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UFCD 9887

Extinção de Incêndios Rurais

Iniciação

Sessão 9887-S4

Procedimentos de Segurança

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Procedimentos de segurança
• Triângulo de segurança;
• Boa condição física e psíquica;
• Equipamento de proteção individual;
• Equipamentos de sustentabilidade (sobrevivência)
individual;
• Conhecimentos e treino;
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• 18 situações de perigo;
• Protocolo de segurança LACES;
• Regras gerais de segurança;
(T) 120 min.
• Segurança com meios aéreos no teatro de
(P) 180 min. operações;
• Segurança em situações de emergência.
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USO EXCLUSIVO DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS

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Após a conclusão da sessão, os formandos devem:

• Identificar as três condições fundamentais do triângulo de


segurança;
• Listar os elementos que compõem o equipamento de
proteção individual e os equipamentos de sustentabilidade
(sobrevivência) individual;
• Reconhecer as 18 situações de perigo nos incêndios rurais;
• Explicar o protocolo de segurança LACES;
• Enumerar as diferentes regras de segurança na utilização de
ferramenta manual e mecânica, nomeadamente motosserras; 3

• Citar as regras de segurança junto a tratores e máquinas de


rasto;
• Identificar os procedimentos a adotar perante o risco de ser
atingido pela descarga de uma aeronave;
• Reconhecer os procedimentos em situação de emergência
no caso de ficar cercado pelas chamas.

Triângulo de segurança
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• A segurança do bombeiro baseia-se em:


− Boa condição física e psíquica;
− Equipamento de proteção individual adequado;
− Conhecimentos e treino (boa formação e instrução cuidada).

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Boa condição física e psíquica
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Treinos regulares adequados

Boa condição física e psíquica


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• A preparação física é de extrema


importância para o bom desempenho
das funções, especialmente no
ambiente de fogo em incêndios rurais.

• Para que o operacional tenha aptidão


física adequada deve fazer treinos
regulares.

• Antes do início da preparação física,


deve existir uma avaliação prévia do
estado físico para prevenir e evitar
possíveis mazelas.

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Boa condição física e psíquica
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Não esquecer:

• Quanto melhor preparado estiver, maior será a rentabilidade nas


operações de extinção de incêndios rurais.

Equipamento de proteção individual


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O bombeiro deve usar sempre o equipamento de proteção individual


(EPI) adequado:

– Bota florestal;

– Capacete florestal;

– Capuz de proteção florestal


(cogula);

– Luvas de combate a
incêndios florestais;

– Fato de proteção florestal


(calça e casaco/dólman);

– Camisola interior.

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Equipamento de proteção individual
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Princípios elementares
• O capacete deve ser usado com a precinta apertada;
• Os óculos devem estar sempre colocados para realizar as manobras
de extinção, devendo ser ajustados à face;
• A cara deve estar coberta pela cogula, ficando destapados os olhos
que ficam cobertos pelos óculos;
• A cogula deve ser colocada por dentro da gola do casaco/dólman;
• As mangas devem estar esticadas devendo ser cobertas pelas luvas,
se forem de modelo comprido, ou ficando as luvas por cima das
mangas se as luvas forem do modelo curto;
• As calças devem sobrepor-se às botas.
Observação: independentemente do modelo das luvas, deverão ser sempre normalizadas
para incêndios em espaços naturais (rurais), bem como restante EPI.

Equipamentos de sustentabilidade (sobrevivência) individual


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− Mochila de combate;

− Sistema de hidratação
para mochila de combate;

− Abrigo de incêndio
florestal (Fire Shelter);

− Lanterna individual (para


capacete com suporte);

− Máscara de evacuação;

− Máscara de partículas
com filtro.

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Conhecimentos e treino
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Boa formação e instrução cuidada

Conhecimentos e treino
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Boa formação e instrução cuidada

• Para além dos conhecimentos que poderão ser adquiridos através da


frequência de instruções, ações de formação, cursos, seminários,
workshops, é fundamental a participação em exercícios e treinos
regulares;

• A repetição de exercícios, por exemplo com a execução prática de


diferentes manobras, permite a correção de possíveis erros que sejam
cometidos e a melhoria contínua dos procedimentos adotados e das
manobras de extinção de incêndios rurais;

• Quanto maior a prática existente na execução de manobras de extinção,


nomeadamente com exercícios de simulação da extinção de incêndios
com fogo real (ex. queima de matos), melhor será a preparação para a
extinção de incêndios rurais nos períodos mais difíceis, com condições
meteorológicas adversas.

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18 situações de perigo
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• Durante um incêndio rural (florestal ou agrícola), observam-se um


conjunto de situações que podem contribuir para a ocorrência de
acidentes;

• A perceção destas situações nem sempre é imediata. Como tal, é


fundamental estar bem ciente do perigo a que se está sujeito numa
operação desta dimensão e estar a todo o momento vigilante;

• Da análise de uma série de acidentes graves ocorridos nos EUA,


foram identificadas um conjunto de situações “típicas” que são
consideradas como possíveis causas dessas fatalidades:

18 SITUAÇÕES DE PERIGO!

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

1. Não foi realizado o reconhecimento ao


incêndio:

• Por vezes a preocupação de querer


extinguir rapidamente o incêndio,
relega para segundo plano a
importante fase do reconhecimento;

• Esta fase é muito importante, pois permite avaliar as condições


de progressão do incêndio, assim como a existência de
recursos, ameaças e pontos sensíveis. Só será possível definir
uma estratégia adequada e a adoção de táticas eficazes e
seguras após um bom reconhecimento.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

2. Incêndio evolui durante a noite em local


desconhecido:

• A necessidade de reforço de meios,


principalmente em ataque ampliado,
leva a que haja o empenhamento de
meios de outras áreas de atuação;

• A falta de conhecimento do terreno, nomeadamente no que diz


respeito aos acessos e ao seu estado de conservação, assim
como da existência de elementos que possam constituir ameaças
aos operacionais, são um fator de risco, o que associado à
inexistência do reconhecimento agudizam a situação de perigo.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

3. Não há zonas de segurança nem


caminhos de fuga identificados;

• A inexistência de um local que ofereça


condições de segurança aos
operacionais em caso de perigo, e a
identificação clara dos caminhos que
lhe dão acesso, são um fator de risco;

• Com as alterações socioculturais e o êxodo das populações para


os grandes centros urbanos, os terrenos agrícolas deixaram de
fazer a compartimentação e proporcionar zonas seguras para os
bombeiros (principalmente onde existiam culturas de regadio).

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

4. Não há conhecimento da meteorologia e


dos fatores locais que influenciam o
comportamento do incêndio:

• A falta de informação acerca da


evolução da variação da velocidade
do vento e principalmente da sua
direção, tem contribuído para a
ocorrência de muitos acidentes;

• O conhecimento do declive e do combustível, assim como o


entendimento da sua influência no comportamento do incêndio é
fundamental para a adoção de táticas seguras e adequadas à
evolução e intensidade desenvolvida pelo incêndio.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

5. Não há conhecimento das estratégias,


táticas e perigos:
• O desconhecimento da estratégia e
das táticas, leva muitas vezes a que
os responsáveis por determinados
meios os coloquem em posições
que poderão ser perigosas em
resultado das manobras
desenvolvidas no TO;

• O desconhecimento da existência de poços de minas, algares,


linhas de água, caminhos sem saída, linhas de caminho de ferro
ou linhas da rede elétrica, podem resultar em ferimentos graves
nos operacionais.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

6. Há instruções ou tarefas pouco claras:

• A falta de informação acerca dos


objetivos específicos que se
pretende alcançar com o
empenhamento tático dos meios, e
o seu contributo para atingir o
objetivo geral, deve ser bem
entendido por todos;

• O responsável por cada meio deve ter bem claro qual o seu
enquadramento na estratégia geral do COS, e estar bem ciente
do que deve ser o seu posicionamento e ação a desenvolver.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

7. Há falta de comunicações entre as


equipas e o comando das operações:

• A falta de perceção da complexidade


da operação e do número de meios
envolvidos, leva a que o número de
canais atribuídos ao TO sejam, por
vezes, insuficientes para garantir a
comunicação entre todos os meios e
o COS;

• É fundamental a existência de um bom plano e o respeito pelos


procedimentos de comunicação, de modo a que sempre que
seja necessário comunicar, a mensagem chegue rápido ao seu
destinatário.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

8. Se constrói faixas de contenção sem


ponto seguro de ancoragem:

• Uma má avaliação das condições


de propagação do incêndio, pode
contribuir para que se inicie a
manobra num local que não permita
a fuga em condições de segurança;

• Um ponto de ancoragem seguro, deve ser um local em que se


pode iniciar a manobra e que, independentemente da evolução
do incêndio ou da ocorrência de qualquer outra circunstância, os
meios envolvidos na manobra podem abandonar essa posição
em segurança.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

9. Se constrói um faixa de contenção


encosta abaixo com o incêndio a subir:

• Sendo a progressão no terreno


mais fácil e rápida encosta abaixo,
contribui para que muitas vezes,
seja a forma adotada para executar
a manobra;

• A falta de acessos na base das encostas, principalmente em


terreno montanhoso com vales muito fechados, leva a que no
caso de existirem caminhos a meio ou no topo das encostas,
estes sejam utilizados preferencialmente para posicionar os
meios de combate e descer de encontro ao incêndio.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

10. Se tentar atacar frontalmente um


incêndio com grande intensidade:

• O ataque à cabeça do incêndio é


feito muitas vezes sem ter uma real
perceção da intensidade que tem ou
que vai desenvolver, e da dificuldade
de extinção que pode existir e,
consequentemente, dos problemas
de segurança que daí resultam;

• A avaliação da capacidade de extinção e do método/meio de


combate mais adequado à situação de incêndio, deve ser
feito mediante a estima do comprimento da chama.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

11. Se existe combustível por arder entre a


equipa e o incêndio:

• Atenção a esta situação,


principalmente se a carga de
combustível for elevada, existirem
muitos combustíveis finos mortos e
muita continuidade do combustível;

• Se a equipa estiver a trabalho, deve fazê-lo de modo a que


nunca esteja na direção de propagação do incêndio. Se
estiver a descansar, devem resguardar-se numa área que
possa funcionar como zona de segurança.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

12. Se não consegue ver o foco principal


nem comunicar com alguém que consiga:

• A vegetação existente na área do


incêndio bem como as formas do
relevo podem dificultar a visualização
do incêndio e, consequentemente, a
deteção de possíveis alterações de
comportamento em tempo útil;

• Planos de comunicações desadequados, equipamentos em mau


estado, assim como limitações de cobertura da rede, podem
impossibilitar a comunicação da equipa com quem tem visibilidade
para o incêndio.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

13. Se estiver numa encosta onde o material


a rolar pode provocar focos secundários:

• Por vezes em zonas de declive


acentuado, existe vegetação caída
no solo (troncos, pinhas, ramos,
etc..) que com a passagem do
incêndio poderão perder a sua
sustentação e rolar encosta abaixo;

• Outra situação que, também, pode representar perigo, é o facto


de as rochas dilatarem, em resultado do aumento da temperatura,
podendo desprender-se da rocha-mãe, rolar encosta abaixo e
assim atingirem o pessoal que se encontre nessa posição.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

14. O tempo torna-se mais quente e seco:

• Se se tem a perceção de que aumentou


a temperatura e diminuiu a humidade do
ar, redobrar a atenção, pois a
probabilidade da ocorrência de
fenómenos de comportamento extremo
nessas condições será muito maior;

• A desidratação nestas situações ocorre muito mais rapidamente,


como tal, é fundamental manter-se bem hidratado, bebendo muita
água ou bebidas isotónicas.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

15. Vento aumenta de velocidade e/ou muda


de direção:

• É fundamental estar bem informado


acerca das variações da velocidade e
principalmente da direção do vento;

• O acesso a previsões meteorológicas


atualizadas é uma vantagem;

• Ter sempre presente a influência que o vento pode induzir no


comportamento do incêndio, principalmente no que diz
respeito à projeção de partículas incandescentes.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

16. Se acontecerem projeções frequentes


de partículas incandescentes:

• Se se verificar esta situação, quer


dizer que o incêndio está a
evidenciar comportamento
extremo e, como tal, a capacidade
de supressão e as condições de
segurança são reduzidas;

• Ter muito atenção à ocorrência de projeções a curta e média


distância, pois essas são as que podem colocar diretamente
em causa a segurança dos meios de combate.

18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

17. Se o terreno e combustíveis tornam


difícil a fuga para as zonas de
segurança:

• O declive acentuado, a existência de


escarpas e de muitos afloramentos
rochosos, dificultam uma rápida
progressão no terreno, o que,
consequentemente, se traduz numa
maior exposição ao perigo;

• A vegetação alta e densa, vai dificultar não só a visibilidade


para o incêndio, mas principalmente, tornar muito mais lenta
a progressão no terreno até uma zona de segurança.

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18 situações de perigo
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Consideram-se situações de perigo, quando:

18. Se descansar perto da frente de


incêndio:

• O descanso deve ser feito em locais


afastados do incêndio e com
condições adequadas para esse
efeito;

• Não descansar em locais que


possam ser atingidos pelo incêndio;

• Escolher locais que tenham as características de uma zona


de segurança e, preferencialmente, isentas de fumo e calor,
para se poder recuperar melhor e mais rapidamente.

Protocolo de segurança LACES


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Lookouts (Vigias)
Anchor points/ Awareness (Pontos de
ancoragem/ Estado de alerta)

Communications (Comunicações)

Escape Routes (Caminhos de fuga)

Safety zones (Zonas de segurança)

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Protocolo de segurança LACES
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L ookouts (Vigias)
A
C
E
S
• Colocados em locais estratégicos;

• Possuidores de noções sobre o


comportamento do incêndio;

• Função de identificar e comunicar


possíveis situações de perigo;

• Devem ser terrestres e podem ser


complementados por meios aéreos.

Protocolo de segurança LACES


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L
A nchor points / Awareness (Pontos de
C
E ancoragem/ Estado de alerta)
S

• As manobras de combate devem ser


iniciadas e terminadas em locais seguros;

• Todos devem estar em alerta permanente.

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Protocolo de segurança LACES
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L
A
C ommunications (Comunicações)
E
S

• Importância da existência de comunicações;

• Dentro da equipa e para o exterior;

• Criar o hábito de alertar para preocupações


relativas ao incêndio, mesmo que pequenas.

Protocolo de segurança LACES


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L
A
C
E scape Routes (Caminhos de fuga)
S

• Definidos antes de começar o ataque;

• Definir mais do que uma alternativa;

• Verificar que são viáveis;

• Considerar sempre a pior alternativa, não o


comportamento atual ou passado do incêndio;

• Manter todos os elementos da equipa


informados sobre os caminhos de fuga.

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Protocolo de segurança LACES
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L
A
C
E
S afety zones (Zonas de segurança)

• Identificar as zonas de segurança antes de


começar qualquer atividade;
• Todos os elementos da equipa devem saber a
sua localização;
• Escolher zonas sem combustível ou já ardidas;
• Novos focos secundários, novos incêndios,
levam a identificar novas zonas de segurança;
• Considerar sempre a pior hipótese.

Regras gerais de segurança


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Segurança na utilização de ferramentas manuais

Devem ser tidos em atenção os seguintes procedimentos de segurança:

• Distância entre ferramentas durante o transporte;

• Distância entre ferramentas durante o trabalho;

• Acondicionamento das ferramentas nos veículos;

• Transporte das ferramentas nos helicópteros.

19
Regras gerais de segurança
39

Segurança na utilização de ferramentas manuais

• Transportar na mão indicada pelo chefe, seguras no ponto


de equilíbrio, com o gume virado para o solo;

Regras gerais de segurança


40

Segurança na utilização de ferramentas manuais

• Em terreno inclinado, transportar as


ferramentas na mão mais próxima
do solo;

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Regras gerais de segurança
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Segurança na utilização de ferramentas manuais


• Manter uma distância entre ferramentas maior que a soma dos seus
comprimentos;

• As ferramentas são sempre entregues pelo chefe de equipa;

• Seguir as instruções do chefe de equipa;

Regras gerais de segurança


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Segurança na utilização de ferramentas manuais

• Quando as ferramentas não estão em trabalho devem ser


ensarilhadas ou encostadas em sítio bem visível;

• O acondicionamento nos veículos


é feito em caixas ou nos locais
adequados dos cofres.

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Regras gerais de segurança
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Segurança com ferramentas mecânicas


(motosserras e motorroçadoras)
• Quando se atua perto destes equipamentos:
– Guardar distância de segurança;
– Ter cuidado com as peças móveis (cadeias, etc.);
– Ter cuidado com a projeção de objetos e de partículas no
caso das motorroçadoras.

Regras gerais de segurança


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Segurança com ferramentas mecânicas


(motosserras e motorroçadoras)

• Só deve operar quem tem bons conhecimentos e prática de


utilização destes equipamentos;

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Regras gerais de segurança
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Segurança na utilização de motosserra

• O operador de motosserra tem de


utilizar equipamento de proteção
apropriado:
– capacete com auricular e
óculos ou viseira;
– perneiras de proteção
(ou calças com entretela de
segurança);
– luvas.

Regras gerais de segurança


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Segurança na utilização de motosserra

• O operador deve utilizar o


EPI apropriado e estar nas
melhores condições físicas;

• A motosserra deve estar


operacional, com a
manutenção adequada;

• A distância de trabalho deve


ser superior ao dobro da
altura das árvores a cortar.

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Regras gerais de segurança
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Na deslocação em veículos

• Por razões de segurança, sempre que o veículo se desloca, os


elementos da guarnição devem manter-se sentados nos lugares que
lhes estão destinados e utilizar cinto de segurança;

• Objetos soltos dentro do veículo podem criar lesões nos ocupantes.

Regras gerais de segurança


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Segurança junto a tratores e máquinas de rasto (buldózer)

• Faça com que o condutor do trator ou


da máquina de rasto conheça a sua
localização;

• Não se coloque ou caminhe à frente


ou atrás do trator ou da máquina de
rasto;

• Nunca se aproxime da máquina sem que esta esteja totalmente


parada, com a lâmina e ripper no chão e sempre à vista do operador;

• Nunca se aproximar do trator ou da máquina sem que o operador o


tenha autorizado, mantendo-se à vista do operador;

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Regras gerais de segurança
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Segurança junto a tratores e máquinas de rasto (buldózer)

• Não trabalhe abaixo do local onde


opera do trator ou da máquina de
rasto;

• Tenha atenção a pedras e outros


materiais rolantes que podem ser
deslocados;

• Nas deslocações e no trabalho


não se pendure na máquina nem
entre ou saia em andamento;

Regras gerais de segurança


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Segurança junto a tratores e máquinas de rasto (buldózer)


• As linhas de mangueira e outros equipamentos devem estar
desviados da faixa de contenção a construir;

• Numa situação de emergência, um trator com lâmina ou uma


máquina de rasto pode construir uma zona de segurança.

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Segurança com meios aéreos no teatro de operações
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• Perigos na zona de descarga das aeronaves:

− Queda ou projeção violenta contra árvores, rochas ou


outros objetos, quando atingido pela descarga;

− Projeção de ramos, árvores ou pedras impelidos pelo


choque do agente extintor.

Ferimentos em pessoas desprotegidas,


que podem causar a morte.

Segurança com meios aéreos no teatro de operações


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• Perigos na zona de descarga das aeronaves:


− O lançamento de água por um aerotanque pesado a
baixa altura em relação ao solo, devido à velocidade
elevada, pode causar danos nos veículos e pessoas.

MUITO PERIGOSO Menos perigoso

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Segurança com meios aéreos no teatro de operações
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• Perante o risco de ser atingido por uma descarga deve-se:


− Sair da área da descarga, se ainda for possível;
− Sair de uma área com árvores, em especial se forem
grandes, velhas ou doentes;
− Nunca ficar de pé, pois aumenta a possibilidade de se
ferir;
− Procurar um obstáculo sólido, como um grande bloco de
pedra, para se esconder, deitando-se atrás dele.

Segurança com meios aéreos no teatro de operações


54

− Deitar-se de barriga para baixo, de frente para a aeronave com:

Face coberta

Capacete e óculos Equipamento seguro


colocados e bem apertados para não se soltar

Pés afastados cerca de meio metro

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Segurança com meios aéreos no teatro de operações
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No trabalho ou proximidade com helicópteros

PERIGO
Rotor principal

PERIGO
Rotor de cauda

Segurança em situações de emergência


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Procedimentos ao ficar cercado pelas chamas


• Cumprir as instruções do chefe de equipa;
• Manter-se sempre junto da equipa;
• Se não tiver alternativa de fuga nem zonas de segurança, entrar na
área queimada onde o calor e as chamas forem menores e onde a
vegetação for menos densa;
• Manter a face e a boca protegidas;
• Se tiver que passar a linha de chamas, não respirar o ar quente junto
às chamas;
• Proteja-se o melhor possível e passar rapidamente para a área
queimada procurando um local onde o ar for mais fresco e respirável.

NESTA SITUAÇÃO, O LUGAR MAIS SEGURO


DO INCÊNDIO É NA ÁREA QUEIMADA

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Triângulo de segurança; 57

Boa condição física e psíquica;

Equipamento de proteção individual;

Equipamentos de sustentabilidade
(sobrevivência) individual;

Conhecimentos e treino;

18 situações de perigo;

Protocolo de segurança LACES;

57 Regras gerais de segurança;

Segurança com meios aéreos no teatro de


operações;

Segurança em situações de emergência.

• Utilização do abrigo de incêndio 58

florestal (fire shelter)


FICHA DE MANOBRA
MA02-008

• Segurança durante as descargas de


aeronave
58

FICHA DE MANOBRA
MA02-009

• Aproximação, embarque, desembarque


e afastamento do helicóptero
FICHA DE MANOBRA
MA02-010

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VERSÃO 1
2019

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