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UFCD 9883
Extinção de Incêndios Urbanos

Iniciação

Sessão 9883-S5

Ventilação Tática
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Ventilação tática

• Conceitos gerais;
• Ventilação natural;
• Ventilação natural vertical;

2 • Ventilação natural horizontal;


• Ventilação mecânica;
• Ventilação mecânica por pressão negativa;
(T) 60 min.
(P) 120 min. • Ventilação mecânica por pressão positiva;
• Ventilação hidráulica.

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USO EXCLUSIVO DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
3

No final da sessão o formando deverá ser capaz de:

• Identificar os conceitos gerais da ventilação


tática;

• Descrever os princípios da ventilação natural


vertical e horizontal;

• Descrever os princípios da ventilação


mecânica; 3

• Distinguir ventilação por pressão positiva de


ventilação por pressão negativa;

• Descrever os princípios da ventilação


hidráulica;

• Executar manobras de ventilação tática.


Conceitos gerais
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• Ventilação tática é a remoção sistemática de ar quente, fumo e


gases do interior de uma edificação, substituindo-os por ar
limpo ou não contaminado;
• Quando efetuada de forma correta, contribui decisivamente
para a extinção dos incêndios, pois:

Conceitos gerais
5

• A ventilação tática é uma importante atividade de apoio ao


combate que tem vantagens nos seguintes pontos:

Conceitos gerais
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Salvamento de vítimas
• A ventilação simplifica e torna mais expeditas as manobras de
salvamento de vítimas:
− Remove o calor, o fumo e os gases da combustão;
− Melhora as condições de respiração das vítimas;
− Permite localizar mais rapidamente as vítimas.
Conceitos gerais
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Extinção do incêndio e limitação de danos


• Permite uma localização mais atempada do foco de
incêndio, possibilitando a sua rápida extinção, o que limita
os danos causados pela água, pelo calor e pelo fumo.
Conceitos gerais
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Controlo da propagação

• As correntes de convecção
encaminham o calor, fumo e gases
da combustão para os pontos mais
elevados do edifício, tetos ou
coberturas, onde se acumulam de
cima para baixo e começam a
espalhar-se lateralmente;

Efeito de “cogumelo”
Conceitos gerais
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Controlo da propagação

• Quando a abertura da ventilação é


efetuada na parte mais alta do
edifício, as correntes de ar
ascendem na direção da abertura
(efeito de chaminé), facilitando o
controlo da propagação do fumo e
do incêndio.
Conceitos gerais
10

Redução do risco de combustão generalizada

• Ao encaminhar o calor para o exterior, contribui para impedir


a combustão generalizada (flashover).
Conceitos gerais
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Redução do risco de explosão de fumo

• Ao libertar para o exterior o fumo e os gases da combustão


sobreaquecidos, contribui para reduzir o risco de explosão
de fumo (backdraft).
Conceitos gerais
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Redução do risco de explosão de fumo

• Sinais que podem denunciar condições para a ocorrência de


uma explosão de fumo (backdraft):
− Vidros manchados pelo fumo;
− Fumo em baforadas;
− Fumo sob pressão;
− Chamas pouco visíveis;
− Fumo negro a tornar-se cinzento, amarelado e denso;
− Calor excessivo e confinado.
Conceitos gerais
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Momento para ventilar

• Antes de se iniciarem as manobras de ventilação tática,


devem ser avaliados alguns aspetos concretos da situação
do incêndio, tais como:

− Qual o momento mais adequado para ventilar;

− Onde é necessário ventilar;

− Qual o tipo de ventilação tática adequada;

− Quais as condições das estruturas do edifício.


Conceitos gerais
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Momento para ventilar

• A decisão deve ser tomada tendo como base as condições


no interior do edifício, tais como:

− Calor, fumo e gases;

− Estado em que se encontram as estruturas;

− Localização das vítimas em relação ao foco de


incêndio.
Conceitos gerais
15

• Mesmo com uma correta ventilação, se o incêndio não for extinto


passado pouco tempo, o aumento do comburente (oxigénio) vai
alimentar a combustão e permitir o seu desenvolvimento.

As manobras de ventilação só devem ser efetuadas quando as linhas


de mangueira estão preparadas para a supressão do incêndio.
Conceitos gerais
16

• Ventilação natural:

− Vertical;

− Horizontal.

• Ventilação mecânica:

− Pressão negativa;

− Pressão positiva;

− Hidráulica.
Ventilação natural
17

• Designam-se por ventilação natural, as manobras de


ventilação tática vertical e horizontal, que dependem das
correntes de ar naturais e dos movimentos de convecção
criados pelo próprio incêndio.

ventilação tática horizontal

ventilação tática vertical


Ventilação natural vertical
18

• É a abertura da cobertura ou de saídas existentes na


cobertura, com o objetivo de permitir a saída do calor, do
fumo e dos gases da combustão.
Ventilação natural vertical
19

• Realiza-se depois de se verificar:


− Que tipo de edifício está envolvido;
− Qual a localização e a extensão do incêndio e há quanto tempo
está a arder;
− Quais as precauções a adotar quanto à segurança da equipa;
− Que caminhos de fuga alternativos existem;
− Qual é o ponto mais adequado para ventilar.
Ventilação natural vertical
20

• Verificar se o incêndio já afetou ou está em vias de afetar


as estruturas que suportam a cobertura;
• É necessário conhecer os diversos tipos de coberturas
existentes na área de atuação;

A segurança dos bombeiros é prioritária.


Ventilação natural vertical
21

• A abertura deve ser feita, o mais possível, na vertical do


foco de incêndio;
• Caso contrário, o incêndio pode propagar-se quando se
desloca na horizontal.

Incorreto Correto
Ventilação natural vertical
22

• A equipa de ventilação na cobertura, que deve estar em contato


permanente via rádio com o graduado de quem depende
diretamente, é responsável por:
− Assegurar que são feitas, apenas, as aberturas necessárias;
− Evitar, o mais possível, estragos desnecessários;
− Coordenar a manobra com as equipas que se encontram no
interior do edifício.
Ventilação natural vertical
23

• A manobra pode ser facilitada se existirem, sistemas de


desenfumagem ou, na cobertura em posição adequada em
relação ao foco de incêndio, os seguintes dispositivos:
− Claraboias (fixas ou amovíveis);
− Saídas de sistemas de aquecimento, ventilação e ar
condicionado (AVAC);
− Alçapões ou portas de acesso à cobertura.

Por razões de segurança a


abertura deve ser sempre
feita pelo exterior.
Ventilação natural vertical
24

• Para aumentar o fluxo de saída dos produtos da combustão,


podem ser utilizadas linhas de mangueira a projetar a água
paralelamente ao plano horizontal da cobertura.
Ventilação natural vertical
25

• Nos incêndios em caves, se existirem janelas ou outras


aberturas, a opção correta será a ventilação natural horizontal;

• Caso contrário, a manobra pode ser feita através de um


acesso vertical disponível, como as caixas de escadas, de
elevadores ou de monta-cargas, desde que a remoção do
calor, fumo e gases não ponha em perigo o resto do edifício.
Ventilação natural vertical
26

• Como último recurso, através de equipamentos de


ventilação ou de exaustão, os produtos da combustão
podem ser forçados a sair para o exterior, garantidas que
sejam as condições de não propagação do incêndio.
Ventilação natural vertical
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Procedimentos de segurança

• Verificar a direção do vento em relação aos edifícios expostos;


• Virar as costas ou manter-se lateralmente ao vento;
• Ter em atenção o excesso de peso na cobertura;
• Providenciar um caminho de fuga alternativo;
• Abrir a cobertura sem afetar a sua estrutura;
• Vigiar a abertura para evitar a queda do pessoal da equipa;
• Abandonar a cobertura logo que efetuada a ventilação;
• Usar equipamentos de segurança para prevenir quedas;
• Trabalhar com precaução perto dos cabos de eletricidade;

Ventilação natural vertical
28

Procedimentos de segurança

• Usar ARICA;
• Experimentar as ferramentas de corte antes de subir à
cobertura, desligando-as antes de as içar ou subir;
• Estender o topo da escada, pelo menos, cinco degraus acima
da cobertura, pousar completamente ou deixar um pequeno
espaço entre a cobertura e o cesto, quando aplicável;
• Passar para a cobertura só após verificar o estado em que se
encontra a sua estrutura;
• Trabalhar em equipa com um número de bombeiros
estritamente necessário, mas nunca inferior a dois.
Ventilação natural horizontal
29

• É a remoção de calor, fumo e gases da combustão,


através das aberturas existentes nas fachadas dos
edifícios, como as janelas e as portas;
• Aplica-se prioritariamente nos seguintes tipos de edifícios:
− Unifamiliar ou com vários pisos, onde o incêndio
não se tenha propagado ao sótão ou espaço similar
sob a cobertura;
− Comercial ou industrial, com grandes espaços
interiores sob coberturas com grande distância
entre pilares, quando a estrutura tenha sido afetada
pelo incêndio.
Ventilação natural horizontal
30

Propagação horizontal do incêndio

• Contato direto das chamas através de elementos de


compartimentação amovíveis construídos em material combustível;
• Contato direto das chamas ou por convecção, através das aberturas
entre compartimentos;


Ventilação natural horizontal
31

Propagação horizontal do incêndio


• Contacto direto das chamas, por convecção e por radiação, através


dos corredores e outros pontos de passagem;
• Por condução, através de pilares, vigas e canalizações metálicas;
• Pela combustão generalizada dos gases de combustão, vapores
inflamáveis ou poeiras, em todas as direções.
Ventilação natural horizontal
32

• É necessário identificar a direção do vento:


− O lado de onde sopra o vento, chama-se barlavento;
− O lado para onde sopra o vento, chama-se sotavento.

• Para ser eficaz, o ponto de entrada deve ser criado a


barlavento e o ponto de saída a sotavento;
• Em situação de calmaria ou ausência de vento esta manobra
não tem tanta eficácia.
Ventilação natural horizontal
33

• Em certas condições de vento, a manobra não pode ser


aplicada devido ao perigo de arrastamento dos produtos
da combustão em direção às exposições exteriores;

• É necessário, também, identificar quais os espaços


interiores (exposições) que o fumo, o calor e os gases da
combustão vão atravessar, antes de saírem para o
exterior, pois esses espaços podem ser os que estão a
ser utilizados pelos ocupantes na evacuação;

Não iniciar a ventilação horizontal sem ponderar o efeito


que poderá ter no salvamento dos ocupantes.
Ventilação natural horizontal
34

• Quando libertados para o exterior, os produtos da combustão


movimentam-se de forma ascendente, podendo propagar o incêndio:
− A beirais da cobertura;
− A janelas da mesma prumada, localizadas acima do ponto de saída.
Ventilação natural horizontal
35

• A ventilação natural horizontal nunca deve ser efetuada antes de as


linhas de mangueira estarem em carga e posicionadas nos seguintes
pontos:
− Saída das equipas de extinção;
− Locais para os quais se preveja que o incêndio se pode propagar;
− Posições adequadas à proteção das exposições exteriores.
Ventilação natural horizontal
36

• O ponto de saída é o primeiro a abrir;


• Efetuar a abertura do ponto de entrada, antes da abertura
do ponto de saída, resulta no aumento de pressão no
interior do edifício ou compartimento e impede que a
temperatura se mantenha distribuída por camadas, ou seja,
maior aquecimento junto ao teto e menor junto ao
pavimento;
• Mesmo na posição de agachado, diminui a visibilidade e a
temperatura ambiente pode ficar difícil de suportar;
+ …

Direção do + +
vento

+ +
Ventilação natural horizontal
37

• Abrir portas ou janelas entre o ponto de entrada e o ponto


de saída, reduz o fluxo de ar proveniente do exterior,
dificultando o objetivo, isto é, o estabelecimento de uma
corrente de ar entre a entrada e a saída;


Ventilação natural horizontal
38

• Da mesma forma, se existir uma qualquer obstrução na


porta de entrada, a eficácia da ventilação também diminui.
Ventilação mecânica
39

• Designa-se por ventilação mecânica a que recorre a


equipamentos mecânicos como exaustores e ventiladores
ou a linhas de mangueira com agulheta.

Exaustor Ventilador Agulheta


Ventilação mecânica
40

• A ventilação mecânica pode ser efetuada por


pressão negativa (VPN) ou por pressão positiva (VPP).

VPN

VPP
Ventilação mecânica
41

Vantagens da ventilação mecânica

• Permite um domínio mais rápido e eficaz do incêndio;

• Complementa a ventilação natural;

• Remove com maior rapidez os contaminantes, facilitando


e tornando mais segura a busca e o salvamento de
vítimas;

• Limita os danos causados pelo fumo.


Ventilação mecânica
42

Inconvenientes da ventilação mecânica

• Pode intensificar a propagação do incêndio, pois introduz


ar em grande quantidade;

• Requer equipamentos especiais, exaustores, ventiladores


e linhas de mangueira, que dependem de uma fonte de
energia (combustível, eletricidade ou água).
Ventilação mecânica por pressão negativa
43

• A ventilação mecânica por pressão negativa (VPN) consiste na


remoção do fumo por extração, através de equipamentos
designados por exaustores, que devem ser colocados de modo a
extraírem os produtos da combustão para sotavento.
Ventilação mecânica por pressão negativa
44

• Para ser eficaz, o ar não pode circular pelo espaço existente à


volta do exaustor;
• Para evitar esta situação, a saída à volta do exaustor deve ser
selada sempre que possível, por forma a impedir o retorno do
ar contaminado para o interior;


Ventilação mecânica por pressão negativa
45

• O fluxo de ar deve ser encaminhado


o mais possível em linha reta, pois
todas as mudanças de direção
causam turbulência e diminuem a
eficácia da manobra;

• Evitar abrir janelas e portas perto do


exaustor, a menos que se verifique
que tal tem efeitos positivos na
extração;

• Remover todos os obstáculos à


circulação do ar a extrair.
Ventilação mecânica por pressão negativa
46

• A colocação da manga flexível no exaustor, é uma técnica a


ser utilizada em espaços onde a circulação do ar é restrita,
tais como, caves, sótãos, e outros espaços confinados.
Ventilação mecânica por pressão negativa
47

Segurança na utilização dos equipamentos

• Movimentar sempre os equipamentos desligados;


• Colocar o equipamento a trabalhar só depois do restante
pessoal da equipa estar afastado das pás;
• Utilizar equipamentos antideflagrantes quando se pretende
ventilar espaços com atmosferas inflamáveis ou explosíveis.

Saída

Entrada
Ventilação mecânica por pressão positiva
48

• A ventilação mecânica por pressão positiva (VPP) baseia-se


na criação de uma diferença de pressão entre o interior de
um edifício ou compartimento e os locais envolventes,
utilizando para tal ventiladores de grande volume;

• Enquanto o espaço confinado se


mantiver a uma pressão superior à
pressão atmosférica, o fumo é arrastado
para as áreas de menor pressão, isto é,
para o exterior, através de aberturas
controladas pela equipa.
Ventilação mecânica por pressão positiva
49

Ponto de entrada e ponto de saída


• O local por onde se introduz o fluxo de ar, designa-se por
ponto de entrada e o local por onde saem os produtos da
combustão designa-se por ponto de saída.
Ventilação mecânica por pressão positiva
50

• O ponto de saída dos produtos da combustão deve possuir


dimensões ligeiramente menores que as do ponto de entrada.

ponto de
saída

ponto de
entrada
Ventilação mecânica por pressão positiva
51

• Tal como o ataque ao incêndio, o fluxo de ar deve ser


introduzido pelo lado que não está a arder;

• O ventilador é colocado a uma distância do ponto de entrada


que permita ao cone de ar projetado cobrir completamente
esse ponto.

A distância do ventilador
ao ponto de entrada
depende da sua
capacidade.
Ventilação mecânica por pressão positiva
52

• É importante que não existam outras aberturas para além


daquela por onde se pretende que o fumo saia do edifício.

As portas no interior do edifício devem ser fechadas.


Ventilação mecânica por pressão positiva
53

Procedimentos para a eficácia da VPP

• Tirar vantagem das condições do vento;

• Assegurar que o cone de ar produzido pelo ventilador


cobre por inteiro o ponto de entrada;

• Reduzir a dimensão da área a pressurizar, de modo a


diminuir a duração da manobra através da abertura ou
fecho de portas ou janelas;

• Manter a proporção entre a dimensão do ponto de entrada


e o ponto de saída.
Ventilação mecânica por pressão positiva
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Vantagens da VPP

• Não submeter os bombeiros a ambientes contaminados;


• Igualdade de eficácia, quer na ventilação tática horizontal,
quer na vertical;
• Maior eficácia na remoção de fumo, gases e calor do interior
do edifício;
• Substituição mais rápida do ar a uma velocidade reduzida,
com efeitos que praticamente não afetam a disposição dos
escombros incandescentes ou dos materiais existentes no
interior;

Ventilação mecânica por pressão positiva
55

Vantagens da VPP

• Melhor funcionamento dos equipamentos, cuja energia


provém de motores de combustão interna, por
trabalharem com adequada percentagem de oxigénio;
• Não interferência dos ventiladores com a acessibilidade
ao edifício;
• Aplicável em todos os tipos de edifícios;
• Remoção mais rápida do calor e do fumo das áreas não
afetadas pelas chamas e dos caminhos de evacuação;
• Maior facilidade na manutenção dos equipamentos.
Ventilação mecânica por pressão positiva
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Inconvenientes da VPP

• Só se pode aplicar em edifícios ou em compartimentos


que estejam intactos;

• Pode incrementar focos de incêndio ainda não detetados


pelos bombeiros.
Ventilação mecânica por pressão positiva
57

VPP no apoio à linha de ataque

• Introduz ar fresco e não


contaminado, melhorando a
visibilidade da equipa na
progressão e localização do
foco de incêndio.
Ventilação mecânica por pressão positiva
58

VPP no apoio ao salvamento de vítimas

• Confina o foco de incêndio,


introduz ar fresco e não
contaminado, melhorando a
visibilidade da equipa nas
manobras de busca e,
também, as condições de
sobrevivência das vítimas.
Ventilação mecânica por pressão positiva
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VPP na proteção de exposições interiores

• Confina o foco de incêndio,


introduz ar fresco e não
contaminado, melhora a
visibilidade e evita a
propagação do incêndio às
áreas pressurizadas,
permitindo que a equipa
progrida em segurança.
Ventilação mecânica por pressão positiva
60

VPP na desenfumagem

• Reduz os níveis de
gases tóxicos e fumo na
desenfumagem de um
compartimento ou
edifício, após a extinção.
Ventilação hidráulica
61

• A ventilação hidráulica consiste na remoção


do fumo, calor e gases através do fluxo de
água e ar projetado para o exterior por uma
linha de mangueira colocada no interior do
compartimento;

• Pode ser executada pelas equipas de


bombeiros encarregues das operações de
extinção no interior do edifício, em geral
quando o incêndio está dominado e vai
entrar na fase de rescaldo.
Ventilação hidráulica
62

• A agulheta deve manter-se no interior, a cerca de 60 cm


da janela ou porta, num ângulo de 30º a 60º, de forma a
cobrir 85% a 90% da abertura de saída.
Ventilação hidráulica
63

Inconvenientes da ventilação hidráulica

• Pode aumentar os danos causados pela água no interior


do edifício;

• Exige uma maior disponibilidade de água;

• Para manobrar a agulheta os bombeiros têm que


permanecer no interior;

• A manobra interrompe-se sempre que, por qualquer


razão, a equipa é obrigada a retirar do local, por
exemplo, para substituir as garrafas dos ARICA.
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Conceitos gerais;

Ventilação natural;

Ventilação natural vertical;

Ventilação natural horizontal;

Ventilação mecânica;

Ventilação mecânica por pressão negativa;

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Ventilação mecânica por pressão positiva;

Ventilação hidráulica.
65

• Ventilação mecânica

FICHA DE MANOBRA
MA01-013
65

• Ventilação natural

FICHA DE MANOBRA
MA01-015
66

VERSÃO 1
2019

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