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MÓDULO M110

Incêndios Urbanos e Industriais - Nível 1

UNIDADE M110U2
Estratégias de Extinção e Métodos de Ataque

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SESSÃO 1

Estratégias de extinção e métodos de ataque

PROGRAMA

• Fases da marcha geral das operações;

• Estratégias de extinção;

• Exposições interiores e exteriores;

• Métodos de ataque.

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Objetivos específicos

Após a conclusão da sessão, os formandos devem:

• Reconhecer as fases de combate a incêndios;

• Descrever a estratégia defensiva e a estratégia


ofensiva;

• Identificar as exposições interiores e exteriores;

• Explicar os métodos de ataque direto, indireto e


combinado.

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Fases da marcha geral das operações

• Reconhecimento;

• Salvamentos;

• Estabelecimento dos meios de ação;

• Ataque e proteção;

• Rescaldo;

• Vigilância.

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Estratégias de extinção

• Nos incêndios urbanos e industriais empregam-se duas


estratégias:
 Ofensiva;
 Defensiva.

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Estratégias de extinção

Estratégia ofensiva

• O ataque é feito no interior do edifício, a partir da parte que não


está a arder;

• Tem por finalidade circunscrever


e dominar o incêndio.

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Estratégias de extinção

Estratégia ofensiva

• É apoiada pelas manobras de:

 Ventilação;
 Abastecimento de água;
 Montagem de acessos
(escadas);
 Abertura de acessos.

Existindo pessoas no interior do edifício é


indispensável o recurso à estratégia ofensiva,
exceto se as condições de segurança dos
bombeiros não o permitir.
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Estratégias de extinção

Estratégia defensiva
• É feita do exterior, por impossibilidade dos bombeiros penetrarem
e permanecerem dentro do edifício;
• Tem por finalidade, circunscrever e dominar o incêndio.

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Estratégias de extinção

Estratégia defensiva

• A prioridade é fazer a proteção das exposições, antes de fazer


incidir os meios de combate sobre as chamas até à sua
extinção.

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Estratégias de extinção

Estratégia defensiva

Não se aplica quando ainda existam pessoas no


interior do edifício, incluindo bombeiros.
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Exposições interiores e exteriores

• Exposições são todos os locais, interiores ou exteriores de um


edifício, em risco de poderem ser afetados pelo incêndio;
• A proteção das exposições é a prioridade imediata após o
salvamento de vidas.

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Exposições interiores e exteriores

• Para que o combate ao incêndio tenha êxito, é sempre


necessário proteger as exposições:

Interiores Exteriores

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Exposições interiores e exteriores

• Existem seis áreas de exposição interior que, em relação ao


foco de incêndio, são :
 Acima;
 À frente, no sentido de maior progressão horizontal;
 À esquerda, em relação ao sentido de maior progressão
horizontal;
 À direita, em relação ao sentido de maior progressão
horizontal;
 Atrás, no sentido oposto ao de maior progressão horizontal;
 Abaixo;
• E quatro áreas de exposição exterior, em relação ao edifício
onde está o incêndio:
 Exposição n.º 1, em frente à fachada principal;
 Exposição n.º 2, em frente à fachada lateral esquerda;
 Exposição n.º 3, em frente à fachada de tardoz;
 Exposição n.º 4, em frente à fachada lateral direita.
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Métodos de ataque

• Existem três métodos de ataque passiveis de poderem ser


utilizados nas operações de extinção:

 Direto;

 Indireto;

 Combinado.

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Métodos de ataque

• Para qualquer destes métodos é importante a conjugação


com a ventilação tática, utilizando-se a seguinte regra:

Agulhetas por um lado, saída


de ventilação pelo outro.

Nunca aplicar uma agulheta por uma abertura que


está a ser utilizada para ventilação tática.
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Métodos de ataque

Método de ataque direto

• Consiste na aplicação da água diretamente sobre o foco de


incêndio, arrefecendo o combustível que se encontra a
arder.

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Métodos de ataque

Método de ataque indireto

• Consiste na aplicação da água, dirigindo-a para o teto de


modo a garantir a sua máxima vaporização, dado que esse
local é o de temperatura mais elevada.

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Métodos de ataque

Método de ataque indireto

• Deve ser dada atenção especial à grande quantidade


de vapor de água produzida.

Nunca deve ser aplicado quando existem - ou


se suspeita que possam existir - pessoas nas
imediações do foco de incêndio, pois pode
colocá-las em risco de vida, por o ambiente se
tornar insuportável.

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Métodos de ataque

Método de ataque indireto

• Se não existirem condições para garantir uma boa


ventilação tática, este método também não deve ser
utilizado.

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Métodos de ataque

Método de ataque combinado


• Consiste na associação da técnica de produção de vapor,
característica do método de ataque indireto, com a aplicação
de água diretamente sobre os materiais a arder junto ao
pavimento (método de ataque direto).

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Métodos de ataque

Método de ataque combinado


• Pode ser aplicado utilizando um dos três movimentos típicos,
consoante as características dos locais e as condições do
incêndio.

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Métodos de ataque

Método de ataque combinado

• Em “T”, varrimento das camadas superiores,


segundo uma linha, baixando na vertical da área
onde o foco de incêndio for mais intenso;

• Em “Z”, varrimento das camadas superiores,


segundo uma linha, baixando na diagonal do
compartimento até ao pavimento, onde se efetua o
varrimento segundo outra linha;

• Em “O”, o jato começa por incidir no teto e efetua,


de seguida, um varrimento circular passando por
uma das paredes, pavimento e a outra parede.
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Revisões

• Fases da marcha geral das operações;

• Estratégias de extinção;

• Exposições interiores e exteriores;

• Métodos de ataque.

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24 | 24 V01-2015

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