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FLORIANÓPOLIS
1999
ii
Tese submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de Doutor em Engenharia Elétrica.
‘Esta Tese foi julgada adequada para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Elétrica,
Eletrônica de Potência em Sistemas de Energia, e aprovada em sua forma final pelo Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina.’
______________________________________
Ivo Barbi Dr. Ing.
Orientador
______________________________________
Prof. Ildemar Cassana Decker, D.Sc.
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Banca Examinadora:
______________________________________
Ivo Barbi Dr. Ing.
Presidente
______________________________________
Prof. José Luiz de Freitas Vieira Dr.
______________________________________
Prof. Fausto Bastos Líbano Dr. Ing.
______________________________________
Prof. Alexandre Ferrari de Souza Dr.
______________________________________
Prof. Denizar Cruz Martins Dr.
iv
Resumo da Tese apresentada à UFSC como parte dos requisitos necessários para a obtenção do
grau Doutor em Engenharia Elétrica.
ABSTRACT: This work presents a new DC-DC flyback-push-pull current-fed converter. The
main advantages in comparation with the convencional one are the redution of output diodes
number, input and output current with zero ripple when operating in D=0.5 and unified modeling
mathematical for representate the buck and boost operation at continuuous conduction. The
mathematical analysis, design methodology and experimentation and simulation results are
presented. The proposed circuit is suitable for swicht mode power supply and power factor pre-
regulator.
The study and implementation of a new regenerating voltage clamping circuit for DC-DC push-
pull converters are presented too. The clamping circuit proposal working like SEPIC DC-DC
converter. Are development the qualitive and quantitive studies, being these testing in a
experimental 600W prototype.
This work present finally a new converter capable of operating in high frequency, featuring high
efficiency and improved circuit EMI characteristics. The main characteristic of this converter is
to work with non-pulsating input and output current. Besides, it presents zero-voltage switching
(ZVS) in the main and auxiliary switches as well as minimum voltage stress. The principle of
operation is explained and experimental results taken from a 600W, 25kHz-laboratory prototype
are presented.
vi
“Por lo tanto, si alguno de ustedes tiene deficiencia en cuanto a sabiduria, que siga pidiendole a
Dios, porque el dá generosamente a todos, y sin echar en cara le sera dada.” (Santiago 1:5)
vii
“A Jehova Dios por iluminar todo camino que en esta vida he seguido”
viii
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
Página
RESUMO iv
ABSTRACT v
SIMBOLOGIA xiv
SIMBOLOGIA
Vi Tensão de entrada V
VF Queda de tensão em condução (diodos) V
Vo Tensão de saída V
Vca Tensão sobre Ca V
Vgs Tensão de comando ou gatilho V
VSa Tensão sobre o interruptor auxiliar V
VSp Tensão sobre o interruptor principal V
∆VCo Ondulação da tensão de saída . V
VDSmax Tensão máxima admissível entre dreno e fonte (MOSFET) V
Vol Volume do núcleo cm3
ζ Razão entre as indutâncias Li e Ld
η Rendimento
η(Io) Rendimento em função de Io
3. Acrônimos e Abreviaturas
Significado
CA Corrente alternada
PEC-CNPq Programa intercambio cultural Brasil-Chile dependente do conselho nacional de
desenvolvimento científico e tecnológico.
CI Circuito integrado
CC Corrente contínua
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
INEP Instituto de Eletrônica de Potência
MOSFET Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect Transistor
PWM Pulse Width Modulation
EMI Interferência eletromagnética Irradiada
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
ZVS Zero voltage switching
SEPIC Single-Ended Primary Inductor Converter
CAPÍTULO 1
1.1 - Introdução
A eletrônica de potência caracteriza-se por ser uma ciência dinâmica, onde contínuos
esforços são realizados por engenheiros e especialistas para aumentar o rendimento e
diminuir o volume e o peso dos diferentes tipos de conversores de potência. Isto, associado
à rápida evolução tecnológica de componentes, tem feito com que os investimentos na
pesquisa de novas topologias de conversores estáticos estejam em aumento geométrico.
No campo dos conversores CC-CC observa-se, através da literatura especializada
disponivel, duas famílias de conversores CC-CC tipo push-pull: os alimentados em tensão e
os alimentados em corrente [A1-A14]. Cada uma destas famílias com características
próprias e com significativas vantagens e desvantagens.
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 2
Ls
d o1
TR
nS
L 2p n 3 n 4 L 2s Co Ro
L3p n 5 n 6 L 3s
+
V IN d o2
- S1 S2
• b) dispersão: por ser uma topologia isolada, é evidente que terá problemas com a
dispersão do transformador, precisando de circuitos de ajuda à comutação para
proteger os interruptores,
• c) não limita surtos de corrente de entrada: não tendo indutor de entrada, não pode
limitar qualquer surto ou variação na corrente,
• d) razão cíclica máxima teórica de 0,5: pelo fato de ser alimentado em tensão não
poderá trabalhar com os interruptores em sobreposição, logo sua razão cíclica
máxima por interruptor será teoricamente igual a 0,5.
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 3
O conversor estudado no item anterior é uma topologia abaixadora, ou seja sua tensão
de saída será sempre menor do que a de entrada (ainda que, dependendo da relação de
transformação do transformador isolador este possa também elevar a tensão). Pelo fato de
ser alimentado em tensão seu interruptor não podera trabalhar com os pulsos de comando
sobrepostos.
n1
L3p n5 n6 L3s
+
VIN do2
- S1 S2
Vantagens:
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 4
Desvantagens:
nS
n2
+
VIN do2
- S1 S2
Vantagens:
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 5
Desvantagens:
Uma das novas topologias alimentadas em corrente, proposta por Mantovanelli e Barbi
[A12], é mostrada na Fig. 1.5. Os interruptores de potência são acionados com freqüência
constante e razão cíclica assimétrica. O interruptor S1 opera com razão cíclica “D” durante o
período de comutação, e S2 opera complementarmente a S1 (razão cíclica “(1-D)” ). Devido
à operação assimétrica o conversor precisa do capacitor Cb para assegurar o equilíbrio do
fluxo no transformador.
L1 Cb
do1
TR
n1 do4
Ro
np nS Co
Cp
+ do3
do2
VIN
- S1 S2
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 6
Tr
N:1 Vo
Co Ro
Sec3 D1
Pri1 Sec1
N:1 -
Pri3
Pri2 Sec2 D2
Vin
S1 S2
(a)
+
Tr
N:1 Vo
N:1 Co Ro
D3
Sec3 D1
Pri1 Sec1
-
Pri3
Pri2 Sec2 D2
Vin
S1 S2
(b)
Fig. 1.6 - a) Conversor flyback-push-pull alimentado em corrente. b) Conversor flyback -push-pull realimentando a
entrada.
Vantagens:
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 7
Desvantagens:
Tr D3 D4
N:1 Vo
Co Ro
S3 D1
P1 S1
N:1 -
P3
P2 S2 D2
Vin
S1 S2
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 1 8
M
do1 L1s
do1 do2 TR
do3 n2
TR
(a) (b)
Fig. 1.8 - Conversores CC-CC flyback-push-pull alimentados em corrente (a) convencional (b) novo.
1.5 - Conclusões
Sendo apresentado também a forma em que foi gerado o conversor a ser estudado
neste trabalho.
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ESTADO DA ARTE DOS CONVERSORES TIPO PUSH-PULL Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 9
CAPÍTULO 2
2.1- Introdução
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 10
(D< 0,5) operará como buck (pulsos de comando não sobrepostos), e para razão cíclica
entre 0,5 e um (D> 0,5) ele operará como boost (pulsos de comando sobrepostos),
b) limitação da corrente de partida. Pelo fato de ter um indutor na entrada ele atuará
como limitador para qualquer surto de corrente,
c) os interruptores estão no mesmo ponto referencial. Do ponto de vista do comando
isto é uma grande vantagem, descartando o uso de transformadores ou fotoacopladores de
isolamento. O fato de possuir somente dois diodos na saída, comparando com conversores
similares, permite reduzir as perdas por condução no conversor,
d) característica de transferência única entre o modo buck e boost quando as relações
de transformação do transformador push-pull e transformador flyback são idênticas, sem
n1 n3
nenhum tipo de descontinuidade ( = =N ),
n2 n4
N1:1
M
TR do1 L1s
N2:1
n2
L1p L2p n3 n4 L2s Co Ro
n1
L3p n3 n4 L3s
+
VIN do2
- S1 S2
No modo buck, sem sobreposição nos sinais de comando, são observados quatro
estados de operação em um período de comutação. Entretanto, para efeito de cálculo é
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 11
necessário descrever somente dois estágios, visto que os outros dois são análogos aos
primeiros, diferindo apenas o interruptor envolvido no processo.
Para simplificar a análise do circuito, as seguintes considerações são realizadas:
a) a corrente magnetizante é desprezada,
b) os elementos do circuito são considerados ideais,
c) consideram-se as relações de transformação dos transformadores push-pull e
flyback iguais. Desta forma, a característica de transferência do conversor não apresentará
descontinuidade entre os dois modos de funcionamento.
- S1 S2
Fig. 2.3- (a) Circuito equivalente para o intervalo ∆t 1 . (b) Circuito referido ao secundário .
V − N 2 ⋅ Vo
VTotal = i = V L' 1P + V L1S (2.1)
N2
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 12
n n
N1 = 1 , N2 = 3 (2.2)
n2 n4
diL1S diL1s
VL' 1P = L'1P ⋅ +M⋅ (2.3)
dt dt
diL1S diL1S
VL1S = M ⋅ + L1S ⋅ (2.4)
dt dt
Somando tem-se:
diL1S
VL' 1P + VL1S = ( L'1P + L1S + 2 ⋅ M ) ⋅ (2.5)
dt
Definindo a indutância mútua igual a:
Considerando K=1,
portanto,
N1
M = ⋅L (2.9)
N 2 1s
L1 p
L'1P = (2.10)
N 22
Vi − N 2 ⋅ Vo N2 N diL
= ( 12 ⋅ L1S + L1S + 2 ⋅ 1 ⋅ L1s ) ⋅ 1S (2.11)
N2 N2 N2 dt
Logo,
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 13
( N1 + N 2 )2 diL
Vi − N 2 ⋅ Vo = ⋅ L1S ⋅ 1S (2.13)
N2 dt
N 2 ⋅ ( Vi − N 2 ⋅ Vo )
iL1S ( t ) = i'L1P + ⋅t (2.14)
min ( N1 + N 2 )2 ⋅ L1S
4 ⋅ N ⋅ L1S
∆t1 = ⋅ ∆i L (2.15)
( Vi − N ⋅ Vo ) 1S ∆t1
Em t=t1 S1, é aberto, fazendo com que a energia acumulada em L1S seja liberada em
forma de uma corrente que é duas vezes a corrente que circulava no intervalo anterior ( ∆t1 ),
isto devido aos amperes-espiras do transformador flyback . Cada um dos diodos conduz
uma corrente igual à do intervalo anterior, fazendo um curto circuito magnético no
transformador push-pull. Esta etapa finaliza quando S2 é acionado. Esta etapa é mostrada
para este intervalo.
M
L1s
do1
TR
n2
L2p n3 n4 L2s VO
L1p
n1
L2p n3 n4 L2s
+
VI do2
- S1 S2
V =V (2.16)
L o
1s
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 14
diL VL
1S ∆t2 1s
= (2.17)
dt L1s
Integrando, tem-se :
V
iL1S ( t ) = I 'L1 p max − o ⋅ t (2.18)
∆t 2 L1S
L
∆t2 = 1S ⋅ ∆iL1S (2.19)
Vo ∆t 2
D·T (1-D)T
VGs
1
t0 t1 t2 t3 t4
T t
∆ t1 ∆ t2 T/2 ∆t 3 ∆t 4
(a)
VGs 2
t (b)
iL1p (∆i L )
1p
t (c )
i L1s (2N. IL1Pmax )
(2N IL1Pmin )
(∆i L )
1s
t (d)
i do1
(∆iL1s)
t (e )
VL2p Vi + N ⋅ Vo
2
t
(f )
Fig. 2.6 - Formas de onda para operação D<0.5.a) e b) Sinais de comando c) Corrente de entrada d) Corrente no indutor
L1s e) Corrente nos diodos de saída f) Tensão num enrolamento do transformador Push-Pull.
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 15
Onde
iL1S
∆t1
i'L1P = (2.21)
N2
Então:
n
AE = iL1S ⋅ ( n2 + 1 ) (2.22)
∆t1 N2
AE = iL1S ⋅ n2 (2.23)
∆t 2
n
iL1S ⋅ n2 = iL1S ⋅ ( n2 + 1 ) (2.24)
∆t 2 ∆t1 N2
Portanto:
N1
iL1S = iL1S ⋅ (1 + ) (2.25)
∆t 2 ∆t1 N2
Definindo:
N1
K1 = 1 + (2.26)
N2
Tem-se que:
∆i L = ∆iL ⋅ K1 (2.27)
1S ∆t 1S ∆t
1 2
∆i L = 2 ⋅ ∆i L (2.28)
1S ∆t 1S ∆t
1 2
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 16
VL ⋅ ∆t1 = VL ⋅ ∆t 2 (2.29)
1s∆t1 1s∆t2
( Vi − N 2 ⋅ Vo )
⋅ ∆t1 = Vo ⋅ ∆t2 (2.30)
( N1 + N 2 )
∆t = D ⋅ T (2.31)
1
pode-se encontrar:
(1 − 2 ⋅ D ) ⋅ T
∆t = (2.32)
2 2
Substituindo (2.31) e (2.32) em (2.30),
( Vi − N 2 ⋅ Vo ) (1 − 2 ⋅ D )⋅T
⋅ D ⋅ T = Vo ⋅ (2.33)
( N1 + N 2 ) 2
Vo 2⋅D
= (2.34)
Vi N1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + N 2
Ou para N1=N2=N :
V D
N ⋅ o = Vo = (2.35)
Vi (1 − D )
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 17
∆t ∆t
D = (2 ⋅ 1+ 2) (2.36)
T T
Definindo:
( 2 ⋅ D − 1)
∆t = ⋅T (2.38)
1 2
e com:
N1 ⋅ ( N 2 ⋅ Vo − Vi )
VL1 p = Vi e VL1 p = (2.39)
∆t1 ∆t 2 ( N 2 + N1 )
( 2 ⋅ D − 1 ) N1 ⋅ ( N 2 ⋅ Vo − Vi )
Vi ⋅ = ⋅(1− D ) (2.40)
2 ( N 2 + N1 )
Resolvendo, tem-se:
N
( 2 ⋅ D − 1) + 1
Vo N2
= (2.41)
Vi 2 ⋅ N1 ⋅ ( 1 − D )
V D
N ⋅ o = Vo = (2.42)
Vi (1− D )
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CAPÍTULO 2 18
Sabe-se que para o intervalo ∆t1, iL1S ( ∆t1 ) = I 'L1P e para o intervalo ∆t2,
max
iL1S ( ∆t2 ) = K1 ⋅ I 'L1P . Logo substituindo isto nas eq. (2.14) e (2.18), obtém-se:
max
Vo
K1 ⋅ I 'L1 p = K1 ⋅ I 'L1 p − ⋅ ∆t 2 (2.44)
min max L1S max
Sabendo que:
N 2 ⋅ K12 ⋅ L1S
∆t1 = ⋅ ∆iL1S (2.46)
Vi − N 2 ⋅ Vo
K1 ⋅ L1S
∆t2 = ⋅ ∆iL1S (2.47)
Vo
T N ⋅ K2 ⋅ L K ⋅L
= ∆t1 + ∆t2 = 2 1 1S ⋅ ∆iL1S + 1 1S ⋅ ∆iL1S (2.48)
2 Vi − N 2 ⋅ Vo Vo
Logo, obtém-se:
Ou,
1 (2.50)
FS =
2 ⋅ N 2 ⋅ K12 ⋅ L1S 2 ⋅ K1 ⋅ L1S
⋅ ∆iL1S + ⋅ ∆iL1S
Vo V
Vi ( 1 − N 2 ⋅ ) Vi ⋅ o
Vi Vi
Normalizando ∆iL1S :
2 ⋅ L1S ⋅ N 2 ⋅ FS ⋅ ∆iL1S 1
= ∆iL1S = (2.51)
Vi K12 K1
+
Vo V
(1 − N 2 ⋅ ) N 2 ⋅ o
Vi Vi
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 19
N1
(1 − 2 ⋅ D ) ⋅ (1 + )
V N2 ( 1 − 2 ⋅ D ) ⋅ K1
1 − N2 ⋅ o = = (2.52)
Vi N1 N1
⋅ (1 − 2 ⋅ D ) + 1 ⋅ (1 − 2 ⋅ D ) + 1
N2 N2
Então:
1
∆iL1S = (2.53)
N1 N
K1 ⋅ ( ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1 ) K1 ⋅ ( 1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1 )
N2 N2
+
(1 − 2 ⋅ D ) 2⋅D
2 ⋅ D ⋅ (1 − 2 ⋅ D )
∆iL1S = (2.54)
N1
K1 ⋅ ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1
N2
D ⋅ (1 − 2 ⋅ D )
∆iL1S = (2.55)
2 ⋅ (1 − D )
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 20
i L1s
K1. i L1Pmax
K1 i L1Pmin
I L1Pmax . N2 ∆I
I L1Pmin . N2
T/2 t
( Vi − N 2 ⋅ Vo )
I 'L1P + ⋅t , para ∆t1 (2.56)
min N 2 ⋅ K12 ⋅ L1S
i L1S (t ) = {
V
K1 ⋅ I 'L1 p max − o ⋅ t , para ∆t2 (2.57)
L1S
T 1 1
Io ⋅ = ∆t1 ⋅ I 'L1P + ⋅ ∆t1 ⋅ ( I 'L1P − I 'L ) + ∆t2 ⋅ K1 ⋅ I 'L1 p + ⋅ ∆t2 ⋅ K1 ⋅ ( I 'L1P − I 'L1P ) (2.58)
2 min 2 max 1 Pmin min 2 max min
Ou,
(
I o ⋅ T = ∆t1 ⋅ I 'L1P + I 'L1P
min max
)
+ ∆t2 ⋅ K1 ⋅ ( I 'L1P
max
+ I 'L1P )
min
(2.59)
(
I o = I 'L1P + I 'L1P
min max
)
⋅ D + K1 ⋅
(1 − 2 ⋅ D
2
(2.60)
2 ⋅ D ⋅(1 − 2 ⋅ D )
I 'L1P = I 'L1P + (2.61)
max min N
K1 ⋅ 1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1
N2
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CAPÍTULO 2 21
2 ⋅ D ⋅(1 − 2 ⋅ D ) 2 ⋅ D + K1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D )
I o = 2 ⋅ I L1P +
'
⋅ (2.62)
min N1 2
K1 ⋅ ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1
N2
Io 2 ⋅ D ⋅(1 − 2 ⋅ D )
I 'L1P = − (2.63)
min ( 2 ⋅ D + K1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D )) N
K1 ⋅ 1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1
N2
Io 2 ⋅ D ⋅(1 − 2 ⋅ D )
I 'L1P = IL ⋅ N2 = + (2.64)
max 1Pmax ( 2 ⋅ D + K1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D )) N
K1 ⋅ 1 ⋅ ( 1 − 2 ⋅ D ) + 1
N2
Io D ⋅ (1 − 2 ⋅ D )
IL = + (2.65)
1Pmax 2 ⋅ N ( 1 − D )) 4 ⋅ N ⋅ ( 1 − D )
∆I = ( K1 − 1 ) ⋅ I 'L1P (2.66)
max
N1 '
∆I = ⋅ I L1P (2.67)
N2 max
VL = N ⋅ VL (2.68)
2p 2S
V + N ⋅ Vo
VL = i (2.69)
2P 2
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 22
V
VL 1+ N ⋅ o
2P = V Vi
Vi L2 P = 2
(2.70)
1
V =V = (2.71)
L
2P
L
3P 2 ⋅ (1 − D )
−Vi + VL − VL + VS = 0 (2.72)
1P 2P
Vi Vi
VS = + (2.73)
2 ⋅ ( 1 − D ) 2( 1 − D )
VS 1
= VS = (2.74)
Vi 1− D
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 23
−Vi − VL + VS = 0 (2.75)
1P
ou
VS = Vi + N ⋅ Vo (2.76)
1
VS = (2.77)
1− D
A figura 2.11 mostra a tensão de bloqueio nos interruptores em função de D.
V i− N ⋅ Vo
VL = N ⋅ VL = (2.78)
1P 1S 2
VL
1P = V 1− 2 ⋅ D
Vi L1P = 2 ⋅ ( 1 − D ) (2.79)
V = N ⋅V = N ⋅V (2.80)
L L o
1P 1S
Normalizando-se em função de Vi , tem-se:
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 24
VL
1P = V D
Vi L1P = 1 − D (2.81)
∆iC = 2 ⋅ I L1 p ⋅ N − I L1 p ⋅N (2.82)
max max
dV
i =C ⋅ C (2.83)
C o dt
i
∆V = C ⋅ ∆t (2.84)
C 1
o Co
Substituindo-se iC e ∆t1 :
iL ⋅N iL ⋅N ⋅D
1 pmax 1 pmax
∆VC = ⋅ D ⋅T = (2.85)
o Co Co ⋅ Fs
Pi
Sabendo que I L1P = , e desprezando a ondulação da corrente de entrada,
max 2 ⋅ D ⋅ Vi
obtém-se:
Pi ⋅ N ⋅ D
∆VC = (2.86)
o 2 ⋅ D ⋅ Vi ⋅ Co ⋅ FS
Vo ⋅ N ⋅ ( 1 − D )
Onde Vi = e Po = η ⋅ Pi . Substituindo estas duas ultimas relações na equação
D
(2.86), resulta:
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 25
P ⋅D
∆V = o (2.87)
C
O η ⋅ C ⋅ F ⋅ V ⋅ (1 − D )
o s o
Normalizando em função da tensão de saída, tem-se:
∆V
C P ⋅D
o = o (2.88)
V
o η ⋅ C ⋅ F ⋅ V 2 ⋅ (1 − D)
o s o
∆t1
∆t1
∫ iL
1
I S1 = 1 p max
⋅ dt = i pi ⋅ (2.89)
T T
0
Po Io ⋅ D
I S1 = = (2.90)
1− D η ⋅ 2 ⋅ (1 − D) ⋅ N
η ⋅ 2 ⋅Vo ⋅ N ⋅
D
Finalmente, chega-se a:
D
I S1 = (2.91)
2 ⋅ η ⋅ (1 − D) ⋅ N
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 26
Por definição:
∆t1
∫ iL
1
iS21 = 2
1 p max
⋅ dt (2.93)
rms T
0
D
i S1 = (2.94)
rms 2 ⋅ η ⋅ (1 − D) ⋅ N
∫ ∫ ∫
1
I do1 = i do2 ⋅ dt + i do2 ⋅ dt + i do2 ⋅ dt (2.95)
T
0 0 0
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 27
T 1− 2 ⋅ D
∆t 1 + ∆t 2 = e ∆t 4 = ⋅T
2 2
I L1P ⋅N 1− 2⋅ D
I do1 = max
+ I L1P ⋅N ⋅ (2.97)
2 max D
Substituindo a equação (2.64) e simplificando (2.97) obtém-se:
1
I do1 = (2.98)
2 ⋅η
1
i do1 = (2.103)
rms 2 ⋅η ⋅ 1 − D
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 28
∆t1
ε fb =
∫ 0
V L1 p ⋅ i p + V L1S ⋅ i S ⋅ dt (2.104)
∆t1
∫
iS
ε fb = N ⋅V L1S ⋅ N + V L1S ⋅ i S ⋅ dt (2.105)
0
ou
∆t1
ε fb = 2 ⋅V L1S
∫0
i S ⋅ dt (2.106)
iS = iS = 2 ⋅ D ⋅ N ⋅ I L1P (2.107)
rms max
Pi ⋅ N
iS = (2.108)
rms Vi ⋅ 2 ⋅ D
∆t1
2 ⋅ ( Vin − N ⋅ Vo ) P ⋅N
ε fb =
2⋅ N
⋅ ∫ Vi ⋅ i 2 ⋅ D ⋅ dt (2.109)
0
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 29
V
( 1 − N ⋅ o ) ⋅ I o ∆t1
∫
Vi
ε fb = ⋅ Pi ⋅ dt (2.110)
2⋅ D
0
D
(1 − ) ⋅ Po ⋅ ∆t1
ε fb = 1− D (2.111)
η ⋅ 2⋅ D
( 1 − 2 ⋅ D ) ⋅ D ⋅ Po
Pfb = (2.112)
2 ⋅η ⋅ ( 1 − D )
Pfb (1− 2 ⋅ D )⋅ D
= Pfb = (2.113)
Po 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅η ⋅
A seguir é dado um roteiro para o projeto de uma fonte chaveada baseada no novo
conversor.
1) Especificações:
Vi Tensão de entrada
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 30
Vo Tensão de saída
Po Potência de saída
FS Freqüência de comutação
η Rendimento
∆Vco
Ondulação relativa da tensão no capacitor de saída.
Vo
Obtida para DMAX=0,3, razão cíclica para máxima ondulação da corrente de saída, o
pior caso (Fig. 2.8).
Fazendo o cálculo, considerando a queda de tensão nos interruptores( ∆VS ) , tem-se:
n ( V − ∆Vs ) D
N = 1 = i ⋅ (2.114)
n2 Vo + ∆Vs 1 − D
- Cálculo do entreferro
- Cálculo térmico
- Calcular AeAw.
- Com N calcular nS
- Cálculo térmico
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 31
(1) A seguir é projetado um protótipo do conversor para operação no modo buck com a
finalidade de verificar o principio de operação. As especificações são as seguintes :
Po = 600W η = 0,9 Vi = 48V FS=25kHz
V2 ∆Vco
Vo = 60V Ro = o = 6Ω I o = 10 A = 0,01
Po Vo
(2) A relação de transformação (N) é calculada para D=0,3, que é a razão cíclica para
máxima ondulação de corrente de saída ( ∆iL1S ) , e também é considerada uma queda de
( 48 − 1 ) 0.3
N = ⋅ ≈ 0,33
60 + 1 1 − 0.3
flyback:
L =249,312 µ H L1P=27,15 µ H.
Pfb ( 1 − 2 ⋅ 0,3 ) ⋅ D
= Pfb = = 0,2459
Po 0,7 ⋅ 0 ,9 ⋅ 2
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 32
D ⋅ Po
Co = ≥ 330,68µF
η ⋅ 0.01 ⋅ FS ⋅ Vo2 ⋅ ( 1 − D )
Vi 48
VS = = = 68,57V
1 − D 0 ,7
Io 10
iL1 p = = = 24 A
max η ⋅ 2 ⋅ N ⋅ ( 1 − D ) 0 ,9 ⋅ 2 ⋅ 0 ,33 ⋅ 0 ,7
D ⋅ Io
i Srms = = 0,3 ⋅ 24 = 13,14 A
2 ⋅ η ⋅ (1 − D) ⋅ N
Io 10
i do = = = 6,64 A
2 ⋅η ⋅ 1 − D 2 ⋅ 0,9 ⋅ 0,7
D ⋅ Io 0,3 ⋅ 10
I S1 = = = 7,215 A
2 ⋅ η ⋅ (1 − D) ⋅ N 2 ⋅ 0,9 ⋅ 0,7 ⋅ 0,33
Io 10
I do = = = 5,555 A
2 ⋅ η 0,9 ⋅ 2
O circuito simulado é mostrado na figura (2.17). A simulação foi feita com os valores
calculados e com os elementos ideais.
M
3 8 do1 10 L1s 11
TR
n2
1 L1p L2p n3 n4 L2s Co Ro
2
n1 9
L3p n5 n6 L3s
+ 4
7
VIN do2
- 5 S1 6 S2
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 33
25A
(a)
0A
I(S1) I(S2)
20A
(b)
0A
I(L1s)
25A
(c )
0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(L1p)
Tempo
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 34
40
(a)
-40
v(2,4) 0
18
(b)
-22
v(1,2) 0
80V
(c )
0V
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
V(3)
Tempo
6.0
(a)
-5.0
I(Co) 0
8.0A
(b)
-0.0A
I(Do2)
8.0A
(c )
-0.0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(Do1)
Tempo
Fig. 2.20 - a) Corrente no capacitor de saída b) Corrente no diodo DO2. c) Corrente no diodo DO1
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 35
500W
450W
(a)
400W
200W
(b)
100W
50W
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
Tempo
Fig. 2.21 - a) Potência processada pelo transformador Push-Pull. b) Potência processada pelo transformador flyback
TABELA I
a) Circuito de Potência
________________________________________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 2 36
TABELA II
b) Circuito de Comando.
P1 Potenciômetro 56 K Ω
P2,P3, potenciômetro 1K Ω
P4 Potenciômetro 10 K Ω
R1, R2 5,6K Ω 1/8W
R3, R4 15 K Ω 1/8W
R5, R6 100 Ω 1/8W
R7, R8 1K Ω 1/8W
R9, R10 15K Ω 1/4W
R11, R12 1K Ω 1/4W
R13, R14 15K Ω 1/4W
R15, R16 1K Ω 1/4W
C1 82pF
C2 100nF
C3,C4,C5 56nF
C6,C7 27pF
C8,C9 100nF
C10,C11 1nF
D1,D2,D3,D4,D5,D6 1N4148
Dz1,Dz2 2.7V 1N4371
Dz3,Dz4 5.1V 1N751
Q1,Q2 BC558B PNP
Q3,Q4 BC537 NPN
Q5,Q6,Q7,Q8,Q9,Q10 BC327 PNP
C.I1 LM311
C.I2 CD4047BE
C.I3 CD4528BE
________________________________________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 2 37
M
N:1
TFL dg1
Cg1
Rg1
TPP
N:1
+
do1 L1s
L2p L2s Co Vo
Ro
Rg2
-
L1p Cg2
dg2
L2p L2s
Rgs ds1
Transformador
Push-Pull do2
Vi
Cgs
ds2
S1 S2
G1 G2 (a)
Vcc=15 V Vcc=15 V
C14
C2
C3
16 1
C4 R1
P2 P3 15 2
dz1 dz2 R2 14 1
C1
14 3 13 2
Q1 Q2
R3 R4 12 3
13 4 P1
11 4
CD4528 CD 4047
Vy
Q3 Q4 12 5 10 5
dz3
C6 C7
R6 R5 6 9 6
dz4 11
8 7
10 7
9 8
Vcc=15 V
R17 R21
V'cc=15 V
Q7
d3
C8
R7 G1
d4 d1 R13
R20
2 8 R15
+ 7
LM311 Q5
3
- 4 R11
C10 Q8
V'cc=15V
Vcc=15 V
R23
Q9
d5
C9
R8 G2
C12 d6
R19 d2 R14
3 8 R16
- 7
LM311 Q6
2 +
4 R12
C11 Q10
(b)
Fig. 2.22 - Circuito implementado (a) potência (b) controle.
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 38
VDS [20V/div]
0
(a)
IL1S [5A/div ]
IL1P [5A/div ]
0 (b)
Fig.2.23 - Resultados do circuito implementado.
A Fig. 2.24 mostra o rendimento experimental obtido em laboratório com o conversor
utilizando um grampeador dissipativo. O conversor apresenta um rendimento de 85% a
plena carga, o qual poderia ser melhorado com a utilização de grampeadores regenerativos.
Fig.2.24 Rendimento em função da potência de saída do conversor no modo buck obtido experimentalmente.
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 39
VS 1
= , (D>0.5)
Vi (1 − D )
I do
=1 , (D>0.5)
Io
I do 1
= , (D>0.5)
Io 2 ⋅(1 − D )
Vo D
= , (D>0.5)
Vi N ⋅ (1 − D )
________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 2 40
2.11 - Conclusões
________________________________________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 3 41
CAPÍTULO 3
3.1- Introdução
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 42
- S1 S2
+ L 1P _
V L1p
VI
di1 V L1 p
VL1 p = Vi ,e = (3.1)
dt L1 p
L
∆t1 = 1P ⋅ ∆i1 (3.2)
Vi
entregue por L1s neste intervalo). As duas etapas seguintes são análogas às descritas
anteriormente.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 43
M
L1s
do1
TR
n2
L2p n3 n4 L2s VO
L1p
n1
L2p n3 n4 L2s
+
VI do2
- S1 S2
Fig. 3.4 – (a) Circuito Equivalente para o intervalo ∆t 2 . (b) Circuito referido ao primário.
VTotal = N 2 ⋅ Vo − Vi (3.3)
Do autotransformador:
diL1P diL1P
VL1 p = L1 p ⋅ +M⋅ (3.7)
dt dt
diL1P diL1P
VL'1s = M ⋅ + L'1s ⋅ (3.8)
dt dt
N 22 N2 diL
N 2 ⋅ Vo − Vi = ( L1P + ⋅ L1P + 2 ⋅ ⋅ L1P ) ⋅ 1P (3.10)
N12 N1 dt
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 44
diL1P N12 ⋅ ( N 2 ⋅ Vo − Vi )
= (3.11)
dt ( N1 + N 2 )2 ⋅ L1P
N 12 ⋅ ( N 2 ⋅ Vo − Vi )
iL1P ( t ) = I L1P − ⋅t (3.12)
max ( N 1 + N 2 )2 ⋅ L1P
VGs
1
t0 t1 t2 t3 t4
T t
T/2
∆t 1 ∆t2 ∆t3 ∆t 4
(a)
VGs2
t (b)
i L1s (∆iL ⋅ N)
1P
t (c )
i L1p
(IL1Pmax )
(IL1Pmin )
IL IL
1Pmax 1Pmin
2 2
t (d )
iS2 I L1P max
2
t
(e )
VL Vi + N ⋅ Vo
2p
2
t
(f)
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 45
AE = iL1P ⋅ n1 (3.13)
∆t1
Onde:
i = N 2 ⋅ iL1P (3.15)
L'1S ∆t ∆t 2
2
Igualando:
i ⋅ n1 = iL1P ⋅ ( n1 + N 2 ⋅ n2 ) (3.16)
L'1S ∆t ∆t 2
2
Onde,
iL1P
∆t1
iL1P = (3.17)
∆t 2 N
1+ 2
N1
Define-se,
N2
K2 = 1 + (3.18)
N1
Vi
I L1P = I L1P + ⋅ ∆t1 (3.19)
max min L1P
E também,
I L1P I L1P N 2 ⋅ Vo − Vi
min
= max
− ⋅ ∆t2 (3.20)
K2 K2 K 22 ⋅ L1P
____________________________________________________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 3 46
Logo,
1
FS = (3.26)
2 ⋅ L1P ⋅ ∆iL1P 2 ⋅ K 2 ⋅ L1P ⋅ ∆iL1P
+
Vi V
Vo ⋅ N 2 − i
Vo
Sabe-se que:
V ( 2 ⋅ D − 1 ) ⋅ ( N 2 + N1 )
N2 − i = (3.28)
Vo N
( 2 ⋅ D − 1) + 1
N2
____________________________________________________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 3 47
2 ⋅ L1P ⋅ FS ⋅ ∆iL1P 1
= ∆iL1P = (3.29)
N1 ⋅ Vo 2⋅ D −1+
N1
N2 1
+
2 ⋅ N1 ⋅ ( 1 − D ) ( 2 ⋅ D − 1)
N
( 2 ⋅ D −1+ 1 )
N2
iL1p
IL1Pmax
IL
∆I2
1Pmin
IL1Pmax
IL 1Pmin K2
K2
T/2 t
Sabe-se que:
____________________________________________________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 3 48
Vi
I L1P + ⋅t , Para o intervalo ∆t1 (3.32)
min L1P
iL1P(t) =
{
I L1P N 2 ⋅ Vo − Vi
max
− ⋅t , Para o intervalo ∆t2. (3.33)
K2 K 22 ⋅ L1P
= ( 1P 1P
)⋅ ∆2
⋅
(3.35)
(
I i = I L1P
min
+ I L1P
max
)⋅ 2 ⋅ D2 − 1 + 1K− D
2
(3.36)
(
I i = ∆iL1P + 2 ⋅ I L1P
min
⋅
2
)
2 ⋅ D −1 1− D
+
K 2
(3.38)
Ii ⋅ K2 ∆iL1P
I L1P = − (3.39)
min K2 ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 ) + 2 ⋅ ( 1 − D ) 2
Ii ⋅ K2 N ⋅V ⋅ ( 1 − D ) ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )
I L1P = − 1 o (3.40)
min K2 ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 ) + 2 ⋅ ( 1 − D ) N
L1P ⋅ FS ⋅ 2 ⋅ D − 1 + 1
N2
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CAPÍTULO 3 49
Ii ⋅ K2 N ⋅V ⋅ ( 1 − D ) ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )
I L1P = + 1 o (3.41)
max K2 ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 ) + 2 ⋅ ( 1 − D ) N
L1P ⋅ FS ⋅ 2 ⋅ D − 1 + 1
N2
I N ⋅ Vo ⋅ ( 1 − D ) ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )
I L1P = i + (3.42)
max D 2 ⋅ D ⋅ L1P ⋅ FS
I L1P
∆I 2 = max
(3.43)
2
As correntes médias de cada transistor são idênticas entre elas devido à simetria da
estrutura. Portanto basta o cálculo para o interruptor S1, o qual é descrito pela equação
(3.44):
∆t1 I ∆t 2 I
1 L1Pmax L1Pmax
I S1 = 2 ⋅
T 2 ∫
⋅ dt +
2 ∫⋅ dt
(3.44)
0 0
I S1 = D ⋅ I L1P (3.45)
max
D
I S1 = (3.47)
2 ⋅ η ⋅ (1 − D ) ⋅ N
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CAPÍTULO 3 50
∆t1 ∆t2
1
2
⋅ dt + I ⋅ dt
2
iS2
1rms
=
T ∫
2 ⋅ I L1Pmax
∫ L1Pmax
(3.48)
0 0
I L2
2
⋅ [2 ⋅ ∆t1 + ∆t2 ]
1P max
iS = (3.49)
1rms 2 ⋅T
D
iS1 = (3.52)
rms 2 ⋅ 2 ⋅ η ⋅ (1 − D ) ⋅ N
Cabe salientar que as correntes média e eficaz dos interruptores são representadas
pelas mesmas expressões encontradas para o modo buck. A Fig. 3.9 mostra a corrente em
função de N e D.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 51
Fig. 3.9.- Corrente eficaz normalizada nos transistores para D>0,5 e η =0,9 .
A corrente média nos diodos é obtida de maneira análoga ao cálculo realizado para
os transistores, logo:
∆t 2
2
I do2 =
T ∫I L1Pmax ⋅ N ⋅ dt
(3.53)
0
∆t 2
2 2 ⋅ dt
∫
2 = ⋅
ido ( I L1Pmax N ) (3.56)
2rms T
0
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 52
2
ido
2rms
=
2
T
{
⋅ ( I L1P
max
}
⋅ N )2 ⋅ (1 − D ) ⋅ T (3.57)
1 1
ido2 = ⋅ (3.59)
RMS η 2 ⋅ (1 − D )
Fig. 3.10.- Corrente eficaz nos diodos de saída em função da razão cíclica , η =0,9.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 53
A equação (3.64) é idêntica à expressão obtida para D<0,5. A Fig. 3.11 mostra a
tensão normalizada nos enrolamentos para distintos valores de D>0,5.
Fig. 3.11- Tensão no enrolamento primário normalizada do transformador Push-Pull para D>0,5.
Seguindo uma metodologia idêntica à realizada para D<0,5, as equações são obtidas
aplicando as leis de tensão de Kirchhoff no circuito do intervalo ∆t 2 :
−Vi + VL − VL + VS = 0 (3.65)
1P 2P
N ⋅ Vo − Vi Vi + N ⋅ Vo
VS =Vi + + (3.66)
2 2
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CAPÍTULO 3 54
−Vi + VL = 0 (3.68)
1P
logo:
Vi = VL (3.69)
1P
N ⋅ Vo − Vi
VL = N ⋅ VL2 S = (3.70)
1P 2
VL 1
1P = V
Vi L1P = 2 ⋅ ( 1 − D ) (3.71)
iC
I L1Pmax*N
t
T/2
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 55
Sabemos que:
dV
i =C ⋅ C (3.72)
C o dt
I L1P ⋅N I L1P ⋅N ⋅D
∆VC = max ⋅ D ⋅T = max (3.74)
o Co Co ⋅ Fs
∆t2
ε fb =
∫0
V L1 p ⋅ i p + V L1S ⋅ i S ⋅ dt (3.77)
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 56
ε fb = 2 ⋅ V L1S
∫0
iS ⋅ dt (3.78)
( N ⋅ Vo − Vi ) Io
ε fb = ⋅ ⋅ ∆t 2 (3.81)
N η ⋅ (1− D ) ⋅ 2
N ⋅ Vo Vi ⋅ I o
ε fb = − 1 ⋅ ⋅( 1 − D )⋅T (3.82)
Vi η ⋅ N ⋅ 2 ⋅(1 − D )
2 ⋅ D − 1 N ⋅ (1 − D) ⋅ I o ⋅ Vo
ε fb = ⋅ ⋅ (1 − D ) ⋅ T (3.83)
1 − D η ⋅ N ⋅ D ⋅ 2 ⋅ (1 − D )
( 2 ⋅ D − 1 ) ⋅ 1 − D ⋅ Po
Pfb = (3.84)
D ⋅η ⋅ 2
A Fig. 3.14 mostra a potência processada pelo flyback em função de D, para D>0,5.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 57
1) Especificações
Po=600W η = 0 ,9
VO=60V IO=10A
∆VCO
= 0 ,01 RO=6 Ω
VO
N ⋅ ( 60 + ∆VS 2 ) ⋅ ( 1 − 0 ,6 )
Vi = + ∆VS 1 = 15 ,11V
0 ,6
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ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 58
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ (1 − D ) 0,2 ⋅ 0,4
Pfb = = = 0,1656
D ⋅η ⋅ 2 0,9 ⋅ 0,6 ⋅ 2
PFb=0,1656*PO=99,4W
Vi 15
VS = = = 80V
1 − D 0 ,4
D ⋅ Io
iS rms = = 0,6 ⋅ 42 ,08 = 32 ,6 A
2 ⋅ η ⋅ (1 − D ) ⋅ N
I 1 10 1
ido RMS = o ⋅ = ⋅ = 12 ,42 A
η 2 ⋅ ( 1 − D ) 0,9 2 ⋅ 0,4
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 59
I 10
I do = o = = 11,11 A
η 0 ,9
40A
(a)
0A
I(S1) I(S2)
12A
(b)
0A
I(L1s)
72A
( c)
0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(L1p)
Tempo
Fig.3.15.- a)Corrente nos transistores. b) Corrente no secundário do flyback. c) Corrente no primário do flyback η =0,9.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 60
20
(a)
-20
v(2,4) 0
13
(b)
-4
v(1,2) 0
35V
(c )
0V
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
V(3)
Tempo
Fig.3.16.- a) Tensão no transformador push-pull .b)Tensão no transformador flyback. c) Tensão de bloqueio no interruptor
S1.
A Fig. 3.17a mostra a corrente no capacitor de saída. Cabe salientar que em virtude
da descontinuidade da corrente de saída a capacitância será muito maior do que a utilizada
para razão cíclica inferior a 0,5. As Fig. 3.17(a) e (b) mostram as correntes nos diodos de
saída.
(a)
-10
I(Co) 0
12A
(b)
0A
I(Do2)
12A
(c )
0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(Do1)
Tempo
Fig.3.17.- a)Corrente no capacitor de saída. b) Corrente no diodo Do2. c) Corrente no diodo Do1.
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 61
450W
400W (a)
350W
86W
84W
(b)
82W
80W
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
Tempo
Fig.3.18.- a) Potência processada pelo transformador push-pull. b) Potência processada pelo transformador flyback.
IL1P[10A/div]
IL1S [5A/div]
0
Fig.3.19.- Curva superior: corrente de entrada do transformador flyback; Curva inferior: corrente no enrolamento
secundário do transformador flyback para D= 0,6.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 3 62
IL1S [2A/div]
IL1P [5A/div]
Fig.3.20.- Na curva superior tem-se a corrente de entrada do transformador flyback e na curva inferior a corrente no
secundário do transformador flyback para D=0,5.
3.8.- Conclusões.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCC PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 63
CAPÍTULO 4
4.1- Introdução
O modo descontínuo difere do modo contínuo pelo fato de apresentar uma etapa a
mais, sendo que neste intervalo não existirá qualquer tipo de transferência de energia. Isto é
devido à particularidade do modo, ou seja, à anulação da corrente do transformador flyback
antes de completar ciclo de operação. Para a análise são realizadas as seguintes
considerações:
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 64
M
L1s
do1
TR
n2
L2p n3 n4 L2s VO
L1p
n1
L2p n3 n4 L2s
+
VI do2
- S1 S2
M
iL1p n1 n2 iL1S
_
N:1 _
L1p + + + L1s +
N·VL1s VL1s
VI N·VL2 L2s VL2s VO
L2p
_ _
V + N ⋅ Vo VL2 p
VL2 s = i = (4.1)
2⋅ N N
V − N ⋅ Vo VL1 p
VL1s = i = (4.2)
2⋅N N
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 65
diL1P diL1S
N ⋅ VL1s = L1 p ⋅ +M⋅ (4.3)
dt dt
diL1P diL1S
VL1s = M ⋅ + L1S ⋅ (4.4)
dt dt
L1 p diL1P diL
N ⋅ VL1s = ⋅ + M ⋅ 1S (4.6)
N dt dt
M diL1P diL
VL1s = ⋅ + L1S ⋅ 1S (4.7)
N dt dt
L1 p M diL
VL1s ⋅ ( N + 1 ) = ( +M + + L1S ) ⋅ 1S (4.8)
N N dt
diL1S
VL1s ⋅ N ⋅ ( N + 1 ) = ( L1P + M ⋅ N + M + L1S ⋅ N ) ⋅ (4.9)
dt
Substituindo as as expressões que representam as indutâncias mútuas obtém-se:
diL1S
VL1s ⋅ N ⋅ ( N + 1 ) = ( N 2 ⋅ L1S + N 2 ⋅ L12S ⋅ N + N 2 ⋅ L21S + L1S ⋅ N ) ⋅ (4.10)
dt
diL1S
VL1s ⋅ ( N + 1 ) = ( 1 + 1 + N + N ) ⋅ L1S ⋅ (4.11)
dt
Resolvendo a equação (4.11) para a derivada:
diL1S VL1S
= (4.12)
dt 2 ⋅ L1S
VL1S
iL1S ( t ) = ⋅t (4.13)
2 ⋅ L1S
2 ⋅ L1S ⋅ N ⋅ I L1P
∆iL1S = max (4.14)
VL1S
4 ⋅ L1S ⋅ N 2 ⋅ I L1P
∆t1 = max (4.15)
Vi − N ⋅ Vo
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 66
- S1 S2
VL1s = Vo (4.16)
diL1S
VL1s = L1S ⋅ (4.17)
dt
Então, do transformador flyback tem-se:
diL1S Vo
= (4.18)
dt L1S
Vo
iL1S ( t ) = 2 ⋅ N ⋅ I L1P − ⋅t (4.19)
max L1S
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 67
Dado que, t = ∆t1' , iL1S ( ∆t1' ) = 0 , substitui-se esta condição em (4.19), obtendo-se:
Vo
2 ⋅ N ⋅ I L1P = ⋅ ∆t1' (4.20)
max L1S
2 ⋅ N ⋅ L1S
∆t'1 = ⋅ I L1P (4.21)
Vo max
Esta etapa termina em t=T/2 quando S2 pasa a ser o interruptor acionado, e não
ocorre nenhum tipo de transferência de energia, a Fig. 4.5 mostra esta etapa.
As próximas três etapas são idênticas às anteriormente descritas, com a diferença
que o interruptor a conduzir é S2.
M
do1
n4
1s n2
L2p n3 L Vo
n1 L
3p
n5 L3s
+ n6
VIN do2
- S S2
T
∆t 2 ' − ∆t1 = ∆t1' (4.22)
2
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 68
(I )
i L1p L1Pmax
t0 t1 t’ 1 t2
t
(a)
iL1s ∆t 1 ∆t 1’ T/2 T
2N .IL1pmax
.
(I L1pmax N)
ido1 t (b)
(I L1pmax. N)
t
(c)
i do2
(I L1Pmax. N)
t (d)
VL2p
t (e)
VS1
(V I )
t (f)
∆t1
∆t1' = (4.23)
T
e
∆t1'
D1 = (4.24)
T
Logo, as variações do fluxo no transformador flyback são representadas pela seguinte
equação:
Sabendo que para o intervalo ∆t1 a tensão sobre o secundário do transformador flyback
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
∆t1' a tensão sobre o secundário do transformador flyback é dada
pela expressão (4.16) :
Substituindo (4.2) e (4.16) em (4.25), obtém-se:
Vi − N ⋅ Vo
⋅ ∆t1 = Vo ⋅ ∆t'1 (4.26)
2⋅ N
Resolvendo:
Vo ∆t1
= (4.27)
Vi 2 ⋅ N ⋅ ∆t1' + N ⋅ ∆t1
V D
N⋅ o = (4.28)
Vi 2 ⋅ D1 + D
T 1 1
Io ⋅ = ⋅ I L1P ⋅ N ⋅ ∆t1 + ⋅ I L1P ⋅ 2 ⋅ N ⋅ ∆t1' (4.29)
2 2 max 2 max
∆t'1⋅N ⋅ Vo
I L1P = (4.30)
max 2 ⋅ N ⋅ L1S
e,
∆t1 ⋅ ( Vi − N ⋅ Vo )
I L1P = (4.31)
max 4 ⋅ N 2 ⋅ L1S
D ⋅ Io
I L1P = (4.32)
2⋅
max
2⋅N Io + D 2
∆t'1⋅N ⋅ Vo ∆t1 ⋅ ( Vi − N ⋅ Vo )
= (4.33)
2 ⋅ N ⋅ L1S 4 ⋅ N 2 ⋅ L1S
CAPÍTULO 4 70
∆t1 ⋅ ( Vi − N ⋅ Vo )
∆t1' = (4.34)
2 ⋅ N ⋅ Vo
( Vi − N ⋅ Vo ) 2 2 ( Vi − N ⋅ Vo )2
Io ⋅ T = ⋅ D ⋅T + ⋅ D2 ⋅ T 2 (4.35)
4 ⋅ N ⋅ L1S ⋅ 4 ⋅ N 2 ⋅ L1S ⋅ Vo
D D2
= (4.37)
2 ⋅ D1 + D 2 ⋅ I o + D 2
I
D1 = o (4.38)
D
A razão cíclica limite é obtida definindo o tempo máximo necessário para que o
transformador flyback descarregue toda a energia acumulada, comportando-se de forma
descontínua. Caso o transformador flyback não libere toda a energia armazenada, estará em
condução contínua. Desta forma chega-se a:
1− 2⋅ D
D1max = (4.39)
2
Igualando (4.39) e (4.38), obtém-se:
Io 1 − 2 ⋅ D
= (4.40)
D 2
Isolando D em (4.40), tem-se:
1 − 1 − 16 ⋅ I o
Dmax = (4.41)
4
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 71
Sendo que Dmax representa a razão cíclica limite entre condução contínua e
descontínua. Da equação (4.41) são obtidos os valores máximos, simplesmente
considerando que quando o argumento da raiz for negativo a expressão não será valida.
Portanto, o circuito estará em condução continua, então, o valor máximo da corrente de
saída normalizada na curva limite é dado por:
1 − 16 ⋅ I o = 0 (4.42)
ou:
1
Io = (4.43)
16
D D2
= (4.44)
( 1 − D ) 2 ⋅ Io + D 2
2 ⋅ Io + D2 = D ⋅ ( 1 − D ) (4.45)
Definindo:
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 72
D
Lim = (4.46)
N ⋅ (1 − D)
N ⋅ Lim
D= (4.47)
1 + N ⋅ Lim
Substituindo (4.46) em (4.45) e isolando Lim obtém-se:
1 − 4 ⋅ I o − 1 − 16 ⋅ I o
Lim = (4.48)
2 ⋅ ( 2 ⋅ Io + 1 )
I ⋅ 2 ⋅ L1S ⋅ FS
D1 = o (4.49)
D ⋅ Vi
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 73
I o ⋅ 2 ⋅ L1S ⋅ FS
D1 = (4.50)
Vo ⋅ ( 2 ⋅ D1 ⋅ + D )
Ou:
2 ⋅ L1S
D1 ⋅ ( 2 ⋅ D1 + D ) = (4.51)
TS ⋅ R
Definindo:
2 ⋅ L1S
K= (4.52)
TS ⋅ R
Então:
D1 ⋅ ( 2 ⋅ D1 + D ) = K (4.53)
Em condução crítica D1 é dada pela eq. (4.39), substituindo em (4.53) e resolvendo
para Kcrit :
(1 − 2 ⋅ D ) ⋅ (1 − D )
K crit = (4.54)
2
2 ⋅ L1Scrit ⋅ I o ⋅ FS ( 1 − 2 ⋅ D ) ⋅ ( 1 − D )
= (4.55)
Vo 2
D 2 ⋅ Vi
N ⋅ ( 2 ⋅ N ⋅ Io + D2 ) = (4.56)
Vo
D 2 ⋅ Vi
2 ⋅ N 2 ⋅ Io + D2 ⋅ N − =0 (4.57)
Vo
D2 16 ⋅ L1S ⋅ I o ⋅ FS ⋅ Vi
N = ⋅ 1+ − 1 (4.58)
4 ⋅ Io D 2
⋅ V 2
o
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 74
iCo
V ⋅ ∆t'1
∆iC = o (4.60)
L1S
i
∆VC = C ⋅ ∆t1' (4.61)
o Co
V ⋅ ∆t'12
∆VC = o (4.62)
o Co ⋅ L1S
∆VC
o = N ⋅ I o2
(4.63)
Vo Co ⋅ FS2 ⋅ L1S ⋅ D 2
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 75
A corrente média de cada transistor são identicas entre elas, isto devido à símetria do
circuito. Portanto, o calculo é necessário para apenas um interruptor. Assim:
1 ∆t1
IS = ⋅
T 0∫ iL1 p ⋅ dt (4.64)
1 ∆t1 VL1S ⋅ t
IS = ⋅ ∫
T 0 2 ⋅ L1S ⋅ N
⋅ dt (4.65)
1 VL1S ⋅ ∆t1
2
IS = ⋅ (4.66)
T 4 ⋅ L1S ⋅ N
Io ⋅ D 2
IS =
(
2 ⋅ N ⋅ 2 ⋅ N ⋅ Io + D 2 ) (4.67)
Fig. 4.10.- Corrente média em função da corrente de saída tendo como parâmetro D e N=1.
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 76
∆t1
∫( )
1 2 ⋅ dt
iS2 = i L1P (4.68)
rms T
0
∆t1 2
1 VL1S
∫
2
iS = ⋅ t ⋅ dt (4.69)
1rms T 2 ⋅ L1S ⋅ N
0
Vi − N ⋅ Vo D3
iS2 = ⋅ (4.70)
rms 4 ⋅ N 2 ⋅ L1S 3
Io D3
iS rms = ⋅ (4.71)
N ⋅ ( 2 ⋅ N ⋅ Io + D 2 ) 3
Fig. 4.11 - Corrente eficaz normalizada nos transistores para D<0,5 e para N=1.
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 77
I
I do = o (4.72)
2
∆t1 2 ∆t1' 2
1 VL1S ⋅ t Vo
= ∫ dt + 2 ⋅ I L
∫ ⋅ t ⋅ dt
2
ido ⋅2⋅N − (4.73)
⋅ 1Pmax
rms T 0 2 L1S
0
L1S
2 2 3
2 1 VL1S 2
3 3 2 Vo ⋅ D1 ⋅ T
ido = ⋅ ⋅ D ⋅T + ⋅ (4.74)
rms T 12 ⋅ L21S 3 L21S
2 2
2 1 ( V − N ⋅ Vo ) 2 V 2 ⋅ N 2 ⋅ Io ⋅ T 3
ido = ⋅ i ⋅ D3 ⋅ T 3 + ⋅ o (4.75)
rms T 4 ⋅ 12 ⋅ L21S ⋅ N 2 3 L21S ⋅ D 2
2
Vo
2⋅ 2 1 − N ⋅
8 N ⋅ Vo I o
2 2
⋅
T Vi Vi
2
ido = ⋅ D 3 + ⋅ ⋅ (4.76)
rms 4 ⋅ L21S 12 ⋅ N 2 3 Vi D 2
Io ⋅ D D+8
ido rms = ⋅ (4.77)
2 ⋅ N ⋅ Io + D 2 3
A Fig. 4.12 ilustra a corrente eficaz normalizada dos diodos em função da corrente de
carga Io tendo D como parâmetro.
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 78
∆t'1
ε fb = 2 ⋅ V L1S ⋅
∫0
i L1S ⋅ dt (4.78)
ε fb =
(Vi − N ⋅ Vo )2 ⋅ D 2 ⋅ T 2 (4.79)
4 ⋅ N 2 ⋅ L1S ⋅ 2
Ou,
2
V
Vi 2 ⋅ 1 − N ⋅ o ⋅ D 2 ⋅ T 2
ε fb = Vi (4.80)
2
8 ⋅ N ⋅ L1S
2
Vi2 ⋅ D 2 ⋅ T 2 ⋅ Io
ε fb =
( )2
(4.81)
2 ⋅ L1S ⋅ 2 ⋅ N ⋅ I o + D 2
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 79
A energia por definição é dada por ε fb = Pfb ⋅ T , para um ciclo de comutação, e utilizando
2
Vo2 ⋅ N 2 ⋅ I o
Pfb = (4.82)
2 ⋅ L1S ⋅ FS ⋅ D 2
2
N 2 ⋅ Io
Pfb = = D12 (4.83)
D2
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 80
A indutância crítica é obtida para Dmax=0,25, razão cíclica para máxima excursão em
condução descontínua com D<0,5.
Então da equação 4.55, chega-se a:
⋅( 1 − 2 ⋅ D ) ⋅ ( 1 − D ) ⋅ Vo
L1Scrit = = 22 ,5 µH
4 ⋅ FS ⋅ I o
2
N 2 ⋅ Io
Pfb = = 0 ,04
D2
N 2 ⋅ I o2
Co = ≥ 42 ,67 µF
∆VC
o ⋅ F 2 ⋅ L ⋅ D2
S 1S
Vo
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 81
Vi
VS = = 64V
1− D
b) Corrente de pico nos interruptores principais.
D ⋅ ( Vi − N ⋅ Vo )
I L1P = = 48 ,125 A
max 4 ⋅ N 2 ⋅ L1S ⋅ FS
Io D3
iS1 = ⋅ = 0 ,21685
rms N ⋅ ( 2 ⋅ N ⋅ Io + D 2 ) 3
iS1 ⋅ Vi
iS1 = rms = 13,8786 A
rms 2 ⋅ L1S ⋅ FS
Io ⋅ D D+8
idorms = ⋅ = 0 ,39863
2
2 ⋅ N ⋅ Io + D ) 3
ido2 rms ⋅ Vi
ido2 rms = = 25 ,512 A
2 ⋅ FS ⋅ L1S
Io ⋅ D 2
I S1 = = 0 ,0939
2 ⋅ N ⋅ ( 2 ⋅ N ⋅ Io + D 2 )
I S1 ⋅ Vi
I S1 = = 6A
2 ⋅ FS ⋅ L1S
Io
I do = = 0 ,0868
2 ⋅η
I do ⋅ Vi
I do = = 5 ,555 A
2 ⋅ FS ⋅ L1S
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 82
Para validar a análise feita foi simulado o circuito do novo push-pull em condução
descontínua para D<0,5, com os valores projetados e considerando os elementos ideais. A
seguir são apresentados os resultados obtidos, mostrando-se as formas de ondas mais
relevantes.
A Fig. 4.14 mostra em a) a correntes nos interruptores observando-se que os valores
de pico se aproximam dos valores calculados, b) a corrente no secundário do transformador
flyback e finalmente em c) a corrente no enrolamento primário do transformador flyback.
50A
(a)
0
A ID(M1) ID(M2)
30A
(b)
0
A I(L1s)
50A
(c)
0
9.85ms
A 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(L1p)
Tempo
Fig. 4.14 - a) e b) Corrente que circula através dos transistores. c) Corrente no enrolamento secundário do transformador
flyback. d) Corrente no enrolamento primário do transformador flyback.
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 83
40V
(a)
-40V
V(2,4) 0
20
(b)
-20
V(1,2) 0
70V
(c)
0
V
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
V(3)
Tempo
Fig. 4.15 - a) Tensão sobre o transformador push-pull. b) Tensão sobre o transformador flyback. c) Tensão de bloqueio no
interruptor S1.
20A
(a)
-10A
I(Co) 0
20A
(b)
-0A
I(Do2)
15A
(c)
0
A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(Do1)
Tempo
Fig. 4.16 - a) Corrente no capacitor de saída. b) Corrente no diodo DO2. c) Corrente no diodo DO1
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 84
500W
(a)
0W
AVG( I(L1s)*V(10,9))
500W
(b)
0W
Fig. 4.17 - a) Potência processada pelo transformador push-pull. b) Potência processada pelo transformador flyback.
A Fig. 4.18 (a) mostra a potência de saída, aproximadamente igual a 600W. Em (b)
mostra a corrente média de saída de valor igual a 10A. Em (c) mostra a tensão sobre a
carga que é aproximadamente igual a 60V. Verifica-se mais uma vez que a metodologia de
cálculo é eficiente e aceitavel.
540W
(a)
520W
AVG(V(11,9)*I(Ro))
9.6A
9.4A
(b)
9.2A
56.5V I(Ro)
(c)
56.2V
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
V(11,9)
Tempo
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 4 85
4.10 - Conclusões
__________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D<0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 86
CAPÍTULO 5
5.1- Introdução
5.2 1- Descrição e análise das etapas de operação para D>0,5 modo de condução
descontínua.
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 87
- S 1 S
2
iL1p n1
_
+ L 1s
V L1p
VI
di1 V L1 p
VL1 p = Vi ,e = (5.1)
dt L1 p
VL1 P
i( t ) = ⋅t (5.2)
L1 P
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 88
M
L1s
do1
TR
n2
L2p n3 n4 L2s VO
L1p
n1
L2p n3 n4 L2s
+
VI do2
- S1 S2
N ⋅ Vo − Vi
VL1s = (5.3)
2⋅N
V + N ⋅ Vo
VL2 s = i (5.4)
2⋅ N
Do transformador flyback tem-se:
diL1P diL1S
VL1 p = L1 p ⋅ +M⋅ (5.5)
dt dt
diL1P diL1S
VL1S = M ⋅ + L1s ⋅ (5.6)
dt dt
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 89
M= L1 P ⋅ L1S (5.8)
Substituindo (5.8) em (5.5) e (5.6) e somando-se estas equações resultantes obtém-se:
diL1P N ⋅ VL1S
= (5.9)
dt 2 ⋅ L1 p
Integrando para t = ∆t'1 e iL1P ( ∆t'1 ) = 0 e com condição inicial iL1P ( 0+ ) = I L1P
max
4 ⋅ L1P
∆t'1 = ⋅ I L1P (5.10)
( N ⋅ Vo − Vi ) max
L2p n3 L2s Vo
n1 L1p
L3p n5 L3s
+ n6
VI do2
- S1 S2
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 90
iL1p
(I L1pmax)
(I L1pmax)
∆t 1 ∆t 1 ’ 2
t2
i L1s t 0 t1 t’1
T/2 T
t (a)
(N·IL1pmax )
2
i S1 t (b )
(IL1pmax)
2
i S2
t (c)
(IL1pmax)
2
VL2p
t (d)
t (e)
VS V S1
VS2
t (f)
2⋅ D −1
∆t1 = ⋅T (5.11)
2
∆t 2 = ( 1 − D ) ⋅ T (5.12)
e
∆t'1 = D1 ⋅ T (5.13)
Logo a equação (5.14) representa as variações do fluxo no transformador flyback:
VL = Vi (5.15)
1P
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 91
N ⋅ Vo − Vi
VL1 p = (5.16)
2
Substituindo (5.15) e (5.16) em (5.14), obtém-se a equação (5.17):
N ⋅ Vo − Vi
Vi ⋅ ∆t1 = ⋅ ∆t'1 (5.17)
2
Resolvendo :
Vo 2 ⋅ ∆t1 + ∆t'1
= (5.18)
Vi N ⋅ ∆t'1
Vo 2 ⋅ D − 1 + D1
= (5.19)
Vi N ⋅ D1
T 1
Io ⋅ = ⋅ I L1P ⋅ N ⋅ ∆t'1 (5.20)
2 2 max
∆t'1⋅( N ⋅ Vo − Vi )
I L1P = (5.21)
max 4 ⋅ L1P
∆t1 ⋅ Vi ∆t'1⋅( N ⋅ Vo − Vi )
= (5.22)
2 ⋅ L1P 4 ⋅ L1P
2 ⋅ Vi
∆t'1 = ⋅ ∆t1 (5.23)
( N ⋅ Vo − Vi )
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 92
2
2 ⋅ Vi ⋅ ∆t1 ( N ⋅ Vo − Vi ) ⋅ N
Io ⋅ T = ⋅ (5.24)
N ⋅ Vo − Vi 4 ⋅ L1P ⋅
V ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N ⋅ T
Io = i (5.25)
N ⋅ Vo
4 ⋅ L1P ⋅ ( − 1)
Vi
2 ⋅ L1P ⋅ I o ⋅ Fs ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N
= Io = (5.26)
Vi N ⋅ Vo
2 ⋅( − 1)
Vi
Vo
Resolvendo para obtém-se a característica de saída em modo descontinuo para
Vi
D>0,5:
Vo ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N + 2 ⋅ I o
= (5.27)
Vi 2 ⋅ N ⋅ Io
2 ⋅ D − 1 + D1 ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N + 2 ⋅ I o
= (5.28)
D1 2 ⋅ Io
2 ⋅ Io
D1 = (5.29)
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ N
Calcula-se a razão cíclica limite, considerando novamente sua definicão como a razão
entre o tempo máximo necessário e o periodo, onde este tempo é o necessário para que o
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 93
D1max = 1 − D (5.30)
Igualando com (5.29):
2 ⋅ Io
=1− D (5.31)
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ N
Então
( 1 − D )⋅( 2 ⋅ D − 1)⋅ N
Io = (5.32)
2
D ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N + 2 ⋅ I o
= (5.33)
N ⋅(1 − D ) 2 ⋅ N ⋅ Io
2 ⋅ Io = N ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 ) ⋅ ( 1 − D ) (5.34)
Definindo:
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 94
D
Lim = (5.35)
N ⋅(1 − D )
N ⋅ Lim
D= (5.36)
1 + N ⋅ Lim
Substituindo (5.36) em (5.34) obtém-se:
2 ⋅ N ⋅ Lim N ⋅ Lim
2 ⋅ Io = N ⋅ − 1 ⋅ 1 − (5.37)
1 + N ⋅ Lim 1 + N ⋅ Lim
N ⋅ ( N ⋅ Lim − 1 )
Io = (5.39)
2 ⋅ ( N ⋅ Lim + 1 )2
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 95
2 ⋅ Io = N ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 ) ⋅ ( 1 − D ) (5.40)
Substituindo a expressão da corrente relativa em (5.40), obtém-se:
2 ⋅ L1P ⋅ I o ⋅ FS
2⋅ = N ⋅( 2 ⋅ D − 1)⋅(1 − D ) (5.41)
Vi
N ⋅ ( 1 − D ) ⋅ I in
Io = (5.42)
D
Substituindo em (5.41) e resolvendo para a indutância crítica, tem-se:
D ⋅ Vi2 ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )
L1Pcrit = (5.43)
4 ⋅ η ⋅ FS ⋅ Po
V
2 ⋅ N ⋅ I o ⋅ o = ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N + 2 ⋅ I o (5.44)
Vi
V
2 ⋅ Io ⋅ o − ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ N = 2 ⋅ I o (5.45)
Vi
2 ⋅ Io
N = (5.46)
Vo
2 ⋅ Io ⋅ − ( 2 ⋅ D − 1 )2
Vi
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 96
iCo
IL1pmax N
Sabe-se que
dV
i =C ⋅ C (5.47)
C o dt
iC =
(N ⋅Vo − Vi ) ⋅ ∆t'1⋅N (5.48)
4 ⋅ L1P
i
∆V C = C ⋅ ∆t 1 (5.49)
o Co
∆VC =
(N ⋅Vo − Vi ) ⋅ N ⋅ ∆t'12 (5.50)
o 4 ⋅ Co ⋅ L1P
V
∆VC 4 ⋅ N - i ⋅ I o2 ⋅ D 2
o = Vo
(5.51)
Vo Co ⋅ FS ⋅ L1P ⋅ ( 2 ⋅ D - 1)4 ⋅ N
2
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 97
D1 ⋅ (N ⋅ Vo − Vi )
I L1P = (5.52)
max 4 ⋅ L1 p ⋅ Fs
As correntes médias dos transistores serão iguais. Portanto calcula-se somente para
S1, a qual é obtida da Fig. 5.6c e representada pela seguinte equação:
1 1
I S1 ⋅ T = 2 ⋅ ⋅ ∆t1 ⋅ I L1P + ⋅ ∆t1' ⋅ I L1P (5.54)
2 max 2 max
resolvendo:
I L1P
I S1 ⋅ T = ∆t1 ⋅ I L1P + ∆t1' ⋅ max (5.55)
max 2
Substituindo a expressão do intervalo ∆t1 e a expressão de IL1pmax em (5.55):
V ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )2 ( 2 ⋅ D − 1 ) ⋅ Vi ⋅ D1
I S1 = i + (5.56)
2 ⋅ FS ⋅ L1P ⋅ 4 2 ⋅ L1P ⋅ FS ⋅ 4
T ⋅ Vi ( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ 2 ⋅ I o ⋅ (2 ⋅ D − 1)
I S1 = ⋅ + (5.57)
2 ⋅ L1P 4 4 ⋅ (2 ⋅ D − 1) ⋅ N
( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ I
IS = + o (5.58)
1 4 2⋅ N
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 98
0.8
D=0,6
Is( Io , 0.6 , 1 ) 0.6
Is( Io , 0.7 , 1 )
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Io
Calculando-se a expressão para a corrente eficaz nos interruptores, por definição tem-
se:
∆t1 ∆t'1
∫( ∫(
1
) )
2 2 2
i = 2 ⋅ i L1P ⋅ dt + i L1P ⋅ dt (5.59)
S1rms T
0 0
∆t 1 2 ∆t'1
N ⋅ VL1S ⋅ t
2
1 Vi
∫
⋅ t ⋅ dt +
∫
2
iS = 2 ⋅ iL1 p − ⋅ dt (5.60)
2 ⋅ L1P
1rms T L1P 0
max
0
obtém-se:
3
1 Vi2 ⋅ (2 ⋅ D − 1)3 ⋅ T 3 (N ⋅ Vo − Vi )2 ⋅ ∆t'13 (N ⋅ Vo − Vi ) ⋅ N ⋅ VL1S ⋅ ∆t'1 N ⋅ VL1S ⋅ ∆t'1
3 2 2
2
iS = + − + (5.62)
1rms T L21P ⋅ 3 ⋅ 2 2 16 ⋅ L21P 8 ⋅ L21P 4 ⋅ L21P ⋅ 3
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CAPÍTULO 5 99
N ⋅ Vo
2
− 1 ⋅ D 3
V 2 ⋅ T 2 (2 ⋅ D − 1)3 Vi 1
iS2 = i + (5.63)
2
4 ⋅ L1P 3 12
1rms
N ⋅ Vo
−1 =
(2 ⋅ D − 1)2 ⋅ N (5.64)
Vi 2 ⋅ Io
V 2 ⋅T 2 (2 ⋅ D − 1)3 (2 ⋅ D − 1) ⋅ I
iS2 = i + o
(5.65)
1rms 4 ⋅ L21P 3 6 ⋅ N
Fig. 5.11 - Corrente eficaz normalizada nos transistores para D>0,5 para N=1.
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 100
∆t'1
1
T ∫
I do2 = ⋅ i L1S ⋅ dt
(5.67)
0
1 VL ∆t' 2
I do2 = ⋅ I L1P ⋅ N ⋅ ∆t'1 − 1S ⋅ 1 (5.68)
T max 2 ⋅ L1S 2
1 Vi ⋅ (2 ⋅ D − 1) ⋅ N ⋅ D1 ⋅ T (N ⋅ Vo − Vi ) ⋅ D12 ⋅ T 2
I do2 = ⋅ − (5.69)
T 4 ⋅ L1P ⋅ FS 4 ⋅ N ⋅ L1S ⋅ 2
N ⋅ Vo
Vi ⋅ N ⋅ − 1 ⋅ D12 ⋅ T 2
1 V ⋅ (2 ⋅ D − 1) ⋅ N ⋅ D1 ⋅ T Vi
I do2 = ⋅ i − (5.70)
T 4 ⋅ L1P ⋅ FS 4 ⋅ L1 p ⋅ 2
1 Vi ⋅ I o Vi ⋅ I o
I do2 = ⋅ − (5.71)
T 2 ⋅ L1P ⋅ FS 2 ⋅ L1 p ⋅ FS ⋅ 2
Vi I
I do2 = ⋅ Io − o (5.72)
2 ⋅ L1P ⋅ FS 2
2 ⋅ L1P ⋅ FS ⋅ I do2 I
= I do2 = o (5.73)
Vi 2
∆t'1
1 VL1S
∫
2
ido = ( I L1P ⋅N − ⋅ t )2 ⋅ dt (5.74)
rms T max 2 ⋅ L1S
0
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 101
Integrando:
V V
2
i pi ⋅ Vi ⋅ N ⋅ o − 1 ⋅ D12 ⋅ T 2 Vi2 ⋅ N ⋅ o − 1 ⋅ D13 ⋅ T 3
2 1 Vi Vi
ido = ⋅ ( I L1P ⋅ N )2 ⋅ D1 ⋅ T − + (5.77)
rms T max
2⋅
L1 p L21 p 2
4 ⋅ 12 ⋅ ⋅N
N2 4
N
V 2 ⋅ (2 ⋅ D − 1) ⋅ N ⋅ I ⋅ T 3 V 2 ⋅ (2 ⋅ D − 1) ⋅ N ⋅ I ⋅ T 3 V 2 ⋅ N ⋅ (2 ⋅ D − 1) ⋅ I ⋅ T 3
2 2
ido = ⋅ i o − i o + i o
(5.78)
2 2 2
rms T 8 ⋅ L1 p 8 ⋅ L1 p 2 ⋅ 12 ⋅ L1 p
idorms ⋅ 2 ⋅ L1P ⋅ FS
= idorms =
(2 ⋅ D − 1) ⋅ N ⋅ I o (5.79)
Vi 6
A Fig. 5.12 mostra a corrente eficaz dos diodos em função de D e para N=1.
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 102
VS = N ⋅ Vo + Vi (5.81)
Normalizando:
V N ⋅ Vo
VS = S = +1 (5.82)
Vi Vi
VS =
(2 ⋅ D − 1)2 ⋅ N + 4 ⋅ I o (5.83)
2 ⋅ Io
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 103
∆t'1
ε fb = 2 ⋅ V L1S ⋅
∫0
i L1S ⋅ dt (5.84)
∆t'1
N ⋅ Vo − Vi (N ⋅Vo − Vi ) ⋅ t ⋅ dt
ε fb =
N
⋅ ∫ I L
1Pmax
⋅N −
4 ⋅ N ⋅ L1S
(5.85)
0
Integrando (5.85):
ε fb =
N ⋅ Vo − Vi
⋅ I L1P ⋅ N ⋅ ∆t'1 −
(N ⋅Vo − Vi ) ⋅ ∆t'12 (5.86)
N max 4 ⋅ N ⋅ L1S ⋅ 2
(N ⋅Vo − Vi ) ⋅ I I L1P ⋅ N ⋅ D1 ⋅ T
ε fb = L1Pmax ⋅ N ⋅ D1 ⋅ T −
max (5.87)
N 2
(N ⋅Vo − Vi ) ⋅ I L1Pmax ⋅ N ⋅ D1 ⋅ T
ε fb = (5.88)
N 2
I L1P ⋅ Vi ⋅ D1 ⋅ T V
ε fb = max ⋅ N ⋅ o − 1 (5.89)
2 Vi
V 2 ⋅T 2
ε fb = i ⋅ (2 ⋅ D − 1)2 (5.90)
8 ⋅ L1P
V 2 ⋅ (2 ⋅ D − 1)2
Pfb = i (5.91)
8 ⋅ LiP ⋅ FS
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 104
Normalizando,
Pfb =
Pfb ⋅ 2 ⋅ L1P ⋅ FS
=
(2 ⋅ D − 1)2 (5.92)
Vi2 4
0.2
Pot( D)
0.1
0
0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1
D
1) Especificações
Po = 600W η = 0,9
Vi = 48V ± 15% FS=25 kHz
V2
Vo = 60V Ro = o = 6 Ω
Po
∆Vco
I o = 10 A = 0,1
Vo
(2) Cálculo da indutância crítica.
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 105
D ⋅ Vi2 ⋅ ( 2 ⋅ D − 1 )
L1Pcrit = = 16 ,67 µH
4 ⋅ η ⋅ FS ⋅ Po
Adotado L1P=13uH devido a que foi impossivel na prática alcançar o valor calculado.
(3) Cálculo da relação de transformação (N).
Calcula-se primeiramente o valor relativo da corrente de saída, I o = 0,13541667 , logo
substituindo com os outros dados especificados em (5.46), obtém-se N=3,611 e com isto
calcula-se a indutância do secundário, L1S=1uH.
V 2 ⋅ (2 ⋅ D − 1)2
Pfb = i = 221,53W
8 ⋅ LiP ⋅ FS
V
4 ⋅ N - i ⋅ I o2 ⋅ D 2
Co = Vo
≥ 625 µF
∆VC
o ⋅ F 2 ⋅ L ⋅ ( 2 ⋅ D - 1)4 ⋅ N
S 1P
Vo
Escolheu-se Co=1000 µ F.
VS = Vi + VL1P + VL2 P
normalizando, obtém-se:
V N ⋅ Vo
VS = S = +1
Vi Vi
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 106
VS =
(2 ⋅ D − 1)2 ⋅ N + 4 ⋅ Io = 5 ,333
2 ⋅ Io
2⋅D −1
I L1 P = = 0 ,25
max 2
e
I L1P ⋅ Vi
I L1P = max = 18 ,46 A
max 2 ⋅ L1P ⋅ FS
( 2 ⋅ D − 1) 3 + ( 2 ⋅ D − 1) ⋅ I o
2
iS1 = = 0,2051
rms 3 6N
iS1 ⋅ Vi
iS1 = rms = 15 A
rms 2 ⋅ L1P ⋅ FS
idorms =
( 2 ⋅ D − 1) ⋅ N ⋅ I o = 0 ,201808
6
ido2 rms ⋅ Vi
ido2 rms = = 14 ,9 A
2 ⋅ FS ⋅ L1P
( 2 ⋅ D − 1 )2 ⋅ I
I S1 = + o = 0,08125
4 2⋅ N
e
I S1 ⋅ Vi
I S1 = = 6A
2 ⋅ FS ⋅ L1P
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 107
Para validar a análise feita foi simulado o circuito novo push-pull em condução
descontínua para D>0,5, com os valores projetados e com os elementos ideais. A seguir são
apresentados os resultados da simulação, mostrando-se as formas de ondas relevantes.
A Fig. 5.14 mostra em a) e b) as correntes nos interruptores, em c) a corrente no
secundário do transformador flyback e finalmente em d) a corrente no enrolamento primário
do transformador flyback. Observa-se que neste modo de funcionamento todas as correntes
do circuito são pulsadas.
20A
(a)
0A
I(S2)
20A
(b)
0A
I(S1)
80A
( c)
-0A
I(L1s)
40A
(d)
0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(L1p)
Tempo
Fig. 5.14 - a) e b) Corrente que circula através dos transistores. c) Corrente no enrolamento secundário do transformador
flyback. d) Corrente no enrolamento primário do transformador flyback.
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 108
150
(a)
-150
v(2,4) 0
100
(b)
-50
v(2,1) 0
300V
(c )
0V
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
V(3)
Tempo
Fig. 5.15.- a) Tensão sobre o transformador push-pull. b) Tensão sobre o transformador flyback. c) Tensão de bloqueio no
interruptor S1.
Na Fig. 5.16 (a) observa-se a corrente que circula através do capacitor de saída. Em
(b) e (c) mostram-se as correntes através dos diodos. Observa-se novamente a repartição
da corrente saída.
40
(a)
0
I(Co) 0
70A
40A
(b)
0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(Do1) I(Do2)
Tempo
Fig. 5.16 - a) Corrente no capacitor de saída. b) Corrente no diodo DO2. c) Corrente no diodo DO1
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 109
400W
300W (a)
200W
300W
200W
(b)
100W
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
Tempo
Fig. 5.17 - a) Potência processada pelo transformador push-pull. b) Potência processada pelo transformador flyback
A Fig. 5.18 mostra em (a) a potência consumida pela carga, em (b) a corrente de carga
e em (c) a tensão sobre a carga podendo se concluir que a análise é validada.
503.2W
(a)
502.8W
9.36A
(b)
9.32A
I(Ro)
54.0V
(c )
53.6V
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
v(11,9)
Tempo
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 5 110
5.10- Conclusões
___________________________________________________________________________________________________________________________
ESTUDO DO NOVO CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL EM MCD PARA D>0,5. Domingo Antonio Ruiz Caballero
CAPÍTULO 6 111
CAPÍTULO 6
6.1 – Introdução.
M
do1 do2 do1
do3 TR L1s
TR
n2 n2
n3 n4 Co Ro L1p L2p n3 n4 L2s Co Ro
n1 n1
n3 n4 do4 L2p n3 n4 L2s
+ +
VI VI do2
- S1 S2 - S1 S2
(a) (b)
Fig. 6.1.- Conversores CC-CC isolados flyback-push-pull, para operação com D<0,5.
_________________________________________________________________________________________________________________________
dg1
Rg
dg2
Cg
dg2
Rg S2
Cg
S
1 1 S2
(a) (b)
dg2
Cg1
Cg2
Vi
dg1
dg3 dg4
S1 S2
Lg1 Lg2
O circuito grampeador da Fig. 6.3 regenera para a fonte, pelo menos teoricamente,
toda a energia acumulada nas indutâncias de dispersão, porém emprega um elevado
número de componentes, incluindo dois indutores.
Neste capítulo, é apresentado e estudado um novo circuito grampeador passivo
regenerativo com uma quantidade menor de componentes.
_________________________________________________________________________________________________________________________
Ld1 TR
Ld4 do1 L1s Lfl2
n2
L1p L2p n3 n4 L2s Co Ro
Lfl1 n1 Ld2
L3p n5 n6 L3s
+
Ld3 Ld5 do2
VI
- S1 S2
_________________________________________________________________________________________________________________________
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
dg1 dg2 n5 n6
+ Cg1 Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
acumulada nos capacitores. Tais capacitores são conectados através dos diodos (dg1,dg2) à
fonte de tensão de entrada.
através do próprio interruptor S1 e dg3. A primeira etapa é mostrada pela Fig. 6.6.
_________________________________________________________________________________________________________________________
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
dg1 dg2 n5 n6
+ Cg1 Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
transferida para o capacitor Cg1 que grampeia a tensão do interruptor S1 no valor VS1=
fonte Vi , devido à “inércia” da corrente no indutor, através de dg4 e Cg2. A etapa é mostrada
na Fig 6.7.
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
Cg1 dg1 dg2 n5 n6
+ Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
Nesta etapa foi absorvida pelo capacitor Cg1 a energia total armazenada nas
indutâncias de dispersão. O indutor continua devolvendo energia à fonte de entrada, agora
por duas vias. Dependendo do valor da indutância sua corrente poderia chegar a zero,
_________________________________________________________________________________________________________________________
porém se a indutância for o bastante grande manterá condução contínua. Esta regeneração
é feita através de dg3, Cg1 e dg4, Cg2 para a fonte Vi. A terceira etapa é ilustrada na Fig. 6.8.
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
Cg1 dg1 dg2 n5 n6
+ Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
carga junto com o diodo de saída do1. No circuito de grampeamento a energia armazenada
em Cg2 é transferida para o indutor Lg através do interruptor principal S2 e dg4. Esta etapa é
mostrada na Fig. 6.9.
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
dg1 dg2 n5 n6
+ Cg1 Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
_________________________________________________________________________________________________________________________
Também nesta etapa, uma parcela de energia é devolvida à fonte Vi através de dg4 e
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
Cg1 dg1 dg2 n5 n6
+ Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
Em t=t5 toda a energia acumulada nas indutâncias de dispersão foi transferida para o
capacitor Cg2, agora o indutor Lg entrega energia à fonte Vi através de dg3, Cg1, e dg4,
M
do1 L1s
TR
n2
L1p n3 n4 Co Ro
n1
Cg1 dg1 dg2 n5 n6
+ Cg2
VI do2
- S1 dg3 dg4 S2
Lg
As principais formas de onda são apresentadas na Fig. 6.12. mostra-se nesta figura a
corrente no indutor primário do transformador(Fig. 6.12a), as correntes que circulam nos
_________________________________________________________________________________________________________________________
diodos (Figs. 6.12b, 6.12c e 6.12d); a tensão de bloqueio sobre os interruptores (Fig. 6.12e),
além da tensão sobre o capacitor de grampeamento (Fig. 6.12f).
I(L1p)
0 (a)
I(Dg3)
0
(b)
I(Dg4)
( c)
0
IDg1 IDg2
0 (d)
VS
(e)
0
VCg1
(f)
0 T/2 T t
TEMPO
_________________________________________________________________________________________________________________________
Ldt + -
Vcg
+
S1
V* Lg
-
Para este caso particular, onde o circuito principal é o novo flyback-push pull:
V + N ⋅ Vo
V * = Vi − VL = i (6.1)
1P 2
Então:
V + N ⋅ Vo
VC g ≈ V * = i (6.2)
2
Na segunda etapa, observando a fig. 6.7, se têm dois circuitos equivalentes, os quais,
são o circuito equivalente de carga do capacitor de acumulação e o circuito de descarrega
do indutor Lg , logo do primeiro circuito equivalente tem-se:
VL
iLdt ( t ) = I L1P − dt ⋅ t (6.3)
max Ldt
Ldt
+
+
Vcg
NVo -
-
_________________________________________________________________________________________________________________________
V − N ⋅ Vo
VLdt = i (6.5)
2
Esta equação é válida para o novo flyback-push-pull.
Substituindo esta equação na equação (6.3), pode-se calcular a corrente a ser
absorvida pelo circuito grampeador, logo:
V − N ⋅ Vo
iLdt ( t ) = I L1P − i ⋅t (6.6)
max 2 ⋅ Ldt
V − N ⋅ Vo
I L1P = i ⋅ ∆t'1 (6.7)
max 2 ⋅ Ldt
ou
2 ⋅ Ldt
∆t'1 = ⋅ I L1P (6.8)
Vi − N ⋅ Vo max
- Vcg2 +
+
+
Lg Vi+NVo
- -
Observando-se a Fig. 6.7 a corrente do indutor Lg passa através de L1p e Vi, a tensão
sobre o enrolamentos do transformador push-pull é zero, mas nesta etapa VL1p=NVo.
Analisando o circuito equivalente da Fig. 6.15 tem-se:
VL
g
i Lg ( t ) = i Lg − ⋅t (6.9)
max Lg
_________________________________________________________________________________________________________________________
V + N ⋅ Vo
VLg = i (6.11)
2
Substituindo esta tensão na equação (6.9), obtém-se:
V + N ⋅ Vo
iLg ( t ) = iLg − i ⋅t (6.12)
max 2 ⋅ Lg
Para t= ∆t'1 , iLg( ∆t'1 )= iLgmin , onde iLgmin é a corrente mínima a circular pelo indutor Lg.
Logo:
V + N ⋅ Vo
i Lg = i Lg − in ⋅ ∆t'1 (6.13)
min max 2 ⋅ Lg
V + N ⋅ Vo 2 ⋅ Ldt ⋅ I L1Pmax
i Lg = iLg − i ⋅ (6.14)
min max 2 ⋅ Lg Vi − N ⋅ Vo
ou
V + N ⋅ Vo Ldt ⋅ I L1Pmax
∆i L g = i L g − iLg = i ⋅ (6.15)
max min Lg Vi − N ⋅ Vo
N ⋅ Vo
(1+ ) ⋅ Ldt ⋅ I L1P
Vi max
∆i L g = (6.16)
N ⋅ Vo
(1− ) ⋅ Lg
Vi
Ldt ⋅ I L1P
∆i L g = max (6.17)
( 1 − 2 ⋅ D ) ⋅ Lg
T
2
2
T ∫ Ldt
I Lg = ⋅ i ⋅ dt (6.18)
0
Substituindo iLdt :
_________________________________________________________________________________________________________________________
∆t'1
VLdt
∫ ( I L1Pmax −
2
I Lg = ⋅ ) ⋅ dt (6.19)
T Ldt
0
2
2 I L1Pmax ⋅ 2 ⋅ Ldt ⋅ I L1Pmax Vi − N ⋅ Vo 2 ⋅ Ldt ⋅ I L1P
I Lg = − ⋅ max
(6.20)
T Vi − N ⋅ Vo 4 ⋅ Ldt Vi − N ⋅ Vo
2 ⋅ I L2 ⋅ Ldt
1Pmax
I Lg = (6.21)
(Vi − N ⋅Vo ) ⋅ T
Para obter uma expressão relativa da ondulação de corrente no indutor Lg divide-se a
eq. (6.17) pela eq. (6.21).
∆i L g T ⋅ (Vi − N ⋅ Vo )
= ∆i L g = (6.22)
I Lg 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ I L1P ⋅ Lg
max
Vi
∆i L g = (6.23)
2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ I L1P ⋅ Lg ⋅ FS
max
Vi
Lg = (6.24)
2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ I L1P ⋅ FS ⋅ ∆iLg
max
48
Lg = = 980 µH
2 ⋅ 0 ,05 ⋅ 25 ⋅ 10 3 ⋅ 0 ,7 ⋅ 28
_________________________________________________________________________________________________________________________
25
(a)
-4
I(L1p) 0
5.0A
0.0A
(b)
I(Dg3) I(Dg4)
25A
( c)
0A
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
I(Dg1) I(Dg2)
Tempo
_________________________________________________________________________________________________________________________
4.0A
3.5A (a)
I(Lg2)
100V
0V (b)
V(3)
32V
29V ( c)
9.85ms 9.90ms 9.95ms 10.00ms
v(3,n3)
Tempo
O rendimento obtido por simulação foi de 92 % a plena carga, isto considerando uma
resistência serie equivalente dos capacitores de acumulação medida com o capacitor real
de 37m Ω , desprezando-se as resistências parasitas dos enrolamentos e do layout.
A Fig.6.18 mostra a comutação num interruptor, onde observa-se dissipacão somente
no bloqueio do interruptor.
80
60
40
20
0
9.915ms 9.920ms 9.925ms 9.930ms 9.935ms
V(3) ID(M1)*2
Tempo
_________________________________________________________________________________________________________________________
ds1
Cs1
Rs1 L1s
TR Vcc=15 V
n2
L1p n3 n4 do1 Ro Ca
Co 1 16
R1 3524
2 15
n1 14
d1
R7
n5 n6 do2 Pot1
3
G1
dg1 dg2 4 13
+ Cg1 Cg2 5 12
Q1
R5
Rs3 Rs4 Rs2 11
VI Ct
6
Cs2 ds2 R2
Pt
7 10 R3 d2
R8
G2
- ds3 S1 dg3 dg4 8 9
R4
S2 ds4 Q2
R6
Cs3
Cs4
(a) (b)
Fig. 6.19.- Diagrama esquemático (a) Circuito de potência (b) Circuito de controle .
_________________________________________________________________________________________________________________________
IL1P [10A/div ]
IL1S [5A/div ]
grampeador provocaram um fino pulso de sobretensão sobre o interruptor, Por isso foi
necessário implementar um pequeno snubber RCD para manter a tensão do interruptor
dentro da região de segurança.
VDS [20V/div]
ICg [5A/div]
_________________________________________________________________________________________________________________________
6.6- Conclusões
_________________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 7
7.1- Introdução.
____________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________
S 1A S2A S 1A S 2A
n3 n4 n3 n4
+ +
L d3p L d3p
V I VI do2
d o2
- -
S 1p C 1p S 2p C 2p S 1p C 1p S 2p C 2p
(a) (b)
Fig. 7.1.-Novo conversor a) Versão não acoplada e b) Versão com indutores de entrada e saída acoplados.
O conversor possui no total dez etapas para um ciclo de funcionamento, das quais
somente serão detalhadas cinco, pelo motivo de que o que ocorre nas outras cinco etapas é
o complementar das apresentadas.
____________________________________________________________________________________________________________________________
S 1A S 2A
M L 1s
L d2p d o1
TR
Ca L 1p Li L 2p L 2s C o R o
+
L d3p d o2
VI
-
C 1p C 2p
S 1p S 2p
Em t=t1 iL1p alcança o valor máximo e a corrente que circula pelo capacitor Ca se anula,
mudando de sentido. Nesta etapa ocorre a transferência de energia desde a fonte e do
capacitor Ca para a carga. As indutâncias de comutação e dispersão são desprezíveis nesta
etapa devido ao fato de suas correntes serem quase constantes. Somente a indutância de
entrada Li , por ser de maior valor, influenciará. A segunda etapa é mostrada pela Fig. 7.3.
S 1A S 2A
M L 1s
L d2p d o1
TR
C L 1p Li L 2p L 2s C o R o
a
+
L d3p d o2
VI
-
C 1p C 2p
S 1p S 2p
____________________________________________________________________________________________________________________________
S 1A S 2A
M
L L 1s
d2p
TR
d o1
C a
L 1p
L i
L 2p L 2s C o R o
+
L d3p
d o2
V I
-
C 1p C 2p
S 1p S 2p
Em t=t3 a tensão sobre C1p chega ao valor de bloqueio fazendo com que d1a conduza,
tomando a energia armazenada na indutância de entrada, assim como, uma parcela de
energia da fonte. O interruptor S1a pode ser acionado sob tensão nula. As correntes através
das indutâncias Ld2p e Ld3p são constantes, portanto, não influenciam nesta etapa. A quarta
etapa é mostrada na Fig.7.5.
S 1A S 2A
M
L d2p d o1 L 1s
TR
C a
L 1p Li L 2p L 2s Co Ro
+
L d3p d o2
VI
-
C 1p C 2p
S 1p S 2p
Em t=t4, S2a é aberto fazendo com que C2p assuma a corrente e prepare S2p para
comutar sob tensão zero, quando este for acionado em t=T/2. Quando S2p for acionado
ocorrerá um processo complementar ao descrito para S1p. A Fig. 7.6 mostra esta etapa.
____________________________________________________________________________________________________________________________
S 1A S 2A
M L 1s
L d2p d o1
TR
C L 1p Li L 2p L 2s C o R o
a
+
L d3p
d o2
V I
- C 1p C 2p
S 1p S 2p
Li = (1 − K ) ⋅ L1 p ⋅ L1' S (7.1)
Como as relações de transformação dos transformadores push-pull e flyback são
iguais:
Li = (1 − K ) ⋅ L1 p (7.2)
V o
d o1 L 1s d o2
C a L 2p L 3p
L d2p L d3p
L 1p
Li
+
V I
____________________________________________________________________________________________________________________________
último, devido aos diodos d01 e d02 conduzirem simultaneamente, VL2 P = VL3P = 0 .
diLd 2 diLd 3
− Ld ⋅ − Ld ⋅ = −Vg (7.3)
dt dt
diL1 p diLd 2
Li ⋅ − VL1P + Ld ⋅ = Vi (7.4)
dt dt
diL1 p diLd 3
Li ⋅ − VL1P + Ld ⋅ + Vg = Vi (7.5)
dt dt
V = N ⋅ Vo = VL1 p (7.6)
L'1S
diL1 p diL1P
2 ⋅ Ld 1 p ⋅ − 2 ⋅ VL1P − Ld ⋅ + Vg = 2 ⋅ Vi (7.9)
dt dt
Agora com a substituição de (7.6) em (7.9) e sabendo que VCa= Vi + NVo, tem-se:
diL1P (Vi + N ⋅ Vo )
= (7.10)
dt ( 2 ⋅ Ld 1 p − Ld )
(Vi + N ⋅ Vo )
iL1P (t ) = I1 + ⋅t (7.11)
( 2 ⋅ Ld 1P − Ld )
(Vi + N ⋅ Vo )
∆I1 = I 2 − I1 = ⋅ ∆t1 (7.12)
(2 ⋅ Ld 1P − Ld )
____________________________________________________________________________________________________________________________
V o
S 2A
L 1s d o2
C a
L 2p L 3p
L 1p
S 1p
+
V I
Aplicando LKV:
V L2 P + V L3 p = VCa (7.13)
V L1P + V L2 p = Vi (7.14)
V L3 p = V L2 p = N ⋅Vo + V (7.16)
L1' S
V − N ⋅ Vo
V L1P = i (7.17)
2
e que:
V + N ⋅Vo
V L2 P = i (7.18)
2
____________________________________________________________________________________________________________________________
i Ld 2 = i L1 p + i Ld 3 (7.20)
i Ld 2 = I p + I y (7.21)
V o
S 2A
L 1s d o2
C a L L 3p
L d2p
2p L d3p
L 1p
Li
+
V IN
1 t
VC1 p (t ) = VC1 p (0) + ∫ i C ⋅ dt
C1 p 0 1 p
(7.22)
(I p + I y )
VC1 p (t ) = ⋅t (7.23)
C1 p
Ou,
VC1 p ⋅ C1 p
t= (7.23)
(I P + I y )
____________________________________________________________________________________________________________________________
VCa ⋅ C1 p
∆t3 = (7.24)
(IP + I y )
Analogamente ao que foi considerado nas outras etapas sabe-se que as correntes são
quase constantes e as indutâncias de comutação e dispersão são desprezadas. O circuito
equivalente é mostrado na Fig. 7.10.
Vo
S 1A S 2A
d o1 L 1s d o2
Ca L 2p L 3p
L 1p
Li
+
VI
-
Aplicando LKV:
V = N ⋅ Vo = VL1 p (7.25)
L'1S
VCa = Vi + N ⋅ Vo (7.27)
Sabe-se que:
iLd 2 = I p (7.28)
iLd 3 = I y (7.29)
(1 − 2 ⋅ D )
∆t4 = ⋅T (7.30)
2
____________________________________________________________________________________________________________________________
t
∫
1
VC2 p (t ) = VCa − ⋅ iC2 p ⋅ dt (7.31)
C2 p 0
Iy
VC2 p (t ) = VCa − ⋅t (7.32)
C2 p
VCa ⋅ C2 p
∆t5 = (7.33)
Iy
A este tempo tem que ser adicionado o tempo morto dado pelo controle. O circuito
equivalente da quinta etapa é mostrado na Fig. 7.11.
V o
S 1A S 2A
d o1 L 1s d o2
L 2p L 3p L d3p
L d2p
L 1p
Li
+
V I
As principais formas de onda do conversor são mostradas na figura 7.12. Nas Fig.
7.12a e 7.12b mostram-se a tensão entre gatilho-fonte para os interruptores principais e
auxiliares. A Fig. 7.12c mostra a corrente no interruptor principal (iS1p), a corrente nos diodos
____________________________________________________________________________________________________________________________
de saída (Ido) e no interruptor auxiliar do mesmo braço (linha pontilhada). A Fig. 7.12d
mostra a corrente no capacitor de acumulação e, finalmente, a Fig. 7.12e mostra a corrente
de entrada (iL1P).
Vgs
S1p S1a
t (a)
S2a S2p
t (b)
Ip
iSp
ido
tx
t (c)
-Iy
t1
iSa
iCa
Ip
Ip-Iy
t (d)
-Iy
iL1p
I2
I1
t (e)
T/2 T
t=to t=t1 t=t2 t=t3 t=t4
____________________________________________________________________________________________________________________________
Vo D ∆I ⋅ ( 2 ⋅ Li − Ld )
= − (7.35)
Vi N ⋅ (1 − D ) Vi ⋅ T ⋅ N ⋅ (1 − D )
∆I ⋅ Ld Li N ⋅ Vo
∆I = , ζ = e Vo = (7.36)
Vi ⋅ T Ld Vi
então:
D ∆I ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)
Vo = − (7.37)
(1 − D ) (1 − D )
T 1
Ii ⋅ = I p ⋅ ( D ⋅ T − ∆t1 ) + ⋅ ∆t1 ⋅ I p (7.38)
2 2
Na equação (7.38) considera-se que o transistor conduz toda a corrente processada,
desprezando-se a condução dos diodos em antiparalelo, com o qual obtém-se:
T 1
Ii ⋅ = I p ⋅ ( D ⋅ T − ∆t1 ) + ⋅ ∆t1 ⋅ I p (7.39)
2 2
A corrente de pico dos transistores (Ip) é obtida da equação (7.4) dada novamente por:
diL1 p diLd 2
Li ⋅ − VL1P + Ld ⋅ = Vi (7.40)
dt dt
diL1 p
Substituindo-se e VL1p, e integrando obtém-se a corrente nos interruptores.
dt
Li + Ld
iLd (t ) = iLd (0) + (Vi + N ⋅ Vo ) ⋅ ⋅ t (7.41)
2 2
Ld ⋅ ( 2 ⋅ Li − Ld )
____________________________________________________________________________________________________________________________
Tal como dito no início, considera-se que iLd2(0)=0, de modo a simplificar a análise.
Portanto, para t= ∆t1 tem-se iLd2( ∆t1 )=Ip, logo:
Li + Ld
I p = (Vi + N ⋅ Vo ) ⋅ ⋅ ∆t1 (7.42)
Ld ⋅ ( 2 ⋅ Li − Ld )
( Li + Ld ) ⋅ ( 2 ⋅ Li − Ld ) 2 ⋅ ( Li + Ld ) ⋅ D ⋅ T
∆I 2 ⋅ − ⋅ ∆I + I i ⋅ T = 0 (7.43)
Ld ⋅ (Vi + N ⋅ Vo ) Ld
(Vi + N ⋅ Vo ) ⋅ D ⋅ T D ⋅ T ⋅ (Vi + N ⋅ Vo ) I i ⋅ Ld ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)
∆I = − ⋅ 1− (7.44)
Ld ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) Ld ⋅ (2 ⋅ ζ − 1) (Vi + N ⋅ Vo ) ⋅ D 2 ⋅ T ⋅ (ζ + 1)
Sabendo que:
V ⋅I Ld ⋅ I o N ⋅ Vo
Ii = o o , Io = e Vo = (7.45)
η ⋅ Vi Vi ⋅ T ⋅ N Vi
(1 + Vo ) ⋅ D Vo ⋅ I o ⋅ (2 ⋅ ζ − 1`)
∆I = ⋅ 1− 1−
( 2 ⋅ ζ − 1) (1 + Vo ) ⋅ η ⋅ D 2 ⋅ (ζ + 1)
(7.46)
Substituindo a expressão anterior na equação do ganho, dada por (7.35), e resolvendo
para obter o ganho normalizado da estrutura obtém-se:
I ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) I o2 ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)2 2
2 ⋅ D2 − o + + 4⋅ D
η ⋅ (ζ + 1) η 2 ⋅ (ζ + 1)2
Vo = (7.47)
I ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)
2 ⋅ 1 − D 2 + o
η ⋅ (ζ + 1)
____________________________________________________________________________________________________________________________
É definido como perda de razão cíclica d1, como a relação entre o tempo que demoram
os interruptores em assumir o valor de pico da corrente e o periodo de chaveamento. Os
causadores desta perda de razão cíclica são os indutores de comutação (Ld2p, Ld3p), e o
resultado imediato disto é a queda na regulação do circuito. Ou seja, para um valor de saída
determinado será preciso um aumento da razão cíclica para suprir esta queda de tensão.
A expressão para esta queda de tensão pode ser obtida da equação de fluxo médio no
primário do transformador flyback, portanto, a partir de (7.34) é obtida:
(Vi − N ⋅ Vo ) (1 − 2 ⋅ D )
⋅ (D ⋅ T − ∆t1 ) = N ⋅ Vo ⋅ ∆t1 + N ⋅ Vo ⋅ ⋅T (7.48)
2 2
∆t1
Onde se define d1 = , logo:
T
N ⋅ Vo ( D ⋅ T − ∆t1 )
Vo = = (7.49)
Vi ((1 − 2 ⋅ D ) ⋅ T + D ⋅ T + ∆t1 )
D − Vo ⋅ (1 − D )
d1 = (7.50)
(Vo + 1)
____________________________________________________________________________________________________________________________
Na realidade Iy, corrente de pico negativa nos interruptores principais, é a corrente que
circula pelo diodo em antiparalelo com os Mosfet’s. Esta corrente é a responsável pela
entrada em condução sem perdas nos interruptores.
A corrente Iy, dependerá diretamente do valor das indutâncias de comutação e da
corrente de carga, asegurando a comutação não dissipativa para uma ampla faixa de carga.
O valor de Iy é obtido através da relação da corrente média no capacitor de
acumulação, que tem que ser igual a zero, logo:
1 1− 2 ⋅ D
⋅ ( ∆t1 − ∆t x ) ⋅ I p + ( I p − I y ) ⋅ ( ) ⋅ T = I y ⋅ ∆t x + I y ⋅ ( D ⋅ T − ∆t1 ) (7.51)
2 2
Da relação de triângulos retângulos obtém-se:
(I p + I y ) I y ∆t x Iy
+ ou = (7.52 )
∆t1 ∆t x ∆t1 ( I p + I y )
I y = I p ⋅ (1 − 2 ⋅ D ) ⋅ ( d1 + 1) + d12 + D 2 − D + d1 (7.53)
T 1 1
Ii ⋅ = ( D ⋅ T − ∆t1 ) ⋅ I p + ⋅ ( ∆t1 − ∆t x ) ⋅ I p − ⋅ ∆t x ⋅ I y (7. 54)
2 2 2
Resolvendo
I i = (2 ⋅ D − d1 ) ⋅ I p − I y ⋅ d1 (7.55)
Substituindo Iy de (7.53),
E sabendo que :
V ⋅I
Ii = o o (7.57)
η ⋅ Vi
____________________________________________________________________________________________________________________________
Vo ⋅ I o
Ip = (7.58)
η ⋅ 2 ⋅ D − d1 ) − d1 ⋅ (1 − 2 ⋅ D ) ⋅ (d1 + 1) + d12 + D 2 − D + d1
Vo ⋅ I o ⋅ (1 − 2 ⋅ D ) ⋅ (d1 + 1) + d12 + D 2 − D + d1
Iy = (7.59)
η ⋅ 2 ⋅ D − d1 − d1 ⋅ (1 − 2 ⋅ D ) ⋅ ( d1 + 1) + d1 + D − D + d1
2 2
As correntes são obtidas das muito conhecidas relações para os conversores cc-cc, e
reescritas pelas seguintes equações:
∆I
I 2 = Ii + (7.60)
2
e
∆I
I1 = I i − (7.61)
2
O valor da corrente de entrada é dada pela equação (7.57). Substituindo-se as
expressões normalizadas resultam em:
V ⋅I ∆I
I2 = o o + (7.62)
η 2
V ⋅I ∆I
I1 = o o − (7.63)
η 2
V ⋅I (1 + Vo ) ⋅ D Vo ⋅ I o ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)
I2 = o o + ⋅ (1 − ) (7.64)
η 2 ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) η ⋅ (1 − Vo ) ⋅ D 2 ⋅ (ζ + 1)
e
____________________________________________________________________________________________________________________________
V ⋅I (1 + Vo ) ⋅ D Vo ⋅ I o ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)
I1 = o o − ⋅ (1 − ) (7.65)
η 2 ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) η ⋅ (1 − Vo ) ⋅ D 2 ⋅ (ζ + 1)
- Corrente Média
Desde a equação de definição de valor médio de um sinal, obtém-se:
Ou
∆t1
(V + N ⋅ Vo ) ⋅ ( Li + Ld )
∫
1
IS = ⋅ − I y + i ⋅ t ⋅ dt + I p ⋅ ( D ⋅ T − ∆t1 ) (7.67)
T Ld ⋅ ( 2 ⋅ Li − L d )
0
Resolvendo a integral, agrupando termos e finalmente normalizando tem-se
2
(ζ + 1) ⋅ (2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I ( 2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ( I p + I y ) ⋅ ∆I
IS = − + IP ⋅ D (7.68)
2 ⋅ (1 + Vo ) (1 + Vo )
- Corrente Eficaz
____________________________________________________________________________________________________________________________
∆t1 D⋅T
∫ ∫
1
I S2 RMS = ⋅ iS ⋅ dt + iS2 ⋅ dt
2
(7.69)
T 0 ∆t1
Ou
∆t1 D⋅T
(V + N ⋅ Vo ) ⋅ ( Li + Ld ) 2
∫ ∫
1
I S2RMS = ⋅ (− I y + i ⋅ t ) ⋅ dt + I 2p ⋅ dt (7.70)
T 0 Ld ⋅ ( 2 ⋅ Li − L d )
∆t1
2 ⋅ ζ − 1 (1 + Vo )
3
2 2 2 (ζ + 1) 2 ⋅ ∆I 2
I S RMS = ⋅ ∆I ⋅ ( I y − I p ) − I y ⋅ (ζ + 1) ⋅ ∆I + + I p ⋅D⋅ (7.71)
1 + Vo 3 ( 2 ⋅ ζ − 1)
Na Fig. 7.15 são apresentadas algumas curvas de I Srms em função de I o , tendo D como
parâmetro.
____________________________________________________________________________________________________________________________
- Corrente Média
A corrente média nos interruptores auxiliares será igual a zero já que a energia a
processar será a do capacitor de acumulação.
I Sa = 0 (7.72)
- Corrente Eficaz
Ou
∆t1 2
2 (1 − 2 ⋅ D ) ⋅ T ( N ⋅ Vo + Vi ) ⋅ Li
∫
1 2 T
2
I Sa = ⋅Ip ⋅ + I y ⋅ − ∆t1 ⋅ I y + − I p +
2
⋅ t ⋅ dt (7.74)
RMS
Ld ⋅ (2 ⋅ Li − Ld )
0
T 2 2
2 2
(1 − 2 ⋅ D ) I y ( I 2p − I 2y ) ⋅ (2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I − I p ⋅ ζ ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I ζ 2 ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I 3
I Sa RMS = I 2p ⋅ + + + (7.75)
2 2 1 + Vo 3 ⋅ (1 + Vo )
____________________________________________________________________________________________________________________________
- Corrente Média
A corrente média nos diodos de saída será igual à metade da corrente de carga,
portanto,
I
I do = o (7.76)
2
- Corrente Eficaz
T
− ∆t1
2 ∆t1 2
1 2 ( N ⋅ Vo + Vi ) ⋅ Li
∫
I p ⋅ dt + 2 ⋅ N ⋅ − I y + ∫ ⋅ t ⋅ dt
2
I do = ⋅N ⋅ 2 2
(7.77)
RMS ⋅ ⋅ −
0
T L ( 2 L L )
d i d
0
2 2
Ip ( I 2p + 2 ⋅ I 2y ) ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I − 2 ⋅ I y ⋅ ζ ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I ζ 2 ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1) ⋅ ∆I 3
I doRMS = + + (7.78)
2 1 + Vo 3 ⋅ (1 + Vo )
____________________________________________________________________________________________________________________________
VCa 1
VCa = = (7.79)
Vi 1− D
7.5.1 – Especificações
Vi Tensão de entrada
Vo Tensão de saída
Po Potência de saída
____________________________________________________________________________________________________________________________
Fs Freqüência de comutação
η
Rendimento
D Razão cíclica
e ζ Razão entre Li e Ld
Esta última especificação é muito importante pois fornece uma medida da ondulação
de entrada. Então para ter corrente contínua de entrada obrigatoriamente ζ >1, mas este
valor não pode ser excessivo ( ζ >50) já que se for requerido a utilização da própia dispersão
do transformador flyback, valores de ζ muito grandes implicará na utilização de núcleos
muito volumosos, portanto, um valor aceitável (para núcleos aceitáveis) é 10< ζ < 20. Para
este projeto o valor usado foi de ζ = 10.
7.5.2 – Cálculo de N.
V D − ∆I ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1)
N⋅ o = (7.80)
Vi (1 − D )
O ganho ideal é aquele obtido quando ∆I é igual a zero, ou seja, quando são
desprezadas as indutâncias de dispersão tanto do transformador flyback, quanto o do push-
pull, logo a razão de transformação é dada por:
Vi ⋅ D
N = (7.81)
Vo ⋅ (1 − D )
V
Vo = N ⋅ o (7.82)
Vi
____________________________________________________________________________________________________________________________
I ⋅V ⋅ N
Ld = o i (7.83)
FS ⋅ I o
O cálculo das capacitâncias de comutação pode ser feito diretamente das equações de
duração das etapas, e é realizado para o pior caso. A segunda comutação é a mais crítica,
logo:
I y ⋅ ∆t6
Cp = (7.84)
VCa
Onde o tempo de comutação , ∆t6 , tem que ser bem menor que o tempo morto entre os
interruptores de um mesmo polo.
e ζ = 10
____________________________________________________________________________________________________________________________
Neste caso utilizou-se D=0.4, para a obtenção de indutâncias de dispersão com valores
apropiados para a efetivação de comutação não dissipativa mesmo com o conversor operando
sob variação de carga.
Como primeiro passo calcula-se o valor do ganho normalizado do conversor a ser
construído, logo:
N ⋅ Vo 60
Vo = = 0,33 ⋅ = 0,4125 (7.85)
Vi 48
Uma vez tendo os valores de M,N,D e ζ desde a curva do ganho do conversor com
grampeamento ativo, tem-se a corrente de saída relativa I o = 0,136 e a ondulação relativa
I ⋅V ⋅ N
Ld = o i = 8,617 µH e Li = ζ ⋅ Ld (7.86)
FS ⋅ I o
Fez-se a opção de ζ =10, numa tentativa de otimização dos núcleos de ferrite para a
obtenção de valores de indutâncias compatíveis, então LI=87µH .
O cálculo das capacitâncias de comutação é feito através da equação 7.87:
I y ⋅ ∆t6
Cp = (7.87)
VCa
Vi
VCa = (7.88)
(1 − D )
Logo para D=0.4, tem-se que Vca= 80V. Calculando-se a corrente de pico negativa a
partir da equação (7.59), tem-se que Iy=10,644A.
Para o valor do tempo de comutação considera-se 7 vezes menor que o tempo morto
Tm dado pelo fabricante do circuito integrado utilizado, neste caso (IRF2111) é Tm=700ns,
logo assume-se um ∆t6 = 100ns.
I y ⋅ ∆t6
Cp = = 13,305nF (7.89)
VCa
____________________________________________________________________________________________________________________________
1.131
L⋅I ⋅I 4
AW ⋅ Ae = P RMS ⋅ 10 (7.90)
420 ⋅ KC ⋅ Bmax
1
L⋅Ip
N min = ⋅ 104 (7.91)
Bmax ⋅ AE
Escolhendo E-30/7, com Ae=0.6 Cm2 , Aw=0.8 Cm2 e Nmin=12 espiras, para o cálculo
do entreferro tem-se a equação 7.92:
µ ⋅ µ ⋅ N 2 ⋅ AE
lg = o R ⋅ 10− 2 cm (7.92)
Ld
Então:
l g = 0,1233 cm
I ef max 2
SCU = = 0,037142 cm (7.93)
J max
____________________________________________________________________________________________________________________________
6.61
∆= (7.94)
fs
0,037142
# fios = = 14,38 (7.95)
Acobre
A expressão utilizada para o cálculo do núcleo do indutor é dada por (7.96) sendo
adaptada da expressão clássica do cálculo de núcleo de indutores de um enrolamento.
Pelo fato de que o transformador flyback terá neste conversor uma corrente contínua nos
seus dois enrolamentos, primário e secundário, não é possível fazer o cálculo tomando uma
das suas indutâncias próprias, mas sim calcular o núcleo tomando o valor efetivo das suas
indutâncias, isto é, a sua média geométrica ( L ).
Logo,
1.131
L⋅IP ⋅IS 4
AW ⋅ Ae = RMS RMS ⋅ 10 (7.96)
420 ⋅ K c ⋅ Bmax
2
Onde
KC2 = Ku ⋅ K P = 0,4 ⋅ 0,5 = 0,2 e Bmax=0,3 T.
P
I RMS = Corrente eficaz no primário
S
I RMS = Corrente eficaz no secundário
____________________________________________________________________________________________________________________________
Li = (1 − K min ) ⋅ L (7.97)
2
µ ⋅ µ ⋅ N ⋅ AE
lg = o R ⋅ 10− 2 cm (7.98)
L
L ⋅ I1 ⋅ 104
N= (7.99)
B ⋅ AE
L ⋅ I1 ⋅ 104
N = n1 ⋅ n2 = (7.100)
B ⋅ AE
n1
Também =0,33, onde:
n2
I ef max
SCU = = 0,024 cm2 (7.101)
J max
____________________________________________________________________________________________________________________________
0 ,024
# fios pri = = 7 ,37 (7.102)
Acobre
- Secundário.
I ef max 2
SCU = = 0,02 cm (7.103)
J max
0 ,02
# fiossec = = 5 ,93 fios (7.104)
Acobre
____________________________________________________________________________________________________________________________
(a)
(b)
Na Fig. 7.19 são apresentadas as correntes nos interruptores principal (a) e auxiliar (b).
O valor da corrente de pico positiva e negativa do interruptor principal foi de 25A e 10A
respectivamente e os valores calculados foram de 22.5A no pico positivo e de 10.6 no pico
negativo. A Fig. 7.19(b) mostra a corrente no interruptor auxiliar.
(a)
(b)
Fig. 7.19 – a) – Corrente através do interruptor principal b) – Corrente através do interruptor secundário .
____________________________________________________________________________________________________________________________
(a)
(b)
Fig. 7.20 – a) – Tensão de bloqueio sobre o interruptor principal b) – Tensão de bloqueio sobre o interruptor
secundário.
(a)
(b)
Fig. 7.21 – a) Comutação sobre os interruptores principais b) Comutação nos interruptores auxiliares.
controle, o qual é feito de forma discreta através da criação de rampas desfasadas em 180o.
A isolação dos interruptores do mesmo braço é obtida através do circuito integrado
IRF2111, o qual tem um tempo morto de 700ns.
S 1A S 2A
M
d s1 L 1s
C s1
Ld TR
L 1p n2
L
n3
n4
L
d o1 C o R o
C a
2p 2s
n1
+
n3 n4 d o2
V I
-
L d C d s2
S 1p S 2p s2
C 1p C 2p
(a)
Vcc=15 V Vcc=15 V
0.1uF
0.1uF
C6
16 1
C5 R2
P2 P3 15 2
DZ1 DZ2 R1 14 1
C1
14 3 13 2
Q1 Q2
R3 R4 12 3
13 4 P1
11 4
DZ4 CI 3 CI 2
Vy Q3
Q4 12 5 10 5
DZ3 C3 C4
R5 R6 6 9 6
11
8 7
10 7
9 8
Vcc=15 V
R23 0.1uF
R9
V'cc=15 V
Vcc=15 V
Q5
D3
0.1uF Dc1
R7 0.1uF
D4 D1 R13 R19 8
R21 1
2 8 R15 R17
2 7 G 1a
+ 7
CI 1 Q7 C11 CI 4 C13
3 Q11 Source S1a
- 4 R11 3 6
C7 Q6 C9
4 5
Vcc=15 V
Tensão de control G 1p
0.1nF
R10 R24 Vcc=15 V
R25
P4 V'cc=15V
Q8
0.1uF Dc2
D5
0.1uF
R8 R20 8
1
C2 D6
R22 D2 R14 7
3 8 R16 R18 2 G 2a
- C12 CI 5 C14
7 Source S2a
CI 1 Q10 3 6
2 + Q12
4 R12 4 5
C8 Q9 C10
G 2p
(b)
Fig. 7.22.- Diagrama do protótipo implementado (a) Circuito de potência (b) Circuito de Controle .
____________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________
Tabela 7.2
P1 Potenciômetro de 100 K Ω
P2,P3, Potenciômetro de 1K Ω
P4 Potenciômetro de 10 K Ω
R1, R2 5,6K Ω 1/8W
R3, R4 15 K Ω 1/8W
R5, R6 100 Ω 1/8W
R7, R8,R9,R10 1K Ω 1/8W
R11, R12 1K Ω 1/4W
R13, R14 15K Ω 1/4W
R15, R16 1K Ω 1/4W
R17,R18,R19,R20 1K Ω 1/8W
R21,R22 2,2K Ω 1/8W
R23,R24 6,8 Ω 1/8W
R25 20K Ω 1/8W
C1 82pF
C2 1,2nF
C3,C4 56nF
C5,C6 27pF
C7,C8,C9,C10 1nF
C11,C12,C13,C14 0,1uF
D1,D2,D3,D4,D5,D6 1N4148
Dz1,Dz2 2.7V 1N4371
Dz3,Dz4 5.1V 1N751
Q1,Q2 BC558B PNP
Q3,Q4 BC537 NPN
Q5,Q6,Q7,Q8,Q9,Q10 BC327 PNP
Q11,Q12 BC337 NPN
C.I1 LM311
C.I2 CD4047BE
C.I3 CD4528BE
CI4,CI5 IRF2111
Dc1,Dc2 1N4936
____________________________________________________________________________________________________________________________
IL1P [5A/div ]
IL1S [5A/div ]
0
0
(a) (b)
Fig. 7.24.- Tensão sobre os interruptores. a) principal b) Secundário. A escala de tempo 10 µ s/div.
____________________________________________________________________________________________________________________________
(a) (b)
Fig. 7. 25.-a) Tensão sobre o capacitor de acumulação b) Tensão sobre os enrolamentos primários do transformador push-pull.
A escala de tempo 10 µ s/div.
ID [5A/div ]
ID [5A/div ]
VDS [50V/div ]
VDS [20V/div ]
0 0
(a) (b)
Fig. 7. 26.- Comutação sobre o interruptor principal, (a) plena carga. (b) Comutação sobre o interruptor principal com a
metade da carga nominal. A escala de tempo 5 µ s/div.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ID [10A/div ] ID [5A/div ]
0 0
(a) (b)
Fig. 7. 27.- Comutação sobre o interruptor auxiliar, (a) a plena carga. ( b) com a metade da carga nominal. Escala de tempo
5 µ s/div.
____________________________________________________________________________________________________________________________
Fig. 7.29.- Comparação das características de saída teórica e a obtida experimentalmente tendo como parâmetro ζ =10.
____________________________________________________________________________________________________________________________
Fig. 7.30.- Comparação das tensões sobre o capacitor de acumulação teórica e experimental.
7.7– Conclusões.
____________________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 8
CONCLUSÕ E S GERAIS
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
• duas formas de processar energia, de forma a obter um maior rendimento para uma
potência dado ou um maior procesamento de energia para um rendimento dado,
• elevada eficiência quando comparado com outros ja existentes.
___________________________________________________________________________________________________________________________
AP ÊNDICE A
A.1.- Introdução
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 172
O circuito proposto (Fig. A.1) difiere do conversor de Sokal com grampeamento ativo
publicado em [A23], principalmente porque o capacitor de grampeamento não é apenas
responsavel por absorver as energias das indutâncias de dispersão e devolver esta energia
para a entrada. Mas sim para redirecionar esta energia para a carga, de forma a reduzir a
energia reativa circulando no circuito.
Similarmente ao capitulo anterior, se o valor da indutância de entrada (Li), que
corresponde à indutância de dispersão do transformador flyback, for suficientemente maior
que as indutâncias de comutação, obter-se-á corrente continua de entrada e portanto, o
capacitor será obrigado a entregar sua energia através do transformador push-pull para a
carga.
S1A S2A
d 3 d o4
L d2p do1
TR
L 1s
Ca L 1P L 2p L 2s C o Ro
n3 n4
+
L d3p
VI d o2
-
S 1p C 1p S 2p C 2p
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 173
Vgs
S1p S1a
t (a)
S2a S2p
t (b)
Ip
iDM1p
ido4 ido3
t (c)
-Iy
iDM1a
iCa
Ip
t (d)
iL1p
I2
I1
t (e)
T/2 T
t=to t=t1 t=t2 t=t3 t=t4
No instante t=t0 quando S1p é acionado a conduzir o interruptor auxiliar S2a encontra-se
já com o comando acionado, porém a corrente circula através dos diodos anti-paralelos de
ambos interruptores.
A corrente através de L1p passa a crescer e a energia das indutâncias de comutação é
transferida para o capacitor de acumulação. No circuito de saída estão em condução os
diodos d01 e d03. Esta etapa é mostrada na Fig. A.2a e o circuito equivalente na Fig. A.2b..
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 174
S 1A S 2A L 1s S 2A
M do1
do3 d o4 M do3 Vo
L d2p d o1
T R
L 1s Ca
+ + L 2p L 3p
C L 1P L 2p L 2s C L d2p L d3p
a o Ro
L 1p
- n3 n4 -
+
L d3p Li
V I d o2
- S 1p +
S 1p C 1p S 2p C 2p V IN
-
(a) (b)
S1A
L 1s S 2A
S 2A
d o3 d o4 M Vo do2
d o4
L d2p d o1
TR C a
- -
L 1s L d2p L 2p L 3p
L d3p
Ca L 1P L 2p L 2s C o Ro
L 1p
+ n3 n4
+ Li
+
L d3p
V I
d o2
- S 1p +
S 1p C 1p S 2p C 2p V IN
-
(a) (b)
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 175
S1A S2A L 1s S 2A
M
d o3 d o4 M Vo d o4 do2
L d2p d o1
T R
L 1s
C a
- - L d2p L 2p L 3p
C a L 1P L 2p L 2s Co Ro L d3p
L 1p
+ n3 n4
+
+
L d3p Li
V
C 1p
I
d o2
- +
S 1p C 1p S 2p C 2p V IN
-
(a) (b)
S 1A S2A L 1s S 2A
M d 1a
d o3 d o4 M do3 Vo do2
L d2p d o1
TR
L 1s C a
- - L 2p
L d2p L 3p
C a L 1P L 2p L 2s Co Ro L d3p
L 1p
+ n3 n4
+
+
L d3p Li
V I
d o2
- +
S 1p C 1p S 2p C 2p V IN
-
(a) (b)
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 176
S 1A S 2A L 1s S 2A
L d2p do1
T R
-
Ca
L 1s
-
L d2p L 2p L 3p
C L 1P L 2p L 2s C L d3p
a o Ro
L 1p
+ n3 n4
+ Li
+
L d3p
V I
d o2
- S 1p +
S 1p C 1p S 2p C 2p V IN
-
(a) (b)
O presente estudo foi realizado com o intuito de obter um conversor com correntes não
pulsadas de alta eficiência e comutação não dissipativa, a exemplo do conversor
apresentado no capítulo anterior. Porém, através da análise qualitativa, observaram-se
algumas características não recomendáveis do conversor proposto.
A principal destas caracteristicas é sem duvida o fato de que sempre conduzirão os
diodos com anodos em comum como são os diodos do1,do3 ou do2, do4.
A condução sincronizada dos diodos de saída acarreta alguns aspectos negativos.
Observando-se os circuitos equivalentes (Fig. A.2b – A.6b) tem-se que o secundário do
transformador flyback (L1s) sempre estará em roda livre ou curto-circuitado de forma que
nunca poderá processar energia. Em um primeiro momento pensou-se que tal vez
modificando as relações de transformador dos transformadores flyback e push-pull
(tornando-as distintas) poder-se-ía de alguma forma remediar este problema. Contudo
observou-se através de diferentes simulações, que isto não influa na energia processada
pelo transformador flyback mas somente se introduz uma descontinuidade na corrente dos
diodos flyback.
O segundo problema observado pela condução destes diodos, é que em nenhum caso
conduzem simultaneamente os diodos push-pull do3,do4. Isto é um problema devido a que
estes diodos são uma via de desmagnetização do transformador push-pull.
Como poderá ser lembrado o conversor de Weinberg original, de três diodos,
evolucionou para o de quatro diodos justamente para solucionar o problema provocado pela
corrente de magnetização circulante, quando funcionando no modo abaixador, devido ao
fato de ter uma indutância finita.[A29]
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 177
IL1P [5A/div ]
A Fig. A.8 mostra as tensões sobre os interruptores principal (Fig. A.8a) e auxiliar
(Fig.A.8b), onde pode-se notar que existe uma oscilação sobre os interruptores devido às
indutâncias parasitas do lay-out. Comparando-a com o conversor do capítulo anterior, pode-
se dizer que neste caso estas indutâncias influenciam em forma mais crítica.
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 178
0
0
(a) (b)
Fig. A.8 – Tensão nos interruptores.
A Fig.A.9a apresenta a corrente através dos diodos push-pull (do3 e do4) e a Fig. A.9b
ilustra a corrente através dos diodos flyback (do1 e do2), percebendo-se claramente que o
transformador flyback processa pouca energia em relação ao transformador push-pull. Isto é
consequência de que o secundário do transformador está em permanente roda livre (ou
curto circuitado) através de um dos diodos push-pull.
(a) (b)
Fig. A.9 – Correntes nos diodos: a) push-pull e b) flyback.
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 179
VL2P [20V/div ]
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 180
na Fig. A.12a). Origina-se com isto um novo conversor com comutação não dissipativa, e
correntes não pulsadas na fonte, mesmo para razões cíclicas inferiores a 0,5 (Fig. A.12b).
S 1A S2A S1A S 2A
do3 d o4
L d2p d o1 L d2p d o3
TR TR
L 1s
Ca L 1P L 2p L 2s Co Ro Ca L 1P L 2p L 2s Co Ro
n3 n4 n3 n4
+ +
L d3p L d3p
V I
d o2 V I
d o2
- -
S 1p C 1p S 2p C 2p S 1p C 1p S 2p C 2p
(a) (b)
Observando-se que o conversor resultante não é outro senão o conversor boost com
grampeamento ativo [A30]. Embora a afirmação anterior a priori possa ser válida, não é
possivel dizer que este conversor gerado é realmente um conversor da familia boost, devido
principalmente a que o capacitor de grampeamento terá duas funções, sendo a mais
importante, a de processar energia. E secundariamente, devido ao fato de que o conversor
será elevador e abaixador de tensão, portanto, conclui-se que o conversor proposto na
realidade se comportaria como um conversor SEPIC de quatro interruptores.
Isto, porque ele é alimentado em corrente com saída em tensão, com dois elementos
acumuladores (L1p e Ca) e finalmente por ser elevador e abaixador.
A afirmação feita respeito ao bom funcionamento para quaisquer razão cíclica, se deve
principalmente aos resultados mostrados no item anterior, onde se trabalha com uma razão
cíclica menor que 0,5, e em [A30 ], onde é feito o estudo do conversor para razões cíclicas
maiores que 0,5, com um otimo funcionamento e rendimento.
Como nota final pode-se escrever que o conversor proposto se perfila como muito
conveniente para aplicações de fontes de alimentação e especialmente em aplicações de
correção de fator de potência.
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE A 181
A.6. – Conclusões.
____________________________________________________________________________________________________________________________
NOVO CONVERSOR DE ACUMULAÇÃO BASEADO NO CONVERSOR DE SOKAL Domingo Antonio Ruiz Caballero
APÊNDICE B 182
APÊNDICE B
R eq1
Ii Io
+ ∆I
VI M
R eq2 Ro
-
Onde Req1 representa as perdas nos elementos do circuito devidas à corrente de carga
(Io) sejam estes interruptores, diodos ou transformadores. Então:
O modelo médio do conversor pode ser visto como um transformador ideal, logo a
resistência equivalente pode ser refletida ao circuito de saída, como mostra a fig. B2.
_____________________________________________________________________________________________________________________
Ii
∆I R ’eq1 Io
+
R eq2
VI M
Ro
-
Fig. B2.- Modelo de perdas com carga com as perdas refletidas ao secundário.
ou
( 2 ⋅ D ⋅ iSp
2
+ 2 ⋅ (1 − D ) ⋅ iSa
2
) I o2
2
ido
RLT = RL1P + RL2 P ⋅ rms rms
+ RL1S ⋅ 2 + RL2 S ⋅ 2 rms
(B.3)
I i2 Ii Ii
_____________________________________________________________________________________________________________________
I i2 ⋅ RS P = 2 ⋅ D ⋅ Ron ⋅ iSp
2
rms
(B.4)
ou
2
iSp
RS P = 2 ⋅ D ⋅ Ron ⋅ rms
(B.5)
I i2
Neste caso são duas vezes D devido a que num período conduzem os dois
interruptores principais.
ou
2
iSa
RSa = 2 ⋅ (1 − D ) ⋅ Ron ⋅ rms
(B.7)
I i2
I i2 ⋅ Rdo = Rd ⋅ ido
2
rms
+ V f ⋅ I do (B.8)
ou
2
ido I
Rdo = Rd ⋅ rms
+ V f ⋅ do (B.9)
I i2 I i2
_____________________________________________________________________________________________________________________
2 ⋅ D ⋅ iSp
2
+ 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ iSa
2 I2 i2 I
Req1 = RL1P + 2 ⋅ ( RL2 P + Ron ) ⋅ rms rms + RL ⋅ o + ( RL + Rd ) ⋅ dorms + V f ⋅ dorms (B.10)
I 2 1S 2
Ii 2S 2
Ii I i2
i
I2
mas, M 2 = i2
Io
Então:
2 ⋅ D ⋅ iSp
2
+ 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ iSa
2 i2 V
R'eq1 = RL1P ⋅ M 2 + 2 ⋅ ( RL2 P + Ron ) ⋅ rms rms + RL + ( RL + Rd ) ⋅ dorms + f (B.12)
I 2 1S 2S 2
Io 2 ⋅ Io
o
Finalmente as perdas com carga devida à corrente de saída podem ser escritas como:
( ) [
∆P1 = RL1P ⋅ M 2 + RL1S ⋅ I o2 + 2 ⋅ ( RL2 P + Ron ) ⋅ 2 ⋅ D ⋅ iSp
2
rms
+ 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ iSa
2
rms
]
+ ( RL2 S + Rd ) ⋅ ido
2
rms
+
V f ⋅ Io
2
(B.13)
2 ( Io )
∆I rms
Perdasc arg a = Vi ⋅ (B.14)
∆I rms( io )
_____________________________________________________________________________________________________________________
( 1 + M ) ⋅ D( I o ) M ⋅ Io ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1 )
∆I ( I o ) = ⋅ 1 − 1 − (B.15)
( 2 ⋅ ζ − 1) η ⋅ ( 1 + M ) ⋅ D 2
( I ) ⋅ ( ζ + 1 )
o
3 ⋅ ( 1 + M ) ⋅ D( I o )
∆I ( 0 ) = (B.16)
100 ⋅ ( 2 ⋅ ζ − 1 )
∆I ⋅ Vi
Onde ∆I = .
Ld ⋅ f
2 2
∆I rms ( Io )
∆P2 = Vi ⋅ + ∆I rms ( 0 )
2
(B.17)
∆I rms( i )
o
∆I
∆I rms = (B.18)
12
Para a obtenção do rendimento tem que ser considerado o ganho constante, portanto,
é necessário calcular a expressão da razão ciclíca (D) em função da corrente de saída para
um ganho (M) constante dado. A expressão obtida é dada a seguir:
⋅ [2 ⋅ I o ⋅ ζ + M ⋅ ζ + 2 ⋅ M ⋅ I o ⋅ ζ + M ⋅ η − M ⋅ I o − I o ]
1 M
D( I o ) = ⋅ (B.19)
1 + M η ⋅ (ζ + 1)
O valor de η na equação (B.19) será o valor nominal assumido para o projeto dos
elementos do conversor no capítulo 7. Graficamente D(Io) é mostrado na figura seguinte:
_____________________________________________________________________________________________________________________
Fig. B3.- Razão cíclica em função da corrente de carga para os parâmetros dados para o projeto .
O valor da razão cíclica em função de Io, será usado no cálculo de cada uma das
expressões que estejam em funcão de D, de modo a manter o ganho constante. É por este
motivo que a função rendimento é obtida numericamente, neste caso, utilizando-se o
programa MATHCAD.
Então o rendimento pode ser representado tomando em conta a superposição das
perdas, como:
Vo ⋅ I o
η ( Io ) = (B.20)
Vo ⋅ I o + ∆P1 + ∆P2
Io
η( I o ) =
2 2
1 ∆I 2 ( I ) ( M 2 ⋅ RL1P + RL1S ) 2 2( R L2 P + Ron ) rms + V f ⋅ I o
ido
Io + ⋅ rms o 2
+ ∆I rms (0) + ⋅ Io + 2
⋅ D( I o ) ⋅ i sp 2
+ ( 1 − D( I o )) ⋅ i sa +( R + R ) ⋅
M ∆I rms ( io ) V V
rms rms
L 2S d
V 2 ⋅Vo
o o o
(B.21)
_____________________________________________________________________________________________________________________
(a) (b)
Fig. B4.- (a) Função rendimento e (b) função perdas obtidas através do modelo.
Tabela No B1
Θ( x ) = α1 + α 2 ⋅ x + α 3 ⋅ x 2 (B.22)
Identificando variáveis, neste caso xk (abcissa) será a corrente de saída e f(xk)
(ordenada) serão as perdas.
Tabela No B2
Xk=9 10,2 9,78 8,78 6,82 5,86 4,85 2,88 1,98 1,038 ΣXk=9=52,188
A* α = b (B.23)
Ou em forma matricial, com A simétrica.
Θ( x ) = α1 ⋅ g1 ( x ) + α 2 ⋅ g 2 ( x ) + α 3 ⋅ g 3 ( x ) (B.25)
Com g1 ( x ) = 1
g2 ( x) = x
g3 ( x ) = x 2
9 9
a11 = ∑ g1 ⋅ g1 = ∑12 = 9 (B.26)
K =1 K =1
9 9
a12 = a21 = ∑ g1 ⋅ g 2 = ∑ ( xK ) = 52,188 (B.27)
K =1 K =1
9 9
a13 = a31 = ∑ g1 ⋅ g3 = ∑( xK2 ) = 394,443544 (B.28)
K =1 K =1
_____________________________________________________________________________________________________________________
9 9
a22 = ∑ g2 ⋅ g2 = ∑ ( xK2 ) = 394,443544 (B.29)
K =1 K =1
9 9
a23 = a32 = ∑ g2 ⋅ g3 = ∑( xK3 ) = 3338,782904 (B.30)
K =1 K =1
9 9
a33 = ∑ g3 ⋅ g3 = ∑ ( xK4 ) = 29896,80641 (B.31)
K =1 K =1
9 9
b1 = ∑ f ( xK ) ⋅ g1 = ∑ f ( xK ) ⋅1 = 320,284 (B.32)
K =1 K =1
9 9
b2 = ∑ f ( xK ) ⋅ g2 = ∑ f ( xK ) ⋅ xK = 2543,533872 (B.33)
K =1 K =1
9 9
b3 = ∑ f ( x K ) ⋅ g3 = ∑ f ( xK ) ⋅ xK2 = 22240,30652 (B.34)
K =1 K =1
α1 5.919
α = 0,54 (B.35)
2
α 3 0,606
Ou em forma de equação:
_____________________________________________________________________________________________________________________
Vo ⋅ I o
η= (B.37)
Vo ⋅ I o + 5,919 + 0,54 ⋅ I o + 0,606 ⋅ I o2
ou
Io
η= (B.38)
5,919 + 0,54 ⋅ I o + 0,606 ⋅ I o2
Io +
Vo
A equação (B.36) é mostrada na fig. B5(b) junto com o rendimento obtido da eq. (B.38)
chegando-se a uma boa representação através da aproximação numerica.
(a) (b)
Fig. B5.- (a) - Rendimento obtido de (B.38). (b) – perdas obtidas da eq. (B.36).
_____________________________________________________________________________________________________________________
Fig. B6.- Comparação entre os rendimentos: (a) Aproximação numérica do rendimento experimental (b) Teórico (c)
Experimental.
_____________________________________________________________________________________________________________________
APÊNDICE C
CÁLCULO DO GRAMPEADOR
SEMIREGENERATIVO APLICADO AO NOVO
CONVERSOR FLYBACK PUSH-PULL.
PUSH-PULL.
+
NVo Ld
-
RS DS
+
VI CS
-
KV ⋅ Vi
VC S = , Onde Kv>1, e Ld indutância de dispersão (C.1)
1− D
Também:
diLd
VLd = Ld ⋅ (C.2)
dt
VC g − Vi
= iRS (C.3)
RS
_____________________________________________________________________________________________________________________
VC S − VLd = Vi + N ⋅ Vo (C.5)
diLd
VCS − Vi − N ⋅ Vo = Ld ⋅ (C.8)
dt
Ou,
diLd VCS − Vi − N ⋅ Vo
= (C.9)
dt Ld
Integrando tem-se:
VC S − Vi − N ⋅ Vo
iLd ( t ) = I L1P − ⋅t (C.10)
max Ld
VC S − Vi − N ⋅ Vo
⋅ ∆t' = I L1P (C.11)
Ld max
I L1P ⋅ Ld ⋅ ( 1 − D )
∆t' = max
(C.12)
( K − 1 ) ⋅ Vi
calcular-la como:
∆t '
∫ iL
2
I Ld = ⋅ d
(t ) ⋅ dt (C.13)
T
0
2 VC − Vi − N ⋅ Vo 2
I Ld = ⋅ I L1P ⋅ ∆t' − S ⋅ ∆t' (C.14)
T max 2 ⋅ Ld
_____________________________________________________________________________________________________________________
Sabendo que:
( K v − 1) ⋅ Vi
VC S − Vi − N ⋅ Vo = (C.15)
(1 − D )
2 ( K v − 1 ) ⋅ Vi 2
I Ld = ⋅ I L1P ⋅ ∆t' − ⋅ ∆t' (C.16)
T max 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ Ld
L ⋅(1 − D )
2
I Ld =
2
⋅ I L1P 2 ⋅ Ld ⋅ ( 1 − D ) − ( K v − 1 ) ⋅ Vi ⋅ d
(C.17)
( K v − 1 ) ⋅ Vi 2 ⋅ ( 1 − D ) ⋅ Ld
T
max
( K v − 1 ) ⋅ Vi
Ou,
I Ld = I L1P 2 ⋅ Ld ⋅ ( 1 − D ) ⋅ FS (C.18)
max ( K v − 1 ) ⋅ Vi
VCS − Vi
RS = (C.19)
I Ld
V 2 ⋅ ( Kv − 1 + D ) ⋅ ( Kv − 1 )
RS = i (C.20)
I L2 ⋅ Ld ⋅ ( 1 − D )2 ⋅ FS
1Pmax
_____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
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