Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÍNDICE DE ASSUNTOS
INTRODUÇÃO A REUMATOLOGIA
– Conceitos e princípios em reumatologia
– Estratégias de intervenção
O QUE É REUMATISMO
1
REUMATISMO - palavra “Rheos” = FLUIR (fluxo de
um “humor” vindo do cérebro até as articulações).
GRUPO DE DOENÇAS que acomete o sistema
musculo-esquelético (músculos, ossos, tendões,
ligamentos) caracterizado por DOR e RIGIDEZ
VASCULITES
ESPONDILO
ARTROPATIAS CLASSIFICAÇÃO ARTROPATIAS
MICROCRISTALINAS
(espondilite) DAS DOENÇAS
(gota)
REUMÁTICAS
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS X DOENÇAS DEGENERATIVAS
REUMATISMOS
DOENÇAS METABÓLICAS EXTRA-ARTICULARES
(osteoporose) (fibromialgia)
ARTROPATIAS
REATIVAS
(artrites infecciosas)
DOR CALOR
Aguda/crônica
Comportamento CÍCLICO
dos sinais e sintomas!
SINAIS TUMOR
RUBOR CARDINAIS EM edema
REUMATOLOGIA derrame
IMPORTÂNCIA NA
PRESCRIÇÃO!
DÉFICIT
FADIGA
FUNCIONAL
2
PACIENTE REUMÁTICO
(caracterização)
Origem “desconhecida”
ANSIEDADE
SISTEMA
DEPRESSÃO
MÚSCULOESQUELÉTICO
SONO* (crônica)
3
` ?
• Efeitos sobre a progressão da doença
• Efeitos sobre as condições clínicas:
– DOR e RIGIDEZ articular
– Fadiga e fraqueza muscular
(CAPACIDADE FUNCIONAL)
– QUALIDADE DE VIDA
CONCEITOS FUNDAMENTAIS NA
PRESCRIÇÃO
PERIODIZAR AS TAREFAS
VALORIZAR A SITUAÇÃO PARTICULAR DO PACIENTE!
4
INTERVENÇÃO NÃO-FARMACOLÓGICA
EM REUMATOLOGIA
FLEXIBILIDADE mobilidade
INFORMAÇÃO
APRENDIZADO
MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO
MELHORA DO
ESTADO DE SAÚDE
AUTA-EFICÁCIA E
ENFRENTAMENTO
Princípio da CONSCIENTIZAÇÃO
Não engloba apenas a
realização do exercício
Resultados
mais eficientes
5
CONSCIENTIZAÇÃO
MOTIVAÇÃO
RESULTADO
Monteiro, 2002
Programas de auto-manejo
6
OBSTÁCULOS!
SUGESTÕES / RECOMENDAÇÕES!
Fadiga desproporcional
Diminuição da ADM
Sociedade Brasileira de Reumatologia
7
PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO
saudável doente
Fisiopatologia da doença?
Fase da doença/afecção?
Lesão isolada ou associada / deformidades?
Princípio da INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA
Qualquer ser vivo, é o resultado da interação do
meio ambiente com o Genótipo.
Que é expressado no Fenótipo.
OSTEOARTRITE (OA)
8
Osteoartrite
DEFINIÇÃO
Osteoartrite
SINONÍMIA
Osteoartrite*
Osteoartrose
Doença articular degenerativa
Artrose
Osteoartrite
IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Doença reumática mais prevalente entre indivíduos
acima de 65 anos de idade;
9
Osteoartrite
IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1a causa: dor musculoesquelética;
Osteoartrite
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
Osteoartrite secundária
– Fator inicial pode ser identificado (ex: AR)
Radl, 2005.
Osteoartrite
SOBRECARGA
MECÂNICA
- IDADE - INATIVIDADE
Lesão articular prévia
- SEXO - SEDENTARISMO Uso repetitivo
- FRAQUEZA MUSCULAR Atividade física intensa
- DÉFICIT PROPRIOCEPTIVO Instabilidade articular
Deformidade óssea
Obesidade
- PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
Radl, 2005.
10
Osteoartrite
PRINCIPAIS FATORES
RELACIONADOS À OA SECUNDÁRIA:
Desordens congênitas
Doenças Inflamatórias Condrodisplasias (DCQ)
Artrite Reumatóide
Seda e Seda, 2001.
Osteoartrite
ELASTICIDADE
Seda e Seda, 2001.
Estresse mecânico
FISIOPATOLOGIA +
Alt. bioquímicas/metabólicas
Osteoartrósica proteoglicanos
11
Fraqueza muscular e
desgaste do tendão
Músculo
Inflamação da
membrana sinovial
Tendões
↓ Viscosidade líquido
ligamentos
sinovial
Destruição da cartilagem
Cartilagem
Meniscos Osteófitos
Membrana sinovial
Esclerose óssea
Líquido sinovial
Cápsula Desgaste meniscal
↑Espessura capsular
Osso
Osteoartrite
QUADRO CLÍNICO
Dor: mecânica
Rigidez matinal
Crepitação
Sinovite e derrame articular
Espasmo muscular
Atrofia e inibição muscular (fraqueza)
Parestesias e déficit proprioceptivo
12
Osteoartrite
QUADRO CLÍNICO
Incongruência articular (Instabilidade)
Instabilidade na marcha e postura
Diminuição da mobilidade articular
Hipertrofia óssea
Subluxação e deformidade
Déficit na aptidão cardiovascular
Impotência funcional
INSUFICIÊNCIA ARTICULAR
Osteoartrite
DIAGNÓSTICO
ACHADOS CLÍNICOS
+
RX
EXAME DE IMAGEM US
RM
Osteoartrite
13
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE ARTRITE
REUMATÓIDE E OSTEOARTRITE?
Espondiloartrose
Coxartrose
Rizoartrose
GONARTROSE*
14
15
Osteoartrite
16
SÍNDROME
DA DOR
PATELOFEMORAL
SÍNDROME
DA DOR
PATELOFEMORAL
MULTIFATORIAL
- Fraqueza e/ou atrofia do VMO*
- Joelho valgo*
- Torção tibial externa
- Hiperpronação subtalar
- Displasia troclear
- Patela alta*
- Retração do TIT
FRAQUEZA DOS MM. ABDUTORES
E ROTADORES LATERAIS
17
Articulação patelofemoral X SDPF X OA
“saindo do trilho”
↑ ESTRESSE PATELOFEMORAL
DEGENERAÇÃO DA CARTILAGEM
→
OA PATELOFEMORAL
ASPECTOS BIOMECÂNICOS NA
SDPF E OSTEOARTRITE DE
JOELHO
ESTRUTURA ÓSSEA
18
ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL
PATELA
Centralização de forças
Proteção do fêmur
↑ vantagem mecânica
VETOR RESULTANTE
Fatores determinantes
(estruturais x funcionais)
Implicação clínica
19
FORÇA DE REAÇÃO PATELOFEMORAL
Implicação clínica
20
ESTRESSE PATELOFEMORAL
Implicação clínica
21
- O agachamento gerou maior força do quadríceps e isquiotibiais;
- O pico de ativação EMG foi em torno de 90 graus de flexão.
22
- O agachamento gerou maior força compressiva (articular) em
relação ao Leg Press, sobretudo, com base larga
23
Sem suporte de peso corporal Com suporte de peso corporal
Valgo do joelho
24
FRAQUEZA DE ESTABILIZADORES DA PELVE
25
ALTERAÇÕES
BIOMECÂNICAS DO MI
26
Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 2013
ALINHAMENTO NEUTRO
Tíbia
rotaciona na
direção varo.
Força de Reação do Solo
MAJ (FRS) x Distância (d)
(BRAÇO DE ALAVANCA)
IMPORTÂNCIA EM FORTALECER
O QUADRÍCEPS. RESPOSTA
A CARGA
POSIÇÃO
TERMINAL
Fortalecimento de
quadriceps e cadeia
(Sharma et
lateral al., 2001)
27
PORTANTO:
Importância do alinhamento do joelho!
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO
CRÔNICA
28
OA SINTOMÁTICO
Educação
Avaliação inicial Manejo
Modificação fatores de risco
(dor, alterações, disfunções) farmacológico
(ex: redução do peso)
Reabilitação complexa
Meios físicos Exercício de Exercício de Exercício
interdisciplinar
? Flexibilidade Força aeróbio
Reavaliação
FORTALECIMENTO MUSCULAR
- QUADRÍCEPS
- ROTADORES LATERAIS E ABDUTORES DO QUADRIL
- ESTABILIZADORES DO TRONCO
CONTROLE NEUROMUSCULAR
(feedback no alinhamento do joelho ex: subir e
descer escada)
Frouxidão
Fraqueza Ligamentar FATORES IMPORTANTES
muscular
PARA INSTABILIDADE
Propriocepção
prejudicada
EXERCÍCIO DE FORÇA E
TREINAMENTO NEUROMUSCULAR
29
FORTALECIMENTO DO QUADRÍCEPS
(influência da posição do tronco no plano sagital –
estresse patelofemoral
30
Objetivo: avaliar o efeito de um programa adicional de
fortalecimento dos MM ABD e ROT. LAT do quadril em um programa
de reabilitação do quadríceps para pacientes com SDPF.
31
CONCLUSÃO: Programa de força adicional promove redução
de dor em atividades funcionais e aumenta a atividade EMG
do GM durante CVIM em indivíduos com SDPF
32
CONCLUSÃO: O exercício de elevação (abdução) lateral foi o que mais
ativou o GL. MÉD podendo ser útil para pacientes que não podem
descarregar o peso;
O agachamento unilateral e o deadlift foram os que mais ativaram ambos
os glúteos e portanto importantes para incrementar nos programas de
reabilitação e prevenção de lesão
33
CONCLUSÃO: Os exercícios CLAM, passo lateral, ponte unilateral,
extensão de quadril em quadrúpede com flexão e extensão de joelho
foram os que mais ativaram os músculos glúteos em relação ao TFL do
ponto de vista EMG
34
RELAÇÃO ENTRE A ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
E AS LESÕES E REABILITAÇÃO FEMOROPATELAR
CONCLUSÕES
1 – A ROTAÇÃO MEDIAL E A ADUÇÃO EXCESSIVAS do quadril podem
estar envolvidas com o desenvolvimento da dor femoropatelar;
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO
Princípios e recomendações do
treino de força, aeróbio e
flexibilidade
35
American Geriatrics Society - Exercise and Osteoarthritis - 2001
RECOMENDAÇÕES DO TREINAMENTO DE
FORÇA ISOMÉTRICO NA OA
36
American Geriatrics Society - Exercise and Osteoarthritis - 2001
RECOMENDAÇÕES DO TREINAMENTO DE
FORÇA “ISOTÔNICO” NA OA
37
American Geriatrics Society - Exercise and Osteoarthritis - 2001
RECOMENDAÇÕES DO EXERCÍCIO DE
ALONGAMENTO NA OA
FREQUÊNCIA: diária quando a dor e rigidez são mínimas. Pode
ser precedida do aquecimento.
I.F: 2,15
Metodologia do estudo
38
Resultados
39
Objetivo: investigar o efeito da intervenção em grupo sobre a dor e
qualidade de vida de pacientes portadores de dor crônica
decorrente de OA
40
Journal of Rehabilitation Research and Development 2015
,
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS AO
EXERCÍCIO NA OA
ABSOLUTAS
- Arritmias não controlada
- Angina instável
- IAM
- ICC aguda
RELATIVAS
- Cardiomiopatia
- Doença valvar cardíaca
- PA pobremente controlada
41