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Gestão Moderna
de
Segurança e Saúde no Trabalho
09/05/2019
Engo Carlos Roberto Coutinho, M.Sc
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Consultoria SMS
Carlos Roberto Coutinho de Souza, (MSc.)
• Mestre em Sistemas de Gestão ‐ UFF; engenheiro químico (UERJ);
• Bacharel e Licenciado em Química (UERJ);
• Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho (FTESM);
• Pós graduação (MBA) em Administração de Empresas (PDG/IBMEC);
• Pós graduação em Planejamento Estratégico (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra);
• Ex‐Presidente da ABPA ‐ Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes;
• Professor Convidado do Mestrado em Sistema de Gestão‐UFF; MBA de Gestão de Negócios Sustentáveis e pós graduação de Engenharia de
Segurança do Trabalho da Universidade Federal Fluminense/UFF, professor convidado dos Cursos “In Company” do IBMEC;
• Co‐autor do livro Normas Regulamentadoras Comentadas –1ª e 2a edição ‐ 05/2000,
• Co‐autor do Manual Técnico e Didático do Projeto Corporativo de Qualificação em SMS para Empregados de Empresas Prestadoras de
Serviço da Petrobrás (2004);
• Sócio‐Diretor da CRC Consultoria e Assessoria de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente;
• Especialista em programas de sistema de gestão em SMS;
• Ex‐Gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saude – Empresas: Bayer S.A, Metro Rio, Industria Alimentícia Poraquê.
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AGENDA
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PREMISSA
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“ Pela Segurança do Trabalho somos todos responsáveis, e pelos acidentes
devemos ser todos solidariamente culpados, pois alguma coisa deixou de
ser realizada para impedir que ele ocorresse. ”
(Engº Carlos Roberto Coutinho)
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CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Promulgada em 05/10/88
TÍTULO II
.......................................................................
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PETROBRAS É CONDENADA
POR NEGLIGENCIAR MORTES NA P-37
Consultoria SMS
• O fato ocorreu em janeiro de 2001, quando houve vazamento de gás sulfídrico num dos tanques
da plataforma, na Bacia de Campos. Os encanadores Francisco de Assis Jesus de Almeida e
Floriano Castorino de Souza Filho estavam entre os trabalhadores que faziam o alinhamento do
tanque de drenagem da plataforma, quando começaram a sentir um cheiro forte e ardência nos
olhos.
• Naquele instante, os empregados próprios da empresa deixaram o local: "Isso comprova que os
terceirizados morreram porque não receberam treinamento adequado para enfrentar situações
extremas", explica Rodrigo Carelli. Na verdade, o relatório mostrou que os prestadores de
serviço não foram sequer avisados da possibilidade da existência da substância tóxica no local
e desconheciam os riscos desta ocorrência.
• Na sentença, a juíza Kíria Simões Garcia, da 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, atendendo
ao pleito do MPT, deferiu o pedido de indenização por dano à coletividade, concedendo
antecipação de tutela no sentido de que a Petrobras seja obrigada a manter equipamentos de
segurança na plataforma e realize treinamento para todos os trabalhadores. "A quantia de R$
2,5 milhões foi arbitrada com base na finalidade punitivo‐pedagógica, evitando assim que a
empresa cometa erros da mesma natureza", argumentou a magistrada. Fonte: MPT ‐ 03/05/05.
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AÇÃO DO INSS CONTRA EMPRESA
São Paulo/SP - Uma das primeiras decisões na Justiça, nesta recente ofensiva da
Previdência Social contra empresas que apresentam altos índices de acidente de trabalho,
acaba de condenar a Mil Madeireira Itacoatiara, do setor de extração de madeira em
Manaus, a pagar R$ 600 mil para o INSS. Estes valores tinham sido pagos pelo órgão em
pensão por morte aos dependentes de um funcionário.
Por enquanto, estas ações estão sendo ajuizadas em Manaus (AM ), Vitória (ES),
Londrina (PR), São José do Rio Preto (SP), Marília (SP), Salvador (BA) e Santa Maria
(RS), mas a idéia é estender essa reversão para todo o País. Para isso, os órgãos já
passaram a analisar os casos de indenizações pagas pelo INSS por acidente de trabalho
nos últimos cinco anos, com prioridade aos que causaram morte e indenização
vitalícia, situações que provocam significativa repercussão social e financeira.
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A decisão ressaltou que "quando não há dolo ou culpa pelo empregador, exclui-se a
responsabilidade, não tendo ele que indenizar o INSS", mas quando é comprovada a
culpa pelo não cumprimento de normas de segurança e higiene, "o empregador deve
arcar sozinho com o pagamento dos benefícios previdenciários". Neste caso, segundo
a decisão, "não seria justo que a dívida fosse repartida com a sociedade".
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Segurança e
Saúde do Trabalhador
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Secretariao
de Fiscalização do Trabalho ( Normas )
Eng Carlos Roberto Coutinho, M.Sc
Delegacia Regional do Trabalho ( Fiscalização ) 20
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Parágrafo Único
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Legislação Trabalhista
Portaria no 3.214, de 08/06/1978
NR - 1 DISPOSIÇÕES GERAIS Consultoria SMS
... 1.7 Cabe ao empregador: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; (Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
Obs.: Com a alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09, todos os incisos (I, II, III, IV, V e VI) desta
alínea foram revogados.
c) informar aos trabalhadores: (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de
07/02/88)
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
de o04/03/09)
trabalho. (Inserção dada pela Portaria n.º 84,Eng Carlos Roberto Coutinho, M.Sc
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Legislação Trabalhista
Portaria no 3.214, de 08/06/1978
NR - 1 DISPOSIÇÕES GERAIS
... 1.7 Cabe ao empregador: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; (Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
Obs.: Com a alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09, todos os incisos (I, II, III, IV, V e VI) desta
alínea foram revogados.
c) informar aos trabalhadores: (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de
07/02/88)
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho. (Inserção dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
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NR - 1 DISPOSIÇÕES GERAIS
... (cont. item 1.7)
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CONCEITO DO SITEMA DE
GESTÃO Portaria nº 3.214/78 DO MTE.
MEDICINA
CIPA SESMT DO TRABALHO
Mapa de
Riscos PPRA PCMSO
ATIVIDADES INSALUBRES
Se após a implantação das medidas de controle os Agentes de Riscos estiverem
acima dos Limites de Tolerância ou não eficazmente mitigadas com o uso do EPI é que
a área será considerada como insalubre.
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SEÇÃO XVI
Lei N. 8.213, de 24 de julho de 1991
Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências Consultoria SMS
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I – doença profissional, assim entendida a produzida, ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério de Trabalho e da
Previdência Social;
II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.
§ 1°. Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
§ 2°. Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I
e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
Engo Carlos Roberto Coutinho, M.Sc
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SEÇÃO XVI
Lei N. 8.213, de 24 de julho de 1991
Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social Consultoria SMS
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente
de percepção de auxílio-acidente.
Engo Carlos Roberto Coutinho, M.Sc
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APOSENTADORIA ESPECIAL
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A ORIGEM: PENSAMENTO ANTIGO DA SEGURANÇA
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FALHAS ACIDENTE
HUMANAS
ATOS E
PERSONALIDADE CONDICÕES LESÃO
INSEGURAS
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• Atos Inseguros
• Condições Inseguras
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Pessoas
Materiais
Processo
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Porquê ocorrem os acidentes?
Pessoas;
Equipamentos;
Materiais (Processo);
Ambiente de Trabalho.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
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AMBIENTE DO TRABALHO:
O quê fazem?
equipamentos;
as ferramentas utilizadas;
Qual o processo de produção e de manutenção?
estado geral das máquinas;
manutenção realizada: corretiva e
Como Fazem?
preventiva.
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Pessoas – a administração, os trabalhadores, os contratados,
os visitantes, os fornecedores, o público, enfim, o elemento humano, através de suas
ações ou omissões, por exemplo:
deixar de usar o EPI;
improvisar ou dar jeitinhos para a realização da tarefa;
usar ferramentas defeituosas ou improvisar;
dar ordem ou determinação de serviço de forma inconsistente ou incompleta;
faltar uma supervisão adequada.
Equipamentos – todas as ferramentas e máquinas com que as pessoas trabalham
diretamente ou que se encontram ao seu redor, por exemplo:
máquinas e equipamentos,
ferramentas manuais;
veículos,
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual inadequados ou insuficientes;.
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Materiais – são as matérias primas, os produtos químicos e outras substâncias
que as empresas usam e processam.
Em muitas empresas, as lesões causadas pelo manuseio incorreto de materiais
correspondem de 20 a 30% das lesões nas pessoas.
Do mesmo modo, grande parte dos danos às instalações se deve aos produtos
que são derramados indevidamente nos ralos e com isso acabam
contaminando o solo e a água, e ainda podem causar incêndios e explosões.
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Consultoria SMS
Ambiente de Trabalho – todos os aspectos ao redor de onde
está sendo realizado o serviço ou tarefa, por exemplo:
as instalações físicas;
a arrumação dos equipamentos e materiais;
ordem e limpeza;
os agentes de riscos químicos, como vapores, gases,
fumaça, poeira;
os agentes de riscos físicos, como ruído, calor, frio.
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As organizações devem entender, e aceitar, que raramente ou nunca o acidente tem somente
uma única causa.
Causas Básicas a origem das condições e práticas abaixo do padrão praticadas pelos trabalhadores.
“não envolvimento da alta administração”, que podemos classificar também como causa origem.
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1. As questões de segurança e saúde não são tratadas como um valor pela organização;
2. Os padrões de trabalho são inadequados;
3. Os procedimentos de trabalho são inadequados ou inexistentes;
4. O cumprimento dos procedimentos e padrões de trabalho são inadequados;
5. Ausência de uma Política de Conseqüência e Reconhecimento;
Os incidentes que deterioram nossos negócios são causados, não são produtos do acaso.
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OS FATORES HUMANOS
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o “trabalho”,
os “indivíduos” e
a “organização”,
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MODELO DE CAUSALIDADE
GERADORES DAS PERDAS Consultoria SMS
Custos Sociais;
Acidentes
RH;
do
Judiciais e de
Trabalho
Imagem
FALTA DE
CONTROLE CAUSAS CAUSAS
ADMINISTRATIVO BASICAS INMEDIATAS
P
PROGRAMAS ATOS Falhas na
Re Trabalho; E
INADEQUADOS FATORES
PESSOAIS
E
Qualidade
Desgaste
Operacional. R
PADRÕES
INADEQUADOS E
CONDIÇÕES D
CUMPRIMENTO FATORES DE
ABAIXO DO A
INADEQUADO
DO
TRABALHO
PADRÃO
S
PROGRAMA Incidentes
Desperdícios
Operacionais
Consultoria SMS
CLASSES DE DESVIOS
EPI;
Posturas incorretas para o trabalho (ergonomia);
Cumprimento incorreto da PT;
Desvios dos procedimentos;
Utilização inadequada de equipamentos portáteis;
Improvisação de ferramentas;
Aspectos de ordem e limpeza;
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Causas Administrativa
Causa Básica
Causa Imediata
Energia
Defesas vencidas
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Consultoria SMS
Responsabilidades Administrativa
Responsabilidade Civil
Responsabilidade Criminal
DEFINIÇÕES LEGAIS
Responsabilidade ‐ Obrigação de responder por certos
atos ou fatos; obrigação de saber responder.
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DEFINIÇÕES LEGAIS
Culpa ‐ No direito penal é a omissão voluntária de diligência ou cuidado,
falta de demora no prevenir ou obstar um dano. Nada mais do que a violação
de um dever pré‐existente em que o agente procede com ou com
imprudência, imperícia ou negligência.
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DEFINIÇÕES LEGAIS
CULPA EM AGENDO .
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Consultoria SMS
DEFINIÇÕES LEGAIS
Consultoria SMS
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Consultoria SMS
DEFINIÇÕES LEGAIS
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Código Civil
TÍTULO III
Dos Atos Ilícitos
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DESVIOS
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RISCO x PERIGO
RISCO E PERIGO
Consultoria SMS
RISCO TOLERÁVEL - é o risco que foi reduzido a um nível que pode ser suportado
pela organização, levando em conta suas obrigações legais e sua política de
segurança e Saúde Ocupacional.
PERIGO - é uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em
termos de lesão, doença, prejuízos à propriedade, dano no meio ambiente ou uma
combinação destes (OHSAS 18002).
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