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Exercícios para Bursite no 

Quadril  
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Grupos de Whatsapp: 
É bem provável que você já tenha ouvido falar de bursite. A inflamação é uma
das principais causas de dor nas articulações, e pode causar certa dificuldade
de movimentos, que vai se agravando se o problema não for tratado.
Felizmente, o tratamento de escolha para a bursite é, na maior parte das
vezes, conservador. Logo, a doença pode ser eliminada com a dedicação a
atividades físicas específicas e exercícios localizados.

Neste texto, listamos tudo sobre essa condição. Descubra o que é o


problema, suas causas, sintomas e principalmente como tratá-lo!

Bursite: o que é?

O corpo humano possui uma série de amortecedores e estruturas


especializadas em reduzir atritos. Assim como nos casos, essas “peças”
diminuem os choques que os movimentos causam no organismo. Dessa
forma, pode evitar o desgaste exagerado das estruturas, uma vez que os
impactos são diminuídos.

Outro amortecedor bastante comum e muito importante nos indivíduos são as


bursas. Também chamadas de bolsas sinoviais, as bursas são uma espécie
de bolsas que possuem no seu interior uma pequena quantidade de líquido
sinovial. Elas estão em todas as articulações do corpo e normalmente ficam
entre tendões, ossos e músculos, para facilitar o deslizamento entre essas
estruturas e evitar atrito entre as mesmas.

A condição em que existe inflamação nessas bursas, recebe o nome de


bursite. As bursites acontecem em articulações que realizam movimentos
constantes e repetitivos. Por isso, elas são muito comuns nos ombros,
cotovelos e no quadril. No entanto, a inflamação também pode se
desenvolver no dedão do pé, calcanhares, joelhos e qualquer das outras
regiões com movimentos recorrentes.

Uma bursite pode ser aguda, que inflama de uma vez só e causa sintomas
acentuados; ou crônica, em que a inflamação se desenvolve e persiste por
mais de seis meses. Isso, claro, se não for tratada corretamente logo de
início.

É preciso destacar que, apesar de apresentarem sinais e sintomas


semelhantes, bursite e tendinite são condições completamente diferentes. O
primeiro problema acontece na bolsa sinovial, enquanto a tendinite é a
inflamação dos tendões. Os tendões são as estruturas que ligam os músculos
aos ossos. Por isso, é fundamental que o indivíduo realize diagnóstico
adequado antes de qualquer terapia.

O quadril

Como citado anteriormente, a bursite acontece nas articulações que realizam


movimentos repetitivos. Quanto mais intensos os movimentos, maior o risco
de desenvolvimento do problema. Por isso, o quadril é uma estrutura que
frequentemente sofre com essa condição .

A articulação do quadril é formada principalmente pelo osso do fêmur e e a


cavidade acetabular, estrutura que faz parte da pelve. São essas que se
atritam na maior parte do tempo, de modo a garantir a movimentação da parte
inferior do corpo. Movimentação esta que é bastante diversa: o quadril realiza
o movimento de extensão; flexão; abdução; adução; rotação e até
circundação.

Para a diminuição do impacto entre as estruturas que compõe essa


articulação, existem cartilagens, lábrume acetabular e as bursas. As
cartilagens também podem causar problemas, se desgastando ao longo do
tempo. Caso isso ocorra, pode surgir a condição conhecida como artrose. Se
bursite e artrose se associarem, o problema será muito maior. Dessa forma, é
muito importante que a dor constante seja verificada por um profissional
especializado, o quanto antes.

Bursite no quadril

Quando se instala no quadril, essa condição é normalmente chamada de


bursite trocantérica. Isso porque a área em que a principal bursa do quadril
fica localizada é entre o trocanter maior do fêmur, a banda lio-tibial e o tendão
do músculo glúteo médio. Logo, ela é a mais afetada. Como o trocaste maior
está na região mais superior e lateral do fêmur, o local do corpo em que o
indivíduo apresenta dor é a região lateral do quadril.

A bursite no quadril é a segunda causa mais comum da dor na região. Fica


atrás apenas da artrite, que é gerada pelo desgaste das cartilagens que
protegem os ossos.

Quando se inflamam as bursas incham, por haver uma secreção excessiva de


líquido sinovial. O resultado é percebido especialmente pela dor e inchaço na
região afetada. Em casos crônicos e que não são tratados, a bursite pode
resultar ainda no depósito de cristas de cálcio na área. Isso, por sua, vez,
pode provocar a modificação do pH local, ocasionando a chamada bursite
trocantérica calcificada de quadril.

Dentre todos os indivíduos, os mais afetados pela bursite no quadril são os


atletas. Mais que isso, os atletas que realizam atividades sem o devido
acompanhamento médico e de um educador físico. Afinal de contas, quando
os movimentos físicos são realizados em excesso, com alta intensidade ou de
forma incorreta, acabam por gerar lesões.

Isso não significa, porém, que os indivíduos sedentários não desenvolvem a


condição. A movimentação, mesmo diária, tem seus efeitos lesivos sobre o
corpo, em situações em que o indivíduo apresenta fraqueza ou desequilíbrio
muscular .

Quadril da Mulher X Bursite

A bursite pode ocorrer em qualquer indivíduo. No entanto, mulheres a partir


dos 30 anos de idade são as mais afetadas por esse problema. A razão é
simples: como o corpo feminino foi preparado para dar à luz, sua bacia é mais
larga. Logo, alterações funcionais de músculos do quadril são mais comuns.
A pelve larga modifica o ângulo entre coxa, bacia e joelhos e isso
sobrecarrega a musculatura e os tendões do quadril e joelho. Assim, para
cada homem afetado pela bursite, há quatro mulheres.

Além da mulher, o grupo de risco da bursite inclui pessoas com idade entre
40 e 60 anos.

Causas da bursite trocantérica

A bursite no quadril pode ser causada pela sobrecarga dos tendões e das
bursas, que pode ser provocada durante uma atividade física intensa ou
exercícios em que são realizados movimentos repetitivos. Esta inflamação
também pode ocorrer devido a situações de fraqueza muscular, em que
mesmo atividades leves podem ser suficientes para provocar lesões.

As causas da bursite no quadril são as mais diversas. Traumas físicos na


região, como o causado por uma queda sobre a região, por exemplo, podem
iniciar a inflamação. A falta de força e equilíbrio muscular também pode
aumentar o estresse sobre a área, levando à inflamação da bursa. Assim
como desalinhamento das pernas, como o gerado pelo joelho valgo.

A obesidade é outra condição perigosa. Afinal, quando o indivíduos apresenta


sobrepeso, o quadril tem que suportar carga maior para o que foi preparado
durante o desenvolvimento dos ossos. Assim, a sobrecarga sobre as
estruturas locais aumenta.

Como já citado, de qualquer forma, o esforço provocado por atividades


repetitivas é uma razão bastante comum para o desenvolvimento dessa
condição. Esforço esse que pode ser gerado tanto pelos movimento comuns
do dia a dia, como por atividades físicas e desportivas.

Existem doenças que também são um fator de risco para o desenvolvimento


deste problema, como doença na coluna lombar, doença na articulação
sacroíliaca, artrite reumatóide, artrose de joelho, gota, diabetes, infecção por
uma bactéria chamada Staphylococcus aureus ou escoliose.

Além disso, lesões no quadril, cirurgias anteriores no quadril, entorse nos


tornozelos, discrepância no comprimento das pernas, encurtamento da fáscia
lata e ter o quadril largo são também fatores que podem em algumas vezes
afetar o caminhar e sobrecarregar as bursas e os tendões e levar a uma
bursite no quadril.

O aumento repentino da carga de treino de qualquer esporte é igualmente


perigoso, e por isso deve ser feito gradualmente. Correr cinco minutos a mais
hoje, dez na semana que vem; aumentar o peso da musculação aos poucos,
e assim por diante.

Por fim, alguns fatores de risco estão comumente associados a essa doença,
como por exemplo: doenças na coluna lombar doença na articulação
sacroilíaca, entorse de tornozelo, artrite reumatóide, artrose de joelho,
cirurgias anteriores no quadril, dentre outros. A justificativa é que essas
doenças podem afetar o padrão e marcha e consequentemente
sobrecarregar os tendões e bursas da região lateral do quadril.

Sintomas da bursite trocantérica

O principal sintoma da bursite trocantérica é a dor na região lateral do quadril.


Ela é percebida tanto em momentos de repouso, quanto de movimentação, e
se inicia lentamente. Em repouso, o sinal é mais incômodo quando o
indivíduo deita sobre o lado afetado. Com o tempo, a dor vai se tornando
mais intensa e frequente, indicando a necessidade de intervenção médica.

Essas queixas inicialmente não são incapacitantes, mas com o passar do


tempo, o avanço da condição e a ausência de tratamento adequado, o
indivíduo passa a apresentar dor mais intensa e espalhada, chegando a
irradiar pela lateral da coxa. Apresenta piora noturna, podendo acordar
inúmeras vezes a noite, por conta da dor lateral. Passa também a apresentar
dor após curtas caminhadas (alguns pacientes acabam mancando durante a
marcha, na tentativa de poupar o membro com dor) ou a pequenos esforços
como agachar e apoiar-se em uma perna só.

Quando não tratada, a bursite torna-se crônica e o comprometimento das


estruturas passa a ficar mais grave e de difícil tratamento. É importante dizer
que não é muito comum, mas a bursite trocantérica também pode acometer
os quadris..

Exercícios para bursite no quadril

Os exercícios devem ser indicados pelo especialista, uma vez que oferecerão
efeitos diferentes de acordo com a gravidade da inflamação.

Confira alguns exercícios que podem ajudar no tratamento da bursite:


1. A ponte
Para essa atividade, você deve se deitar de costas no chão, com os pés
apoiados também no chão e os joelhos apontados para cima. Em seguida,
apenas o quadril e o tronco devem ser levantados da superfície, de modo que
se forme uma linha reta entre os joelhos e os ombros. Lentamente, o corpo
precisa ser colocado novamente no chão, e você deve realizar o movimento
novamente. É indicado fazer três séries de 15 repetições, inicialmente.

2.
Elevar as pernas de lado
Para realizar esse exercício, o indivíduo precisa deitar-se de lado no chão.
Em seguida, é necessário levantar o braço ao lado oposto ao apoiado
(conforme a figura ao lado), para que o equilíbrio melhore. Logo, a perna do
lado do braço levantado deve também ser levantada, até passar a linha
média do quadril. O exercício consiste em subir e descer a perna, realizando
15 repetições. Troca-se de lado, realiza-se o mesmo movimento com a outra
perna, e retorna ao primeiro momento. O ideal é realizar três séries de 15
repetições com cada perna.

3. Agachamento
Mantenha o abdômen contraído, a cabeça erguida, as costas retas durante a
realização da série. Deixe as pernas abertas e os pés a uma distância igual à
largura dos ombros, braços e mãos esticadas para frente. Nesta posição,
desça bem devagar até que os joelhos se dobrem em um pouco menos de
90º, inspirando o ar enquanto se agacha. Retorne para a posição inicial,
expirando. Sugere-se realizar 3 séries de 15 repetições cada.

4.Flexão dos joelhos


Para a flexão dos joelhos em pé é necessário apenas apoiar as mãos na
parede e levantar uma perna de cada vez. Esse levantamento deve ser
realizado de forma a trazer o pé próximo aos glúteos. É esse movimento que
vai promover a flexão de joelhos. É fundamental ter cuidado com a postura da
coluna: ela deve ficar ereta, para que não haja dor ou qualquer desgaste na
região. Outra dica interessante é que a coxa deve ficar imóvel nesse
exercícios. o único seguimento que se move é a canela, aproximando-se dos
glúteos.

Prevenção do problema
Apesar de ser um problema comum, a bursite no quadril é uma condição que
pode e deve ser prevenida. A prevenção é simples, e apenas o cuidado no
dia a dia tende a evitar a inflamação.

Nesse sentido, o cuidado com a atividade física é um dos principais passos


para a prevenção. Por isso, é fundamental que, antes mesmo que inicie o
esporte, você procure um especialista. Médico e educador físico poderão
verificar as condições do seu corpo, assim como avaliar o esporte mais
adequado para seu tipo e força física.
Para a prática, é importante ainda escolher o tênis adequado. Não existe um
tênis ideal para cada pessoa mas já se sabe que alguns modelos podem
prejudicar o desempenho e gerar lesões, possivelmente. Já na academia,
tenha atenção especial aos populares exercícios de agachamento e leg
press. Se mal executadas, as atividades podem provocar atrito exagerado no
quadril.

Além disso, a prevenção pode ser feita por meio do fortalecimento das pernas
e respeito das fases de repouso do organismo. Isso significa dormir bem e,
inclusive, dar intervalo entre uma atividade física e outra.

Por fim, estar no peso ideal e cuidar da alimentação também são ações que
contribuem para evitar a bursite. Isso mantém o corpo saudável e mais
resistente a qualquer problema.
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