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Pilates na Bursite do 

Quadril 

    

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A bursite de quadril, também conhecida como síndrome da dor no trocânter
maior ou bursite trocantérica, é uma das doenças mais frequentes na região
do quadril e apresenta uma série de sinais e sintomas bem variados.
Os primeiros relatos do envolvimento inflamatório da bursa trocantérica se
devem a Partridge em 1846. Em 1877, Duplay denominou esse tipo de
afecção de “periartrite coxofemoral”.

Em 1852, Spear & Lipscomb relacionaram as bursites trocantéricas com


casos de tuberculose ou infecções piogênicas, contrariando a maioria dos
autores na época.

Os autores publicaram um trabalho onde 40 pacientes apresentavam queixas


de dor no quadril, que irradiavam para a região lateral da coxa, piorando com
movimentos e em alguns casos, levando à claudicação, porém sem sinais de
infecção no local.

Em 1976, Swezey estudou 70 pacientes idosos com quadro de dor lombar e


suspeita de radiculopatia.

Nos resultados, 31 pacientes demonstraram que a queixa de dor lombar era


ocasionada por um quadro de bursite trocantérica, e apenas 5 apresentavam
radiculopatia lombar.

Nos resultados 31 pacientes demonstraram que a queixa de dor lombar era


ocasionada por um quadro de bursite trocantérica, e apenas 5 apresentavam
radiculopatia lombar.

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A doença é causada por microtraumas repetitivos, causados pelo uso ativo
dos músculos que se inserem no grande trocânter, que resulta em mudanças
degenerativas dos:

● Tendões;
● Músculos;
● Tecidos Fibrosos.

Definida como uma dor crônica ou intermitente na região lateral do quadril, a


bursite de quadril é uma doença de diagnóstico essencialmente clínico, onde
exames subsidiários são utilizados apenas para exclusão de outros
processos patológicos.

As principais características relacionadas à bursite de quadril são a dor local,


exacerbada por abdução forçada e fraqueza para abdução de quadril.

Anatomia do Quadril

O cíngulo do membro inferior une os membros inferiores ao tronco, tendo um


papel significativo das funções do quadril.

A estrutura da pelve e do fêmur é apropriada para dar apoio ao peso e


transmitir as forças por meio da articulação do quadril.

A forma do fêmur é própria para ajudar a dar sustentação ao peso corporal e


transmitir as forças de reação do solo por intermédio desse osso longo, do
colo e da cabeça do fêmur até o acetábulo.

Articulação

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A articulação do quadril é do tipo bola e soquete (esferoide), triaxial e é
constituída pela cabeça do fêmur e pelo acetábulo.

A articulação é sustentada por uma cápsula articular forte, reforçada pelos


ligamentos:

● Iliofemoral;
● Pubofemoral;
● Isquiofemoral.

A parte óssea côncava da articulação do quadril, chamada de acetábulo, está


localizada na face lateral da pelve e voltada nas direções:

● Lateral;
● Anterior;
● Inferior.

O acetábulo é aprofundado por um anel de fibrocartilagem, chamado de lábio


do acetábulo.

Essa cartilagem apresenta forma de ferradura, sendo mais espessa na região


lateral, local onde as principais forças de apoio de peso são transmitidas.

A parte convexa é a cabeça do fêmur, que é ligada ao colo femoral. Ela se


projeta das direções:
● Anterior;
● Medial;
● Superior.

Os formatos das superfícies articulares do quadril, junto com as propriedades


de reforço da cápsula e dos ligamentos, assim como os músculos do quadril,
proporcionam uma mobilidade e estabilidade, para as tarefas que requerem
amplitudes largas de movimentos combinados, como:
● Agachar;
● Amarrar os Sapatos estando Sentado;
● Levantar de uma Cadeira;
● Caminhar.

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Ligamentos

Situados anteriormente na articulação se encontram os ligamentos iliofemoral


e pubofemoral, e posteriormente se encontra o ligamento isquiofemoral.

Esses três ligamentos capsulares limitam a extensão excessiva do quadril,


sendo que o ligamento iliofemoral é o mais forte dos três.

Não há um consenso em relação a função dos ligamentos de forma


individual, porém acredita-se que o ligamento iliofemoral, que reforça a parte
anterior da cápsula, também pode limitar a rotação lateral do quadril.
Também se acredita que o ligamento pubofemoral presta suporte à porção
inferior, assim como à porção anterior da cápsula e limita a abdução.
O ligamento isquiofemoral reforça a face posterior da cápsula e também limita
a rotação medial e, quando o quadril está flexionado, limita a adução.

Músculos

Os músculos anteriores do quadril e da coxa flexionam principalmente a coxa


no quadril e estendem a perna no joelho, que produz a fase de oscilação
anterógrada da marcha.

Os músculos posteriores do quadril e da coxa estendem a coxa e flexionam a


perna, na fase de oscilação retrógrada da marcha.

Os músculos mediais ou adutores movem apenas a coxa, e não a perna.

Os adutores e abdutores, durante a marcha, funcionam impedindo o


deslocamento do tronco para o lado, para que o centro do corpo esteja
equilibrado diretamente sobre o membro que está no solo.

Na coxa, os músculos anteriores, posteriores e mediais são separadas por


paredes de fáscia, em três compartimentos, respectivamente:

● Anterior;
● Posterior;
● Medial.

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A fáscia profunda da coxa (fáscia lata) circunda e confina esses três grupos
musculares, como se fosse uma espécie de meia de compressão.

● Músculos Flexores de Quadril: Iliopsoas, Tensor da Fáscia Lata,


Reto Femoral e Pectíneo;
● Extensores da Coxa: Glúteo Máximo e Músculos do
Compartilhamento Posteriores da Coxa (Do Jarrete);
● Abdutores da Coxa: Glúteo Médio e Glúteo Mínimo;
● Abdutores: Pectíneo, Grácil e Adutores (Adutor longo, Adutor Curto
e Adutor Magno).

Bursas

Os anatomistas do século XVIII utilizaram o termo bursa (do latim, pequena


bolsa), para designar pequenas quantidades de fluidos que são embolsados
entre os tendões e o osso.

A função das bursas não é exatamente conhecida, mas acredita-se que elas
servem para diminuir o atrito entre tendões e músculos sobre proeminências
ósseas.

A região do quadril possui, aproximadamente, 14 a 21 bursas, sendo que as


de maior interesse são a trocantérica, a iliopectínea e a isquioglútea.
Das quatro bursas que geralmente se encontram na região do trocânter três
são constantes: Subglútea máxima, média e mínima.

● Bursa Subglútea Máxima: Se localiza profundamente às fibras


convergentes do tensor da fáscia lata e do glúteo máximo, que
formam o trato iliotibial. Essa bursa funciona como um mecanismo
deslizante para a parcela anterior do tendão do glúteo máximo,
enquanto passa sobre o trocânter maior;
● Bursa Subglútea Média: Localizada entre o tendão do glúteo médio
e parte ânterio-supero-lateral do trocânter;
● Bursa Subglútea Mínima: Localizada entre o tendão do glúteo
mínimo e a parte ântero-medial do trocânter.

As bursas agem como coxins que funcionam como amortecedores entre


proeminências ósseas e tecidos moles vizinhos.

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Toda inflamação ou irritação destas bursas pode resultar nos sintomas da
bursite de quadril.

Sintomas

O principal e mais comum sintoma da bursite do quadril é a ​dor lateral do


quadril e ​geralmente estende-se para porção posterior e inferior da coxa.
Nos estágios iniciais, a dor é geralmente descrita como aguda e intensa e até
mesmo como queimação. Mais tarde, as dores podem ser mais fortes e
espalhadas, sendo mais difícil localizá-las.

Normalmente, a dor é pior à noite, quando se deita sobre o quadril afetado e


ao levantar de uma cadeira após um período sentado.

Formas de Tratamento da Bursite de Quadril

Predispomos hoje de terapia medicamentosa, terapia não medicamentosa, e


cirurgia para o tratamento da bursite de quadril.

A ​terapia medicamentosa​ utiliza-se de drogas analgésicas e


anti-inflamatórias, além dos relaxantes musculares e opióides (drogas que
atuam no sistema nervoso para aliviar a dor e seu uso indevido e contínuo
pode levar à dependência física). Em caso de dores crônicas, alguns
medicamentos antidepressivos e anticonvulsivantes também são comumente
receitados para o tratamento.

A ​terapia não medicamentosa​, conta com o auxílio da fisioterapia


(englobando a cinesioterapia, a eletrotermofototerapia, a hidroterapia, o RPG

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e o Pilates, sendo considerado hoje, o tratamento de maior abrangência), da
acupuntura, da naturologia, da homeopatia, entre outros.

Quando o tratamento conservador não se mostra eficaz e estando todas as


outras alternativas de tratamento tanto medicamentoso, quanto não
medicamentoso, esgotadas, em casos graves e de difícil controle e que não
há remissão dos sintomas ou perda de capacidade funcional, são indicadas
cirurgia de correção​, mas esta apenas será indicada em último caso.

Como o Pilates atua no Tratamento da Bursite de Quadril

O Método Pilates pode ser definido como sendo um conjunto de exercícios


específicos, combinando arte e ciência, visando promover a integração e o
desenvolvimento equilibrado do corpo e da mente, conjuntamente.

É capaz de melhorar o condicionamento físico e mental, diminuir o estresse,


alcançar o alívio de tensões, profundo conhecimento do próprio corpo e seus
limites, melhora do equilíbrio e da postura.

Além de melhora da força e da resistência muscular, melhora da coordenação


motora, da estabilidade articular, da mobilidade das articulações, prevenção e
tratamento de lesões, diminuindo as sobrecargas impostas ao nosso corpo.
Seus princípios de concentração, precisão, fluidez, centralização da força e a
respiração fazem do Método Pilates um dos mais completos e importantes
artifícios para o alcance da qualidade de vida que todos nós buscamos.

Na busca pelo equilíbrio das forças do corpo, o método se destaca por dar
foco ao fortalecimento do centro do corpo, a musculatura abdominal, lombar,
dos quadris e glúteos.

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Sabidamente, esses grupos musculares são responsáveis pela estabilidade e
flexibilidade dessa região (quadril), podendo beneficiar os demais
movimentos pretendidos e executados, fazendo assim com que todo o corpo
seja trabalhado de forma pensada e integral, aumentando também o tônus
muscular e a flexibilidade do corpo de forma integral.

Principais Exercícios para Reabilitação da Bursite de Quadril

Os principais exercícios para reabilitação da bursite de quadril são aqueles


capazes de conferir força e flexibilidade à articulação.

Podemos iniciar por fortalecermos o “powerhouse” e em especial os


abdominais, estabilizando a coluna vertebral e evitando assim que os
desequilíbrios das forças musculares e das curvaturas vertebrais, incidam em
desvios importantes dentro da articulação do quadril.

Assim, podemos familiarizar nosso aluno/paciente com o Método,


transmitindo a ele a importância de cada princípio utilizado durante a
execução dos exercícios, sejam eles de baixo ou alta complexidade.
“The Hundred”

1. Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados, mantendo


a flexão da coluna cervical e torácica alta, olhando em direção ao
umbigo.

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2. Os membros superiores devem estar ao lado do corpo mantendo os
depressores da escápula ativos, como se estivesse tentando
alcançar o outro lado da sala.
3. Comece a flexionar e estender os ombros em pequena amplitude
como se estivesse batendo com as mãos em uma superfície
d’água.
4. Inspirar contando cinco oscilações dos ombros e expirar fazendo o
mesmo.
5. Podemos iniciar com uma contagem reduzida, apenas para que o
aluno se familiarize com o exercício, mas não nos esquecendo
nunca que o objetivo é que alcancemos o mais próximo possível de
uma contagem total de cem bombeamentos em 10 ciclos
respiratórios.

Este é um exercício isométrico, com movimentação rápida de membros


superiores e com ciclos de expiração forçada. Essas características juntas
visam aumentar a circulação sanguínea, preparando o corpo para os demais
exercícios.
“Shoulder Bridge” (Ponte sobre ombros)

1. Aluno em decúbito doral, joelhos e quadris flexionados, pés


apoiados sobre o solo ou maca.
2. Pede-se que o aluno estenda o quadril contraindo os glúteos e
mantenha a posição em isometria.

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3. Pode-se variar a aplicação deste exercício, aumentando a
dificuldade e complexidade.
4. Pensando na patologia em questão, podemos potencializar a ação
dos isquiotibiais e glúteo máximo utilizando o balance disc sob os
pés, por exemplo.
5. Atenção para a distância entre os pés e o quadril, pois quanto mais
próximo estiverem os pés do quadril, maior será o alongamento de
quadríceps e menor ação dos isquiostibiais e quanto mais distantes,
maior a ação dos isquiostibiais e menor ação de quadríceps.
6. Uma segunda variação seria o aluno com joelhos estendidos sobre
o balance disc, pedimos que estenda o quadril unilateralmente
mantendo o apoio unipodal, expirando todo o ar.

Esse exercício é capaz de recrutar o quadríceps de forma associado ao


trabalho de extensores do quadril do membro inferior de apoio.
“Single Leg Circles”

1. Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados, pés


firmemente apoiados no solo ou na maca.
2. Peça a flexão unilateral de quadril com extensão de joelho.
3. Realize a circundução do quadril.
4. Atenção para que exagerar na amplitude de movimento.
5. Alterne a direção do movimento.

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6. Inspirar ao iniciar o movimento e expirar ao completar o círculo.

Este exercício alonga e fortalece os músculos flexores do quadril promovendo


o aumentando sua mobilidade.
“Single Leg Stretch”

1. Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados.


2. Peça que ele segure um dos membros inferiores com ambas as
mãos e, então estenda o quadril e o joelho do membro contralateral.
3. Com os cotovelos estendidos, peça que ele flexione a cervical e a
coluna torácica alta, com queixo na direção do abdômen.
4. Peça expiração e mantenha isometria.
5. Inspire e troque a posição dos membros inferiores e também das
mãos.

Este exercício trabalha o “powerhouse” e alonga os extensores da coluna e


quadril.
“The Saw”

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1. Aluno sentado, joelhos estendidos e quadris abduzidos em uma
largura um pouco maior que a dos quadris.
2. Realizar a flexão dorsal do tornozelo empurrando os calcanhares
para longe.
3. Mantenha os ombros abduzidos a 90 graus.
4. Peça inspiração pressionando o umbigo para a coluna imaginando
que leva o topo da cabeça para cima atravessando o teto.
5. Realize a rotação da coluna.
6. Certifique-se de que o quadril permaneça imóvel.
7. Com a coluna em rotação, flexione levando o corpo sobre o
membro inferior, até o membro superior direito ultrapassar o dedo
mínimo do pé com os dedos das mãos.
8. Peça para inspirar e retornar à posição inicial mobilizando a coluna.
9. Repetir a sequência para a direita, expirando profundamente.

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Cuidados e Restrições de Exercícios

Antes de qualquer coisa, devemos estar atentos à anatomia e à biomecânica


do quadril, à cinesiopatologia e principalmente à biomecânica dos exercícios
que se pretende executar, evitando exercícios que possam acentuar a lesão
ao invés de auxiliar na reabilitação da mesma.

Se faz importante ressaltar, que a maioria das patologias de quadril, são


oriundas de desvios posturais da coluna vertebral e/ou desequilíbrios em
membros inferiores. Portanto, não basta tratar o quadril, devemos buscar a
causa base do problema apresentado.

No caso da bursite de quadril, devemos observar as limitações de amplitude


de movimento do quadril oposto e então, nos basear segundo sua
capacidade executiva contralateral.

Devemos evitar exercícios forçados de grandes amplitudes, lembrando


sempre que quando não é capaz de executar tal exercício proposto, o
indivíduo compensa utilizando-se de outras musculaturas, a fim de completar
a atividade proposta.

Isso não é interessante em um processo de reabilitação, visto que ao invés


de ajudar, pode causar novas lesões e/ou agravar a lesão já existente.
Atenha-se ao ângulo de movimento que ele é capaz de realizar e a partir daí,
inicie um trabalho mais enfático de ganho de flexibilidade. Por exemplo,
quando pedimos alongamento de isquiotibiais no Barrel, provavelmente, por
apresentar biomecânica e flexibilidades deficitárias, ele fará uma rotação de
quadril tentando compensar o movimento.

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Atente-se para execução perfeita do movimento, mesmo que com baixos
ângulos, com alinhamento e fluidez perfeitos e não apenas que ele realize a
atividade proposta, sem qualquer objetivo ou função real.

Mostre qual músculo está sendo trabalhado, peça contração ou alongamento


consciente da musculatura em questão, oriente a respiração e se necessário,
execute você mesmo o movimento para que ele entenda o que você espera
dele.

Nunca peça que seu paciente com bursite de quadril realize um Hip Opener
no Cadillac ou um Standing Hip Strech no Reformer, por exemplo, evitando
flexão com abdução e rotação externa de quadril acima de 90°, associados,
ou isolados, uma vez que este serão exercícios que o levará a apresentar
quadros dolorosos e/ou incapacidade executiva.

Lembre-se que a bursa está posicionada sobre o trocânter maior,


lateralmente ao quadril e, portanto, facilmente acessível durante os exercícios
que envolvam altos graus de flexão, abdução e rotação externa. As abduções
e flexões acima de 90° requerem ainda mais cautela.

Por último, mas não menos importante, não podemos nos esquecer que em
uma fase posterior do tratamento, devemos trabalhar a consciência da
posição articular, a propriocepção. A percepção de posição articular e
equilíbrio são fatores extremamente importantes para a prevenção de lesões
reincidentes ou o aparecimento de novas lesões.

Concluindo…

Com base em tudo que relembramos neste artigo, concluímos que apesar de
ser uma patologia de difícil tratamento e manutenção, a bursite de quadril nos

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dá a chance de estudarmos profundamente os diversos fatores
predisponentes e de risco, fazendo com que tenhamos não só a
oportunidade, mas a obrigação de tratar os alunos de forma globalizada.
Assim, podemos nos fazer valer dos princípios do Método Pilates, que visam
exatamente o que buscamos neste processo de reabilitação, a globalidade.
Através dos seus exercícios clássicos e das possibilidades de modificação e
adaptação às condições patológicas apresentadas, temos acesso a um
programa completo de exercícios que trabalham integralmente e igualmente
todos os segmentos do corpo humano.
A concentração (elemento-chave na busca pelo equilíbrio corpo e mente), o
controle, o centro, a fluidez, a precisão, a respiração, a imaginação, a intuição
e a integração são a base para o alcance do sucesso que buscamos, ou seja,
a reabilitação funcional do indivíduo acometido pela bursite de quadril.

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