Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
M E D I D A DA U M I D A D E D O S O L O C O M
SONDA DE N Ê U T R O N S
Orientador:
Dr Klaus Reichardt
São Paulo
1994
INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES
SAO PAULO
19 9 4
DEDICO.
AGRADECIMENTOS
I I I
SUMARIO
Pag,
LISTA DE TABELAS vi
LISTA DE FIGURAS V Ü i
RESUMO xi
ABSTRACT xii
INTRODUÇÃO Xiii
OBJETIVOS XV
1.1 O SOLO 1
1.1.1 A Umidade do Solo 6
1.1.2 A Compactação do Solo 7
1.1.3 A Porosidade do Solo B
1.2 OS NÊUTRONS 9
1.2.1 A Produção de Nêutrons 10
1.2.2 A Deteção de Nêutrons 15
2. MATERIAL E MÉTODOS 21
IV
Pag.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 49
CONCLUSÕES 95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96
APÊNDICE 102
LISTA DE TABELAS
TABELA Pag.
i
4 - Dados de densidade global (dg), densidade das \
partículas (dp) e a porosidade total (pt) para
diversos solos 8
V I
TABELA Pag.
V I I
LISTA DE FIGURAS
FIGURA Pag.
VIM
XI
ABSTRACT
melhor definidas, o que não tem sido feito pela maioria dos
XIII
Mesmo com todas essas contribuições, o uso
metodologia.
X 1 V
OBJETIVOS
seguintes aspectos:
do solo.
r o a 1 i / a d a: •> n a á q u a .
Xv
1. ALGUNS ASPECTOS TEÓRICOS
a ser utilizada.
1.1 O SOLO
na formação do solo.
- Tempo - Idade ( T )
- Clima ( C )
- Topografia ( T )
- Organismos Vivos ( O )
simbolicamente o solo ( S ) pode ser
S = f( M,I,C,T,0 ) (1)
e gases.
(REICHARDT, 1985).
Quartzo 100, 0 - - - - - -
Ortoclase 64 , 0 19, 0 - 1,5 - 12 , 0 -
Albita 65, 0 23,0 - 4,5 - 2,0 -
Anortita 42 , 0 33,0 - 15, 0 - 1,0 -
Muscovita 45,0 35,5 1,0 - 1,5 9,5 -
Biotita 34,5 21,0 10, 0 1,0 11, 0 7,5 -
Hornblenda 48,0 9,5 3,0 7,5 14 , 0 1,0 -
Angita 50,0 6,5 3,0 21,0 13,0 - -
divina 39,0 - 1,5 - 40,0 - -
Apatita - - - 54, 5 - - 41,0
Magnetita - - 69, 0 - - — —
Al O 10,00 40 , 00 2 , 00 20, 00
2 3
FeO 10, 00 70, 00 O, 50 10,00
CaO o, 05 O, 50 0,30 2 , 00
K O 0,01 1 , 00 0,10 2 , 00
2
P O 0,01 1,50 0,03 0,30
2 5
co^:;îCAc N A C : C W / L C E t ^ t n c i A I \ Í U C L L Ã R / S P •• Í P E R
adsorvera água e íons sendo responsáveis pelos processos de
saturação.
m
/J(%) - X 100 (2)
m
dg = - ~ - (4)
dg
e(%) = X [ ( m - m ) / m ] X 100 (5)
^H o u .
SOLO dg dp pt
(Kaplan, 1963) .
atômico é A - Z.
En > 0 , 1 eV.
elásti cas) .
10
Os nêutrons perdem energia através de
entendemos necessários:
11
o primeiro parâmetro está associado ao
PH = r n a -5-No-^£-^ = c (V)
seguinte equação:
RM = ^ ^ (8)
(Ja
12
o terceiro parámetro está associado ao
equação:
14
1.2.2 À Deteção de Nêutrons
tais como:
15
o método mais comum de deteção de
16
1.3 A SONDA DE NÊUTRONS
pré-amplificador.
17
A Tabela 6 mostra resultados da
Elemento C n- de colisões
M idrogénio 1, 0 00 0 li
Deutério 0, 7250 25
Hélio 0, 4250 43
Litio 0, 2680 67
Berilio 0, 2080 87
18
Assim sendo, utilizarido a equação 7,
nêutrons.
1 '•
A grande vantagem da utilização das
desejada,
;-!0
21
1- sonda contendo a fonte de Am-Be, o detetor de nêutrons
3- cabo coaxial.
e bateria.
contagem.
fabricante:
22
- Um detetor de nêutrons térmicos a hélio-3
3
( He) com diâmetro de 2,54 cm e comprimento de 15cm a uma
pressão de 4 atm.
contagem.
seguinte reação:
(LORCH,1973).
23
A sonda é então colocada, através do
ou água-solo-ar.
24
TUBO DE
ACESSO
FONTES •
reação nuclear:
amplificador
contador
relógio
bateria recarregável
microprocessador
26
cor-/
Como o tempo de contagem é crítico do
situação diferente.
A função do microprocessador é
(c/s).
27
2.2 A ESFERA DE INFLUENCIA
(Figura 3) .
TUBO DE ACESSO
AGUA
SONDA
^ ESFERA DE INFLUENCIA
29
a sonda 2 móvel.
as sondas (Figura 4 ) .
'!()
TUBO DE ACESSO TUBO DE ACESSO
30cm 30 cm
AGUA
31
No segundo método utilizado, aqui
- 2 sondas SOLO 25
32
No terceiro método (desenvolvido neste
- 2 filtros de cadmio
- 1 suporte de alumínio
do urânio é natural.
33
deste trabalho.
34
TUBO DE
ACESSO
35
2.2.2 A Esfera de Influencia no Solo
chuvosa).
36
COWT
sonda foram de 5cm.
chuvosa).
- 1 parcela de 2m x 2m
- 1 refletor de nêutrons
37
Introduzido o tubo de acesso na região
realizadas consecutivamente.
medidas.
seguintes materiais:
38
- 2 sondas SOLO 2 5 ( sonda 1 e sonda 2)
- I parcela do s o l o com 2m x 3m
conforme Figura 6.
39
Figura 6 - Esquema experimental para o método da
aproximação - solo.
40
2.3 A CALIBRAÇÃO DA SONDA DE NÊUTRONS
equação 2 ou 3.
seco ( m ^ ) .
41
Obtida a coleta de pares de dados 9
obtida, onde :
_ c/s obtida no solo ^ C (12)
c/s obtida em um padrão Cs
42
nêutrons.
medidas foram tomados a Zero, 8, 17, 25, 50, 75, 100, 125,
utilizou-se a Sonda 1.
43
Como já nos referimos no inicio
profundidade).
44
2.4 A Variabilidade Espacial da Medida de Umidade do Solo
45
eowi
2 3 10 12
S 4|-
<
o: 4 5 6 13 14 15
O
cr
7 8 9 16 17 (8
J 1 L J 1 1 1 I L J L
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 II 12 13 14 15 le
COMPRIMENTO (m)
46
2.4.1 ERROS ENVOLVIDOS NA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO
instrumental".
calibração".
47
Assim a variância total de 0 é dada pori
onde,
48
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4f
1900_
1700J
\1500J I'.
I
ÍJ1308J
<¿
1
H
:
o
A-__
1100J
,'. ^ .\ ,í :V .\
900j
1 1 ^ I ] I ^ ^ \ < \ \ \ \ \ ! \ \ I !\
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2b 28 30 32 34 36 38 40 42 44
DISTANCIfi ENTRE SONDñS ( cn )
50
E
<
o
o
2
Li.
O
ce
CONTAGEM (c/s)
51
E
o
LU
Q
<
Q
o
Z)
u.
O -20 h
Q:
a
-30h
CONTAGEM (c/s)
52
C3
A Figura 11 apresenta o resultado da
o
•D
<M
M
O
o
Q.
UJ
»-
uy
o
o
<
lu
Q
53
3.2 À ESFERA DE INFLUENCIA NO SOLO
25
e CONTAGEM SOLO
19
O CONTAGEM SOLO (COM RES. ÁGUA)
13
E
o
UJ
Û
<
Q
O
o
OC
Q.
54
25
19 * • CONTAGEM SOLO
-5
-II ^ \
LU
O
< -17 1
9 ^ à}
û 1
-23
2
=J \ !L /
Ll.
O
-29 \ \[ /
QC
a. -35
-41
-47
-53
-65 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 .
o .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 l.l
55
Para o método da interface-solo2,
56
19,
contagPM no solo  contageH com recipiente agua
5J
0J
-5J
-lej
A' - .
I •I
-25J _ -4'
û I
c -30; 1.
Ci I
û -35J
Z 1 I
k -40J
1
0 1
l -45J 1
I I
-50J I
: ¡ ! I
.3 .4 ,5 ,6 .7 .9 1
CONTAGEM RELATIUA ( CR )
57
-,i :^ ivi ^! L :\ .
contageM no solo Á contageM con refletor neutron
5.
i
i
0J
-5J
l
-I0J
!
^ -I5J
t i
O -201.
V I
-2bj 4 -
U
i
û -35J
Z
3 i
4
-40J
O
*
!
-50J i
-55Í
-60J I
0 .2 .3 ,4 .5 .6 .7 .9
CONTAGEM RELATIUA ( CR )
58
10.,
i
contageM no solo  contageM com recipiente agua
i\
«j \
i
I
-10.
i
A -15J__. _
i
í ! ... . ^_
I
V !
-25J
U I
ü
C -30.
Ù
l -35J
Z !
í -40J
O
S :
% -45J
-58. i
-55.
• í,0Í
I
.2 .3 .4 ,5 .6 ,7 .9
CONTAGEM RELATIUA ( CR )
59
contageM no s o l o contagPM c o m refletor neutron
15J
10-,
t
5J I
0J
-1«J
-15j.
2iA- ±-
-25:
i
-30J \
-35J
-40J
I
-45.
•50J
0 .1 .';t .f, .7
-55 CONTAGEM RELATIMA ( CR )
60
Para o método da aproximação-solo, descrito
61
A sonda 1 il sonda 2
650J
600J
550J
450J
400-
350J
3001.
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
DISTANCIA ENTRE SONDAS ( c« )
62
C ^, r, i> - <• !^ n. f - • -
m.
1 i'Jüd?. i
650.
._>j
(M:
V 558:
•i 588.. —ii
à ^—4-
408_
0 18 3« 40 58 69 70 80
lilSTfiNClft ENTBE SOHi:'ftS ( c» >
63
3.3 A CALIBRAÇÃO da SONDA de NÊUTRONS
e^= 28,4% .
64
.4.
l .3:
' .21
,1:
0i_
.1 .'2 ,'3 .5
65
,4
A'
BI
ñ
, 1_
0 .1 .2 .I
CONTAGEM RELfil^UA ' CK
66
.4.
.2 .3 .4
rONTAGFM RFLfiTIUfi ( CR )
67
Para o método da trincheira, discutido
equação 14) :
e= 3,18% .
68
.4,1
,3!
í
y .2
\
i
IX
t .1-
04_
8 ,2 ,3 .4 .5
Contagem RelatiMa (CFI)
' ,3J
£
Sr-"
o i
C
,1J
0^
0 .2 .3 .4 .5
CONTAGEM RELATIUA ( CR )
70
,4.1
.21
I I
h '•
< .2j
i i
i
I
.IJ
,3 .4 .5
7 I
A Tabela 7, apresenta um resumo dos
e = a + b(CR) a b r e(%)
SONDA 1
dados completos 0,124 0,192 0,53 28,40
s/dados superf. -0,109 0,727 0,96 3,62
í. om l e f i . t t . I - 0 , 0 64 0,63 4 0,8 8 9, 3 0
Sonda 2
dados completos 0,123 0,203 0,55 27,10
72
Para o método da fração perdida,
erro medio das mod icJas íoi ca I fui 1 aiJo -i través da equação 14):
l .36J
V .34,
â
A
.32.
.4 .45 .5 .55
CONTAGEM RELATlUft ( CR )
74
Para efeito de comparação com o
75
,4_
.3fiJ
l .36J
v .34j
iii r
fi I
c á
.32,:
76
.38.
M ..-.li.
,34-
m
.32-
.3.
.4 .5 55 ,B
CONTñGEM RELATIUA ( CR )
77
'IA
,4_
,38.
,34.
.32.
.3,
.4 .4'. .b
CONTAGEM RELATIUA ( CR )
7H
A Tabela 8 apresenta um resumo dos
e(%)
8 = a + b(CR)
(xlO ') (xlO"^)
Método da Trincheira
(O à 150cm prof) 3,338 0,1826 0,11 23,14
(17 à 150cm prof) 0,098 6,9040 0,99 2,63
Método da Trincheira (com refletor de néutrons)
79
3.4 VARIABILIDADE da MEDIDA de UMIDADE
80
.5
O 3 0 cm seco A 3 0 cm úmido
9 2 5 cm seco ^ 2 5 cm úmido
• 2 0 cm seco X 2 0 cm úmido
.45
9 15 cm seco ^ 15 cm úmido
^ .4
IO
E
E
U
UJ .35
O
<
.3
.25 -
J I I I I I I L J L
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 I I 12 13 14 15 16 17 18 19
T U B O D E A C E S S O
81
O 5 0 cm seco A 5 0 c m úmido
® 4 5 c m seco A 4 5 cm úmido
• 4 0 cm seco X 4 0 cm úmido
.45- M 3 5 c m seco 3 5 cm úmido
rO
E .4
UJ
o
<
i .35
.3
J L J U
^^0 I 2 3 4 5 6\ 7 8 9 10 II 12 13 14 15 16 17 18 19
TUBO DE ACESSO
82
Solo-Ar
Interface
N = 0-^ / d^ (15)
84
Tabela 9 - Valores médios, variâncias, coeficientes de variação
50 0,3244 0, 62 4 , 68 1 6 23
35 0,3124 1,46 4 , 67 3 15 58
30 0,3052 2, 16 5,21 4 23 89
20 0,2763 1, 78 5,46 4 23 90
85
Tabela 10 - Valores médios, variâncias, coeficientes de variação
50 0,4023 0, 58 2 , 83 1 4 14
45 0,4011 0,97 3 , 22 1 6 24
35 0,3924 1,4 2 3 , 29 2 9 36
30 0,3869 0, 87 2,71 1 6 23
15 0,3354 1, 94 5,40 3 7 67
86
Alguns autores como HAVERCAMP et al
1,64% .
87
medidas de fluxo.
(1973) .
néutrons.
89
na proteção radiológica mais efetiva, para medidas próximas
à superfície.
90
para o solo Terra Roxa Estruturada está totalmente dentro
Zero cm de profundidade.
91
10,
-10J
c
5 -20.1
ù !
Z
—
fa
0
Z
^ -30.
-40i_
9¿8 975 1000 1025 1056
CONTAGEM ( C/S )
92
18,
i
4''
I -10.
, .i.
c
V
if
C
ù -20.
N
ù
Z
k L
0
'•il
-30J
-40.__
CONTAGEM ( C/S )
93
Não nos foi possível estabelecer
na superfície do solo.
solo úmido.
94
CONCLUSÕES
aproximadamente 23cm.
de aproximadamente I7cm.
profundidade no solo.
95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
: 118-123, 1978.
Press, 1963.
1985
96
COWAN, G.A. , ADLER H.H., The variability of the
1487-1488, 1976.
1972 .
97
HADLER NETO, J.C. Medida de constante de desintegração do
238
Campinas).
78-90, 1984
1970.
Dois, 1963.
1992.
98
LORCH, E.A. Int. J. Appl. Radiat. Isotopes 24 , :588-589,
1973.
103-109, 1992.
Cargill, 1985.
ICTP, 1989.
99
SALATI, E. Introdução ao Estudo da Água do Solo pela
1047-1054, 1990.
100
VAUCLIN, M.; HAVERCAMP, R. ; VACHAUD, G. Error analysis
: 141-148, 1984.
:319-344, 1980.
101
APÊNDICE
INTRODUÇÃO
(IAEA, 1970).
no filme utilizado.
por exemplo o Li ou B.
102
1. CARACTERIZAÇÃO DO MONITOR
natural.
p = N c C (p t, cr H (16)
I V 235 ^
onde.
103
é um fator de eficiência de deteção,que representa a
no cilindro;
é o tempo de irradiação;
235
térmicos;
detetor.
104
-1
H = [ 1 + g X G ( / ) ] ' (17)
1 - P
G = - - (18)
1 - ( 1- Z / E ) P
r. I. c
X = (2V/S) (20)
onde.
cilindro;
V é o volume do cilindro;
105
R é o raio do cilindro;
circunda o cilindro;
do meio.
(p = (22)
N c C cr H
V 235
106
onde (pyt) e (py t) ^ se referem às razões entre
cadmio, respectivamente.
2. OPERACIONÀLIZÀÇÁO DO MONITOR
urânio.
prática.
107
p; = N ; c ' h' c^^^ a tp' t (23)
onde,
da emulsão carregada;
ocorridas;
emulsão.
108
alfa, de tal forma que somente os traços de fragmentos de
em água.
de partículas alfa.
109
Após a fixação nos dois casos as
observação ao microscópio.
= 1, portanto e' = 1 .
110
onde.
238
C é a concentração isotópica do ' U no urânio
238
natural;
23 8
X é a constante de decaimento alfa do U;
238
23 5
X 235 é a constante de decaimento alfa do ü.
234
Nesta equação assumimos que o U e o
238,, ._ . , . , . , . , 234,, .
U estão em equilibrio secular, ja que o U pertence a
238
cadeia radioativa do U.
111
+ 3
seca utilizado, (0,801 - 0,005)cm , e da área da base de
+ 2
112
microscopio.
Conjunto h'
Commission (1958).
113
onde,
onde.
a = (569 i 4)barns.
114
+ -2 -1
(p^ = (158,5 - 6,5) n cm s
115