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Norma Técnica SABESP

NTS 190

Instalação de redes de distribuição, adutoras e li-


nhas de esgoto pressurizadas em polietileno PE
80 ou PE 100

Procedimento

São Paulo
Fevereiro/2019: revisão 1
NTS 190: 2019 – Rev. 1 Norma Técnica SABESP

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 2
4 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 3
4.1. Projeto ....................................................................................................................... 3
4.2. Segurança ocupacional ........................................................................................... 3
4.3. Materiais .................................................................................................................... 3
4.4. Mão de obra de soldagem ........................................................................................ 3
4.5. Ferramentas e equipamentos de soldagem ........................................................... 3
4.6. Estocagem, transporte, manuseio e recebimento de tubos e conexões .............. 3
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................ 3
5.1. Execução................................................................................................................... 3
5.2. Ensaio de estanqueidade ......................................................................................... 7
5.3. Interligação, lavagem e desinfecção da linha......................................................... 7
6 INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ................................................................................. 7
ANEXO A .......................................................................................................................... 8
ANEXO B ........................................................................................................................ 14
ANEXO C ........................................................................................................................ 15
ANEXO D ........................................................................................................................ 16
ANEXO E ........................................................................................................................ 17

Fev/2019
Norma Técnica SABESP NTS 190: 2019 – Rev. 1

Instalação de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto


pressurizadas em polietileno PE 80 ou PE 100

1 OBJETIVO
Estabelecer os critérios de instalação para tubulações em polietileno PE 80 ou PE 100 de
redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto pressurizadas, bem como a execução
do ensaio de estanqueidade.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emen-
das):

NR Equipamento de proteção individual – EPI.


06:
NR 11:
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
NR 12:
Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
NR 18:
Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
NR 21:
Trabalhos a céu aberto.
NR 23:
Proteção contra incêndios.
NR 33:
Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.
NTS 059:
Requisitos para soldadores e inspetores de soldagem em obras executadas
com tubos de polietileno e conexões de polietileno ou polipropileno.
NTS 060: Execução de solda em tubos e conexões de polietileno por termofusão (solda
de topo).
NTS 189: Projeto de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto pressurizadas e
emissário em polietileno PE 80 ou PE 100.
NTS 191: Reparo de redes de distribuição, adutoras de água e linhas de esgoto em po-
lietileno PE 80 ou PE 100.
NTS 192: Conexões de compressão para junta mecânica para tubos de polietileno ou
PVC, para redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto pressurizadas.
NTS 193: Conexões soldáveis para tubos de polietileno.
NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras, linhas de esgoto
pressurizadas e emissários.
NTS 226: Faixa de segurança para obras lineares.
ABNT NBR 14465: Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas
- Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Execução de solda por
eletrofusão.
ABNT NBR 15637-1: Cintas Têxteis para elevação de cargas – Parte 1: Cintas planas
manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade for-
mados por multifilamentos.
ABNT NBR 15637-2: Cintas Têxteis para elevação de cargas – Parte 2: Cintas tubulares
manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados
por multifilamentos.
ABNT NBR 12051: Solo - Determinação do índice de vazios mínimo de solos não-
coesivos - Método de ensaio.
ABNT NBR 7182: Solo – Ensaio de compactação.

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DNER ME-092: Solo – determinação da massa específica aparente “in situ”, com empre-
go do frasco de areia – Método de ensaio.
DNIT 172/2016: Solos – Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amos-
tras não trabalhadas – Método de ensaio.
Caderno de Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição
– Banco de Preços de Obras e Serviços de Engenharia - Sabesp.
FE-RH0005-V4: Escavação de Vala – Formulário Empresarial da Sabesp.
PE-RH0003: Segurança e Saúde em Obras e Serviços Contratados – Procedimento Em-
presarial da Sabesp.
PO-SO0076-V.1: Sinalização – Procedimento Operacional da Sabesp.
Portaria MTE 3214/1978: Aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Me-
dicina do Trabalho.

3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições:
BGS: brita graduada simples.
EMPRESA CONSTRUTORA: constitui o conjunto de pessoas físicas ou jurídicas habili-
tadas e contratadas pela Sabesp, para execução da obra, conforme projeto executivo.
EMPRESA INSPETORA: também chamada de fiscalizadora, constitui o conjunto de pes-
soas físicas ou jurídicas, composto por elementos técnicos habilitados, designados ou
reconhecidos pela Sabesp para exercer as atividades de inspeção e acompanhamento
das obras.
EQUIPAMENTO DE PRESSURIZAÇÃO: inclui conjunto moto-bomba, reservatório de
água, manômetro, válvula de segurança, conexões de entrada e saída para o mangote.
GPS (Global Positioning System): Sistema de Posicionamento Global que consiste em
tecnologia de localização por satélite.
PH: pressão hidrostática, aquela na qual a tubulação estará submetida após seu enchi-
mento.
PROJETO: conjunto de desenhos e memoriais descritivos, aprovados pela Sabesp con-
tendo especificações dos trabalhos de execução da tubulação que devem ser seguidos
pelo contratado.
SDR (Standard Dimensional Ratio): definido como a razão entre o diâmetro externo
nominal (DE) e a espessura nominal (e).
SIGNOS: Sistema de Informações Geográficas no Saneamento da Sabesp.
TD: tempo de despressurização é o necessário para reduzir a pressão dar tubulação à
PH, sendo que deve ser igual a TL, medido anteriormente.
TE: tempo de estabilização, que deve ser de 180 min.
TECH: tempo de enchimento, que é função da cota do terreno, DE, velocidade de esco-
amento e comprimento do trecho a ser testado.
TL: tempo para alcance da pressão de ensaio, decorrido desde o fim da estabilização até
a pressão 1,5.PN, e que será utilizado como base para determinação de P1 (1.TL), P2
(5.TL) e P3 (15.TL).
TPN: tempo de elevação a 1,0.PN, sendo função da cota do terreno, DE e extensão do
trecho a ser testado.

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4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1. Projeto
A execução da rede de distribuição, adutora e linhas de esgoto, com tubos de PE 80 ou
PE 100 e conexões, deve obedecer integralmente às NTS 189 e 226.
4.2. Segurança ocupacional
Em todo andamento dos serviços das instalações das redes de distribuição, adutoras e
linhas de esgoto previstas nesta NTS, e em outros serviços correlatos devem ser atendi-
dos o que prescrevem as seguintes normas de segurança do trabalho:
-Portaria MTE 3214/1978;
-NR-06
-NR-11;
-NR-12;
-NR-18;
-NR-21;
-NR-23;
-NR-33;
-PO-SO0076-V.1 (sinalização);
-PE-RH0003.
-FE-RH0005.
A não citação de qualquer norma de segurança do trabalho nesta NTS, e que seja aplicá-
vel ao andamento dos serviços, não exime o executante de sua ciência e cumprimento,
com vistas ao caráter técnico, econômico, ambiental, legal e de segurança das pessoas.
4.3. Materiais
Na execução das instalações das tubulações previstas nesta NTS, devem ser utilizados
somente materiais qualificados e inspecionados conforme Normas Técnicas Sabesp –
NTS ou qualquer outra norma que tenha dado origem a qualificação do material, como
por exemplo, NBR, ISO, entre outras.
4.4. Mão de obra de soldagem
Os serviços de solda somente devem ser executados com pessoal qualificado, conforme
NTS 059, e de acordo com NTS 060 e ABNT NBR 14465.
4.5. Ferramentas e equipamentos de soldagem
A empresa instaladora deve possuir equipamentos e ferramentas de instalação adequa-
das à obra, de acordo com a NTS 060.
4.6. Estocagem, transporte, manuseio e recebimento de tubos e conexões
Os materiais recebidos nas obras devem ser transportados, estocados, manuseados e
submetidos ao controle de recebimento conforme o Anexo A.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1. Execução
A execução da obra deve atender ao projeto, Normas da ABNT, Normas e Procedimen-
tos da Sabesp, Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
As soldas das tubulações de PE devem ser efetuadas por:
 Termofusão, como descrito na NTS 060;
 Eletrofusão, como descrito na ABNT NBR 14465.
Os tópicos a seguir definem as condições específicas das etapas de: abertura de vala,
regularização, base, assentamento, zona de suporte lateral, envoltória e reaterro, con-
forme Figura 1.

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Figura 1 - Envolvimento da tubulação de polietileno PE.

z(1) - Altura mínima que deve atingir metade da tubulação (DE).


h(2) - Altura do reaterro conforme projeto.
(3)
r - Reposição de pavimento conforme Caderno de Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e
Critérios de Medição, Capítulo 10 – Sabesp
Profundidade da Vala(4) - Conforme projeto.

- Abertura de Vala e Regularização:


 A remoção da pavimentação deve ser executada de acordo com as instruções da
fiscalização e em conformidadede com o Caderno de Especificações Técnicas,
Regulamentação de Preços e Critérios de Medição – Sabesp (Capítulo 10) – Pa-
vimentação;
 A profundidade de instalação do tubo deve ser definida pelo projetista, em função
das dimensões e SDR da tubulação, cargas de tráfego e aterro e tipo de solo;
 O fundo da vala deve ser uniforme, plano, isento de pedras e objetos pontiagudos
que possam danificar os tubos. Para tanto, se necessário, pode ser regularizado
utilizando-se areia.
- Base:
 A base deve ser executada com areia grossa lavada e apresentar espessura de
10 cm promovendo o adensamento hidráulico (molhando com água).
- Assentamento:
 Toda água existente na vala deve ser removida antes do assentamento da tubula-
ção. No caso de assentamento sob lençol freático, devem ser obedecidas as defi-
nições do projetista para se evitar pressões de colapso na tubulação;
 Sempre que possível, deve-se assentar a tubulação de forma sinuosa para com-
pensar a retração que ocorre quando da execução do aterro;
 Caso haja necessidade e mediante autorização prévia da fiscalização da Sabesp,
o tubo pode ser movimentado ao longo do eixo longitudinal da vala. A força de
puxamento aplicada à tubulação deve ser no máximo igual à especificada na Ta-
bela do Anexo D.
 Sempre que houver interrupção do assentamento, as extremidades dos tubos de-
vem ser adequadamente tamponadas, de forma a evitar entrada de animais ou
sujeira;

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 Excepcionalmente, caso não seja possível obedecer às alturas de aterro mínimas


admitidas conforme a Figura 1 e o projeto, mediante a autorização prévia da fisca-
lização da Sabesp, a tubulação deve ser protegida com uma estrutura de concreto
ou outra alternativa para proteção, para se evitar a transmissão dos esforços;
 No caso de curvas ou mudanças de direção, efetuar conforme descrito na NTS
189;
 Válvulas, ventosas e drenos devem ser instalados como descrito na NTS 189;
 Deve-se assegurar que o tubo de polietileno e as derivações e conexões estejam
completamente assentadas e apoiadas no leito de areia compactada, independen-
temente do SDR do tubo;
Evita-se, assim, estrangulamentos do tubo de polietileno ou rompimento da deri-
vação, especialmente em reduções concêntricas, derivações de ramais prediais e
tês de redução;
 Para tanto, deve-se recobrir com areia a região da derivação ou conexão, promo-
vendo o adensamento hidráulico (molhando com água), cuidando-se para que a
região sob a saída da derivação fique completamente preenchida e adensada,
conforme ilustra a Figura 2.

Figura 2 - Assentamento e compactação de derivação.

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- Zona de Suporte Lateral:


 Após o assentamento do tubo, a zona de suporte lateral deve ser preenchida com
areia grossa lavada e, em seguida, deve ser executada a compactação por aden-
samento hidráulico com a utilização de vibradores de imersão com agulha;
 A zona de suporte lateral deve ter altura mínima que atinja metade da tubulação
(DE) e ser realizada ao longo de todo o seu comprimento;
- Envoltória:
 A envoltória, além da Base e Zona de Suporte Lateral, deve ser executada com
areia grossa lavada, seguida de compactação por adensamento hidráulico, até no
mínimo 15 cm acima da geratriz superior do tubo;
- Reaterro:
 O reaterro deve ser executado em camadas de até 20 cm, utilizando areia, mate-
rial removido da vala (desde que aprovado pela fiscalização da Sabesp) e BGS
(Brita Graduada Simples), conforme o grau de compactação a seguir:
o Para areia: compacidade relativa > 70%, conforme Norma ABNT NBR
12051 e Caderno de Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços
e Critérios de Medição (item 4.4.5) – Sabesp;
o Para material removido da vala: grau de compactação do solo ≥95% (proc-
tor normal), conforme Caderno de Especificações da Sabesp (item 4.4.2) e
Norma ABNT NBR 7182;
o Para BGS: densidade aparente da camada compactada, medida in situ se-
ja ≥100% da densidade aparente máxima medida em laboratório, confor-
me as Normas DNER ME-092 e DNIT 172/2016.
 Quando a tubulação atravessar jardins e/ou canteiros, o reaterro deve conter pro-
teção por lajotas de concreto colocadas a uma profundidade de 10 cm da superfí-
cie, conforme Figura 3.

Figura 3 - Placa de proteção de concreto.

- Reposição de Pavimento:
 A reposição de pavimento deve ser executada de acordo com Caderno de Especi-
ficações Técnicas, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição – Sabesp
Capítulo 10 – Pavimentação. Caso a prefeitura ou o órgão que detém a proprie-
dade ou concessão do pavimento tenha normas ou especificações próprias, estas
devem ser atendidas.

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5.2. Ensaio de estanqueidade


O ensaio de estanqueidade da rede, adutora ou linha de esgoto em PE é obrigatório e
deve ser executado conforme Anexo E.
5.3. Interligação, lavagem e desinfecção da linha
As interligações serão realizadas de acordo com o projeto e com os tipos de união defini-
dos na NTS 189. As peças a serem utilizadas nas interligações devem ser conforme NTS
192 e NTS 193 e constar do projeto executivo.
Deve ser efetuada a lavagem e desinfecção da linha conforme critérios da Sabesp.

6 INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
A critério da Sabesp pode ser solicitada a retirada de um trecho soldado para ensaio de
resistência à tração em solda de topo, conforme Tabela 2 da NTS 194.
A fiscalização da Sabesp pode solicitar a reavaliação de um procedimento, equipamento
ou soldador, quando os serviços executados justificarem tal medida.
O profissional que realizar as soldas (seja por eletrofusão ou termofusão), da Sabesp ou
da Contratada, deve ser qualificado conforme NTS 059, apresentando seu certificado de
qualificação dentro do prazo de validade sempre que solicitado, podendo resultar na troca
do equipamento e/ou substituição do soldador de acordo com a fiscalização da SABESP.
Todas as uniões soldadas devem possuir um “Relatório de Solda” emitido pela máquina,
e elaborado de acordo com o Anexo B desta Norma (NTS 190).
O executor deve apresentar, para cada trecho assentado, o cadastro técnico da obra.
Este cadastro deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Relatório de solda de todas as juntas emitido pela máquina de solda;
b) Cadastramento do trecho por coordenadas de GPS, “As Built” (conforme construído),
detalhando as singularidades tais como: união por termofusão, conexões por eletrofusão,
conexões por junta mecânica, registros, válvulas, ventosas, reduções, hidrantes, etc. Se
a unidade dispuser do Sistema SIGNOS esse cadastro deve ser carregado no mesmo
pelo executor da obra;
c) Relatório de recebimento de materiais, conforme Anexo C.

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ANEXO A
ESTOCAGEM, MANUSEIO, TRANSPORTE E RECEBIMENTO

Estoque de tubos na obra


O estoque de bobinas ou barras de tubos deve ser feito em locais abrigados contra in-
tempéries, de chão firme e plano, com mínima declividade, de forma a evitar deformação
dos tubos.
Não se deve estocar os tubos diretamente sobre o solo. Deve-se usar sob a pilha supor-
tes de madeira com calços e paletes entre as linhas empilhadas, conforme exemplos das
Figuras A1 e A2.
As bobinas ou barras de tubos devem ser estocadas na posição horizontal conforme os
critérios:
Deve-se usar, sob a pilha de bobinas, paletes ou tablados de madeira ou outro material
que não danifique os tubos.
Ao empilhar tubos, a altura máxima de estocagem não pode ser superior a 4 m, conforme
orientação do fabricante.
Ao empilhar bobinas, a altura máxima de estocagem não pode ser superior a 2 m.
Não armazenar tubos próximos de fontes de calor e não possibilitar o contato com agen-
tes químicos agressivos, como combustíveis e solventes.
Os tubos devem permanecer tamponados. Os tampões só devem ser retirados quando
da instalação da tubulação.

Figura A1 – Exemplo de forma de estoque dos tubos.

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Figura A2 – Exemplo de forma de estoque dos tubos.

Estoque de conexões na obra


A embalagem plástica individual das conexões somente deve ser aberta quando de sua
utilização.
As conexões devem ser estocadas em caixa que assegure sua proteção.
O estoque das caixas deve ser feito em local de chão firme e plano, com mínima declivi-
dade, de forma a evitar-se deformação e danos às caixas. Deve-se evitar estocar caixas
diretamente sobre o solo.
Não armazenar conexões próximas de fontes de calor e evitar contato com agentes quí-
micos agressivos, como combustíveis e solventes.
Respeitar as alturas máximas de estocagem das caixas de embalagem, definidas pelo
fabricante das embalagens.
Não colocar outros materiais sobre as pilhas de caixas de embalagem.

Tempo máximo de estocagem


Nenhum tubo ou conexão, quando exposto ao tempo, poderá ficar estocado por período
superior a 6 (seis) meses.

Prevenção contra incêndio e combate ao fogo na área de estocagem


Estocar as pilhas de bobinas ou barras de tubos de tal forma que fiquem separadas e que
seja permitido o acesso entre elas para combater o incêndio e disseminação do fogo.
Manter os locais de estocagem livres de lixo, mato seco e outros materiais que podem
agir como focos de incêndio, em especial no verão.
Deve-se dispor de suprimento de água adequado para o combate a incêndio, bem como
máscaras contra a fumaça tóxica para as pessoas que combaterão o incêndio.
Os extintores de pó químico seco são mais adequados para combater o fogo de materiais
em polietileno, no entanto podem ser utilizados extintores classe de incêndio B, BC, ABC
e C (CO2).

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Carga, descarga e transporte de tubos e conexões


Deve-se ter disponíveis cintas, paletes, madeira e outros materiais para segurança da
carga. É proibido o uso de correntes e cabos, pois podem danificar as superfícies dos
tubos e bobinas.
Os veículos devem ter um berço plano e isento de pregos e materiais pontiagudos.
Deve-se ter cuidado para não colocar os tubos e conexões próximos dos escapamentos,
onde poderiam receber calor excessivo.
Não colocar outros materiais sobre os tubos e conexões.
Utilizar sempre cintas de carga não metálicas, conforme ABNT NBR 15637-1 e 15637-2,
para carregar e para levantar os tubos e bobinas, quando forem muito pesados para o
transporte manual. Com o uso de cintas carrega-se e descarrega-se com rapidez e segu-
rança, evitando danos aos tubos, conforme Figura A3. Não usar cordas, correntes ou
cabo de aço.

Figura A3 – Exemplo de forma de carga e descarga dos tubos.

A carga e descarga podem ser feitas com auxílio de empilhadeira, tomando-se o cuidado
para que seu garfo não danifique os tubos ou bobinas, Figura A4.

Figura A4 – Exemplos de formas de carga e descarga dos tubos.

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Bobinas de tubos devem ser transportadas, preferencialmente, em caminhões-baú e pre-


sas para evitar-se deslocamentos da carga. As bobinas podem ser transportadas deita-
das (na horizontal) ou na vertical (utilização de berços de madeira para evitar desloca-
mento), conforme Figura A5.

Figura A5 – Exemplo de forma de transporte dos tubos.

Não se deve jogar ou arrastar os tubos ou bobinas.

Recebimento de materiais
Após a descarga dos tubos e conexões, deve-se proceder à inspeção de recebimento.
A inspeção deve contemplar os seguintes aspectos:
a) origem (fabricante);
b) tipos de materiais e quantitativos;
c) marcação, data de fabricação e número de lote de fabricação;
d) certificados de qualidade;
e) certificado de liberação do material;
f) selo de inspeção da Sabesp, colocado individualmente na barra, bobina ou embalagem
da conexão;
g) inspeção visual.
A inspeção visual deve incluir a verificação da embalagem, homogeneidade, presença de
riscos, ranhuras, rachaduras, deformações, etc. NÃO SÃO ADMITIDOS RANHURAS OU
RISCOS COM PROFUNDIDADE SUPERIOR A 10% DA ESPESSURA DO TUBO. O
inspetor deve preencher relatório de controle de recebimento, conforme Anexo C.

Manuseio de tubos e conexões em obra


Utilizar sempre os tubos e conexões estocados há mais tempo.
Bobinas de diâmetros de DE > 63 mm devem ser desbobinadas com auxílio de um carre-
tel montado no local da instalação, de forma que o carretel gire livremente sobre um eixo
e tenha algum tipo de contenção externa, tal que mesmo que a amarração da bobina se
solte, esta permaneça contida dentro do carretel, sem desfazer-se por completo, permi-
tindo seu uso normalmente. As bobinas somente devem ser desamarradas imediatamen-
te antes de serem utilizadas. Ao desbobinar só retire as amarrações necessárias.
Ao utilizar-se tubos bobinados, tomar o cuidado de prender a extremidade do tubo antes
de cortá-lo, evitando que a bobina se desfaça, criando dificuldades e podendo curvar o
tubo em excesso, Figura A6.

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Figura A6 – Exemplo de instalação da bobina para que não se desfaça.

Ao puxar e assentar os tubos em valas, deve-se cuidar para não arrastá-los sobre super-
fícies e pedras cortantes. Sempre que possível, os tubos em bobinas devem ser lançados
diretamente do carretel para a vala, sem limitação de extensão, até encontrar mudança
de direção acentuada que obrigue a utilização de conexões.
Sempre que possível, os tubos devem ser soldados fora da vala, em extensões máximas
possíveis, sem prejudicar o lançamento ou provocar deformações.

DEVE SER AGUARDADO O TEMPO DE RESFRIAMENTO DA SOLDA ESTIPULADO


NO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM, ANTES DE MOVIMENTAR A TUBULAÇÃO
SOLDADA.

Convém que os tubos sejam assentados serpenteando na vala, para que, antes da com-
pactação do solo, a temperatura do tubo iguale-se à do solo, contraindo-se livremente,
Figura A7.

Figura A7 – Disposição da tubulação serpenteando na vala.

SE A INSTALAÇÃO FOR INTERROMPIDA, O TUBO DEVE SER TAMPONADO PARA


EVITAR ENTRADA DE OBJETOS ESTRANHOS, SUJEIRA E ANIMAIS.

SE FOREM UTILIZADOS DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU HIDRÁULICOS PARA PU-


XAR OS TUBOS, como no caso de instalação por INSERÇÃO OU FURO DIRIGIDO, os
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mesmos devem ser providos de ELEMENTOS FUSÍVEIS, dispositivo que se interrompe a


aplicação da carga quando esta atinge o limite da carga especificada, ou de instrumentos
(manômetros, dinamômetros, etc.) que possibilitem monitorar a força de puxamento, Fi-
gura A8. A força de puxamento não deve ultrapassar a máxima admitida no Anexo D.

Figura A8 – Elemento fusível instalado na região da ponta de furo dirigido.

Para temperatura ambiente maior que 25°C, multiplicar a força de puxamento pelo fator
de redução apresentado na Tabela A1 abaixo.

Tabela A1 – Fator de redução da força de puxamento.


temp. °C 25 27,5 30 35 40
fator 1,00 0,86 0,81 0,72 0,62

Quando utilizar equipamento para furo dirigido, assegurar que o mesmo esteja adequa-
damente aterrado eletricamente para evitar acidentes aos operadores, que podem ser
fatais, na eventualidade do dispositivo de perfuração encontrar linhas elétricas subterrâ-
neas.

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ANEXO B
MODELO DE RELATÓRIO DE SOLDA
Papel timbrado do executor da soldagem
Obra: _________________________________________________________________
Data da solda: _____/____/_____ Nº da solda: _____________________________

Condições climáticas (temperatura / chuva / etc): ________________________________


Descrição do trecho: ______________________________________________________

Solda tipo: Topo: ( ) Eletrofusão: ( )


Solda: Topo / tubo ( ) Tubo / conexão: ( )
Descrição dos materiais:
TUBO
DE: _______ Tipo (PE xx) ______________ PN/SDR: _____________________
Fabricante ____________ Data de fabricação ____/____/____ Nº do lote: ____

CONEXÃO
DE: _______ Tipo (PE xx) ______________ PN/SDR: _____________________
Fabricante ____________ Data de fabricação ____/____/____ Nº do lote: ____

Descrição do equipamento de soldagem: ______________________________________

Parâmetros de soldagem (tempos / pressões / temperaturas / voltagem):


_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Condição
Avaliação Observações
(boa, regular, ruim)
Equipamentos
Procedimentos
Avaliação visual
Outras
Aprovada ( ) Reprovada ( )

__________________________________ ___________________________________
Soldador: Nome / código Assinatura

__________________________________ ___________________________________
Inspetor: Nome / código Assinatura

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ANEXO C
MODELO DE FORMULÁRIO DE CONTROLE DE RECEBIMENTO
Papel timbrado do órgão recebedor

Data recebimento: _____/_____/_____


Material: ________________________________________________________________
Fornecedor: _____________________________________________________________
Quantidade declarada: _______________ Quantidade recebida: _______________
Nota fiscal nº: ____________________________________________________________
Certificados: _____________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Condição
Características Observações
(boa, regular, ruim)
Transporte e carga
Embalagem
Homogeneidade
Riscos, ranhuras
Deformações
Marcação
Outras

Responsável pelo controle:

___________________________________ ___________________________________
Nome Assinatura

Fev/2019 15
NTS 190: 2019 – Rev. 1 Norma Técnica SABESP

ANEXO D
MÁXIMA FORÇA DE PUXAMENTO DE TUBOS (kgf)

Diâmetro
externo SDR SDR SDR SDR SDR SDR SDR SDR
do tubo 32,25 26 21 17 13,6 11 9 7,25
DE
63 356 424 530 645 782 924 1.113
90 713 868 1.076 1.315 1.580 1.885 2.283
110 1.070 1.307 1.608 1.967 2.356 2.832 3.395
125 1.386 1.682 2.076 2.353 3.051 3.638 4.390
160 2.246 2.763 3.369 4.153 5.002 5.964 7.181
180 2.853 3.473 4.268 5.260 6.322 7.540 9.100
200 3.488 4.306 5.274 6.498 7.796 9.337 11.211
225 4.434 5.450 6.681 8.196 9.878 11.781 14.209
250 4.451 5.492 6.676 8.254 10.141 12.206 14.555 17.518
280 5.561 6.850 8.417 10.302 12.703 15.291 18.290 22.003
315 7.047 8.704 10.603 13.055 16.077 19.360 23.091 27.827
355 8.994 11.017 13.463 16.600 20.369 24.559 29.364 35.329
400 11.324 13.955 17.142 21.096 25.913 31.184 37.274 44.845
450 14.382 17.736 21.707 26.630 32.785 39.511 47.124
500 17.694 21.860 26.811 32.911 40.464 48.726 58.218
560 22.245 27.401 33.550 41.209 50.700 61.165
630 28.189 34.680 42.412 52.221 64.183 77.320
710 35.820 44.069 54.004 66.253 81.475
800 45.475 55.822 68.397 84.219 103.492
900 57.529 70.747 86.636 106.520
1000 70.999 87.221 107.030 131.437
1200 102.185 125.598 154.020
1400 139.034 170.953
1600 181.545 223.286

16 Fev/2019
Norma Técnica SABESP NTS 190: 2019 – Rev. 1

ANEXO E
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE

CALIBRAÇÃO, CERTIFICAÇÃO E VALIDADE


Todos os equipamentos de pressurização, medição e válvulas de segurança (PSV) ne-
cessários para a execução dos ensaios de estanqueidade devem estar devidamente,
calibrados e certificados por Laboratório pertencente à Rede Brasileira de Calibração,
sendo necessária a apresentação aos fiscais da Sabesp, sempre que solicitados, os refe-
ridos certificados com a data de validade no período da execução dos serviços.

REQUISITOS PARA ENSAIO


O ensaio de estanqueidade deve ser realizado ao longo de todos os trechos da tubula-
ção, incluindo interligações, singularidades e demais acessórios.
O comprimento do trecho a ser ensaiado deve ser definido pelo projetista e validado pela
fiscalização da Sabesp, considerando os seguintes aspectos:
- Topografia do local;
- Diâmetro da tubulação;
- Pressão no ponto mais alto do trecho de 1,5.PN;
- Existência de válvulas e registros que possibilite o isolamento do trecho;
- Existência de purgas ou ventosas para eliminação do ar da rede;
- O enchimento deverá acontecer em até 24h antes do início da etapa de elevação a
1,0.PN, ou seja, o TECH <= 24h.
- A duração do ensaio após a etapa de enchimento deverá ser de no máximo 8h e
dentro do horário comercial (8h às 17h, de segunda a sexta, exceto feriados).
- O equipamento de pressurização deverá ser capaz de aplicar a pressão de ensaio
sem transmitir golpes à tubulação.
- Comprimento máximo do trecho a ser ensaiado de 1.500 metros.
A linha deve estar enterrada e com o aterro adequadamente compactado.
Recomenda-se que as singularidades e juntas soldadas ou mecânicas fiquem expostas
durante o ensaio.
O trecho a ser testado deve ser isolado com flanges cegos e colarinhos soldados ao tubo,
ou outros tipos de tampões eficientes, adequadamente dimensionados e ancorados para
suportar as pressões de ensaio.
As extremidades do tubo devem possuir dispositivos para purga de ar, enchimento de
água e medição de pressão. Se possível, registradores de pressão são aconselháveis.
Recomenda-se a instalação de mais de um manômetro no trecho a ser ensaiado, distri-
buídos de forma uniforme ao longo da linha.
Após o ensaio os dispositivos utilizados para as purgas devem ser suprimidos, por meio
de um Cap soldado por eletrofusão.
Os medidores de pressão devem ter escala adequada ao ensaio, com a pressão de en-
saio entre 20 e 80% do fundo de escala e precisão igual ou melhor a 1,5%.
Sempre que possível, a posição da pressurização do ensaio deve ocorrer no ponto mais
baixo da linha para facilitar a expulsão de ar durante o enchimento da mesma. Esta posi-
Fev/2019 17
NTS 190: 2019 – Rev. 1 Norma Técnica SABESP

ção também registra a máxima pressão e facilita o controle se necessária alguma libera-
ção de água.

CUIDADOS ADICIONAIS COM SEGURANÇA OCUPACIONAL


Isolar e sinalizar a área onde estão localizados os conjuntos de pressurização, manguei-
ras, conexões e os pontos desaterrados da rede sob ensaio, em atendimento à NR-12 e
conforme previsto na NR-18.
Instruir previamente os técnicos envolvidos no trabalho para evitar a aproximação de
pessoas, considerando que o ensaio de estanqueidade deve ser encarado como um en-
saio destrutivo, podendo ocorrer vazamentos e até rupturas tais como: chicoteamento do
mangote, de uma conexão pressurizada, etc.
Incluir instalação de cabos de segurança contra chicoteamento em torno:
a) Das conexões pressurizadas entre a bomba/mangote e entre tubo/T de serviço;
b) Do equipamento de pressurização.

PROCEDIMENTO DE ENSAIO
O Ensaio de estanqueidade deve ser realizado seguindo uma série de atividades, devido
a diversos fatores que podem afetar ou confundir o resultado em tubos de PE, como vari-
ação de temperatura, presença de ar, movimento relativo de juntas mecânicas e eficiên-
cia da compactação.
Durante o preenchimento da tubulação, purga, pressurização e ensaio, devem ser verifi-
cados possíveis marejamentos e vazamentos, os quais devem ser corrigidos.

1. Enchimento da linha
Realizar o enchimento da linha com vazão constante.
Durante o enchimento da linha, os dispositivos de purga de ar devem estar abertos.
Recomenda-se que inclusive as ventosas automáticas sejam verificadas e tenham as
bolas de vedação temporariamente retiradas para assegurar a expulsão de ar.

Deve-se cuidar para expulsar todo ar da linha.

No trecho a ser realizado o ensaio de estanqueidade não deve haver soldas


executadas há menos de 24 h.

Quando a linha estiver completamente cheia, fechar as ventosas e dispositivos de


purga de ar.

2. Elevação à 1,0.PN
A pressurização até 1,0.PN deve ser com vazão constante. Atingido 1,0.PN, deve-se
registrar o TPN, para início da contagem do tempo de estabilização (TE).

3. Estabilização
Deixar a tubulação estabilizar por no mínimo 180 min (TE).

18 Fev/2019
Norma Técnica SABESP NTS 190: 2019 – Rev. 1

4. Elevação à 1,5.PN
Iniciar a pressurização da linha, elevando a pressão com uma razão de aumento
constante, até 1,5 vezes a PN da tubulação, medida no ponto mais alto do trecho.
Fechar a válvula de entrada de água.
Anotar o tempo decorrido (TL) do instante inicial da pressurização até atingir a pres-
são de ensaio.
Se TL for menor do que 10 minutos, considere TL igual a 10 minutos.

5. Registro das pressões


5.1 Pressão P1
Iniciar a contagem contínua de tempo. Registrar a pressão de ensaio (P1) depois de
decorrido tempo (T1), onde T1 = TL.

5.2 Pressão P2
Fazer um segundo registro de pressão (P2) após decorrido tempo (T2), desde o início
da contagem, onde T2 = 5.TL.

5.3 Pressão P3
Fazer um terceiro registro de pressão (P3) após decorrido tempo (T3), desde o início
da contagem, onde T3 = 15.TL.

6. Despressurização
A despressurização deve ocorrer de forma constante e gradual, com o mesmo tempo
da Pressurização (TD=TL).

7. Critérios para aprovação

Proceder aos seguintes cálculos:

loge P1 - loge P2
N1 
loge T2 - loge T1

a) Se N1 < 0,04, PROVAVELMENTE HÁ MUITO AR NA LINHA,


O ENSAIO DEVE SER REFEITO;

b) Se N1 > 0,25, A LINHA ESTÁ REPROVADA,


É NECESSÁRIO CORRIGIR OS PONTOS DE VAZAMENTOS.

Proceder aos próximos cálculos:

loge P2 - loge P3
N2 
loge T3 - loge T2

a) Se N2 > 0,25, A LINHA ESTÁ REPROVADA.


Fev/2019 19
NTS 190: 2019 – Rev. 1 Norma Técnica SABESP

b) Se N1/N2 < 0,75 A LINHA ESTÁ REPROVADA, CORRIGIR OS VAZAMEN-


TOS.

c) Se N1/N2  0,75 A LINHA ESTÁ APROVADA.

Se o ensaio apontar evidências de vazamentos na linha, iniciar verificando as juntas


mecânicas, depois as soldadas. Se não for encontrado vazamento em juntas, então
pode haver ruptura em tubos, ou em válvulas.
Após os reparos, refazer o ensaio de estanqueidade.
Se necessário novo ensaio de estanqueidade, este deve ser executado após decorri-
do intervalo de tempo igual ou maior a 5.T3.
Preencher o relatório de ensaio de estanqueidade.

8. Gráfico padrão para ensaio de estanqueidade

Figura E1 - Gráfico padrão de ensaio de estanqueidade.

20 Fev/2019
Norma Técnica SABESP NTS 190: 2019 – Rev. 1

ANEXO E - continuação
MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
REGISTRO DE TEMPOS E PRESSÔES
Papel timbrado do executor

Obra: __________________________________________________________________
Data do início do ensaio: _____/_____/_____ Data de término: _____/_____/______
Diâmetro da tubulação: ______________ Comprimento do trecho: ________________
Equipamento:
Marca: ___________________________ Modelo: __________________________
Vazão máxima (l/min): _______________ Pressão máxima (mca): ______________

Pressão PH: ____________ mca


Pressão 1,0.PN: ____________ mca
Pressão 1,5.PN: ____________ mca

Etapa Hora de início Hora de término Tempo (min)


Enchimento _____:____ _____:____ TECH: _________
Elevação a 1,0.PN: _____:____ _____:____ TPN: _________
Estabilização: _____:____ _____:____ TE: _________
Elevação a 1,5.PN _____:____ _____:____ TL: _________
Despressurização _____:____ _____:____ TD: _________

Horário T1: _____:____ Pressão P1: ____________ mca


Horário T2: _____:____ Pressão P2: ____________ mca
Horário T3: _____:____ Pressão P3: ____________ mca

ATENÇÃO: A duração do ensaio após a etapa de enchimento deverá ser de no má-


ximo 8h e dentro do horário comercial (8h às 17h, de segunda a sexta, exceto feri-
ados).

Responsável pelo ensaio:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura
Fiscal:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura

Fev/2019 21
NTS 190: 2019 – Rev. 1 Norma Técnica SABESP

ANEXO E - continuação
MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO
Papel timbrado do executor

Obra: __________________________________________________________________
Data do início do ensaio: _____/_____/_____ Data de término: _____/_____/______

1 – Cálculo N1

loge P1 - loge P2
N1  = ________
loge T2 - loge T1

Se N1 < 0,04, provavelmente há muito ar na linha, o ensaio deve ser refeito.


Se N1 > 0,25, a linha está reprovada, é necessário corrigir os pontos de vazamentos.

2 – Cálculo N2

loge P2 - loge P3
N2  = ________
loge T3 - loge T2

Se N2 > 0,25, a linha está reprovada.

3 – Cálculo N1/N2

N1/N2 = ________

Se N1/N2 < 0,75, a linha está reprovada, corrigir os vazamentos.


Se N1/N2  0,75, a linha está aprovada.

Conclusão:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Responsável pelo ensaio:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura
Fiscal:

__________________________________ __________________________________
_
Nome Assinatura

22 Fev/2019
NTS 190: 2019 – Rev. 1 Norma Técnica SABESP

Instalação de redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto


pressurizadas em polietileno PE 80 ou PE 100

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA.
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:

UNIDADE DE
DIRETORIA NOME
TRABALHO
MOGB Rogério Santos
MCJV Carlos Alberto Sousa
M MCJL Francisco de Paula Jr.
MAML Sidney Morelato
MCBM Lidemberg A Rodrigues
REP Luiz Augusto Perez
R
REQ Rogério Almeida Oliveira
TOR Simone S. Paulo Previatelli
TXA Allan Saddi Arnesen
TXA Ricardo Gonçalves
T TXA Dorival Correa Vallilo
TXA Eduardo de Almeida Silva
TXA Ricardo Gonçalves
TXA Samuel Soares Muniz
TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
C CSQ Estevão Morinigo Jr.

Fev/2019
Norma Técnica SABESP NTS 190: 2019 – Rev. 1

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900


São Paulo - SP - Brasil
Telefone: (0xx11) 3388-9541
E-MAIL : nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: Rede de água, Adutora, Rede de esgoto

- 22 páginas

Fev/2019

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