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âé/VW
Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing.
ORIENTADOR
QLCQ
Enio Valmor Kassick, Dr.
`Prof.
Coordenador do curso de Pós-graduação
em Engenharia Elétrica.
BANCA EXAMINADORA:
š A _ _ .n
f.
/.I/I
Arno J.
/.
erin,
`
Dr.
A meus pais Elsa e Angel,
Ao meu querido Luis
AGRADECIIVIENTOS
Ao Prof. Ivo Barbi, por sua orientação profissional e segura; foi um privilégio ter
trabalhado sob sua direção.
Aos demais professores do INEP, Kassick, Perin, Fagundes, Martins e Mohr, pela
atenção e ajuda dispensada nestes dois anos.
'
Aos colegas de doutorado, pelo apoio e companheirismo brindado nestes dois anos.
Aos engenheiros Peter e Paulo, por sua importante colaboração com o trabalho no
laboratório.
SIMBOLOGIA X
RESUMO xin
ABSTRACT xiV
1NTRoDUÇÃo GERAL 1
1.1 - INTRODUÇÃO 4
1.7 - CONCLUSÕES
CAPÍTULO 2 - METODOLOGIA E EXEMPLO DE PROJETO
2.1 _ INTRODUÇÃO
2.2 - CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS PARÂMETROS DO
CONVERSOR
2.2.1 - Especificações
2.5 - CONCLUSOES
CAPÍTULO 3 - VARIAÇÕES TOPOLÓGICAS DO FB-zvS-zCS-
PWM
3.1 - INTRODUÇÃO
3.2 - TOPOLOGIA DER1vADA DO CONVERSOR CC-CC TRÊS
~
COM COMUTAÇAO
~
NIVEIS,
r
3.4 -
COM GRAMPEAMENTO DA
NÍvE1s sERrE-RESSONANYIE,
TENSÃO DO cAPAc1TOR RESSONANTE E MODULADO POR
LARGURA DE PULSO
3.5 - CONCLUSÕES
CAPÍTULO 4 - IMPLEMENTAÇÃO DO CONVERSOR E
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
4.1 INTRODUÇAO
4.2 - CONVERSOR DERIVADO DO TL-sRc-cvc-PWM
coNcLUsÕEs ss
'
4.4 -
5.1 - INTRODUÇÃO óo
Cc = Capacitância de comutação;
Cr = Capacitância de ressonância;
D = Razão cíclica;
Dn = Diodos;
fz.
= Freqüência máxima de operação;
ZX = Corrente normalizada;
X1
Í
los Corrente média na carga;
La Indutância de comutação;
Qu Transistores de potência;
T Período de funcionamento;
Transformador com saída com característica de fonte de tensão
Tempo de crescimento da corrente em Lf
Transformador com saída com característica de fonte de corrente,
Tensão entre os pontos médios do conversor,
Relaçao de freqüências;
Impedância característica.
\
xiii
RESUMO
conversor em ponte completa, com comutação sob tensão nula e modulação por largura de
pulso (Full-Bridge Zero-Voltage-Switching Pulse-Width-Modulated, FB-ZVS-PWM).
O conversor opera com modulação por largura de pulso, comutação não dissipativa e
submete os interruptores de potência a baixo stress por corrente eficaz quando comparado
com o conversor FB-ZVS-PWM. -
ABSTRACT
This work introduces a new DC-DC power converter circuit intended to be used in the
design of high power supplies, in the place of the well-known Full-Bridge Zero-Voltage-
The new converter operates with soft commutation, is pulse width modulated and
subjects the power transistors to lower rms current stress than the FB-ZVS-PWM one.
Circuit operation description, theoretical analysis, design procedure and example along
with experimental results and a comparison with the FB-ZVS-PWM are presented.
INTRODUÇÃO GERAL
perdas de condução, devido à corrente que circula através dos intermptores ser zero na etapa
de roda livre. Porém, a comutação é dissipativa, o que toma-o inadequado para a operação
F
em alta freqüência.
Com o emprego de modulação por largura de pulso por deslocamento de fase (Full-
comutação é não dissipativa, sob tensão nula, e as perdas de comutação são praticamente
nulas. Como conseqüência esta é a topologia adequada para uma fonte chaveada com alta
elevadas perdas de condução, já que nesta topologia, nas etapas de roda livre, os interruptores
conduzem a corrente de carga.
A A
L
J. .L
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P
'lol
-101
(0) (5)
Figura 2 - Corrente no primário do transformador, i,,(t) e tensão Va, (t), nos conversores
Existem pelo menos três propostas recentes para diminuir as perdas de condução do
FB-ZVS-PWM, [2], [3] e [4]. _
comutação na etapa de roda livre. Obtém-se assim formas de onda de corrente similares às do
conversor FB-HS-PWM. A fonte de tensão proposta será implementada através de um
transformador com filtro capacitivo de saída, seu circuito primário será conectado em série ao
primário do transformador já existente, com filtro capacitivo e indutivo.
No Capítulo 1 estuda-se o conversor proposto. São detemnnadas as etapas de
do conversor.
No Capítulo 2 apresenta-se uma metodologia de projeto do conversor. Efetua-se um
estudo comparativo das perdas em condução do conversor proposto versus o FB-ZVS-PWM,
com a finalidade de estabelecer os critérios para a escolha dos parâmetros. Elaboram-se
- três níveis com comutação sob tensão zero e modulado por largura de pulso (TL-
zvs-PWM),
3
_
- série ressonante com grampeamento da tensão do capacitor ressonante e modulado
e simulação.
1.1 - INTRODUÇÃO
'
Lr
“›
P
Qi D1 C1 Q3 D3
V
a d
›
D2 C Q4 D4 +
T
2
T.,
3 ,
C., R.,
V.,
O conversor opera com modulação por largura de pulso, obtida por deslocamento de
fase dos sinais de comando de Q] e Qz (ou braço ZVS) em relação aos sinais de Q3 e Q4 (ou
braço ZCS). Cada interruptor conduz durante meio período, sendo complementar a operação
dos interruptores de um mesmo braço.
Para simplificação da análise teórica são feitas as seguintes considerações:
- o transformador T, é substituído por uma ponte retificadora R, cuja carga é a fonte de tensão
E;
- E representa a tensão de saída V., referida ao primário de T,;
~ ~
Lcd representa as indutâncias de comutaçao Lc e as de dispersao de ambos os
transformadores.
Rr nz Rv R»
_|_ ,
Il A _J_
A
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6
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_
Qi D1 ci Q3 Q1 D1 ci Q3 D3
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Q Q4
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(t < tu) Etapa 1 (to, t¡)
“L RP R. RP R.
HT ) HT A 'I'
A
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6
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QI Dl Cl
_
Q] 1) 1 Cl Q3 Q3
vi Lcd Vi Lcd
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H? Ç d
Q; 2 cz ‹:4
D4 Q;
A D2 cz
3494
A
T T T T
Etapa 2 (t¡, tz) Etapa 3 (tz, tg
l ~
__D1lci
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A A
6 0
Qi D1 ci Q3 D3 Qi os na
Vi Lcd Vi Lcd
' ^"-33 '
D2 cz
Md
_
c a b
D4 Q2
¢ a
^ ^
b
Q2 D2 cz D4
Q4 A Q4 A
T T
Etapa 4 (tz, t4) Etapa 5 (t4, ts)
corrente nula. Começa uma etapa linear na qual a corrente im cresce com inclinação igual a (V¡
-E)/Lcd. A fonte 1,1 permanece em curto-circuito através dos diodos da ponte R,,. A etapa
finaliza quando im atinge o valor 1,1, em t = tl.
Etapa 2 (t¡,tz). Nesta etapa a corrente im é constante e igual a 1,1, transfere-se potência à
carga através das duas pontes (os dois transformadores). A etapa finaliza quando o circuito de
comando bloqueia Q1, em t = tz.
7
Etapa 2 (t1,t;). Nesta etapa a corrente im é constante e igual a I.,¡, transfere-se potência à
carga através das duas pontes (os dois transformadores). A etapa finaliza quando o circuito de
comando bloqueia Q1, em t = tz.
Etapa 3 (tz,tz). Nesta etapa produz-se a comutação sob tensão nula de QI e Qz. A corrente iQ¡
comuta de Q; para C1 e Cz. Carrega-se então C1 e descarrega-se Cz, com corrente constante e
igual a (101/2). A etapa finaliza quando a tensão VC; atinge o valor da fonte V; e Vcz atinge zero.
Etapa 4 (t3,t4). Em t = tz, quando Vcz se anula o diodo Dz assume a corrente im, que nesse
instante vale 101. Começa uma etapa de roda livre, a fonte 101 fica em curto-circuito através de
RP, e a corrente im decresce linearrnente, com inclinação E/L,,¿. A etapa finaliza quando im
atinge zero.
Etapa 5 (t4,t5). A corrente im permanece nula, ambos Qz e Q4 têm sinal de comando. A etapa
finaliza quando Q4 comuta para Q3 (logo após o tempo morto), sob corrente nula, iniciando-se
período de operação.
A Figura 1.3 apresenta as principais formas de onda de tensão e corrente, junto com os
sinais de comando dos interruptores. Observa-se que a forma de onda da corrente primária im
é similar à do conversor full-bridge com comutação dissipativa.
É importante notar que a corrente primária durante a etapa de roda livre não é
puramente reativa, já que nessa etapa existe transferência de potência à carga, ao contrário do
que ocorre com a estrutura FB-ZVS-PWM.
Vzb
i Lcd
A
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Io*n,,/2
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" ;;\§ ;§ š
iâ 5 5
braço ZVS :
Q] 1
Q2
braço ZCS Q«
um tztztzz 516 Qz mz tg
|T
Define-se:
- ganho estático de tensao.
,, z zé (1-1)
Vz'
_
- corrente genérica normalizada:
Lc .
(12)
Ixx=Ixx~---;7ƒ
- freqüência de operação:
1 (13)
f_T
D=~:í
- razão cíclica:
Pz'=V.-.ii (18)
(19)
E = l-
T
Í1z'(z)-dz
O
_1z'=Ê~ AH (1.1o_)
T-1-z-dz+
¡,,
Í101-df
T O
Ati 0
_ ( 1.11 )
Pizr/1-101-(D-íI°1
1-na-q J
Define-se:
- Pp: potência transferida à carga através de TP;
- P,: potência transferida à carga através de T,;
- IOS: corrente média na carga;
- I,,,,: corrente média por Lf, ou seja corrente média entregue através de T
,,
à carga;
- 10;: T, à carga;
corrente média entregue através de
- Im: corrente 1,; referida ao primário de T a.
P(,=P¡,+Pa (l.l2)
Po=Vo'Iop+Vo'Ioa
Ioa= Ioa1°l'Ia
Iop = Io] np '
(115)
*I
2 (1.1ó)
Ioal =
í Í,cd(Í) df
' °'-._-sá '
P,,=V‹,-1.,1-n,,+V.,-1.,1.n.,-LD+1zz1--#31-J
Í _ 1_2.a. \ (117)
na-q-(1-na-q)
_Iorzí--_
D-(1-na-q)~q-np (1.1s)
2
_Íos=Íol-np+Íol-na-{D+Ío1-~}
_ __ _ 1-2. . (1.2o)
na-a-(l~n‹z-ai
4 q-(1-na-q)
12
Pz'_'Vz'-1.,1-(D-101) (123)
Po=Vo°Iol~np
_§_¿_ _- (125)
q-Vi-np 101)
_
Nesta seção define-se a região de operação do conversor no modo de condução
descontínua (DCM). Impõe-se a condição limite: a etapa de roda livre finaliza no instante da
comutação de Q3.
Ven`fica-se:
T T ( 1.26 )
At4=t4-t2=5-D-É
13
Lc ( 1.27 )
At4 = 101-Ei
Operando com (1. 18), (1 .26) e (1.27) obtém-se a expressão da razão cíclica limite, Dl,
máxima razão cíclica que permite a operação em condução descontínua de um conversor (ng, ,
Dl=q°(na~l-np) (1-28)
Quando se trabalha com a razão cíclica limite têm-se a máxima potência de saída
4 (l_na-q)
A Figura 1.4 apresenta a curva característica, válida na região limitada por (1.29) para
diferentes valores das relações de transformação na e np e parametrizadas em D.
"
0.2 _ .
0.2 . .
0,9
q 0,8 .0,s,
0_ 16 _________________________ .... ................ ..
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D=°› 0
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(0) (11)
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O
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i Í Í z
0
_
Í Í Í Í z
Ios
np=l,na=1 n p=4, n a=4
(0) (10
Figura 1.4 - Curvas caraaerzflsticas, ganho estático q em função da
corrente média de saída normalizada, parametrizadas em D.
segundo os valores das relações de transformação n,,› e na. Para um dado valor do ganho
estático q existe um conjunto de gráficos possíveis, estes gráficos correspondem a diferentes
valores de np e na. Por exemplo, para obter q = 0,16 pode-se empregar np = 4, na = 1 (Figura
1.4-a) ou n,,= 1, na= 4 (Figua 1.4-b), entre outras.
1.5 -_ CÁLCULO DOS ESFORÇOS NOS COMPONENTES DO CONVERSOR
a) Para Q; e Qz
|` .
_ 2 A: 1
2
Í (1.3o)
Izf=\/%-LAHKIZZÊ-1) _-dr+ £(Izz1) -dzJ
(131)
b) Pllfll Q3 E Q4
Ief-\/T'['0
|'
_¿^f(K¿_1';)
._
Lcd
Í
2
'dÍ+ ƒz
A: 1
o(Iol) 'dÍ+
19- s
Ã, (3121
-Iol+Lcd°Í
(132)
- -
IzfQ3,Q4 = 101-
- 1-3-n a'q (133)
{D
z
+ 101-
z.,z1..q.(1 -na J
a) Para Q¡ e Q;
(134)
Izz›Q1,Q2=-- ----t-a?+ AÍ101-aí*
ä }
_1
‹wQ1Q2
__(D 5
=1.,----.-- \ 1 (135)
,
1f
Vi-.E ^“ 'H E (136)
ÍavQ3,Q4=?~|`¶J_ícT-Í-dI+ ílol-dl`+ {(Íø1-E-I -dl
J }
_
LD+ Iol'~J
1. Í _- 1-2- .- W (137)
IavQ3,Q4 =
2 na-q-(1-na-q)
1:9-8( E (133)
I«vD1,D2--Í 101-E-t -dt
:ls )
_
I‹zvD1,D2 = _-í
E 1 (139)
2 na q
'
a) Diodos de TP: D,
I- I-
zfDp=z›1-np- (HD-í--ii
É
4 2~(1-na-4))
\ (140)
b) Diodos de T,: D,
___ __
IefDa=na'IefQl..Q4=na'Iol~\/K2 +Iol°š
__ (D _ 1-3. a. q
(141)
(n
-nzz~q-1-nzz-qfl
A corrente média por cada diodo de saída é a metade da corrente média entregue a
carga pelo transformador correspondente.
T
H
a) Diodos de ¡,: D,
17
ÊDp=ä.%
b) Diodos de T,: D, “
M”
1.5.6 - Corrente eficaz na indutância Lo.,
_ _
Izf1.r‹1=«/š-I‹zfQ1..Q4=\/š-I‹›1-
__ (D
+
Í 1-
1._3. n 0. q \ (144)
L2 3 Ha ¢
q . _-n a .
J
z¢=D-Í-Afzzp-Í (145)
2 2
O ripple AI da corrente é:
(Vi-E)/n -V
A1=-~í”-°.z¢zí-”à.D--
V,--(nz.+n)-V0 T (1.4ó)
Lf np- Lf 2
Obtém-se:
Vz~-(nzz+n,,)-V,,_D (147)
Lf>_
2.n,,-A1-f
18
(Vi-E)/
Li V(I)
I l I
.L _-› -
C°
5
É É
ÍIÁÍ)
VU) Ro
V
tim
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ÍC
(a) (b)
Co2Cp+Ca
área A l
ea--›
lIoa+Iop ÍD+I°D
IGP
ia+ip 1
T/2
Co Ro
“a*I°1 área A2 ia+Ioa
Ioa
D*T/2
(0) (11)
Para CP tem-se:
19
Cp>_A_1: AI (149)
AV0 1ó-f-AV0
Para C, tem-se:
T ( 1.50 )
A2.:':(na'Iol-Íoa)'Dmax'í
A2 ~( I0l'(I'lp+na)*Ios)'Dmax
CzzzAVo= 2 f AV0
- -
Obtém-se:
AÍ (Iol'(np+na) -los)
C“'16-fzAV0
> +
2-f-AV0
1.7 - coNcLUsõEs
q =
~
fi1nçao(10S, n,,, na, D). Para um determinado ganho estático q existem vários gráficos
possíveis, com difl`erentes valores das relações de transformação np, na. A escolha de um deles
pode ser feita, a priori, considerando aiforma das curvas características adequada à aplicação.
CAPÍTULO 2
2.1 - INTRODUÇÃO
2.2.1 - Especificações
- Tensão de entrada, Vi
empregado. O braço ZVS é adequado ao uso do MOSFET de potência devido à sua elevada
capacitância intrínseca de saída, a freqüência de operação usualmente empregada no INEP é
l00kI-Iz. O braço ZCS é adequado a IGBT e a freqüência máxima de operação neste caso
Procura-se nesta seção estabelecer uma relação entre os parâmetros na, np, Dmáx e as
perdas no conversor. Estuda-se a variação das perdas de condução dos interruptores com os
parâmetros mencionados, quando comparadas com as perdas de condução dos interruptores
p
Na detemiinação das perdas de condução não é considerado o efeito dos circuitos
~
auxiliares de comutaçao ZVS para nenhum dos conversores.
Pz = 4~Rz›S0~z-1efz2 (22)
- Perdas relativas:
RDsoN1 (2_ 3)
K1 _
2- Rnsom
Vr
K2 : (2.4)
2- RDSON2
22
P' = E:
P1 Iefiz
K1`1efz2 +K21eƒz2
Iavi (25)
Projetam-se os conversores seguindo as mesmas especificações (Pp, Vp, V¡). Para o FB-
ZVS-PWM escolhe-se o ponto de funcionamento dos protótipos implementados no INEP.
Projeta-se o FB-ZVS-ZCS-PWM para várias combinações dos parâmetros (np, np, Dmáx) e
calculam-se as perdas de condução para todas elas. Logo após é calculado P,
Para escolher a forma em que percorre-se o domínio (na, np, Dmáx) considera-se o
transformador Tp auxiliar, uma vez que ele é introduzido para obter uma certa forma de onda
da corrente primária. Decide-se então seguir o diagrama de fluxo da Figura 2.1.
Na Figura 2.2 são apresentados graficamente os valores mínimos de Pr, obtidos ao
Na Figura 2.3 apresenta-se a variação das perdas relativas Pr em fimção de np, para
diferentes valores de De np. Na Figura 2.4 apresentam-se as indutâncias Lp., obtidas nos
projetos respectivos.
i
Determinação de K1, K2
~Dmde
F5 - ZV5 - FWM 3
Y
np = 1 até 5, inc:-emento= 7
`
.»,=..¬‹_.._›.z .,-.~_¬‹r~.›i¬-, «z ¬¬.¬~z_z..z. .-4~z-z.--.¬- -¬¿zaI:sx›-.~z,›‹.zz._z`_a›.
Determinação de Led
V_‹.,__.:__¡_ú'w
‹ l
- relação de transformação nz =5
- freqüência de operação fz = l00kI-Iz
- Vy= 2,7V
- Freqüência de operação do FB-ZVS-ZCS-PWM, f = 60kHz
1.25
1.2
1.15
Lú
CL
1.1 -X-np=l
-E-np=2
relativas,
1.05 -ñ-np=3
1
-I-np=4
-O-np=S
Perdas 0.95
0.9
0.85
0.8 ¬ l . l l l ,
Razão cíclica, D
l.l
›
.......... ................._. ..._._......... , _. _ ‹
1.05
r
P Êu›P'â››
O D=0.9; np=4
A D=0,8; np=4
relativas,
0.95 _____ _,<,_,___,____ , _._......... a
¡ D=0.7; np=4
-)(-- D=0,9; np=1
-B- D=0,8; np=l
_
0.9 ....... _.
T
0.8
0.75
¬ I Í . 1 v I
0 1 2 3 4 5 6
Relação de transformação, n a
8.00E-05
H 7.00E-05
-
6.00E-05
O
rd
L D=0,9;np=4
5.00E-05 ............. ., ._ _ 4 .. , ._.-..... t -......-... . ...................... ..
A D=0,8;nr›=4
L D=O,7;np=4
4.00E-05 -×-D=o,9;np=1
comutação,
-E-D=0,8;np=l
3.00E-05 ._.. ............. ._ ..._ _ ........ .. .. ................. ..
›
......... .. ,
de
2.00E-05 Dão
Q _
z
Indutor
Ú'
l.00E-05 ..._ ............... .. ,
8
É
r›I>
0.00E+00 `\ 1 : 1 : i .
O l 2 3 4 5 6
Relação de transfomiação, n a
Observa-se, na Figura 2.2, que P, diminui ao aumentar a razão cíclica D para todos os
pares (np, na).
Nas Figuras 2.3 e 2.4 observa-se que, para cada dupla de valores D e np Pr e
decrescente com nz., e que o valor da indutância Lu; resultante do projeto também é
decrescente.
26
Conclui-se deste estudo que deve-se trabalhar com a máxima razão cíclica possível.
Confirma-se assim uma regra intuitiva nos conversores PWM: maior razão cíclica implica
para obter a mínima indância Lcd compatível com as limitações tecnológicas, a saber: (1) a
mínima Lcd é a soma das indutâncias de dispersão dos transformadores, (2) deve-se manter a
comutação ZCS. A relação E/Lu; deve ser a maior possível, para que a forma de onda da
A relação np/na parece não afetar as perdas de condução, ou seja, pode-se obter o
a) Ganho estático:
ç
q = 60/400 = 0,15
b) Escolhe-se para projeto os pares:
1) n,=1, n,,=4
2) n,=4, n,,=1
1) Táš = o.oó
2) Ê: = 0.2
d) Calcula-se a máxima razão cíclica utilizando a equação característica (1 .22):
27
1) Dm = 0,7353
2) Dm = 0,6638
103 f
1) Lza = 9,6 ul-I
2) Led = 32 uH
Í) Cálculo da corrente Io., com a equação (1. 18):
1) E= 0,0125
Io, = 5,208A
2) E= 0,057'/ó
Io, = 7,22 A
2) Io, = 7,22 A
h) Cálculo da indutância do filtro da saída (equação (1.43)), impõe-se condução
contínua com 20% da carga:
,
AI = 20% IOS
1) Lf = 22 pH
2) Lf = 230 uH
i) Cálculo da capacitância de saída (equação (1 .48)), impõe-se o ripple máximo da
~
tensao de saída:
AVO < 1%
1) C0 = 10,7 |.iF
2) C0 = 62,9 uF
Foi simulado o conversor para ambos os projetos anteriores, com o programa PSpice,
~
As Figuras 2.5 e 2.6 apresentam as principais fonnas de onda de tensao e corrente
1, 2.
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Figura 2.6 - Projeto 1: np=4 e na=1.
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Corrente i¡,.¿(t) e tensão V,.¡,(t).
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(b) Corrente através dos diodos de saída,
Tabela 2.1 - Quadro comparativo dos valores teóricos e obtidos por simulação.
Projeto 1 Projeto 2
2.5 - coNcLUsö ES
efetuado no Capítulo 1.
32
que o conversor proposto apresenta menores perdas de condução nos interruptores que o FB-
ZVS-PWM, quando é projetado para uma razão cíclica máxima maior que 0,7 (Figura 2,2).
Observou-se também que a inclinação E/Lcd deve ser a maior possível (Figuras 2.3 e 2.4),
3.1 - INTRODUÇÃO
Neste capítulo são apresentadas três topologias que operam da mesma forma que O
FB-ZVS-ZCS-PWM estudado nos capítulos anteriores. Derivam-se dos seguintes conversores:
- três níveis com comutação sob tensão nula e modulado por largura de pulso (TL-ZVS-
PWM), [5];
Nesta seção estuda-se uma topologia obtida a partir do conversor CC-CC a três níveis
com comutação sob tensão nula (TL-ZVS-PWM). .
A topologia obtida reduz O esforço de tensao nos interruptores, sendo uma boa
altemativa perante o FB-ZVS-ZCS-PWM quando se dispõe de alta tensão no barramento CC
de entrada.
34
D5,
CC = capacitância de comutação;
2 *Vi = tensão de entrada;
Lc = indutância de comutação;
na = relação de transformação de T3;
np = relação de transformação de TP;
Lc
L
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dos transformadores.
O conversor apresenta cinco estados topológicos em um semi-período de operação, os
Etapa 1 (t0,t¡) - Durante esta etapa a corrente de carga circula através dos interruptores Q, e
Qz. Verifica-se que im = I.,¡, VC; =0 , Í/C4 = V¡, Figura 3.2 - a.
Etapa 2 (t1,t,) - Em t=t¡ o interruptor Q1 é bloqueado, sua corrente comuta para C1 e C4. C1
carrega-se até atingir Vi e C4 descarrega-se até zero, ambos com corrente constante igual a
101/2 (Figura 3.2 - b). Em t=tz, quando VCI = V¡, o diodo D5 conduz e começa a etapa de roda
A
livre.
Etapa 3 (tz,t3)
- A fonte de corrente 101 fica em curto-circuito através dos
Etapa de roda livre.
diodos da ponte RP. A corrente im decresce linearrnente, com inclinação E/Lcd. A etapa finaliza
quando im atinge zero, em t=t3, e o interruptor Qz bloqueia sob corrente zero.
Etapa 4 (t3,t4) - Nesta etapa a corrente im é nula, da mesma forma que as correntes por todos
os interruptores. Finaliza quando Q; e Q4 conduzem, ambos sob corrente nula.
Etapa 5 (t4,t¿) - A corrente im cresce linearmente no sentido indicado na Figura 3.2-e, com
inclinação (V¡-E)/Lcd. Finaliza quando im atinge 101, em t=t5, iniciando o segundo semi-período
de operação. .
36
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(e) Etapa 5 (t4, t5)
A Figura 3.3 apresenta as principais formas de onda junto com os sinais de comando.
A
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Especificações de projeto:
- Potência máxima, P.,
= ISOOW;
- Tensão na carga, V.,
= 60V;
- Tensão de entrada, 2*V¡ = 800V;
- Freqüência de comutação,ƒ = lO0kHz;
- Ripple de tensão na saída, AV., = 1%.
Parâmetros e valores:
a) q = óo/400 = 0,15,
b) n,=1, n,,=4;
‹z) T» = 0.06;
d) Dm” = 0,7353,
e) Lcd = 9,6|,tH;
f) E = 0,0125;
101 = 5,208A;
g) 10,,
= 20,832A;
h) Lf= 22uH;
i) C0 = 10,7ptF.
101/2. Calcula-se esse tempo assumindo um valor para C1 que corresponde ao valor
aproximado da capacitância de saída de um MOSFET adequado à potência considerada,
400pF:
t2-t1=2-'çvi-W (3`l)
Io]
O ripple de tensão em CC é:
t2-t1 (3.2)
AVCC:
Cc 2
AVCC = É-Vz' (33)
Cc
Impondo ripple máximo de tensão 0,05% tem-se::
CC > 80nF
Nas simulações emprega-se:
C¢= 100nF
6_0A ;
¿
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4.0A
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(a) Corrente e tensão em Q¡, Z VS, (b) Corrente e tensão em Qz, ZCS,
VQ1(i) 2 íQ1(f)~ V020) 2 ¡Q2(Í)-
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Etapa 1 (t0,t¡): Iniciahnente (t=t0) a tensão no capacitor de comutação e igual a Vi, com a
Etapa 4 (t3,t4): No bloqueio de Q; e Q4 a corrente comuta para CC, a tensão Voc cresce
linearmente até atingir V¡, em t=t4. Nesse momento o diodo D5 começa a conduzir,
grampeando VC,
Etapa 5 (t..,t5): A partir do instante 14 a corrente im decresce linearmente, com inclinação
Etapa 6 (t5,t.¡): Durante esta etapa as correntes im e iQ¡ são nulas, e V¢¢ é igual a V¡. A etapa
finaliza quando Q; bloqueia e Qz pasa a conduzir, ambos sob corrente zero.
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A Figura 3.8 apresenta as principais formas de onda junto com os sinais de comando.
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Figura 3.8 - Principais formas de onda e sinais de comando.
Observa-se que a transferência de potência ocorre da mesma forma que nos dois
As formas de onda das correntes nos interruptores são iguais as da primeira variação
topológica.
Observa-se que a máxima tensão sobre os interruptores ZCS é a fonte de entrada, 2* Vi.
Observa-se também uma sobretensão na forma de onda de V,,¡,(t), devido à etapa
ressonante de descarga do capacitor CC.
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substituído por dois interruptores, cada diodo D7 e D8 divide a tensão entre eles no bloqueio,
de forma que cada novo interruptor suporta somente a metade da tensão da fonte de entrada.
Esta topologia, da mesma forma que a primeira estudada, é adequada quando se dispõe de alta
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diferença com as formas de onda da topologia anterior é a máxima tensão de bloqueio dos
interruptores ZCS, agora é a metade da tensão de entrada, 400V.
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3.5 - coNcLUsõEs
para operação com alta tensão de entrada. A topologia 1 apresenta a vantagem de empregar
apenas quatro interruptores, com os respectivos diodos anti-paralelo, enquanto que a topologia
3 emprega seis. A desvantagem que apresenta a topologia 1 é a necessidade de um circuito
auxiliar para efetuar a comutação ZVS com baixos níveis de carga, na topologia 3 este circuito
IMPLEMENTAÇÃO DO CONVERSOR E
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
4.1 - INTRODUÇÃO .
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-
D1, D2 = SKN4F 25/8 (SEMIKRON; 800V, 25A, trr = 400ns);
- D3,D.z = SK4F3/10 (SEMIKRON; 1000 V, 3 A);
- CC = 2,2nF / 1600 V polipropileno (ICOTRON);
- Da = MUR3020PT (Motorola, 200V, l0A);
- C.,
= 3 x 10000uF em paralelo (SIEMENS, resistência equivalente = 0,059);
- Circuito de comando operando a l00kHz. Para os interruptores Q5 e Q5 é implementado
tiristor dual.
O circuito de comando existente permite obter razão cíclica máxima próxima de 0,7;
os transformadores. Assume-se para o projeto um valor aproximado dado pelos valores típicos
da dispersão dos transformadores fabricados no INEP:
Lcd = 8uH
Emprega-se o transformador do circuito original como transformador com saída em
T
Q
tensão,
'
,z
q = 0,167;
Z; = o,oó9.
Escolhe-se np de forma que permita obter o ponto (q,_I.,,) acima calculado com a razão
cíclica aproximada 0,6:
H» = 1
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0 0.1 0.2 0.3 04
Descrição do transformador T ,,
implementado:
- Potência processada = 300W;
- Núcleo E - 42/20 (Thomton, IP-6);
- Relação de transformação np = 1,1.
Os diodos Dp:
-DP = MUR850 (Motorola)
- Entreferro = 1,5mm.
As Figuras 4.3 e 4.4 apresentam as formas de onda da tensão Val, e da corrente primária
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corrente continua circulando pelo circuito primado logo após a etapa de roda livre, quando o
transformador não transfere potência à carga, aumentando assim as perdas de condução nos
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Figu ra 4.5.
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O transformador Ta:
- Núcleo de ferrite E-65/13 (Thomton, IP-6);
- Número de espiras primárias = 26;
55
As Figuras 4.6 até 4.11 apresentam formas de onda de correntes e tensões para a
seguinte situação: ~
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4.4 - CONCLUSÕES
Foram obtidas formas de onda de tensões e correntes para duas variações topológicas do
saídas em tensão.
Revelou-se importante procurar uma baixa corrente magnetizante, em relação ao valor
da corrente im, para o transformador T3; caso contrário aumentam-se as perdas de condução
dos interruptores.
CAPÍTULO 5
5.1 - INTRQDUÇÃO
Neste capítulo propõe-se uma nova topologia, derivada do conversor clássico acima
mencionado e do conversor FB-ZVS-ZCS-PWM estudado nos capítulos anteriores, visando
reduzir a fadiga de corrente nos interruptores.
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D4 -
respectivamente.
C, = capacitor ressonante;
L, = indutor ressonante;
np _= relação de transformação de TP;
na = relação de transformação de T,;
V.,
= tensão de saída; `
R.,
= resistência de carga.
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valor através do diodo D3, da mesma forma que no circuito clássico. No Modo II a máxima
tensão VC, é menor que a fonte V;/2 e o diodo D3 não conduz.
corrente im é zero. Em t=t0 o transistor Q1 entra em condução sob corrente nula. A tensão VC,
e a corrente im evoluem de forma ressonante até im atingir o valor da fonte de corrente 101.
Etapa bl (t¡,t;): Durante esta etapa a corrente im permanece constante e igual a I.,¡ e o
capacitor ressonante carrega-se linearmente. A etapa finaliza quando a tensão Vg se anula e a
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(41) Ímfi (bl) Í1›Íz (01) Í2›Í3 (lu) Í3›Í4 (91) fo 1/2-
A transferência de potência à carga ocorre durante as etapas al, bl e cl. Nas etapas al
e cl através de T, e na etapa bl através de Ta e Tp.
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to t,
'tz
tz tz T/2 T
Etapa a2 (t0,t¡ '): Esta etapa é semelhante à etapa al do Modo I, a tensão VC, e a corrente im
evoluem de forma ressonante. A diferença é o valor inicial da tensão no capacitor ressonante,
VF, que nesta situação é inferior a V;/2.
Etapa b2 (t1 ',tz'): Nesta etapa, da mesma forma que em bl, im permanece constante no valor
101 e VC, cresce linearmente. A etapa finaliza quando a tensão V.,d(t) se anula, fazendo com que
a fonte 1,1 fique em curto-circuito através de RP.
Etapa c2 (tz',tz.'): Esta etapa é similar à etapa cl, VC, e im evoluem de forma ressonante.
Neste caso a etapa finaliza quando a corrente im se anula e C, carregou-se até VF < V;/2.
Etapa d2 (t3',t4'): Esta etapa coincide com a etapa el. As pontes retificadoras permanecem
ambas bloqueadas e a fonte I.,¡ em curto-circuito. Finaliza quando o transistor Q1 é bloqueado
e entra em condução Qz, ambos sob corrente nula, iniciando-se o segundo semi-periodo
operação.
<_1¡ <__¿i_
QI
R9 Ra
A
D3
 vz/2
Q1 A
R:
A
D3
ZS
W2
0 0
I I
Ltd _
Cl' LN! Cl'
+
'
-f-> = 4 b
I
'
_> ° d \›
|
/ rua
A /°Qz íLr‹l
A À
E
vi/2 vi/2
^ *_-:' _.:-
Q2 ZS
D4 D4
( 12 ) (52)
Í
<._ Ii
R,
tr
'. R, vi/2 R, vi/2
V
DÊ: 1333
Q¡
-.QI
A Á L L
0 6
"'
L¡¿ Cr Lú E +
Cr
_
' °
Tí ú õ b I
Q ¢
-
1,
Á 02 A _ Ã A A "
E
Vi/2 Vi/2
02
2:
D4 D4
(02) (62)
QI
Q2
LÍ
VF Í
v¢,(¢)
É
â z
â â -VF
šI°¡
É
_
ol ,
ã
Lrd
-
_
impedância caracteristica,
_
z = J-C-;
r
- fre qu
"ência angu lar de ressonância, wo = --Í 1
V Lrd Cr '
-
-
_
V
- ganho estático, q= 17%.
Etapa al:
Obtém-se:
(5-3)
iLrz1(t-to) = sen(wo-(t -to))
1 .
(só)
Vsen(wo-At1)=í/$-É
Etapa bl:
VCr(t=t1)=%-E-¡/(Vi-E)2-(101-z)2 (ss)
Obtém-se:
iLrd( t - t1) = 101
(59)
I ( 5.10)
Vcz(1-n)=Vcr(r=n)+fl-(1-n)
Cr
V (s.11)
Vcd(t-11) = Ê'-E-Vc(r-zi)
V' V'
Vcr(t = tz) = É-E < 31- (514)
Etapa cl:
As condições iniciais sao.
Obtém-se:
V.
(519)
Vcfmzz) z Ê'
E (5.2o)
sen(wo Ata) = El-É
-
Etapa dl :
Condições iniciais:
Obtém-se:
E
.
V.
(5.24)
Vcz(z-14) = Ê]
iLrz1(At4) =O (5.25)
Lf (5.26)
At4 = íd-Io1-cos(wo- Ata)
Expressões normalizadas dos intervalos de tempo calculados:
__
Azz = --=- ./(1-na-q)2 -(1‹›1)2
1 (528)
wo-101
wi:
na-q
= _- arcsení- (529)
1
Ata
wo
-
I0 1
_ 1 (530)
Atz:-w0_na_q (101) (na q)
Etapa a2:
Condições iniciais:
Obtém-se:
-
1'Lrâ(t- to)
Vcz(t-to)
Vz'
= il
Vz'/2-E+VF
Vz'/2-E+!/F
:Ê-E----í-cos(wo-(t-to))
-
sin(wo -
(t - to)) (533)
(534)
z
Etapa b2:
Condições iniciais:
iLrâ(t = t1') = [01 (537)
(538)
V¢,(z=z1')=ÍÊ-E-`/(W/2-E+VF)2 -(1z›1.z)2
Obtém-se:
iLr‹1(t- t1') = 101 (5_39)
Í (540)
Vcr(t-t1')_= Vc(t = t1')+£-(t~I1')
Cálculo do intervalo de tempo Atz” = tz”- tl”, impondo o bloqueio da ponte RP:
V.
(541)
V¢d(z-z1')= 35- E - V‹z(z - zv)
Afz'=
C (543)
\/(Vi/2-E+VF)2 -(101-z)2
Etapa c2:
Condições iniciais:
Obtém-se:
At'=_--
3
1 fr (5.5o)
wo 2
V.
(551)
VF =Io1-z+Êl-E
At1'= _-arcsenm
1
wo
fã
1-2-na-q+Io1
(5.52)
Azz'=-=¬/(1-zm-q+1‹›1)2 -(1002
1 _ _ (553)
wo-101
At'=--
3
rt (5.54)
2-wo
freqüências. Logo após relaciona-se I.,¡ com a corrente média na carga, IOS.
Define-se:
- freqüência de operação: f = %;
freqüência angular de operação: w = 2- fr- f
%
-
;
- freqüência de ressonância: fo =
- relação de freqüencias:
.
_ _
f = w = wr.
fo wo
5.4.1 - Modo I de funcionamento
P¡=z.fi.}§ (555)
2
- 1 (s.só)
Ii = ÍIÍU) dt
-
-2
Pz'-V' 'f (sós)
Z'W0
Define-se:
- IOS = corrente média na carga;
- I.,,,= corrente média de Lf, é a corrente média entregue por TP à carga;
- I.,a= T, à carga;
corrente média entregue por
- Im; = corrente média entregue por T3 à carga referida ao primário.
Po=Vo°Iop+Vo'Ioa (559)
Ioa =Ioal - na (5.óo)
(s.ó2)
Im: =%-|:T_š1iLr‹1(t)-dtÂ|
zl M-E) (s.ó3)
1,..1=-.LT---m(w-r)~â+T1m.â+T1‹»-zm(wz›-1)-‹r+Ar(1‹›1-¢‹›s(»‹›Arz)-É-r)-rir]
T o
Z o o o
L
Balanço de potência
Pi=Po (sós)
lr--훶2+nP (5.óó)
.Íã+-*í-(2-nz» q -1-(na- q)2)=o
2% 2%
«
‹1
_Ios=np-Io1+ na-wr
-'-
-
K Íffiz
+1-
na~q\ (568)
~7r 2‹na-q 2
los = -í
2- fr -q
Potência de entrada:
Piza?-E (570)
(571)
E= Í1z'(z)-dz
0
_ lr 'V'_z.E 1 Aƒ'
_|
(5.72)
Ii=-- LTL--íL€~sen(wo-t)-+ Io1‹dt+
.
Io1-cos(wo-t)-dt
T o Z o 0
W w{2-Io1+_í
Pí=-_---- Vz'-2-E) (573)
2-fr wo
.
Potência de saída:
Po=Iop-Vo +loa-Vo (574)
Po=Io1~np-Vo+Ioa1-na~Vo (575)
Ioa1=2-É (576)
V'-2-E (577)
Po: 101-np-Vo+fl-lv--Vo~(2-Io1+%
fr wo V
z
Balanço de potência:
P1' = Po (5.78)
z101: w 1_2.
WA
__. "a .
ff)
2 (579)
w
2~7r-np-q-2~;v~5-(1-2-na-q)
q )-E-L
(581)
Es-(n
'_
p +2-§g---l)-Í›i+(l-2-na-
fr wo fr wo
Característica de saída:
`
-I-0Tç_
w np'-(1-2-na-q Q/ (582)
wo
2~[7r-q-np-ä-(1-2-na~q) liil.
No plano (q,Ios) da caracteristica extema existe uma curva Iz(q,na,np) que separa as
~
regioes de validade das equações características calculadas. Essa curva representa a condiçao
limite na qual o capacitor ressonante atinge a tensão da fonte V;/2, no mesmo instante em que a
corrente im na etapa c¡ anula-se.
75
Modos I e II.
parágrafo anterior, passando logo à região I (Modo I). A condição VF < V% , válida no
Existe para uma dado ganho estático q uma potência máxima ou uma relação de
_2.7z-.np.na.q2
_
wo max 1-2-na-q
w fr
( 5.87)
S
W”
arcsen
131
1-na-q
+
J(1-w~‹1)2 ~(fi)2
_
101
nzzzq \/(W
+czrcsen-=-+í--i
na-q
Ioi
-(na-‹1)2
w
Para um dado q existe
A A
uma potencia, ou frequencia maxima em
~ I .. ~ 1 -
para operar
wo maxl
,
Q w
Para encontrar a curva representativa deste limite deve-se substituir na
1 u u c
* WO maxl
problema foi resolvido numeiicamente com o programa Mathcad (programa para realizar
w < zz (5.s9)
_ __ __ 2 __
wo J(1_2'na'q+I0l) -(I0l)2
101
arCSIn
. `
id' -- +
7;
1~2-na-q+Io1 Ioi 2
w
Da mesma forma que no Modo uma ..n
maxima de
' ~ r I
existe frequencia
I,
wo max2
operação que garante condução descontínua, e verifica a igualdade na expressão (5.89).
A Figura 5.7 representa a característica extema do conversor válida na região de
condução descontínua, junto com o liniite entre os modos de funcionamento, para diferentes
06
..
0.15 ---------------- -›
0,5
---------------- -›
0.1 -‹
;°›4 °›4
í ã ã ‹›,z 0.05 .........
"3
.-
›
‹›.2
01
5
iWf°'1 0
'
0
_' 0 f ë
0 0.2 5 05.
IOS . 75 l 0 03
. o.ó
Í; 0.9 1.2
0.18 0.15 .V
¿
.
0,8%
0.12 _ _ ......................... ._
í
0_09 ............ ._
OJ
'
0.09 . ....................
'
................... _.
-----
0,3
0.03
0» 0'
0 0
Enp=I '_
E É
Í Í Í
v | I
0.18 E E
0.16 Ê Ê
q 0.15 - ....
“I
0.12
0.09 .............................
qm
0.06 « ................... .............. ...............
0,
"0,1
0,1
O
â
0
â
1 1 ¡ Í Í
_-
0 0.2
IOS
0.4 0.6 0 0.3 0.6
Í; 0.9 1 .2
Nesta seção é apresentada uma metodologia que permite projetar o conversor com
base nas suas especificações, empregando o equacionamento das seções anteriores.
a) - Especificações do projeto:
- Potência máxima: P0;
~
Tensao de saída: V0;
*I
'
W
Vo
~
- ser possível obter o q calculado' na regiao de condução descontínua do conversor;
- minimizar o valor de corrente 101; -
wr =fm /fo
e) - Calcula-se wo.
A Figura 5.8 apresenta as formas de onda da corrente im e da tensão VC. obtidas por
simulação. A Tabela 5.1 mostra os valores das tensões e correntes, teóricos e simulados.
- V., = 48V;
- P., = l500W;
- V. = 400V;
- = l00kHz.
Valores calculados:
-É~0l2°
q`Vz"° °
- esco lh-
e se :
_-
fl = 0,5,
'
(fo max
- los = 0,663 ;
'Z'_%§í'_í(E_849.
31,25
" '
- C, = 93,75nF;
- L..¡ = 6,75uH.
- V., = 96V;
- P., = ISOOW;
- V. = 400V;
- = l00kHz.
Valores calculados:
-q=02%
-lí) m3X Qi
=
-Zšzogx
013-400
-zz-L--=332&
5525
- C, =143,47nF;
- L,¿ = l,59pI-I.
400V
OV
/
1 .
ZOA l
OA §/ ÍLrd(t~
900us 905us 916us 915us
l
920us
l .
(a)
ZOOV 1 l l
OV
Cr(t) "
I I l
TOA
\_/
OA Í1_,¡~¿(Í)
920us
I l .
(b)
781 717
P. [W] '
Projeta-se o conversor para ser utilizado como fonte de alimentação para aplicações em
telecomunicações. Compara-se o desempenho do conversor com o do conversor SRC-CVC-
PWM projetado segundo as mesmas especificações.
a) - Primeira comparação:
- P., = l500W;
- V.,
= 48V;
- V¡ = 400V ;
-fu = 100kHz.
O conversor clássico:
Considera-se para o projeto a referência [8].
Obtém-se:
- relação de transformação n = 3,33;
- C, = 93,75nF; L, = 17,29|,LH;
O conversor proposto:
-
q = 0,12;
- Escolhe-se na = 2, np = 1;
- Escolhe-se = 0,7;
f0 ,mx
400'
f\
: :
'
ZM, L
\/ L
/“\
I
V‹=z‹t›
/
. ç
/LW)
W
g
W' : : :
'
MJ t
/f\
¡ 1 |
1.1,,-¿(Í)
/'_\ lim
'
1 r
gm
l I l
(0) (11)
[Al
Izf 7,2 8
lmâz 13,2 18
Correntes nos diodos de saída
de T., [A]
Ízv 9 15,5
Imáx 26,5 60
Correntes nos diodos de saída
de T¡,, [A]
Ief 8,2
Izv 6,5
Imâz 13
b) - Segundo projeto:
- Po = ISOOW;
- V., = 60V;
- V; = 400V;
-f, = 5okHz.
84
O conversor clássico:
_
qC =
ia fo
z
Obtém-se:
- relação de transformação n = 2,67;
- C, = l87,5nF, L, = 34,58uH.
O conversor proposto:
-
q = 0,16; V
- Escolhe-se: na = 1,5 e np = 1;
U U u
400V' : : : : : ; 'ÂUÍN' : : : :
: : ;
/ y /
204'
UA
/f*\
:
:
I_Lrd(t)
:
1
L/
^ ^
~ ~
^
`
204'
M
:
: :
iLrd(t)
V
: :
: .
90£lus 905i1s 91ü:1s 915in 92(lus 92Sixs 930i›s 935i|s 940us' 90{lus 90flus 91(lus Slfius 92ll.:s 925i¡s Qlllus 935l.s 940115'
(0) (11)
[A] .
Ízf 6,9 8
de T., [A]
de Tp, [A]
Íef 7,5
LW 5,8
Im 12
Tensão de bloqueio dos
interruptores [V]
400 400
Tensão de bloqueio dos diodos
de saída [V]
5.9 - coNcLUsõ1‹:s
Neste capítulo foi apresentado uma nova topologia “série ressonante”. Foi efectuado o
interruptores. O novo conversor seria, então, indicado para maiores potências que a estrutura
original.
87
coNcLUsÃo GERAL
densidade de potência.
transformadores, sendo que todos os diodos de saída são dimensionados para menor
potência que no FB-ZVS.
As três últimas observações indicam que o novo conversor possibilita reduzir o
volume da fonte de alimentação.
Além, a estrutura não acrescenta nenhuma dificuldade de implementação frente ao
conversor FB-ZVS-PWM.
[1] - J .L. Freitas Vieira and I. Barbi, “I-Iigh-Power Full-Bridge Zero-Voltage Switching PWM
Off-Line Power Supply with Wide Load Range”, Congresso Brasileiro de Electrônica de
[2] - K.Chen and T.A. Smart, “A 16kW, l00kI-Iz DC-DC converter optimized for IGBTs”,
[3] - J .G. Cho, J .A. Sabaté, C. Hua and F.C. Lee, “Zero-Voltage and Zero-Current-Switching
Full-Bridge PWM Converter for high power applications”, IEEE PESC Rec. 1994, pp. 102-
108.
[5] - J .R. Pinheiro and I. Barbi, “The Three Level ZVS PWM converter A new concept in
-
[6] - I.Barbi and J.L.F. Vieira, “Constant Frequency PWM Capacitor Voltage Clamped Series
Resonant Power Supply”, IEEE, APEC°91, pp. 52-57.
[7] - D.Souto Coelho, “Estudo e implementação de um conversor série ressonante três níveis,
INTERNATIONAL RECTIFIER,
[9] - “Insulated Gate Bipolar Transistor, DESIGNER's
MANUAL”, 1991. ›
[11] - I. Barbi, “Projeto de Fontes Chaveadas”, Publicação interna, UFSC - INEP, 1990.
[13] - MicroSim Corporation, “Pspice Circuit Analysis User”s Guide”, Version 5.0, 1991.