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MÓDULO FO-01-V

Organização jurídica,
administrativa e operacional

UNIDADE 4
SGO

1 | ##
SESSÃO 1

Sistema de Gestão de Operações

Enquadramento; SUMÁRIO

Conceitos;
Aplicação do SGO;
Comandante das Operações de Socorro – COS;
Níveis de atuação;
Posto de Comando Operacional;
Zonas de intervenção;
Fases do SGO;
Ferramentas de apoio à gestão das operações.
22| |##
##
Sistema de Gestão de Operações

O Sistema Integrado de Operações de Proteção e


Socorro (SIOPS) é o conjunto de estruturas,
normas e procedimentos que asseguram que todos
os agentes de proteção civil atuam, no plano
operacional, articuladamente sob um comando
único, sem prejuízo da respetiva dependência
hierárquica e funcional.
Lei de Bases de Proteção Civil (LBPC)
Art.º 48.º Lei 27/2006, 03 de Julho

3 | ##
Sistema de Gestão de Operações

O SIOPS visa responder a situações de iminência


ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe.

O princípio do comando único assenta nas duas


dimensões do sistema, a da coordenação
institucional e a do comando operacional.

DL 72/2013, 31MAIO - SIOPS

4 | ##
Sistema de Gestão de Operações
Mecanismos de resposta operacional
DON 1 – Constitui-se como o documento
enquadrador e abrange grande parte das
ocorrências/eventos de proteção e socorro

DON 2 – Constitui-se como o documento


enquadrador das ocorrências de
combate a incêndios florestais

DON 3 – Constitui-se como o documento


enquadrador das ocorrências de
acidentes NRBQ
DON 4 – Constitui-se como o documento
enquadrador das ocorrências de
acidentes com aeronaves

5 | ##
Sistema de Gestão de Operações

NOP 1401 - SGO Duas NOP com o objetivo de


NOP 1402 - Simbologia complementar a Diretiva
Operacional Nacional N.º 01 –
Dispositivo Integrado de Operações de
Proteção e Socorro (DON-DIOPS),
com vista a uma plena
operacionalização deste sistema em
qualquer Teatro de Operações (TO).

Aplica-se aos APC e instituições com


especial dever de cooperação, quando
empenhadas em operações de
proteção e socorro
6 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Sistema
… pode ser definido como um conjunto de
elementos interrelacionados que interagem no
desempenho de uma função

Gestão
…conjunto de tarefas que procuram garantir a
afetação eficaz de todos os recursos
disponibilizados pela organização, a fim de serem
atingidos os objetivos pré-determinados
7 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Emergência

Processo que possui capacidade de alteração das


condições normalmente estabelecidas,
obrigando a tomada de medidas extraordinárias.

8 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Gestão de Emergência
Ato ou atos de gestão de situações fora do
comum, que obrigam ao empenhamento de meios
humanos e materiais, capazes de se adaptarem
em cada momento a uma situação de exceção,
procurando soluções adequadas a cada momento
da operação.

9 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Comando
Autoridade conferida pela lei a um indivíduo para
dirigir e controlar forças, acompanhada pela
correspondente responsabilidade que não pode
ser delegada;

A noção de comando contém a de chefia, sendo


esta a arte de influenciar e dirigir indivíduos
tendo em vista alcançar um determinado fim.

10 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Coordenação
Autoridade conferida a um indivíduo tendo em vista obter
convergência de esforços de forças diversificadas e sem
vínculo hierárquico comum, sendo o emprego destas forças
sujeitas a acordo dos respetivos responsáveis;
Esta autoridade não tem competência para impor uma
decisão;
No caso de desacordo este deve ser colocado ao escalão
superior.

11 | ##
Sistema de Gestão de Operações

O SGO é uma forma de organização operacional que se


desenvolve numa configuração modular de acordo com
a importância e o tipo de ocorrência;

Unidade de comando

Obrigatoriedade de função

Manutenção da capacidade de controlo

12 | ##
Principio da Unidade de Comando

Em cada momento há só:


Um elemento a comandar

Dotado da respetiva competência e autoridade que está,


deste modo, no topo da pirâmide...

Qualquer elemento deverá receber ordens,


exclusivamente, do seu superior direto

Mas dará informações a qualquer graduado, dentro da


organização no teatro de operações...

13 | ##
Manutenção da Capacidade de Controlo

O número de elementos que cada graduado deve dirigir


diretamente, varia, em função:
• Da complexidade e riscos da operação;
• Da segurança do pessoal.

14 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Em que situações se aplica o SGO?

Em qualquer ocorrência, seja qual for a sua


importância e proporções...

Entre uma ocorrência de grandes proporções e outra


menos complexa difere apenas no desenvolvimento
da sua organização

15 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Quem decide sobre o desenvolvimento


da organização no teatro de operações?

Comandante das Operações de Socorro (COS)

16 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Balanço harmonioso entre a gestão dos


meios e as necessidades da operação...

PCO VCOT

Sector Sector Sector VCI VCI VCI

GC GC GC GC VTT VCI VTT VCI

17 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Dec. Lei nº 72/2013 de 31 de Maio

• Compete ao mais graduado da 1ª Força a chegar ao


TO assumir a função de Comandante das
Operações de Socorro (COS);

• Todo o desenvolvimento da operação será da


responsabilidade do Comandante das Operações de
Socorro (COS).

18 | ##
Sistema de Gestão de Operações

A decisão do desenvolvimento da organização é da responsabilidade


do COS.

o COS é o responsável por toda a operação que, num dado


momento, comanda.

Cmdt designado
Chefe da Mais graduado Comandante do
pelo CODIS, por
primeira equipa dos Bombeiros CB na área de
ausência do
a chegar no local atuação
Cmdt da AA

Sem bombeiros Com bombeiros Estrutura de


no local no local comando da
ANPC

áreas sob a jurisdição da autoridade marítima, a função de


COS cabe aos Capitães dos Portos
19 | ##
Comandante das Operações de Socorro
Coordenar os meios das várias entidades e organismos presentes no TO;

Propor ao CDOS o reforço de meios operacionais ou de suporte logístico;

Solicitar às forças de segurança a criação de perímetros de segurança;

Decidir sobre a evacuação de pessoas;

Requisitar bens e serviços indispensáveis às operações;

Ocupar infra estruturas para estabelecimento da organização do TO;

Utilizar águas públicas e/ou particulares, em situação de necessidade;

Propor a ativação da estrutura de proteção civil, de nível municipal;

Fornecer em exclusivo aos OCS informação oficial sobre a ocorrência;

Elaborar o Plano Estratégico de Ação (PEA).


20 | ##
Comandante das Operações de Socorro

Célula
Planeamento

21 | ##
Comandante das Operações de Socorro

Célula
Combate /
Operações

22 | ##
Comandante das Operações de Socorro

Célula
Logística

23 | ##
Níveis de atuação

O SGO configura-se em 3 níveis de atuação

Estratégico

Tático

Manobra

24 | ##
Níveis de atuação

E S T R AT É G I C O
Planear e dirigir a organização de forma a atingir os
objetivos globais fixados.

TÁTICO
Consiste em dirigir uma intervenção combinando, pela
manobra, a ação dos meios tendo em vista atingir os
objetivos fixados para suprimir um sinistro.
MANOBRA
Tarefas executadas no teatro de operações, utilizando
técnicas e procedimentos para cumprimento do

25 | ##
planeamento tático definido.
Nível Estratégico

Assegura a gestão da operação


- Estabelecimento dos objetivos gerais da operação;
- Definição de prioridades;
- Previsão e planeamento de resultados;

- A fixação de objetivos específicos ao nível tático;


- Identificação de necessidades e pedido de meios de
reforço.

…A elaboração e atualização do Plano Estratégico


de Ação (PEA)…

26 | ##
Nível Tático

Dirige as atividades operacionais

- Receção e colocação dos meios de reforço;

- Comando tático dos setores de trabalho;

- Gestão de meios e recursos afetos;

- Controlo da prossecução dos objetivos definidos.

…Comando tático dos setores de trabalho;


Gestão de meios e recursos afetos…

27 | ##
Nível de Manobra

Executa as atividades operacionais

- Execução das tarefas específicas;

- Operacionalização/materialização das missões


operacionais.

…Execução das tarefas


específicas…

28 | ##
Posto de Comando Operacional

O PCO é o órgão diretor das operações no local da ocorrência


destinado a apoiar o responsável pelas operações - COS -, na
preparação das decisões e na articulação dos meios no TO.

- Recolher e tratar as informações operacionais;

- Preparar as ações a desenvolver;

- Formular e transmitir ordens, diretrizes e pedidos;

- Controlar a execução das ordens;


- Manter/gerir a capacidade operacional dos meios empregues;

- Gerir os meios de reserva.

29 | ##
Posto de Comando Operacional

Planeamento Operações Logística


PCO
1 Responsável em cada Célula
CEPLAN CELOP CELOG

30 | ##
Posto de Comando Operacional

Responsável por toda a atividade do PCO COS


Coordena o Posto de Comando

Planeamento Operações Logística


PCO
1 Responsável em cada Célula
CEPLAN CELOP CELOG

Núcleo de Núcleo de Núcleo de Meios


Informações Coordenação de e Recursos
Núcleo de Meios Aéreos
Núcleo de
Antecipação
Setores de Comunicações e
Núcleo de Intervenção Sistemas de
Especialistas Informação
31 | ##
Posto de Comando Operacional

•ADJ. Segurança
Responsável por toda a atividade do PCO COS •ADJ. Ligação
•ADJ. Relações Públicas
Coordena as 3 Células

Planeamento Operações Logística


PCO
1 Responsável em cada Célula
CEPLAN CELOP CELOG

Núcleo de Núcleo de Núcleo de Meios


Informações Coordenação de e Recursos
Núcleo de Meios Aéreos
Núcleo de
Antecipação
Setores de Comunicações e
Núcleo de Intervenção Sistemas de
Especialistas Informação
32 | ##
Posto de Comando Operacional

Garantir a máxima coordenação das várias


forças presentes no teatro de operações

•ADJ. Segurança
Responsável por toda a atividade do PCO COS •ADJ. Ligação
•ADJ. Relações Públicas
Coordena as 3 Células

Planeamento Operações Logística


PCO
1 Responsável em cada Célula
CEPLAN CELOP CELOG

Técnicos / Oficiais Ligação


(ICNF, AFOCELCA, OPF, OB, GNR, PSP, etc…)

Representante da Autarquia Local

Comandante Operacional Municipal


Gabinete Técnico Florestal
33 | ##
Estrutura da Organização

A nomeação dos responsáveis pelas diferentes funções


processa-se do topo para a base e em conformidade com as
necessidades específicas;

Equilíbrio entre a gestão dos meios e as necessidades da


operação;

Não deve ser permitida a presença no TO de graduados


sem funções específicas atribuídas.

34 | ##
Célula de Operações

CÉLULA DE OPERAÇÕES

CELOP
I. Núcleo de Coordenação de
Meios Aéreos.

Oficial
Operações
II. Setores de intervenção.

35 | ##
Célula de Operações

Oficial de Operações
CELOP

Funções

Garantir a conduta das operações em ordem ao PEA


estabelecido pelo COS, sendo o responsável pela
implementação do mesmo.

Competências

Chefiar a CELOP do PCO.

36 | ##
Célula de Operações

Oficial de Operações
CELOP
Tarefas

• Manter atualizado o Quadro Geral da Operação (QGO);


• Elaborar o esquema de Situação Tática (SITAC gráfico) e mante-lo
atualizado;
• Atribuir as missões (ORMIS) aos Comandantes de setor;
• Propor ao COS a mobilização de meios de reforço em função das
previsões do planeamento;
• Garantir a execução da fita do tempo;
• Garantir a articulação com o COPAR;
• Propor ao COS a evacuação de pessoas.
37 | ##
Célula de Operações

38 | ##
Célula de Operações

39 | ##
Célula de Logística

CÉLULA DE LOGISTICA

CELOG
I. Núcleo de Meios e Recursos;

Oficial
II. Núcleo de Comunicações e Logística
Sistemas de Informação (CSI).

40 | ##
Célula de Logística

Oficial de Logística
Funções

Gestão da sustentação logística do TO, de forma a responder a todas as


necessidades de suporte à operacionalização dos meios e recursos envolvidos
na operação.

Competências

• Chefiar a CELOG do PCO;


• Ativar os núcleos da CELOG;
• Ativar as diferentes áreas da ZCR, nomeadamente: reserva,
reabastecimentos, apoio de serviços e ponto de trânsito assim como
designar os seus responsáveis de acordo com o plano logístico validado pelo
COS;
41 | ##
Célula de Logística

Oficial de Logística
Tarefas

• Elaborar e manter atualizado o quadro de meios;


• Elaborar o PLANCOM;
• Manter atualizada a informação sobre as áreas logísticas instaladas na ZCR;
• Elaborar plano de suporte à evacuação de pessoas;
• Elaborar, para aprovação pelo COS, o plano logístico para responder a:

I. Meios e recursos empenhados;


II. Reserva estratégica de meios e recursos;
III. Apoio de serviços (alojamento, descanso e higiene, apoio sanitário
e manutenção)
IV. Reabastecimentos
V. Transportes
42 | ##
Célula de Logística

43 | ##
Célula de Logística

44 | ##
Célula de Logística

45 | ##
Célula de Planeamento

CÉLULA DE
PLANEAMENTO

I. Núcleo de Informações;
CEPLAN

II. Núcleo de Antecipação;


Oficial
Planeamento

III. Núcleo de Especialistas.

46 | ##
Célula de Planeamento

Oficial de Planeamento
Funções

• É o responsável pela recolha, avaliação, processamento das


informações e difusão da informação necessária ao processo de
tomada de decisão;
• É o responsável pela antecipação, elaborando os cenários previsíveis.

Competências

• Chefiar a CEPLAN do PCO;


• Ativar os Núcleos de Informações, Antecipação e de Especialistas em
função da natureza e desenvolvimento da ocorrência.

47 | ##
Célula de Planeamento

Oficial de Planeamento Tarefas

• Elaborar a análise da ZI (para integrar o PEA);


• Elaborar a Análise de Risco (AR) para a operação;
• Elaborar cenários previsíveis, por antecipação, para o
desenvolvimento do sinistro;
• Recolher, avaliar, processar e difundir as informações necessárias à
tomada de decisão;
• Prever a necessidade de meios e recursos de reforço ou
especializados;
• Manter atualizado o quadro de informações;
• Preparar o plano de desmobilização;
48 | ##
Célula de Planeamento

49 | ##
Comandante de Setor
CELOP

Funções
O comandante de setor é responsável pelas missões e
meios atribuídos ao seu setor, devendo, para tal, ter um
controlo absoluto sobre os mesmos.

Competências
Exerce o comando tático sobre as forças e meios que lhe
estão atribuídos.

50 | ##
Comandante de Setor
CELOP

Tarefas

Receber a ORMIS, PLANCOM e a relação de meios e


recursos atribuídos;

Desenvolver o seu plano de ação, com base no PEA;

Reconhecer o Setor definindo, os seus limites, os


acessos, caminhos penetrantes e os percursos de fuga;

Garantir a segurança e apoio à evacuação de pessoas;


51 | ##
Comandante de Setor
CELOP

Tarefas

Distribuir os meios atribuídos e atribuir as tarefas;

Estabelecer os locais de reabastecimento de água para o


sector;

Transmitir o Ponto de Situação (POSIT) ao PCO a cada 30


(trinta) minutos;

Solicitar reforço de meios ou propor a sua disponibilização;


52 | ##
Comandante de Setor
CELOP

Tarefas

Manter a lista atualizada dos meios, sua localização e tarefas


atribuídas;

Manter a ligação com os veículos ou as equipas sob o seu


comando, controlando a sua localização e as tarefas que
estão a executar.

Participar nos briefings operacionais promovidos pelo COS.

53 | ##
Comandante de Setor
CELOP

54 | ##
Comandante de Setor

55 | ##
COPAR
CELOP

COORDENADOR DE OPERAÇÕES AÉREAS


O COPAR é o responsável pela coordenação da atividade aérea no
TO e integra a CELOP do PCO.

Competências

•Planear e coordenar a atividade dos meios aéreos em ordem ao PEA;

•Atribuir as missões táticas aos meios aéreos empenhados na operação;

•Transmitir as instruções necessárias á implementação das missões


atribuídas;

•É o responsável pelo suporte logístico necessário as operações aéreas.

56 | ##
COPAR
CELOP

Tarefas

Garantir a articulação com os meios aéreos;

Colaborar na execução do PEA;

Atribuir as missões em ordem ao PEA;

Elaborar o plano de reabastecimento de meios aéreos e submetê-lo a


validação do COS;

Verificar a eficácia dos meios, propondo a alteração da sua missão


sempre que necessário;

Identificar e alertar os meios aéreos e/ou meios terrestres para


questões de segurança na atividade aérea;

Garantir o apoio logístico necessário à operação dos meios aéreos.


57 | ##
COPAR
CELOP

Plano de Empenhamento
Meios Aéreos

Instrumento desenvolvido e permanentemente atualizado pelo


COPAR com o objetivo de estudar a viabilidade e a concretização do
Plano Estratégico de Ação.

Articulado entre as células de combate, planeamento e logística .

58 | ##
COPAR
CELOP

Plano de Empenhamento de Meios Aéreos


Hotel 24

Hotel 21

Alfa 2

Alfa 1

Hotel 6

Hotel 3

Alfa 12

Alfa 11

Aero 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
8 8 8 8 9 9 9 9 0 0 0 0 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4
0 1 3 4 0 1 3 4 0 1 3 4 0 1 3 4 0 1 3 4 0 1 3 4 0
Hora 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0

59 | ##
Adjunto de Segurança
ADJUNTO DE SEGURANÇA
Funções
O adjunto para a segurança, avalia, face aos perigos e às
situações de risco, se estão tomadas todas as medidas
necessárias à segurança das forças envolvidas no TO.

Competências
É conferida pelo COS, a autoridade para ordenar a
paragem dos trabalhos em curso, quando se verifique ou
se preveja a prática de atos inseguros.
60 | ##
Adjunto de Segurança
Tarefas
•Avaliar se estão tomadas todas as medidas necessárias à
segurança das forças envolvidas;
•Propor a paragem dos trabalhos em curso em casos de
insegurança;
•Avaliar as necessidades de apoio sanitário e recuperação
física/psíquica dos operacionais;
•Efetuar relatório sobre vítimas no TO;
•Efetuar relatório sobre danos nos equipamentos no TO;
•Avaliar e relatar as consequências da ocorrência.

61 | ##
Adjunto de Ligação

ADJUNTO DE LIGAÇÃO
Funções
Garantir a integração, articulação e comunicação com
as entidades empenhadas ou de sustentação à
operação, assegurando a sua participação nos
processos de planeamento e decisão no que respeita ao
empenhamento operacional das suas forças, assessoria
técnica ou sustentação das operações

62 | ##
Adjunto de Ligação
Tarefas
•Garantir a articulação com/entre todas as entidades
empenhadas no TO;
•Garantir o espaço funcional para os oficiais de ligação e
assegurar a sua integração no SGO;
•Garantir a circulação da informação entre todos os APC e
instruções com especial dever de cooperação envolvidas;

63 | ##
Adjunto de Relações Públicas

ADJUNTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS


Funções
Tem por missão recolher permanentemente
informação relevante para assessorar o COS nas
sua declarações aos OCS;

Assegurar a permanente ligação com os OCS e as


entidades oficiais que solicitem informações
diretamente ao TO.

64 | ##
Adjunto de Relações Públicas
Tarefas
•Prestar informações aos OCS e às entidades oficiais por
delegação do COS;
•Preparar eventuais conferencias de imprensa;
•Informar o COS das solicitações dos jornalistas;
•Preparar o dossier de imprensa para fornecer aos jornalistas
•Preparar o COS para possíveis questões dos jornalistas;
•Informar o COS sobre as melhores formas de comunicação
•Preparar um conjunto de ideias chave
•Preparar visita aos locais de interesse nas ZI com os
jornalistas
65 | ##
Adjunto de Relações Públicas

ADJUNTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

PREPARAÇÃO DOS BRIEFINGS PARA COMUNICAÇÃO SOCIAL (OCS)


• Programar os briefings (5 minutos antes da hora);
• Uma única fonte de informação, regular, clara e objetiva;
• Preparar o que vai transmitir deve transmitir:
- Estar bem documentado sobre toda a ocorrência;
- Evitar/traduzir termos técnicos;
- Não tecer comentários sobre áreas fora das suas competências;
- Não emitir juízos de valor, apenas factos;
- Apresentação (imagem condiciona credibilidade da mensagem);

66 | ##
Organização do PCO

Comandante das Operações


de Socorro (COS) Adjunto Ligação

Adjunto Segurança Adjunto Relações Públicas

Célula de Logística Célula de Operações Célula de Planeamento

Oficial Logística Oficial Operações Oficial Planeamento


Núcleo de Meios e Recursos Núcleo de Operações Aéreas Núcleo de Informações
Núcleo de CSI Núcleo de Antecipação
Núcleo de Especialistas

Até 6 Setores
Ponto de Trânsito geográficos e/ou Setor OPAR ERAS
funcionais
Área de Reservas
Área Alimentação
Apoio Serviços

Z Área de descanso Locais de


Até 6 Grupos
C Área manutenção
Por setor
Reforço
Tático
Apoio sanitário
R Reabastecimento Combustíveis

Reabastecimento água Meios Equipas


Reabastecimento equipamentos Especiais Específicas

67 | ##
Organização do PCO

Quais os recursos mínimos para montar o PCO?

68 | ##
Organização do Teatro das Operações

ZI / Zonas de Intervenção

As ZI, configuram-se como áreas circulares, de


amplitude variável e adaptadas às circunstâncias e à
configuração do terreno, podendo compreender:
• Zona de Sinistro (ZS);
• Zona de Apoio (ZA);
• Zona de Concentração e Reserva (ZCR);
• Zonas de Receção de Reforços (ZRR).

69 | ##
Organização do Teatro das Operações

ZS / Zona Sinistro
Onde se desenvolve a ocorrência, de acesso
restrito aos meios estritamente necessários à
intervenção direta, sob a responsabilidade
exclusiva do COS.

ZA / Zona Apoio
Adjacente à ZS, de acesso condicionado, onde se
concentram os meios de apoio e logísticos,
necessários ao suporte dos meios em
intervenção ou meios preparados para resposta
imediata.
70 | ##
Organização do Teatro das Operações

ZCR / Zona Concentração e Reserva


Área do TO, sob a gestão da CELOG, onde se
localizam temporariamente os meios
disponíveis sem missão imediata atribuída,
onde se mantém um sistema de apoio e serviços,
assistência pré hospitalar e onde têm lugar as
concentrações e gestão do esforço das forças
coordenado pelo PCO.

71 | ##
Organização do Teatro das Operações

Nas ZCR são instaladas:

Área de Reservas (RSV)


RSV
onde se localizam os meios e recursos sem missão
imediata atribuída e que constituem a reserva
estratégica;

Área de Reabastecimentos (RBT)


RBT
Equipamentos e
Combustíveis Água
consumíveis

Área de Apoio e Serviços (AAS)


AAS
Descanso e Apoio
Alimentação Manutenção
Higiene Sanitário
72 | ##
Organização do Teatro das Operações

PT Locais de controlo de entrada e saída de meios no TO.


Não existindo ZCR este ponto dever ser instalado na ZA.

• Receber os meios terrestres e comunicar a chegada ao


PCO;

• Reagrupar os meios isolados;

• Receber do PCO os setores de destino dos meios;

• Comunicar aos diferentes meios os setores de destino e as


suas frequências rádio;

• Reporta operacionalmente ao Oficial de Logística (CELOG).


73 | ##
Organização do Teatro das Operações

ZRR / Zona Receção de Reforços


Zona de controlo e apoio logístico, sob a
responsabilidade do CODIS da área onde se
desenvolve o sinistro, para onde se dirigem os meios
de reforço atribuídos pelo nível nacional antes de
atingirem a ZCR no teatro de operações.

74 | ##
Organização do Teatro das Operações

Teatro de Operações (TO)

É a área geográfica que compreende:

Zona de Sinistro;

Zona de Apoio;

Zona de Concentração e Reserva.

75 | ##
Zonas de Intervenção (ZI)

ZRR ZCR

Área
Reabastecimentos
ZA Posto Comando Área
Operacional Reservas

RBT
RSV

Local Reforço
Tático
ZS Local Reforço
Tático
LRT
Ponto
Transito LRT Ponto
Transito
PT
PT

Área
Apoio e Serviços

AAS
76 | ##
Setorização
Um TO organiza-se em setores a que correspondem zonas
geográficas ou funcionais conforme o tipo de acidente e as
opções estratégicas consideradas;
Setor BRAVO

Setor ALFA
Setor CHARLIE

Setor DELTA

A setorização do TO é da responsabilidade do COS;


Cada setor do TO tem um responsável que assume a
77 | ##
designação de Comandante de Setor
Fases do sistema

SGO

Fase Fase Fase Fase


I II III IV

Adequar a organização às necessidades operacionais;


Automatizar a evolução da organização e sustentação das operações;

Proporcionar meios e ferramentas de comando e controlo adequados.

78 | ##
Fases do Sistema de Gestão de Operações

Fase I
COS assume todas as tarefas de
comando e controlo

até 06 equipas de intervenção

79 | ##
Fases do Sistema de Gestão de Operações

Fase
II
PCO em local adequado
e identificado
Meios até 3 grupos
intervenção
Chefe grupo assume
cumulativamente o
comando de setor

80 | ##
Fases do Sistema de Gestão de Operações
São criados Locais Reforço
Tático

Fase III Criada pelo menos 1 ERAS

Meios até 18 grupos


intervenção
Comandantes de setor
dedicados

81 | ##
Fases do Sistema de Gestão de Operações
Até 6 setores com 6 grupos cada

Fase IV Obriga ao empenho de uma equipa


de posto de comando pré-formatada

Integração de especialistas

82 | ##
Matriz de Referencia

Comando Células do Ferramenta de


N.º Máximo de
Fases do SGO (Graduação PCO Setorização suporte ao
mínima do COS) equipas
Obrigatórias SGO

Guia de
Mais graduado
FASE I Nenhuma 06 equipas Não obrigatória comando e
no TO
controlo

Oficial
FASE II Operações 18 Equipas 3 Setores VCOT
Bombeiro

Operações
Comandante
FASE III Logística 108 Equipas 6 Setores VCOC
do CB
Planeamento

Estrutura de Operações
FASE IV Comando Logística 216 Equipas 6 Setores VPCC
ANPC Planeamento

83 | ##
Ferramentas de Comando e Controlo

Guias de comando – Fase I

Destinado a auxiliar o primeiro COS na avaliação,


sistematizada, do processo de análise da
situação, bem assim como da sequência da
passagem dos diferentes aspetos da informação
que integram os pontos de situação. Permite o
registo, simples, de meios e informações
necessários à sua ação de comando.

84 | ##
Ferramentas de Comando e Controlo
Guias de Comando – Fase I

85 | ##
Ferramentas de Comando e Controlo

Quadros de comando tático – Fase II


Conjunto de 3 painéis destinados a auxiliar o COS nas ações de
comando e controlo a partir de um VCOT, nomeadamente na
setorização, distribuição de meios e recursos, situação tática,
plano de comunicações e sustentação logística adequada à
situação.

86 | ##
Ferramentas de Comando e Controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV


Conjunto de 30 painéis destinados a
dotar as células do PCO da
necessária capacidade de comando
e controlo a partir de um veículo de
comando e comunicações ou numa
Modelo SGO OP 2 A

estrutura com os correspondentes CMDT:

Contato:
Setor ALFA
Veículos
Totais do Setor

Missão
Operacionais

____________________________________

recursos tecnológicos por forma a


Viatura: __________________________________
___________________________________

Chefe______ Chefe______ Chefe______ Chefe______ Chefe______ Chefe______


__________ __________ __________ __________ __________ __________
Nome________ Nome________ Nome________ Nome________ Nome________ Nome________

atingir a efetiva gestão da Telem:_______

Meio Operacional Guarnição


Telem:_______

Meio Operacional Guarnição


Telem:_______

Meio Operacional Guarnição


Telem:_______

Meio Operacional Guarnição


Telem:_______

Meio Operacional Guarnição


Telem:_______

Meio Operacional Guarnição

operação.

TOTAIS TOTAIS TOTAIS TOTAIS TOTAIS TOTAIS


Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera.

LRT Local : kk Coordenadas SIRESP ______________N

Responsável: Contato: ______________W

87 | ##
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV

88 | ##
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV

89 | ##
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV

90 | ##
Ferramentas de comando e controlo
Painéis de C3 – Fase III e IV

91 | ##
Ferramentas de planeamento logístico

PLANO DE EMPENHAMENTO DE MEIOS AÉREOS


Responsável: Célula de Operações
Modelo SGO OP 06 Núcleo de Meios Aéreos
7 horas 8 horas 9 horas 10 horas 11 horas 12 horas 13 horas 14 horas 15 horas 16 horas 17 horas 18 horas 19 horas 20 horas
Hora
07:00
07:15
07:30
07:45
08:00
08:15
08:30
08:45
09:00
09:15
09:30
09:45
10:00
10:15
10:30
10:45
11:00
11:15
11:30
11:45
12:00
12:15
12:30
12:45
13:00
13:15
13:30
13:45
14:00
14:15
14:30
14:45
15:00
15:15
15:30
15:45
16:00
16:15
16:30
16:45
17:00
17:15
17:30
17:45
18:00
18:15
18:30
18:45
19:00
19:15
19:30
19:45
20:00
20:15
20:30
20:45
21:00
Meio Aéreo

Tempo de
Velocidade Velocidade Autonomia Agente
F O M A Descolagem
Meio Aéreo Modelo de Aeronave Cruzeiro Operação no TO Extintor Notas
Frequência Obstáculos Missão Autonomia (km/h) (km/h) (horas) (litros) Ref.

Ecureil AS350 225 900 10'

BELL 205 180 01:30


108 1.200 15'
BELL 212 195

KAMOV 185 01:40 4.000 25'

FireBoss 3.100
314 288 02:00 15'
Airtractor 3.300

Canadair CI-215 240 215 03:00 5.350 30'

Canadair CI-415 333 215 04:00 6.140 25'

Dromader 237 180 01:30 2.200 10'

92 | 67
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV

94 | ##
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV

96 | ##
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3
– Fase III e IV

97 | ##
Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV

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Ferramentas de comando e controlo

Painéis de C3 – Fase III e IV


Modelo SGO OP 2 A

Setor ALFA Totais do Setor


Veículos Operacionais
CMDT:
Missão
Contato:
____________________________________
Viatura: __________________________________
___________________________________

Chefe______ Chefe______ Chefe______ Chefe______ Chefe______ Chefe______


__________ __________ __________ __________ __________ __________
Nome________ Nome________ Nome________ Nome________ Nome________ Nome________
Telem:_______ Telem:_______ Telem:_______ Telem:_______ Telem:_______ Telem:_______

Meio Operacional Guarnição Meio Operacional Guarnição Meio Operacional Guarnição Meio Operacional Guarnição Meio Operacional Guarnição Meio Operacional Guarnição

TOTAIS TOTAIS TOTAIS TOTAIS TOTAIS TOTAIS


Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera. Veículos Opera.

LRT Local : kk Coordenadas SIRESP ______________N

Responsável: Contato: ______________W

99 | ##
Sistema de Gestão de Operações

A organização deve preceder a


chegada de mais meios...

100 | ##
Sistema de Gestão de Operações

O sucesso da operação depende…

Conhecimento dos
Conhecimento das
recursos
necessidades
disponíveis

Gestão necessidades vs Recursos


101 | ##
Sistema de Gestão de Operações

Informação disponível em www.prociv.pt

102 | ##
Sistema de Gestão de Operações
Revisões

Enquadramento;
 Conceitos;
 Aplicação do SGO;
 Comandante das Operações de Socorro – COS;
 Níveis de atuação;
 Posto de Comando Operacional;
 Zonas de intervenção;
 Fases do SGO;
 Ferramentas de apoio à gestão das operações.

103 | ##
104
104| |##
## V01-2012

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