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ETILENO
PROPILENO
CARACTERÍSTICAS
COMPOSTOS
APLICAÇÕES
1
APRESENTAÇÃO
2
ÍNDICE
3
Conformação de Artefatos de EPDM por Moldagem;
Estocagem de Copolímeros e Compostos de EPDM;
Propriedades Gerais dos Compostos de EPDM Vulcanizados;
Propriedades Mecânicas;
Resistência ao Frio;
Resistência Química;
Resistência ao Ozônio e a Oxidação;
Resistência ao Calor;
Propriedades Elétricas;
Outras Propriedades;
Aplicação dos Copolímeros de Etileno-Propileno;
Indústria Automotiva;
Artefatos Técnicos Industriais;
Indústrias de Componentes Elétricos;
Indústria da Construção Civil;
Indústria de Eletro - Domésticos;
Indústria de Pneus;
Indústria de Plásticos;
Indústrias de Lubrificantes;
Tabela n º 01; Diversos Grades de EPDM de Vários Fornecedores;
Notas referentes à Tabela n º 01;
Tabela n º 04 , Orientação p/ alguns sistemas de vulc. de compostos de EPDM;
Tabela n º 05 , Graus de EPDM, semelhantes de diversos fornecedores;
Tabela n º 06 , Diversas Formulações de referência;
Tabela n º 07 , Algumas Propriedades das Formulações da Tabela n º 06;
Conclusão;
Referencias Bibliográficas.
4
BORRACHA DE ETILENO-PROPILENO – EPM/EPDM
HISTÓRICO GERAL
5
ASTM; IISRP e ISO).
E = Etileno
EPM P = Propileno
E = Etileno
EPDM P = Propileno
D = Dieno
M = Tipo de estrutura (Polimetileno [(-CH2) x -)]
CH3
|
[-(-CH2 – CH2 - )3 – (- CH – CH2 - )- ]n
“EPM”
CH3
|
[-(-CH2 – CH2 - )3 – (- CH – CH2 - )-( DIENO )0,2 - ]n
“EPDM”
6
Como já mencionado, o copolímero de EPM não contém Dieno (terceiro
monômero) na cadeia polimérica, assim sendo, compostos produzidos com
este tipo de borracha requer sistemas de vulcanização com ingredientes que
liberam radicais livres, como os peróxidos orgânicos, por exemplo. Assim
podemos afirmar que os EPMs somente vulcanizam por meio da adição de
peróxidos orgânicos em suas composições.
7
As propriedades estruturais do polímero de Etileno-Propileno, como;
Viscosidade Mooney, Distribuição do Peso Molecular, Cristalinidade,
Distribuição das unidades de monômeros (blocos), e possíveis ramificações,
influenciam diretamente nas características dos artefatos vulcanizados, bem
como, na processabilidade do composto. Estas propriedades estruturais são
obtidas e controladas através das condições de polimerização do produto, seja;
variando os parâmetros da reação de polimerização, consegue-se uma grande
variação das ditas propriedades estruturais do polímero, obtendo-se assim,
produtos apropriados para cada aplicação.
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Conforme o esquema da Figura 3, “Processamento de Polimerização em
Solução Típico”, observamos a alimentação do reator com as matérias primas
básicas, seja Etileno, Propileno, Monômero de Dieno e o catalisador tipo
Ziegler Natta.
9
Antes de concluirmos o raciocínio sobre a polimerização do EPDM, é
interessante um breve comentário sobre o que são os catalisadores
Metalocênicos.
10
exposição dos metais ativos bastante larga e uniforme para reagir com os
monômeros, consequentemente, a reatividade de grandes monômeros como
os do Octeno, Etilideno Norborneno (ENB) ou Estireno, é bastante ampla.
11
A “Tabela 01” no final desta literatura oferece orientações gerais para ponto de
partida na escolha do grade de EPDM mais indicado em função das
propriedades desejadas do composto e artefato final vulcanizado.
− DCPD = Diciclopenatadieno;
− 1,4 HD = 1,4 Hexadieno;
− ENB = Etilideno-Norborneno
12
A Figura 5, abaixo, mostra a fórmula da estrutura química de cada um desses
Dienos.
FIGURA 5
13
uma velocidade de vulcanização intermediária entre os EPDMs com ENB e o
DCPD. O 1,4 HD oferece aos polímeros de EPDM uma estrutura bastante
linear.
Vale também informar que EPDM contendo qualquer dos tipos de Dieno ( ENB,
1,4 HD ou DCPD) vulcanizam-se perfeitamente com a adição de peróxidos
orgânicos em suas composições.
Copolímeros de EPDM com baixo teor de Etileno ( menor que 60% ) são
tecnicamente considerados como sendo amorfos. Estes grades de EPDM são
de fácil processamento em Banbury e ou Cilindro Aberto, também oferecem
maior facilidade de moldagem por transferência ou injeção.
14
Copolímeros de EPDM com mais alto teor de Etileno na estrutura ( maior que
60% ), tendem a ser semi-cristalinos, característica que se acentua à medida
que o teor de Etileno aumenta.
15
VISCOSIDADE MOONEY DOS EPDMs
Os grades com mais alta Viscosidade Mooney e altos teores de Etileno (semi-
cristalinos) admitem composições com altíssimos níveis de cargas e
plastificantes, chegando a quantidades totais acima de 700 PHR.
16
• Cristalinidade (amorfo ou semi-cristalino)
• Extendebilidade (admissão de cargas e plastificantes)
• Processabilidade (mistura e ou conformação)
• Resistência à flexão em baixas temperaturas.
17
Quantidade até 30 phr de EPDM são adicionados em conjunto com NR ou SBR
quando o artefato requerer alta resistência ao ozônio.
Tanto o EPM como o EPDM podem ser vulcanizados por peróxidos orgânicos.
18
A adição de coagentes para peróxidos nas composições, proporciona
significante melhoria no estado de cura promovendo redução da D.P.C. e
aumento dos módulos. Comumente coagentes tipo HVA-2, TRIM, TAC e TAIC,
são os empregados, em teores que varia de 0,3 a 4 phr.
19
compostos de EPDM.
Tabela Nº- 02
Vantagem Desvantagem
20
- Melhores propriedades dielétricas - Maior rasgamento a quente
- Artefato não desbota ao sol - Poderá ter cheiro
21
Nos compostos de EPDM vulcanizados com enxofre ou doadores de enxofre, é
importante também a presença do Óxido de Zinco, que participa como ativador
de vulcanização e neutralizador das reações periféricas, permitindo maior
uniformidade das reticulações e melhor condutibilidade térmica ao composto,
durante a vulcanização.
TABELA Nº- 03
22
BOA SOLUDIBILIDADE NOS COMPOSTOS COM EPDM DE MÉDIO DIENO
( 5 % de DIENO ) ALTA VISCOSIDADE ( acima de 65 Mooney )
Tabela Nº- 04”, no final desta literatura, oferece algumas orientações para
escolha de diversas combinações de agentes de cura e aceleradores para
compostos de EPDM.
23
CARGAS PARA COMPOSTOS COM EPDM
24
Negros de fumo tipo HAF, SAF, ISAF e outros de pequeno tamanho de
partículas produzem máximos módulos e tensão de ruptura, porém, o
alongamento à ruptura torna-se reduzido e a deformação permanente à
compressão aumenta.
25
Plastificantes aromáticos raramente são usados, sua aplicação restringe-se a
compostos vulcanizados por enxofre, e em mínimas quantidades, de até 15
PHR, quando se deseja alguma pequena melhoria no Tack, ou da alimentação
extrusora.
Plastificantes ésteres como D.O.P., D.O.S, D.O.A e outros desta categoria, tem
baixa compatibilidade com EPDM , seu uso se restringe a teores máximos de
5 phr, sendo empregado somente quando o composto exigir superior
resistência ao frio, porém, correndo-se o risco da exsudação.
26
interferência nas condições de vulcanização do artefato.
27
minutos. Se o equipamento permitir um perfeito controle da temperatura e o
composto tiver boa segurança de processamento, os agentes de vulcanização
e aceleradores também poderão ser adicionados e misturados ao compostos,
em Banbury, neste caso a massada deverá ser descarregada (do Banbury) a
temperatura inferior a 110 º C. Após a descarga do Banbury a massada deverá
ser homogeneizada em misturador aberto, resfriada e armazenada para
maturação por mínimo 12 horas, ( ideal é acima de 24 horas ) antes de passar
para os processos de conformação.
28
EPDM – PROCESSAMENTO DE MISTURA EM MISTURADOR ABERTO
29
Para alimentação a quente poderão ser utilizadas extrusoras mais curtas, seja;
( L = 5 x D ), ou longas, pois, normalmente o composto é pré-aquecido em
misturador aberto, antes de ser alimentado à extrusora; este pré-aquecimento
promove um amaciamento do composto facilitando a alimentação.
Como orientação geral para escolha das características do EPDM usado nos
compostos para extrusão, podemos observar o seguinte:
30
CONFORMAÇÃO DE ARTEFATOS DE EPDM POR CALANDRAGEM
31
A desmoldagem também é bastante melhorada com a adição de estearato de
zinco ao composto, normalmente em proporções entre 1 a 1,5 phr.
32
contra luz, poeira, umidade e contaminantes tipo:- outras borrachas,
ingredientes químicos, sujeira, etc.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
RESISTÊNCIA AO FRIO
33
aconselhável, quando os artefatos vulcanizados forem submetidos a condições
de trabalho em temperaturas extremamente baixas. Compostos
cuidadosamente elaborados permitem produzir artefatos com muito boa
resistência à flexão em até -60o C.
RESISTÊNCIA QUÍMICA
RESISTÊNCIA AO CALOR
34
indicado. Vale aqui lembrar que, a adição ao composto de antioxidantes
adequados ( já vistos anteriormente ), é de boa prática, bem como, o emprego
de óxidos metálicos, como óxido de zinco e óxido de magnésio.
PROPRIEDADES ELÉTRICAS
OUTRAS PROPRIEDADES
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
- Mangueiras de Radiador;
- Mangueiras para ar quente;
- Mangueiras para vácuo:
- Mangueiras de freio, ( tubo interno );
- Guarnições compactas para vidros e portas;
- Guarnições esponjosas para portas, porta-malas, etc...
- Coxins suporte de escapamento;
- Batentes amortecedores de choque, diversos;
- Modificador de asfalto para mantas anti-ruído;
- Protetores guarda-pó;
- Isolamento de cabos de ignição;
- Outros
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ARTEFATOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS
INDÚSTRIA DE ELÉTRO-DOMÉSTICOS
36
INDÚSTRIA DE PNEUS
INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS
INDÚSTRIAS DE LUBRIFICANTES
Tabela Nº- 01, Apresenta diversos grades mais comuns de EPDM produzidos
por vários fornecedores, mundiais.
37
38
39
40
NOTAS REFERENTES À TABELA N º 01
Viscosidade Mooney;
-valores nominais medidos em ML (1+4) @ 125o C
Etileno;
-valores nominais aproximados, para orientação;
Dieno ENB;
-valores nominais aproximados, para orientação;
Os grades de EPDM assinalados com (*) na Tabela Nº- 01, são estendidos
em óleo, seja:
41
Uniroyal – Royalene – X - 3962, estendido em 20 partes de óleo.
42
43
44
TABELA Nº- 06
FORMULAÇÕES DE REFERÊNCIA
5 5 5 5 5 5
Óxido de Zinco
1 1 1 1 1 0
Estearina
0 0 0 0 0 5
Parafina Comum
0 80 0 100 0 0
Negro de Fumo N – 330
80 0 0 0 80 0
Negro de Fumo N – 550
0 0 130 0 0 0
Negro de Fumo N – 660
0 0 0 0 0 2
Negro de Fumo N – 762
0 0 0 0 0 80
Caulim Calcinado
50 0 70 0 50 22
Plast. Flex-PAR-848
0 50 0 75 0 0
Plast. Flex-NAP-926
0 0 0 0 0 1,5
Silano Silquest – A – 172
45
2 0 0 0 2 0
ZBDC
0 0 0 0 0 4
DUCUP – R
FORMULAÇÕES DE REFERÊNCIA
1 0 0 0 1,5 0 0
Antioxidante TMQ
5 3 5 5 5 5 5
Óxido de Zinco
0 0 0 1 0 0 1
Estearina
0 0 0 0 3 3 5
Parafina Comum
0 0 0 0 0 1 0
Estearato de Zinco
0 0 0 80 0 0 0
N. de Fumo N – 330
60 20 0 0 0 0 200
N. de Fumo N – 550
0 0 0 0 0 65 0
N. de Fumo N – 660
0 0 125 0 0 130 0
N. de Fumo N – 762
0 45 0 0 0 0 0
Sílica Zeosil 175 Plus
0 0 0 0 60 0 0
Caulim Calcinado
46
0 0 0 0 75 0 0
Talco Industrial
0 55 50 0 40 115 0
Plast. Flex-PAR-848
0 0 0 50 0 0 140
Plast. Flex-NAP- 926
0 0 0 0 1,3 0 0
Silano Silquest A 172
47
TABELA Nº- 06 (Continuação)
FORMULAÇÕES DE REFERÊNCIA
100 0 0 0 0 0
EPDM ( 50 / 5 / 70 )
0 100 100 100 100 0
EPDM ( 55 / 5 / 40 )
0 0 0 0 0 100
EPDM ( 70 / 5 / 25 )
0 0 0 1 0 0
Antioxidante TMQ
5 5 5 5 5 5
Óxido de Zinco
1 1 0 0 1 2
Estearina
0 0 0 0 5 0
Parafina Comum
0 80 20 60 200 60
Negro de Fumo N – 550
100 0 0 0 0 0
Negro de Fumo N – 660
100 0 0 0 0 0
Negro de Fumo N – 762
0 0 45 0 0 0
Sílica Zeosil 175 Plus
0 0 0 0 0 80
Carbonato de Cálcio
8 0 0 0 8 8
Óxido de Cálcio
115 50 55 0 0 10
Plast. Flex-PAR-848
0 0 0 0 140 0
Plast. Flex-NAP-926
48
1 1 2,5 0 0 0
MBT
0 0 0 0 0 1,5
MBTS
0,8 0,5 1,25 0 1 0,7
TMTD
2,0 2 1,5 0 1,5 0,5
ZBDC
0 0 0 10 0 0
DICUP 40 C
0 0 0 0 1 0
TETD
0,5 0 0 0 0 0
TELLURAC
FORMULAÇÕES DE REFERÊNCIA
100 100 0 0 0 0 0
EPDM ( 70 / 5 / 25 )
0 0 100 100 100 0 0
EPDM ( 70 / 5 / 70 )
0 0 0 0 0 100 100
EPDM ( 50 / 7,5 / 65 )
0 0,5 0 0 0 0 0
Antioxidante TMQ
5 5 5 5 5 5 10
Óxido de Zinco
1 0 1 1 1 1 1
Estearina
0 0 2 5 0 0 0
Parafina Comum
49
0 0 250 200 0 0 130
Negro de Fumo N – 550
100 0 0 0 100 100 0
Negro de Fumo N – 660
100 125 0 0 100 100 0
Negro de Fumo N – 762
8 0 0 0 8 8 5
Óxido de Cálcio
115 50 0 0 115 115 100
Plast. Flex-PAR-848
0 0 175 140 0 0 0
Plast. Flex-NAP- 926
0 0 200 0 0 0 0
Caulim Calcinado
50
51
52
Conclusão:
Como pudemos estudar no texto acima os Copolímeros de EPM e EPDM, que no início de
seus desenvolvimentos foram considerados como especialidades entre as borrachas, encontra
atualmente uma larga gama de aplicações, seja no mercado automotivo, industrial,
eletrodomésticos entre outros, apresentando preços extremamente competitivos,
comparativamente aos elastômeros mais comuns.
A grande variedades de grades deste polímero, com suas estruturas desde muito amorfas até
bastante semi-cristalina, bem como, o range de viscosidade Mooney, ainda suas cadeias
poliméricas saturadas, produzem composições para os mais diversos tipos de artefatos que
exigem qualificações ASTM D 2000 dentro de seu tipo e classe, respondendo com excepcional
performance.
Estas qualidades gerais mostradas pelos Copolímeros EPM e ou EPDM, proporcionam aos
tecnologistas em borracha e aos engenheiros de aplicações dos artefatos a possibilidade de
indicação deste material para uma larga gama de usos, em novos produtos “ peças “ como
também, algumas vezes em substituição de outros tipos de elastômeros convencionais,
visando performance e economia.
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High Performances Elastomers
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