.
25.4.3.6 Os drenos de grupos de bombas que se encontrem próximos podem ser interligados a
ramal em ligações em “T” ou 45 e deve possuir na sua extremidade acessos de limpeza com abertura
fácil pelo piso (ver Figuras A.33 e A.34).
25.5 Materiais
25.5.2 Para estruturas e elementos construtivos de concreto, que tenham contato com efluentes
ácidos e alcalinos, deve ser especificada proteção ao ataque químico de acordo com o BT-55.
25.5.3 Para todo o sistema oleoso de drenagem e para o sistema contaminado, dentro do limite de
bateria, deve ser utilizada tubulação de ferro fundido dúctil ou nodular, classe K7 ou superior, de
acordo com a ABNT NBR 7675, com junta de borracha nitrílica.
25.5.4 Para tubulações enterradas, deve ser especificada proteção anticorrosiva externa adicional,
nos casos em que o solo for especialmente agressivo.
25.5.5 Nas tubulações enterradas deve ser prevista proteção mecânica ou recobrimento mínimo de
0,45 m, em cruzamentos com pistas, arruamentos entre outros o recobrimento mínimo deve ser de
0,60 m.
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25.6.1 Deve ser apresentado, junto ao projeto do sistema de drenagem, segregação, escoamento e
tratamento preliminar, o documento intitulado “Manual de Operação”, constituído, entre outros, dos
seguintes itens:
a) sumário;
b) descrição do sistema de drenagem;
c) sistemas de instrumentação e automação adotados, bem como as principais proteções e
intertravamentos do sistema;
d) relação dos desenhos constituintes do projeto;
e) relação dos principais equipamentos e cuidados para as respectivas manutenções;
f) instruções para a realização das operações de drenagem em condições normais;
g) instruções para a realização das operações de drenagem em condições de
excepcionalidade;
h) treinamento recomendado para o pessoal de operação;
i) outras recomendações e informações consideradas necessárias para o perfeito
entendimento, por parte do pessoal da operação, da filosofia adotada no projeto;
j) perfil hidráulico e memória de cálculo pertinentes.
25.6.2.1 Todas as válvulas das caixas de válvulas da bacia de tanques devem ser mantidas
rigorosamente fechadas, quando não estiverem sendo operadas. Deve ser estabelecido um programa
para a constante verificação de sua estanqueidade.
25.6.2.2 Quando o sistema de drenagem das bacias permitir o envio do fluxo ao sistema pluvial limpo
e ao contaminado, a drenagem para o sistema pluvial limpo só deve ser efetuada após a verificação
da ausência de hidrocarbonetos e adotados procedimentos operacionais que assegurem a
supervisão constante durante a drenagem da bacia. No caso de se constatar contaminação da água
no interior da bacia com hidrocarbonetos, ou na impossibilidade de supervisão durante todo o tempo
de drenagem, o fluxo de drenagem deve ser dirigido para o sistema contaminado.
25.6.2.3 A BAO/TAO deve ser mantida vazia durante a operação normal do sistema e deve ter
prioridade de esvaziamento em relação à BAC/TAC. Depois de cessada a chuva ou a situação de
emergência, o efluente acumulado nessa BAO/TAO deve ser transferido para o tratamento primário.
25.6.2.4 A BAC/TAC deve ser mantida vazia durante a operação normal do sistema e deve ter
prioridade de esvaziamento em relação às bacias de tanques, caso estas não sejam direcionadas ao
sistema pluvial limpo. Depois de cessada a chuva ou a situação de emergência e esvaziada a
BAO/TAO, o efluente acumulado nessa BAC/TAC deve ser transferido para o tratamento primário.
25.6.2.5 A bacia de acumulação do sistema de efluentes contaminados com álcool/MTBE, deve ser
mantida vazia durante a operação normal do sistema, devendo ser imediatamente drenada após
cessada a chuva ou a situação de emergência para tratamento adequado, recuperação ou descarte
para o corpo receptor, caso o efluente nela acumulado atenda aos requisitos da legislação ambiental
aplicável.
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25.6.2.7 A vazão máxima de esvaziamento das águas de chuva acumuladas nas bacias e tanques
citados em 25.6.2.3 a 25.6.2.6, somada à vazão de tempo seco, não deve ultrapassar a vazão
máxima regularizada (ver 25.2.6).
25.6.2.8 A bacia de contenção de áreas de esferas e cilindros de GLP e outros gases pressurizados
deve ser mantida vazia durante a operação normal do sistema, devendo ser imediatamente drenada,
após cessada a chuva ou a situação de emergência, para o corpo receptor.
A caracterização adequada dos efluentes a serem conduzidos e/ou pré-tratados é necessária para
um correto projeto de sistema de tratamento desses efluentes. Quando não se dispuser de dados
suficientes para a caracterização do efluente da própria unidade projetada, os elementos devem ser
obtidos por levantamentos em unidades similares, composição de efluentes sintéticos ou pesquisa
bibliográfica. Com este fim, devem ser medidas ou estimadas as vazões mínima, média e máxima,
bem como serem analisados em laboratório, todos os parâmetros poluentes dos efluentes. Essa
etapa de caracterização deve ser a mais abrangente possível, em períodos de tempo representativos
das condições operacionais das instalações. A medição de vazão deve ser feita utilizando-se
vertedores, calhas ou outros dispositivos de medição, adequados à vazão estimada ou previamente
conhecida. A amostragem, de preferência, deve ser composta, podendo ser simples em caso de
determinados parâmetros como por exemplo teor de óleos e graxas.
NOTA Para amostragem, monitoração e medição de vazão de efluentes, devem ser atendidas as
condições fixadas na PETROBRAS N-2909.
26.2 Tratabilidade
Os estudos de tratabilidade dos efluentes podem ser de laboratório ou de campo, físico/químicos e/ou
biológicos. Como regra geral, devem ser executados obrigatoriamente quando os efluentes
apresentarem parâmetros para os quais seja difícil prever as taxas de remoção. Tais estudos
revestem-se de maior importância quando o processo de tratamento em questão visa enquadrar os
efluentes na legislação ambiental em vigor.
Deve ser adotada para o tratamento dos efluentes líquidos a tecnologia mais adequada técnica e
economicamente de modo a enquadrar todos os parâmetros do efluente tratado nos limites exigidos
pela legislação ambiental pertinente. Devido à complexidade, variedade e individualidade dos
processos de tratamento de efluentes líquidos aplicáveis a diversas unidades industriais, o
detalhamento deste item não faz parte do escopo desta Norma.
NOTA Em caso de se adotar emissários submarinos para o lançamento dos efluentes, a menos
que haja restrição especifica do licenciamento ambiental, o emissário deve ser considerado
como parte integrante do tratamento, aplicando-se os limites exigidos pelo órgão ambiental
para enquadramento do corpo receptor após a dispersão dos efluentes.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
IR 1/1
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