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Portal Geledés,
18 jun. 2020. Disponível em: https://www.geledes.org.br/as-estatuas-do-
nosso-desconforto/. Acesso em: 18 set. 2020.
Interlocução: Nesse texto, a interlocução principal é, por um lado, com os muitos textos da mesma
natureza sobre a derrubada das estátuas e o movimento anticolonialista e antirracista black
lives matter publicadas mundo a fora e, por outro, com seus vários escritos sobre o tempo e a
relação entre passado e presente.
Tese Central: O texto traz um título seguido de uma epígrafe que podem ser lidos como uma síntese do que o
autor pretende afirmar com seu artigo: “As estátuas do nosso desconforto”, o título, é o diapasão pelo qual se
afina o texto que se segue. E a frase “Se as derrubamos, não é porque nos incomodem, em si mesmas.
Mas por estarem vivas as três formas de dominação – capitalista, patriarcal e colonial – que as
colocaram em pedestais e nos trouxeram a um presente que precisamos superar” explicita, ao mesmo
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tempo, a razão do desconforto e a relação entre um passado firmemente ancorado sobre um tripé que
explica a lógica excludente, racista e machista e nos mostra a necessidade de tomar posição diante de
suas múltiplas formas de tradução no presente.
Trechos relevantes:
Importância para o Núcleo de Memória: 1. O texto traz para a discussão do grupo um autor que é
um grande leitor dos conflitos e das esperanças do nosso tempo. A página pessoal de
Boaventura Souza Santos é preciosa para o estudo e a pesquisa de Juliana Caposolli. 2. A
discussão sobre a relação entre passado, presente e futuro, que é o pressuposto do texto, é
fundamental para a reflexão sobre a memória.