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UFCD 9876
Organização do
Serviço de Bombeiros

Sessão 9876-S3

Gestão de Operações de
Socorro
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Gestão de operações de socorro

• Sistema nacional de proteção civil (SNPC);

• Sistema integrado de operações de


proteção e socorro (SIOPS);

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• Sistema de gestão de operações (SGO).

60 min.

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USO EXCLUSIVO DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
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No final da sessão o formando deverá ser capaz de:

• Elencar os agentes de proteção civil;


• Descrever a estrutura de comando operacional da
ANEPC;
• Identificar o objetivo do sistema de gestão de
operações;
• Reconhecer a importância da função do COS numa 3
operação de socorro;
• Identificar os três princípios fundamentais do
sistema de gestão de operações;
• Reconhecer a função do posto de comando
operacional.
Sistema nacional de proteção civil
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O que é a proteção civil?

Atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e


Autarquias Locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas
e privadas, com a finalidade de:
− Prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente
grave ou catástrofe;
− Atenuar os seus efeitos;
− Proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando
aquelas situações ocorram.
Sistema nacional de proteção civil
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Objetivos da proteção civil


Sistema nacional de proteção civil
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• Acidente: ocorrência que requer resposta das entidades


normalmente designadas para o efeito, através de
procedimentos de atuação pré-estabelecidos e rotinados;

• Acidente grave: acontecimento inusitado com efeitos


relativamente limitados no tempo e no espaço, suscetível de
atingir as pessoas e outros seres vivos, os bens ou o ambiente;

• Catástrofe: é o acidente grave ou série de acidentes graves


suscetíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e,
eventualmente vitimas afetando intensamente as condições de
vida e o tecido socioeconómico em áreas ou na totalidade do
território nacional.
Sistema nacional de proteção civil
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Agentes de proteção civil

• Corpos de bombeiros;
• Forças de segurança (PSP, GNR);
• Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
• Órgãos da Autoridade Marítima Nacional;
• Autoridade Nacional de Aviação Civil;
• INEM e demais entidades públicas prestadoras de cuidados de
saúde;
• Sapadores florestais;
• Cruz Vermelha Portuguesa (estatuto especial).
Sistema nacional de proteção civil
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Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)

A ANEPC é um serviço central da administração direta do Estado,


dotado de autonomia administrativa e financeira e património
próprio.

A ANEPC é dirigida por um presidente, coadjuvado pelo


comandante nacional de emergência e proteção civil e por quatro
diretores nacionais:
– Direção Nacional de Prevenção e Gestão de Riscos;
– Direção Nacional de Administração de Recursos;
– Direção Nacional de Bombeiros;
– Inspeção de Serviços de Emergência e Proteção Civil.
Sistema nacional de proteção civil
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Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)

Com vista a assegurar o comando operacional de emergência e


proteção civil e o comando integrado de todos os agentes de proteção
civil, possui, ainda:
− Comando nacional de emergência e proteção civil (CNEPC);
− Comandos regionais de emergência e proteção civil (CREPC),
que correspondem às cinco NUT II (Norte, Centro, Lisboa e Vale
do Tejo, Alentejo e Algarve);
− Comandos sub-regionais de emergência e proteção civil
(CSEPC), que correspondem às 23 entidades intermunicipais do
continente (AM e CIM).
Sistema nacional de proteção civil
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Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores

• O SRPCBA é um organismo cujas atribuições são orientar,


coordenar e fiscalizar, a nível da Região Autónoma dos Açores, as
atividades de proteção civil e dos corpos de bombeiros, bem como
assegurar o funcionamento de um sistema de transporte terrestre
de emergência médica, de forma a garantir, aos sinistrados ou
vítimas de doença súbita, a pronta e correta prestação de cuidados
de saúde;

• É dirigido por um presidente, coadjuvado por um vice-presidente;

• Possui um inspetor de bombeiros, coordenadores de bombeiros e


inspetores-coordenadores de bombeiros.
Sistema nacional de proteção civil
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Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira

• O SRPC, IP-RAM é um organismo com jurisdição sobre o


território da Região Autónoma da Madeira, que tem por
missão, entre outras, orientar, coordenar e fiscalizar as
atividades exercidas pelos corpos de bombeiros, bem
como todas as atividades de proteção civil e socorro;

• O SRPC, IP-RAM é dirigido por um Conselho Diretivo


composto por um presidente e um vogal;

• Existe uma Inspeção Regional de Bombeiros, dirigida por


um inspetor regional.
Sistema nacional de proteção civil
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Serviços municipais de proteção civil (SMPC)

• O presidente da câmara municipal é a autoridade municipal


de proteção civil;
• Os SMPC são responsáveis pela prossecução das
atividades de proteção civil no âmbito municipal;
• Compete à câmara municipal, através dos SMPC, a
elaboração do plano municipal de emergência de proteção
civil para posterior aprovação pela assembleia municipal,
após parecer da comissão municipal de proteção civil e da
ANEPC;
• Em cada município há um coordenador municipal de
proteção civil que depende hierárquica e funcionalmente do
presidente da câmara municipal e atua, exclusivamente no
âmbito territorial do respetivo município.
Sistema integrado de operações de proteção e socorro
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• Conjunto de estruturas, normas e procedimentos que


asseguram que todos os agentes de proteção civil atuam,
no plano operacional, articuladamente sob um comando
único, sem prejuízo da respetiva dependência hierárquica
e funcional;
• Visa responder a situações de iminência ou ocorrência de
acidente grave ou catástrofe;
• O presidente da ANEPC superintende o sistema integrado
de operações de proteção e socorro (SIOPS).
Sistema integrado de operações de proteção e socorro
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Princípio do comando único assenta nas duas dimensões


do sistema:

ESTRUTURAS DE ESTRUTURAS DE COMANDO


COORDENAÇÃO OPERACIONAL
INSTITUCIONAL

Os centros de coordenação Competências atribuídas à


operacional de âmbito nacional e ANEPC, para agir perante a
distrital, onde se compatibilizam iminência ou ocorrência de
todas as instituições necessárias acidentes graves ou
para fazer face a acidentes catástrofes em ligação com
graves e catástrofes. outras forças que dispõem de
comando próprio.

CCON
CCOD
Sistema integrado de operações de proteção e socorro
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Estrutura de comando operacional da ANEPC

Comandante nacional de emergência e proteção civil


Comando Nacional de
Emergência e 2.º comandante nacional de emergência e proteção civil
Proteção Civil
Adjuntos de operações (5)

Comandos Regionais Comandante regional de emergência e proteção civil


de Emergência e
Proteção Civil 2.º comandante regional de emergência e proteção civil

Comandos Sub- Comandante sub-regional de emergência e proteção civil


regionais de
Emergência e
2.º comandante sub-regional de emergência e proteção civil
Proteção Civil
Sistema de gestão de operações
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• O sistema de gestão de operações (SGO) tem por objetivo


organizar o TO, aplicando-se, apenas, para fins operacionais
seja qual for a importância e proporções da ocorrência;

• Compete ao mais graduado da primeira equipa a chegar ao


local da ocorrência (teatro de operações - TO) assumir a
função de comandante das operações de socorro (COS);

• O COS é o indivíduo que, num dado momento, comanda a


operação;

• Quando a operação termina, o SGO é desativado.


Sistema de gestão de operações
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Princípios fundamentais do SGO

• Função obrigatória: no TO, a única função que


tem obrigatoriamente que existir, é a função de
comandante das operações de socorro (COS);

• Todas as outras funções só serão ocupadas


quando forem essenciais à gestão da operação.
Sistema de gestão de operações
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Princípios fundamentais do SGO

• Unidade de comando: em cada momento há só um elemento a


comandar – o COS – que para isso tem competências e autoridade;

• No TO, cada bombeiro só deve receber ordens de um único


elemento: o seu chefe de equipa; porém, quando questionado, deve
dar as informações que tiver a outro qualquer elemento que tenha
autoridade para lhe perguntar.
Sistema de gestão de operações
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Princípios fundamentais do SGO

• Manter a capacidade de controlo sobre a atividade do


pessoal sob as suas ordens;
• A capacidade de controlo direto adotada é de seis
bombeiros por cada graduado;
• Este número varia conforme a complexidade e riscos da
operação e segurança do pessoal.
Sistema de gestão de operações
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Posto de comando operacional (PCO)

• Órgão diretor das operações no local da ocorrência, que se


destina a apoiar o COS na preparação das decisões e na
articulação dos meios;

• É constituído pelas células de planeamento, operações e


logística;

• O PCO é dirigido pelo comandante das operações de


socorro (COS).
Sistema de gestão de operações
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Organização genérica do TO
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Sistema nacional de proteção civil (SNPC);


Sistema integrado de operações de proteção
e socorro (SIOPS);
Sistema de gestão de operações (SGO).

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VERSÃO 1
2018

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