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Trabalho de Libras
(Entrevista com deficiente auditivo)
Aracruz-ES
21.03.2020
Trabalho de Libras
(Entrevista com deficiente auditivo)
Aracruz-ES
21.03.2020
Data da entrevista.
17/03/2021
Quais são as ações que estão sendo feita na aldeia? Não se aplica
Quais escolas que fazem o atendimento a pessoas com perda auditiva ou Surdas?
Quais estão sendo as parcerias entre a saúde e a escola, família e aldeia? Não se aplica
Quais sãos os desafios?
Para você o que é deficiente auditivo? Pessoas que perderam parte da audição, escutam
bem pouco, devido a acidente ou sequela de alguma doença.
Para você o que é surdo? Pessoas que já nasceram sem audição ou que tiveram alguma
sequela devido a doença exemplo a meningite, que é o meu caso.
Como se sentem? As vezes solitário por não conseguir expressar ou entender o que estão
falando
O que as famílias têm feito para inclui-las? Sugeri uma proposta da melhoria do
atendimento a pessoa com perda de audição.
Qual a relevância desta pesquisa na comunidade? O que a comunidade indígena tem feito
a inclusão das pessoas com perda de audição.
Atualmente, no Brasil, existem em torno de 517 mil indígenas que habitam em
territórios tradicionais ou em reservas indígenas, que pertencem a
aproximadamente 305 povos indígenas, e falam mais de 270 línguas diferentes,
de acordo com dados do censo demográfico de 2010. No Estado do Espirito
Santo somente no Município de Aracruz que existem aldeias indígenas, cujos
povos indígenas são Tupiniquim e Guarani, ambos do Tronco Tupi, sendo o povo
Guarani falante e o povo Tupiniquim na luta pelo resgate da língua Tupi.
A interface entre a educação especial e a educação escolar indígena é um campo novo e
complexo de investigação, pois é um campo de debate acerca da cultura, dos processos
próprios de linguagem e das formas diferenciadas de aprendizagem. Este trabalho
possibilitou a investigação se há ou se já houve indígena surda na aldeia Pau Brasil e se
ocorreu e algum momento na escola a educação inclusiva para pessoas surdas, bem como
registrou a percepção da efetivação das políticas educacionais na fala dos profissionais
que atuam nas escolas indígenas.
Os resultados apontaram que dentro da aldeia Pau Brasil nunca houve indígenas com esse
tipo de deficiência, e também e até a presente data, não houve diálogo ou construção
coletiva na comunidade escolar indígena sobre o tema, e se caso fossemos realizar a
pesquisa, conforme o solicitado nos impossibilitaria a realização da entrevista entre os
membros da aldeia, mas o tema é muito relevante e nos instigou a dialogar na perspectiva
de se preparar e se adequar a possibilidades de se conviver com pessoas indígenas surdas.
A nossa pesquisa realizada foi feita com uma pessoa não indígena e que não reside na
aldeia, mas tem vínculos de amizade com pessoas da comunidade.
O resultado da pesquisa nos fez repensar de que forma possamos adotar medidas eficazes,
a fim de assegurar os direitos e às necessidades específicas do indígena com esse tipo de
deficiência.
Obs.: Devido a pandemia do Covid-19, a entrevista não pode ser feita presencialmente,
nós a fizemos on-line.