LAR CATóllCO
C. P. 73 - Juiz de Foro - Minas
PEDRO STRABELLI
A Santa Bíblia
ante as Mil Seitas
Protestantes
LAR CATÓLICO
C. P. 73 - Juis de Fo1a - Minai
IMPRIMATUR
5
enorme tomo e estudá-to ? Quem ? Só o número dos póginas quase que
desanima o todos.
PEDRO STRABELLI
6
NA S A LA DE V I S I T A
n9 O
7
gãos que por lá ficaram , e que não são poucos. Os brasilei
ros iá são cristãos há mais de 400 anos. Deixem-nos em paz
com essa desonesta propaganda americana " . . •
2 -
Na cidade em que moro, é triste a petulância dos
protestantes. O que aliás já é conhecido no Brasil inteiro. Pro
vocam-nos sempre, em tôda a parte. O seu primeir o manda
mento ? "Desacatar a religião católican, duma ou doutra
forma. Por uns amigos fiquei sabendo que êsses pastôres che
gam ATE A FORÇAR AS PORTAS DAS NOSSAS CASAS; en
trando sem licença; rezando suas coisas que ofendem os nos
sos sentimentos de cristãos educados; ultrajando os nossos
dogmas, na nossa própria casa, na sala o nde temos a imagem
de Jesus Crucificado, diante das nossas espôsas e dos nossos
filhos. E quando saem, prometem voltar tal dia. Lembro-me
agora do que falou Jesus em Mateus 12: 43-45 . ..
3 -
Essas e o�tras coisas desagradáveis, leitor amigo,
levaram-me a escrever a presente série de instruções sôbre o
BíBLIA. Todos os artiguinhos que aqui aparecem, são argumen
tos que encontro nos livros que infelizmente quase ninguém lê.
Abrir êsses volumes, tirar-lhes o bolor, matar-lhes os carun
lver
chos, destilar-lhes a seiva que sustenta a VERDADE, env�
direta
essas idéias e argumentos em roupagem moderna, leve,
r em DEFE-
e viva, eis o trabalho que procuramos empreende
SA DA VERDADE.
8
B JBLI A , S O BJBLI A
"º 1
BfBLIA, Só BJBLIA ?
Nada de mais fals o. Nada de mais anticristão.
9
3 Quem ?eclarou ser a Bíblia infalível, a p alavr a
--
de
Deus, e nao um livro como qualquer outro ? Foi a IGREJA
CATóLICA. Ela só ! Trezentos anos depois da Ascensão.
Portanto, TODO A QU�LE que CRE na Bíblia, católico
ou não, consciente ou inconscientemente, está RE CONHECEN
DO A AUTORIDADE DA IGREJA CATOLICA ROMANA. Quem '
racionalmente, poderá discordar ?
�
Portanto, o estribilho que ouvimos a tôda hora: "Bíbl a
só-Bíblia", pode ser a religião de algumas pessoas transvia
das, que não levam a sério as orden� divinas. M?s NUNCA
será a doutrina ensinada por Jesus Cristo aos Apostoles.
10
A BJBLI A E A SUA E D I TORA
nQ 2
11
sos d i.as. Hoje desej � a rdentemen �e, . como pod em os ve r pe
lo
E ncíc l i cas, que estudiosos e espec1al 1stas se entr eg ue m 00 s
es
tudo perene das Sa ntas Lêtras.
12
A BIBLIA E A " G R A T I D Ã O" P R OT E STA N T E
13
tazinhas, a lg� eja Católica, sá, bi? e _prudent e, co meço u exi
0
gir que seus filhos lessem a B 1b l 1 a somente em edi çõ es AP RQ.
VADAS. Por que? Porque os "biblistas" costu m am (re pa rai
no pouco respeito para com a palavra de Deus) RETI RA R da
Bíblia PARAG RAFOS, CAPfTU LOS e até LIVR OS IN TEI ROS
chegando ao cúmulo de, ATUALMENTE, possuíre m as ediçõ e�
protestantes NADA MENOS D E 10°/o da Palav ra de Deus
RETI RADAS DAS SUAS " BfBLIAS " . . .
Meditemos com sinceridade . . . sem preconceitos . . .
14
B IB LI A E S A L V AÇÃO
n9 4
15
em dizer TUDO o que o Redentor fizera e � nsinara. E, por
que? Porque para os apóstolos e Jesus Cristo, a IGREJA
não é centro jornalístico.
n '> 5
são de Cristo . . .
17
A Santa Brblia 2
E, todavia, o próprio Cristo , o fundad or da relZigiã oMAà
qual a todo o custo pretendem perten cer, NÃO DI U
LETRA, SEQUER, SOBRE A BlBLIA. Nada, nada !
3 Vêde. Funda Jesus Cristo a sua Igreja sõbre Pedr�:
"Tu és Kefas (rocha), e sôbre esta Kefas eu edifi carei a
-
nha Igreja " ; e nada de Bíblia. Escolhe os futur os fun dam en� •
da sua Igreja , os apóstolos; e nada de Bíblia . Tra ça Có��
0
go da sua �g� eja; e nad.a de Bíblia. Organiza a Hierarq uia ; �
nada de B1bl1a. Faz milagres para provar a veracidade da
sua Igreja. Aproveita de tôdas as ocasiões para tra nsmitir
sua doutrina; e nada de Bíblia. No último dia da sua vida
terrena, dá o que de mais precioso conservava no cora çã o:
derrama sôbre nós o seu amor, o seu afeto. Que maravilho
sos os seus conselhos ! Nisso tudo, nada de Bíbl ia. D eixa
nos o MEMORIAL de sua vida: a Santís sima Eucaristia; e na
da de Bíblia. Faz o seu Testamento; e nada, mas nada mesm o
de Bíblia. Três horas fica em agonia. Lá de cima da cruz, dá
aquela s lições que atravessariam o mundo, desorientando os
homens abrutalhados pela matéria. Ensina-nos o preceito do
amor, da caridade. Dá-nos Maria por mãe. Morre enfim . . .
E . . . nada de Bíblia. Nada 1 A mais categórica e proposital
omissão. Fôsse a Bíblia necessária, já não digo para a salva
ção, mas para a santificação, Ele, Cristo, no-lo não deveria
ter notificado ao menos uma vez ? ? ? E quantas ocasiõ es
deixa escapar. Passa trinta e três anos nesse mun do, sem
nada falar sôbre a Bíblia. Vive para fundar uma relig ião.
Funda-a sólidamen te, sem nenhuma palavra sequer sôbre a
Bíblia . Morre em defesa da sua doutrina. Mesmo então, par· ne
nhuma síla ba sôbre a Bíblia. Por que ? Porque a Bíblia, san·
ticularme nte interpreta da, não é necessária nem para a
tificação , nem para a salvação.
n9 6
And ré, Tia go, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago,
Judas Tadeu, S i m ã o e J udas lscariotes.
O N OVO TESTAMENTO compõe-se de VINTE E SETE
livros.
19
2 •
Os outros DEZESS ETE li vros escrit os p or o utros qu e
nao os apos to 1 os, soo t o d os . mui'to parc. 1a1s, visand o es se nc1·a 1 .
- · -
• ·
20
C R IST O N A O F U N D O U U M A I G R EJA B I B L I C A
n9 7
22
B f B L I A E T R A D I ÇÃ O
n9 8
23
S. Pau l o aos tessa lon icenses : "Mantende-vos, pois, fir
mes, irmãos e guardai os ENSINAMENTOS que recebestes,
quer pela PALAVRA, quer pela nossa CARTA" (l i Tes. 2 : 1 5).
A Timóteo, Pau l o escreve : "O que de mim OUVISTE,
perante muitas testemunhas, CONFIA-O a HOMENS fiéis,
CAPAZES D E ENSINAR A OUTROS" (1 1 Ti m. 2:2). Que clare
za meri d i a n a !
25
LUCAS . . . .
. . . .
63.PORTANT O, 30
. . .
a nos DEPOIS O
ATOS DOS APOSTO LOS 63.PORTANTO, 30 anos DEPOIS t-
Aos H E B REUS . 63.PORTA NTO, 30 anos DEPOIS �
I ' d e P E D RO . . 64.PORTA NTO , 31 an os DEPO IS �
A TITO . . .. . .
65.PORTANTO, 32 anos DEPOI S
I ' a T I MOTEO . 65. PORTANTO, 32 anos DEPOI S �
l i ' a TIMOTEO . 66. PORTA NTO, 33 anos DEPOI S
11' de P E D RO . . 67. PORTA NTO, 34 anos DEPOIS C
. . 92. PORTANTO, 59
.,
I ' d e J OÃO . . . anos DEPOIS "'
APOCALI PSE . . . . . .96. PORTANTO, 63 anos DEPOIS Õ
J OÃO (EVANGELHO) . 98.PORTANTO, 65 anos DEPOIS -
l i ' de J OÃO . . . . . 99.PORTANTO, 66 anos DEPOIS e
1 1 1 ' de J OÃO . .. . . .99. PORTANTO, 66 anos DEPOIS e
26
ro , c om o é q u e D E FAT O foi no comêco da Igre ja de
e n· to
Ve m os e ntã o q u e AN TES D E S E REM É SCR ITO
S TO DO S S
LI VROS D O N OV O TES TAM ENT O, J esus Cris to JA FUN DA
�
R A A SUA I G REJ A S O B RE PED RO. Antes de sere m escr itos to
dos os l ivro s d o N ovo Test a men to, JA REA LIZARA em Jeru
sa l ém, o l Q CON CILIO DA I G REJA CATô LICA . Antes de se
rem escrit os todos os l ivros do Novo Testamento, JA FôRA
S U B STITUl D O pela l iturg i a católic a, o cerimo nial judaico .
Antes d e serem escritos os l ivros do Novo Testa mento, JA
HAVIAM O S APÓSTO LOS pregado a doutri na de Jesus ; e
m u ltidões e m u l tidões d e pagão JA se ti nham convertido pe
las PREGAÇÕES d os a póstolos e seus sucessores . . Antes de
.
27
B I B L I A E I N S P I R A ÇÃO
n9 1 O
1 - �
O Novo � esta mento � l � S P l ADO. Isto sig nifi ca
.l ivros, (escritos sob a 1 nsp 1 raça o do
que êsses Esp frito Sa nto)
têm Deus por a uto r. Deus excitou os escritore s sacros a es cre
ver. Assistiu-os pessoalmente e n q u a nto escre viam; de tal ma
neira que êles concebi a m exatamente, q u eriam narr ar fiel-
mente, e exp ri m i a m com verdade infalível, tudo o que Deus
l h es ordenava, e somente o q ue l hes orden ava que escreves
sem. I sto é INSPI RAÇÃO.
DE
pelo Con cí l i o de Consta nti nopla, a I g reja CATóLICA decidiu,
entre as centenas de l ivros tidos como inspirados, QUAIS
FATO O E RAM, DEFI N I N DO, então, QUAIS OS LI VROS D O
NOVO TESTAMENTO.
G
Aceita m-na a po iados Unicame nte na AUTO R I DAD E DA I , I '
T.1:�'
JA CATÓLI CA. E assim , n a prátic a, os " bi b l i s tas" , os " eva� ·e ,.
o
cos ", os " crentes" q u e fa l a m ta nto ma l da I g r eja Cat 10 ,
. as
que a ferem ta nto com ca 1 ú n 1 as, q ue n ?_ o po u pa m o c
coNHE-
ne m têrmos pa ra decom pô-la, estão, pràt1 ca men te , R E
28
CE N D O a A UTO R I D A D E d a Sta . I g reja , uma vez que a úni ca
fon te, p o r o n d e pod e m reco nhec er a i nspi raçã o do Novo Test a
ta m ento , é a l g re i a Cató l i c a .
E a ssi m , sem q u e re r, êsses protesta ntes são católicos.
D E FATO s ã o " NOSSOS I RMÃOS". Por q u e será que êles
n ã o são l óg i cos d u ma vez pa ra sem pre ? ...
29
B I B L I A D E HO J E E B I B L I A D E A N T A N HO
n9 1 1
1 - Não pensemos q ue, nos pri mei ros sécu los, os li
vros que hoje compõem o Novo Testa mento, estivessem com
pagi nados assim como agora os conhecemos. Absolutamente
não 1 Primeiro, não havi a a i nda i mprensa. Depois, até o sé �
cu l o IVQ, umas pa rtes do Novo Testa mento estava m aqui, ou
tras a l i, outras a i nda a l h ures, espa lhadas por entre os cris
tãos . . .
Na verdade, a ferocidade e o va ndalismo das perse
guições que duraram sécu los, não perm itiam nem o estudo sô
b re a LEGITIMI DADE dêsses l ivros, nem que fôssem êles enfei
xados num só vol u me, com pági nas, ca pítulos, versícu los . . .
30
D E F I N E quais os livr os ver dad eira men te insp irad os, e que
co m p õ e m o N ovo Testa m ento .
E i s a H I STORI A ! E i s os FATO S !
31
BIBLIA • • • PORTANTO
n<> 1 2
32
Se a I g re j a NA O ERA I N FA UV EL na qu
ele Co nc1·1·10, en-
t-oo esses 27 1 ·1vr os d'1tos com o i nsp ira do s NÃ O
..
VALEM N EM
O PAPE L E A TI NTA Q U E GA STA RAM 1 e' laro 1 p oi·
s no esco
Ih a ver d a d e ·i ra d os V I NT E E SET E livr os, ent re CEN
·
·
TEN AS E
CEN TEN AS d e out ros S EME LHA NTE S, CO M FAMA
I DEN TICA
DE I N S P I RAÇ ÃO . . . q uem , senã o o Esp írito Santo, pod eria
g u _i ar os co��one ntes do �on cílio ! Não era a Igre ja infa l í
vel no Con cil i o d e 381 ? Ento_ o vos, prot estan tes, esta is se
g u _i n do como CEG OS, u m l ivro, o q u a l nu nca sabe reis com
certe z a divin a se é inspir ado ou não, se é verda deiro ou não,
se é p a l avra d e Deus ou não . . . Como então pa utar a vida
tôda, excl usiva mente pelas lêtras mortas de um l ivro que po
de ser fa lso, h u ma no, fa l íve l, com o q ua lquer outro ?
1: ass i m q u e procedem os bibl istas. Razoável ta l atitu
de ? N u nca ! Aí, a ca usa da proliferação i nfin ita das seitas
protestantes . . .
34
O S O R I G 1 N A I S D A B I B L I A E O S P RO
TE S T A NT ES
n9 13
36
A BIBLIA N ÃO PO D E SER EXPLI CADA POR SI MESMA
n9 14
37
vós dois à frase b íb l ico u m sentido D I FERENTE D O QU E LH E
D E U O AUTOR D I VI NO, vós n ã o esta is crendo no do ut ri n a
D E CRI STO ; esta is crendo na VOSSA I NTERPRETAÇ ÃO. Po r
ta nto, a I g reja na scido dessa interp reta ção é igua l men te vos
sa, não d e Cristo. Tôd a i nterpreta ção huma na é se mpr e f
al i .
vel, suje ita o êrro. Sem u ma autori dade i nfa l ível o que tod o s es
te j a m su jeitos, cad a u m d á a sua opi n ião, a rvora-s e em me s
s i a s, fu n d a sua rel i g i ãozi nho . Não é i sso que presen ciam os to
dos o s d ia s n o co nsta nte au mento das m i l se itas prote stantes ?
38
ATE N D EN DO A UMA C A RTA
n <> 15
39
essa a q u estã o ; m a s se q u isermos usa r d a pass age m ad u zi d
tem os d e d i ze r q u e o texto d e J oã o 5 :39 é tota l m ent e e m n o0�
so favor ; pois a í Cri sto d i z q u e AP ESAR DE OS FA RI SE U S E
QUADRI N HAREM A BfB LIA, n ã o a cred itava m no Sa lv a do r' nã
�
ti n h a m " a vid a " , n ã o a mava m a Deus, n ã o p rocu rav a m a g ló�
ria de Deus n e m mesmo acred itava m n os escrito s de �Ao i sé s.
O texto é o seg u i nte : " ESQUAD RI N HA I S as Escrit ura s, p o r
que nelas credes ter a vida eterna, e são elas que dão tes tem u
nho de mim, e não quereis vir a mim para terdes a vida ". t
b o m l e r todo o co ntexto , 5 :31 - 4 7).
Como vê o l eitor, tudo isto somado não va le um arg u
m e n to, porq ue fog e esse n ci a l m e nte do assu nto do n9 5.
E, fi n a l m en te, o m issivista com eteu o g ra nde êrro de
q u ere r q u e eu escrevesse no a rtigo n9 5 : "A BfB L IA E J ESUS
C R I STO " , TO DOS OS 60 NOMEROS q u e AI N DA estão por vir;
q u e re n d o, e m o utra s pa l avras, que a PARTE fôsse IGUAL ao
TODO, o q u e p a rece i m poss ível . A parte é sempre im perfeita
e m re laçã o a o todo. Te n h a paciência o i l ustre sr. Dentro de
u m a n o sati sfa re mos ao seu desejo. Sôbre a excelênc i a da
S a n ta B íb l i a, como lê- l a d i à ria me nte, etc., d isso fa l a rem o s no s
n úm e ros 4 5, 55, 56, 57, 58, que o m i ss ivista já quis criticar sem
tê- los seq u e r l ido. Paciência, meu Sr. 1
Q u e m e u métod o n ão seja o preferido pelo conten dor,
l a m en to m u ito, m a s n ã o é por isso que deixará de estar ce rto
o q u e escrevo. E o q ue escrevo, lembremo-nos sempre, n ão é
p a ra l etrados q u e ma n useiam os orig i nais da Bíblia em g re � o
e hebra i co ; o h 1 n ã o e n ã o 1 O que escrevo , com ta nta seri e
dade e respei to, é pa ra o povo si mples, q ue d iària mente tem
rte
d e e n frenta r a s i nvestid as provoc antes dos pastôres no -
a me rica n o s q u e, d e casa e m casa, nas sa ' as d e v1s1' ta d os em·
nos-
sos cató l i cos ' d i a n te das i mage ns dos nosso s 1 · santo s, ofe n d
·- qu e te·
c ru a me nte i nso l en te m en te, a n ossa sa nta re 1g 1ao , 0
m o s d e m � i s ca ro e s a g ra d o n o1 m u ndo . Leia o n9 O
desta s c �
e n o
_
u e so� os nós e q u
ção . Escre vo p a ra o p ovo s 1 mp es, q
comp l i ca das d a Ex e g es e ;
e nten d e q uase n a d a d a q u e l as coisa s
que at ac a·do sá em
n ri os
p a ra êsse . p ovo s i m pl es, q u e somos n ós, e
con fes s1 o
suas p rópri as casas , a co rrem pert ur b a d os aos
40
do s noss a s i g rejas, espe ra ndo u ma exp l icação e u ma resposta
EX ATA, CU RTA, CONV I N CE NT E às cavi lações protesta ntes.
Se ê sse meu a migo, q u e m a n useia AUGUSTI NUS MERK
ou EBERH ARD N ESTLE como o caboclo a sua enxada, se êsse
meu a migo vivesse como eu, no meio do povo do mundo de
hoie e de suas misérias, não teria criticado como fêz. Antes,
tirando o chapéu haveri a de dizer : " ei s a í um catól ico que, na
medida de suas poucas fôrças, procura sinceramente defender
a sua F E " . . .
41
B I B L I A E AS 1 . 000 S E I TA S P R O T E STA N T ES
.
1 - �
Ao estu ar a história do p r ? te st a ntis m o, o cora çã o
.
s i ncero sa n g ra, e nao consegu e rep rimir u m g rito de tri stez
ao ver o n ú mero espa ntoso das suas seit� s. t doloros o p a ra �
.
homem de boa vontade. Mil e ta ntas · seitas; tôdas em op osi
ção umas às outras; nega ndo esta o q u e afirma aqu ela; afir
m a n d o u ma o q ue nega a outra ; tôdas em perpétua c ontr adi
ção; tôdas afi rmando " ser ela só, a verdade i ra igreia de Cris
to " . Como é possível, como é compree nsível ao homem veraz
s i n ce ro, p robo, permanece r no protesta ntismo ? Tende paciên�
eia comigo, leitor, lede-me até o fim .
42
n eria nos, a n ti-pre sbite ri a n o s l u te ro- zw 1. ng 1 1. 0 n
n os, obqu istio n os, p ie testia ;os' b º no 9 ueri. o n os,
os, s1 ncr eti nio n os, sin
•
erg i nio
nos, cam ero n ia n os, filisteu s, m or1·s ca / t ona s� h o f ·
versec oria n os ces ede no-
·
/ .
· tn�1o n enses, n e cessàrion
� b ro sian os, m oróv ios' m on as
d '
e '.vart a n os, prt e�tia n os, vilie fced riono s' os,
teri anos, a n t1 m o n 1 e nses ' a n o m eA n 1· 05, m uns t erio nos
rios! . es t C? b e· n· os, b aculá rios, n udípe des� conf
. , e f o nc� 1 ores, g r
-
. ess !on ortos, i mp ecá veis, livres,
·
, . ube mbá-
esp 1 rttu?1s, � p ostó licos, confo rm istas
f
isco
co � vuls1 o na_n os, a d iafo ristos, brown Ísto , m.1s t1cos , remo n tante
. p q1s, con tra rem onta ntes, anti
s, herr enh u-
teristas, cnpto- ca/vin istas m e n o ristas, p use1s tas . . . etc .
C h _: g a 1. J a soo _ ' uma 2
•
sus " 1. 2. T o"" d a s n d ivi n a s " ! l: o que d izem . . . p ausa para me d '1 -
tação . . .
44
B I BLI A D ESTR U I DA P E LO P R O T E STA N T I SM O
n c;> 1 7
_
1 - Até a o e n i ôo proc lan1a m os bibl istas a sua vene
raça o pe l a S . Escr itu r a . Eles , sim,
C: que ama m a pa lavra de
e u s 1 E l es, s .i m, que são verdad eiro s cris
tão s, por tere m em
too g ra nd e a p r � ço a Bíbl ia, etc. . . Deix emo a poe
. s s ia aos
p oeta s, a o s q u a i s é l ícito mu ita coisa. Nós, perco rramos ràpi
� a me nte a H I STO R I A e veia mos o que os FATO S d izem, para
t i ra rmo s a con c l u são j u sta e verd ade ira .
2
- O n asci mento das m i l e ta ntas seitas, tôdas dizen
d o-se b a seadas n a S. Escritu ra é o mais cruel e bá rbaro aten
tad o contra a veracidade e a i nspiração da Bíblia. Foi com a
B í b l i a n a m ã o que os seg u idores de Lutero entrega ram-se às
p i o res i m p ieda des e i mora l idades. " Foi com as Escrituras na
m ã o q u e os h u ss itas devasta ra m as reg iões ; iustificara m os
c a lvi n istas a s u a teocracia, e o " piedoso" Lutero condena
q u a l q u e r mov i m e nto democrát ico e popular, e prova, o seu
d i re ito d iv i n o de ser tido por homem de ordem superio r" . Com
a B í b l i a n a m ã o j u stifica ra m os protes tantes todos os erros e
b la sfêm ias. N ã o h á dog mas que, com ela, não fora m i mpu g
n a d o s d efo rma d os, reje itad os. Provas ? Que sign ificam as
m i l s �itas prot esta ntes ? Proc u ra i hoje . "uma , fórm a de
ul !é"
. os nos sos dia s,
r ate sta n te ass i n ada por TO DA S as se itas Ate
� há UMA Só ; não há !
j á l á vão bem m a is d e 400 ano s, não
s protesta n
3 Ma is. A fa lta de esc rúp u los dos cor ifeu
mu ti lar o próp rio texto da S.
_
46
Depois d i sso não é difíci l aceitar o que segue. Muitos
protesta ntes começa ram a NEGAR a PRóPRIA BíBLIA como
livro i nspi rado. Por exemp lo, W. Herma n n . W. Beyschlag, Sulze,
G. von Rohden, A. T rümpel mann, etc. Negada a inspiração, exe
getas e professôres protesta ntes fizeram a mais horrível e sa
crílega chaci na dos l ivros sag rados. A Bíblia é di lacerada.
Suas pági nas, uma por u ma, são tôdas rasgadas e ati radas ao
vento. Dela d izi a Lutero ser "uma escrava que se devia dei·
xar para ater-se a Cristo, rei e senhor da Escritura". Em seus
acessos de furor, chegava a chamar a Moisés (a utor de d iver
sos l ivros da S. Escritura) de " herege excomungado, precito,
pior que o papa e o d iabo" . . .
47
BIBLIA • • • CONCLUSÕES
n9 1 8
48
3 - F i n a l me nte , mo str a mo s co mo a
S · E sc n' t ura foi e
con t .1 n u a se n d.º f a 1 s '1 f ·1ca da, des tru ída , reta l had a pel os fi lh os
d e Lute ro, pa i d o prot esta nti smo .
Pausa . . .
serv ir só a
Qu e far á o hom em SI NC ERO , que que r
CRI STO ? ? ?
49
A Sa nta Brblia 4
A BIBLIA E A IMPRE NSA
nQ 1 9
NOT A : O s vocá b u l o s
"no ssos 1rmaos separa dos ", sig n ific am t' "bºb
"crente", "eva ngélico"
1 l"••ta"
'
o d os
·
o
-
. m es .
m a coi s a : o s q u e seg uem o pro test an ti
smo.
50
e r a m a m o ra l e a vida fa m i l ia r dêsses 1 5 sécu los d e catol icis
mo.
51
4 •
5 - O homem S I N CE RO que deverá fazer i Ao m en os
procu ra r ESTU DAR a rel i g ião católica, sem prec onceitos, ....;
ódio, querendo saber o que ela ensi na, o que ela é .
5�
COM QUEM ESTAVA A BIBLIA,
n9 20
53
l avra d e Deus escrita ! � em os tempos, leitor, nem as furio
.
54
B IB L 1 A V E R S U S L U TE R O
n9 21
55
TES d o f u n d a d o r protesta nte, S. Pa u lo, i nspirado pelo Espí ri
to S a n to , l a n çava ao m u nd o a EXCOMU N HÃO sôbre os ino
v ad ores d e novas doutri nas religiosas. Aos g á l atas, aproxima
d a m e nte n o a no 54 , escreve : "Admiro-me de que tão depres
s a , ab n d onando aquêle que vos chamou à graça de Cristo,
� .
vos de1xe 1 s levar para outro evangelho. Não é que haia ou ..
tro ; o que há é que alguns vos perturbam, e pretendem per
verter o EVA N G E LH O D E CRISTO. MAS, QUAN DO NOS OU
UM A N J O D O C�U vos a n u nciasse OUTRO EVANGELHO DI
F E R E N T E DO Q U E VOS HAVE'-105 ANUNCIADO, MALD ITO
S E J A . E u vo-lo disse a ntes, e agora de novo vo-lo digo : Se al
g ué m vos pre ga r OUTRO EVANGELHO D I FERENTE DO QUE
RECEBEST ES, MALDITO SEJA" (Ga l . 1 :6-9). Texto claríssimo,
q u e d is p e n sa q u a lq u e r com entá rio. Quem i nventar novas dou
tri n a s rel i g i osas, seja q uem fô r, é a ma ld içoado por Deus. Ora,
LUT E RO i nventou um a doutri na diferente da pregada pelos
a póstolos. Porta nto . . .
n-
a converter os q u e, S I N C E ROS, recon h ecem seus erros , e ca
56
fia nte s, lanç a m -se n os bra ços d'Aqu ê l e, q ue a i nda hoje nos
a dv ert e : "Q uem a vós ouve a Mim Me ouve, e quem vos re
iei ta a Mim Me reieita, e quem Me reieita, reieita Aquêle que
Me env iou " (Lc. 1 0 : 1 6) .
Para o s SI N C E ROS, nada de m a i s claro . . .
57
B 1 B L 1 A V E R SU S " 1 G R E J A S "
n 9 22
58
d isp ôs o corpo . . . a fim � e que não houvesse D I VI SÕE S no
co rp o, a ntes todos os membros se preocupassem por igual uns
d os outro s" ( l Cor. 1 2 : 1 3, 2 5) .
E a B íb l i a ! Como n eg á - l o ?
4 -
Fecho essa pá g i n a triste dos fatos. Ago ra, a I G RE
JA CATÓ L I CA. Co n te m p l a i -a e m vossa cidade. E a m es m íssi
m a que n os Estados U n i dos, que n a Europa, que na Ási a , na
Africa, n a Oceâ n i a . Aq u i e lá, em tôd a a p a rte, SEMPRE U MA .
Ontem, h o j e e a m a n h ã ; o q u i e e m tod os o s l ug a res d a terra,
SEMPRE I D�NTI CA CONS I GO MES /\�A . N umericamente sem
pre UMA, doutrinalmente sem pre a mesma, desde os p ri m e i ros
sécu los, até o ú lt i m o momento do ú ltimo sécu lo, q u e m a rca rá
o fim d o H istória . . .
5 -
Abro a Bíbl i a : "Pai santo, guarda-os em teu nome
no qual mos deste, para que sejam UM COMO NOS . . . Mas
não rogo só por êstes, e sim, por todos quantos crerem em
mim pela sua PALAVRA, para que TO DOS SEJAM U M, como
tu, Pai , estás em mim e eu em ti, para que também êles este-
•
59
20-�1 ) · . "Tenho ainda outras ovelhas que não são dêste
·
Cató l i ca, Apostó l i ca, Roma na. Do outro lado, essa IN F I N I DA
D E de i g re j i n has "eva ngél icasn, com as mais divergentes e des
va iradas doutrinas. Tôdas nascidas ONTEM, com DATAS
BEM RECENTES.
Um d ia, vós leitor, desapa recereis desta terra. Tereis
d e p restar contas a Deus. No momento de deixar êste mun
do . . . de q ue l ad o desejaríeis esta r então ? ? ? A Igreja Cató
l ica pertencera m, não só o Fundador, � esus Cristo, mas ta �
bém todos os Apóstolos, todos os mártires e santos dos p r i
m e iros, como a i nda de todos os sécu los . . .
60
BIBLIA ? . . . CH EGA
1 -
O l eitor d esta co l u na, q u e m sabe ió se está i m
pressi o n a n d o d i a nte d a n ossa i nsistên cia sôbre o assu nto :
BJB LIA. Pod eria até i u l g a r ser m a n ia m i n ha. E n g a na-se, po-
,
rem .
O ava n ço protesta nte e m nossa terra é a larmante. Víti
ma é o B rasi l , d e uma verdadeira i nva são de pastôres norte
a meri ca nos. E a razão é o fech amento das missões p rotestan
tes n a Ch i na . Freq üentemente, (pa ra dar um exemplo), a cida
de d e Ca m p i n a s recebe de 60 a 90 pastô res ianq ues que ló se
estabelecem pa ra o n ecessá rio a p rend izado da l ín g ua, e dos
costu mes d o nosso povo ; para em seg uida se espa l harem, com
suas deleté rios e fa lsas doutri nas, pelas desproteg idas terras
do nosso pa ís. E ass i m como Ca mpinas, qua ntas c idades m a is.
Dói-nos ver o êrro ca m pea r l ivre, infi ltrando-se n u m povo de
todo d esprevenido co ntra tais embates de idéias, bem vêzes
desco n scienci osos. O Brasi l sàzi nho tem mais protestantes do
que tôda a E u ropa Lati n a . . . Pa ra os evangél icos, é o Brasil
a te rra pro metida. Na Revista u U N I TAs ·, escreviam os protes
ta ntes : "aumentou de 300°/o (ou seia 12 vêzes mais que o au
mento da população), o número de evangélicos no Brasil,
nos anos de 1 930 a 1 950" . . .
ai
e.
p a ra êsse fi m . Defe ndei a Verd ade sem pre, em toda a part
DE
Sêde ATI VO. Esse s a rti g u i n hos desp reten cioso s, RESU MOS
mas ver
LIVR OS E A RTI GO S l idos e m ed itad os, mas si n cer� s,
; e m :_s
d a d ei ros, m ostr a i-os aos vos sos vizi nho s e con hec idos fo rco
l hes
m o (po rq u e n ão ?), aos p rote sta nte s sinc ero s. Não
mal . . .
62
A B I B L I A N A I G R EJ A CATO LI CA
n9 24
l - N ã o há q u e m n ã o a d m i re a org a n ização, a ex i s
tência, as e m prêsas d a I G REJA CATÓ LI CA. O q ue não é para
menos. Poi s q u e e l a se alicerça na Bíblia, na Tradição divina,
nos escritos dos stos. Padres dos primeiros séculos e na Presen
ça diuturna, até a consu m a ção dos sécu l os, do Divino Espírito
Santo, conforme a p romessa de Cristo. Ad m i rável essa l g re i a
Cató l i ca !
2
- Com p u l sa i os l ivros da H istória . Vereis a l g reia
sempre ferozmente perseguida, desde o berço. Seus i n im igos
e perseg u idores ? são os iudeus, é Herodes, é Simão, Cerinto,
Ebion, Men a n d ro . São os pag ãos com seus i m peradores : Nero,
Dom i c i a n o, Tro i a n o, Marco Aurél io, Sétimo Severo, Maximi
no, Décio, Va leria no, Diocleciano. São os monotel itas. São os
i conoclastas. E Fócio, Miguel Ceru l á rio. E o islamismo. E o abu
so do feud a l ismo. São as irrupções dos bárba ros, dos n o rm a n
dos, dos sa rracenos. E o cisma do Ocidente. E a Reforma d e
Lutero a p o i a d a pelas espadas dos prínci pes. E a fi l osofia i n
créd u l a . São os l ivres pensadores. Na Suécia, é Gustavo I l i .
Na Po lôn ia, Esta n is l a u Poniatowski. Na D i na ma rca, Cristia no
V I 1 . N a Áustria, J osé 1 1 . Na Tosca na, o g rão Duque Leopoldo.
Em Portuga l, Pom b a l . Na Fra nça, a revolução, com Volta ire,
Alambert, Diderot. E o l i bera l ismo de mãos dadas com a Ma
çonaria. São a i n d a Cavour, Vítor Ma noel, Napoleão I l i, Gari
ba ld i . e: o com u n is m o ateu. E o espiritismo pagão.
Resu m i ndo os l ivros de H istória, vemos q ue contra a
I g reja estão os erros, os legisladores, os homens de Estado, os
63
p u b l i cistas � o s fi lóso � os, os literatos. A fé é a tacada. E esfare.
.
l ados o d 1 re 1. to, a virtude, os costu mes públicos. O exércit
q u e hoje ma rcha contra a Igreja de Cri sto, com põe-se de rei �
m i n i stros, legislad ores, cientistas, professôres ,acadêm icos mi �
l itares, j ud eus, protesta ntes, cismáticos, maçons, e até c� tóli
cos, e mesmo, às vêzes, maus sacerdotes . . . Hoje, a luta é
m a i s terrível d o que n u n ca . Contra ela, as ma is pod erosas fôr
ças do sécu lo . . .
G raças a Deus !
4
Mas o que não consegu i ra m 20 sécu los de lutas
-
er q ue
5 - Bas ead os, poi s, na História , pod emo s diz enas
são ap
"as d ema is reli giõe.s' que se dizem de CR ISTO ,
•
o 1 vi m os; e
· '
soc ieda des pas sag eira s, nas cida s ON TEM , com °as �··'tas'
a � ti g
fad ada s a des apa rec ere m am anh ã, com o as
·
, alb ige ns es
hoje des apa reci das : nest ona nos , mon ta n i stas
· ·
·
·
64
A BIBLIA E A "INTERPRET AÇAO PARTICULAR DA BIBLIA'·
n9 25
l
- J á nos ca nsa mos do refrão : "o protestantismo com
sua s mil seitas opostas, consiste na I NTE RPRETAÇÃO PA RTI
CU LAR da Bíblia". Perg u nto a qual q uer homem, mesmo " eva n
gé l i co " , mesmo a na l fabeto, mas sensato, S I N CE RO e reto :
"Se a doutrina de Cristo consistisse realmente na interpreta
ção particular d a Bíblia, ISSO não deveria achar-se na S. Es
critura ?" Mas, c l a ro ! Cla ríss i mo 1 Percorro, todavia, a B íb l ia
d e po nta a ponta, e não encontro essa doutrina nem mes
mo vislu m b re dela. Nem uma lêtra 1 Nada 1 Mas, como ?
Pelo si mp les fato de ser essa teoria, I NVENTADA M I L E Q U I
N H ENTOS ANOS DEPO I S D E CRISTO pe lo ex-monge Lute ro,
como esca patória pa ra leg itimar sua rebeldia contra a l g reia.
65
A Santa Blblia 5
"O anio do Senhor falou a Filipe, dizendo : Levanta-te
e vai para o sul, pelo caminho que, pelo deserto, desce de
J erusalém a Gaza. Logo êle se pôs a caminho, e encontrou.
se com um varão etíope, ministro de Candace, rainh a do s
etíopes, intendente de todos os seus tesouros. Ele tinha vindo
adorar em Jerusalém, e voltava sentado no seu carro, lendo
o profeta I saías. Disse o Espírito a Filipe . Aproxima-te e che
ga-te a êsse ca rro. Filipe acelerou o passo ; e, ouvindo que
êle LIA O PROFETA Isaías, disse-lhe : Porventura entendes o
que lês ? Ele respondeu-lhe : COMO VOU ENTENDE- L O, SE
ALG U t:M NÃO ME GU IAR ? E rogou a Filipe que subisse e
se sentasse a seu lado" (At. 8 : 2 6-3 2 ) . . .
4 - Argumenta ndo.
D i z a B íb l i a : As Escritu ras não podem ser i nterpreta
11
5
- Conclua mos. Só o i n i m igo d a S. Escritura, só quem
não d eseja seg u i r o ca m i n ho traçado pelo próprio Cristo, s6
q uem acha q ue p a ra Deus a FA L S I DADE e a VERDADE sao
a mesma coisa, só êsse, poderá defender a i nsustentável dou
tri n a da "interpretação particular da Bíblia".
66
PALAVRAS DE CRISTO VERSUS
PALAVRAS DE LUTERO E PROTESTANTES
n9 26
67
5 •
.
�
pensei s q ue eu vos va acusar perant e meu Pai; qu em
ACUS A é Moisés, no qual tendes posto a vossa esp eraVOS
P� rque, SE C RESSEIS A MO ISl:S, CRERIEIS A MIM, poi a
nç
s d�
mim ESCRE VEU êle. Mas, SE NÃO CREDE S AOS SE US
ES
C RITOS, como I DES CRER NAS M I N HAS PALAVR AS ? · .
Pa lavras de Cristo.
68
a vida, não a m ai s a Deu s, e não me recebeis, e não buscais
a gl6 ria de Deus, e não credes em minhas palavras . Um dia,
por cau sa dos vossos crimes, sereis acusados pelo próprio es
crito r sa grado , Moisés, em quem tanta confiança t e ndes " • . .
69
A B 1 B L 1 A E O A U T O R D A B 1 B L IA : D E U S
n 9 27
"E Ele lhes d isse : E vós, quem dizeis que eu sou ? To
m ando a pa lavra, Pedro disse : Tu és o Messias, o Filho de
Deus vivo. E J esus respon dendo disse : Bem-aventurado és tu,
Simão Bar Jona, porque não foi a carne nem o sangue quem
i sso te revelou, porém, meu Pai, que está nos céus. E digo-te
e u q ue tu és KEFAS, e sôbre esta KEFAS edificarei a MINHA
IGREJA, e as portas do i nferno não preva lecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos céus e TU DO quanto liga
res na terra será lig ado nos ceus, e TU DO qua nto desligares
na terra será desligado nos Cl:US" (Mt. 1 6 : 1 5-1 9}.
Alguma coisa qu eria Jesus d ize r com essas palavras.
A-toa é que não as d i sse. Queria d a r a entender a lgo. Con
textua l mente, lóg i ca mente, que é que DEVEM sign ificar essas
frases ? Q u a l o sentido óbvio ? Este : 1 ") - A lgreia de C ri s
to, q ue é uma só, s e r ia ed ifi cada sôbre PEDRO. 29) - As
fa lsas r e l i g i õ e s, a q u i cha m a das "portas do inferno", luta ria m
contra ela. 30) - As chaves d_o rei no dos céus � isto é, � supr..
m o poder e a s uprema autor1d ade dessa lgre 1 a de Cr1sto, se -
riam dados Só a PEDRO . . .
70
há de aprender A LEI, PORQUE ELE e O MENSAGEIRO DO
SEN HOR DOS EXeRCIT OS" .
E Deus que fa l a . E o q ue fa l a d eve ter a l g u m sentido.
Qu a l o sentido ? Vej a o leitor se não é o seg uinte : 19) -
A
lei de Deus deve ser ensi nada, tra nsmitida a tod os, PELOS
SA CE R DOTE D E L E ; PO RQU E, 29) - O SACERDOTE E O
MENSAGEI RO DE DEUS.
71
"Não, não há i nterme diário nenh u m, n
en hu m '
SACE R DOT ES .
entre o homem e Deus".
72
B JB L I A E I N F A B I L I D A D E P R O T E S T A N T E
n 9 28
73
l idade i nacred itóvel . Pa reço-vos i nconve n ie nte nos têr m os 1
, e .1-
t o r "'� Le d e-me ate, o f '1 m .
N ós cremos fi rmissima mente q ue o Papa, suc esso r d e
S. Ped ro, em certas ocasiões, a l iás m u ito raras, é i nfa l íve l . O
s
p rotesta n tes d a s mi 1 seitas, são obrigados a crer firm issi m a
� e nte q u e TO D O H OMEM, SEMPRE q u e peg ue na Bíb lia é
i nfa l ível . I sso é s i m p les e pura con cl usão da " i nte rpreta çã o
pa rticu l a r d a Bíbl ia, ú n i ca reg ra de fé " . U m escânda lo de ab
s u rdidade !
mesmo s i m p les " crente " , mas esperto e a rrojado, não está
d e a cô rdo com a " verdade i nfa l íve l " , sabeis o q ue fazem ?
Ati ram às u rt i g a s a " i n te rp retação" e a i nfa l i bi l id ade" do
/1
74
· o p rofessor G. H . Betts, d a Northwestern U n ivers ity
( U SA), faz endo u m a ., enquete • en tre 1 .500 pastôres e a l u nos
d e s e m i ná rios p rotesta ntes a merica nos obteve os seg u i ntes
res u lta dos, demonstrativos d e q u e a crença na in s p i ração da
S. Es critu ra está deca i ndo espa ntosa mente e ntre os " eva ngé
lic os · .
2º/o dos pastõres d a I g re j a Lute ra n a
38º/o dos pastô res d a I g reja Bati sta posmva mente
56º/o dos pastôres d a I g reja Presbiteri a n a e francamente
60º/o dos pastõ res d a I g reja Episcopal NEGARAM ou
65°/o dos pastõres d a I g reja Metod ista DUVIDARAM da
83°/o dos pastô res d a I g re j a Con g regacional laaglratlo di
920/o dos sem i na ri stas desta s I g rejas vina da Blblla•
S em c omen t a, nos 1. . . .
.
6 Tudo n u ma frase :
-
75
I NTERPRETAÇÃO CATOLICA E I NTERPRETAÇÃO PROTESTA NT E
n 9 29
n
BIBLIA E PRODUÇÃO DE SEITAS PROTESTANTES
n' 30
4 -Ma is. Todos nota mos que de uns a nos para cá, 0
n ú mero das rel ig i ões protestantes, impulsionadas princ i pal·
mente pe los norte-america nos, aumentou assusta dora mente.
78
P or. � u e ? Por q ue os ya n q u es, d i nâ m i cos e mu ito uti l itar is tas ,
ve ri fic a ra m q u e . � u nd a r u m a �ova igre ia evan gélic a , DA LU
CR�S . <? ra, I ª q u e �, pass ive i, porq ue não prod uzi r novas
. ·,
79
BIBLIA, PARTE DO D E POSITO DA Fe
n9 31
80
ve n d o pess o a l m ente conosco, com cada um d e nós em p<!lrti
c ul ar, unin do-nos todos n l:l e) . e mais o AMO R e a PROTE
ÇÃO d e tôd a hora d a STA. MÃE DE DEUS e nossa.
Hoje, como o ntem e a ntes do nascimento do protestan
tismo, a I g reja d e Cristo prega i m pávida as verdades de que
só ela é d epositá ria. Fid e l íssima à sua missão divi na, é ela o
único b a l u a rte protetor da TRAD I ÇÃO e das Sag radas Lêtras,
mesmo contra os que se chamam pomposa e oca mente " ami
gos da B íb l ia " .
81
A Santa Brblia 6
A " I N T E R P R E T A Ç Ã O P A RT I C U LA R" N A P RATI CA
n9 32
82
3 - Por isso n ã o teme u u m p rotes ta nte cond enar a i n
t e r p r eta ção p a rticu la r, d i zen d o : "A palavra de Deus tem um
s ó se ntid o em si mesm a ; m il, porém, terá na cabeça do leitor.
N a Bíb lia não buscamos tôda a verdade; mas só aquela que
nos sa tisfaz e deleita . Pois, mesmo as verdades parciais
. •
83
' .
B r B L I A E . . . N AS C E D O U RO PROT ESTANTE
n9 33
84
3 - M a s ês te p r i n cí p i o p ro te sta nte · . . .
� :Ç �
" B 'b l ' o B i bl i a,
n ado s e n ã o íb l i a " , est á e m TO TA L co N TR o
B
Ã
B f B L I A, com a H I S ! ó R I A D O C R I STI AN I S MO ,
co
SE N S O . Seg u e e nto o a co n c l u s ã o : Se êss e prin cíp io
com 0 B ��
p ro 1es-
tan te " B 1' b l "1 0 s o' B 1' b l 1' a , esta" em con trad içã o com a BIB
"
LIA
com o C R I STIA N I SMO e com a RAZ AO . NU NCA SER A Á • •
D OUTR I N A D E C R I STO.
A noss a o b ri gaçã o será m ostra r a os leitor es desta sec-
ç ã o a contr ad ição d o p r i ncípio p rotest a nte com :
1Q - a Bíblia,
2Q) - a História, e
85
A B I B L I A E O P R I N C I P I O P R O T E ST A N T E
n' 34
86
Clem. ente. M i l h a res d e m á rt i res derr a mar am 0 sang we pe 1 a
lg re1 a.
Qua l a REG RA D E FE de ENTÃO ? Bíbl ia ? Fisic ame n
te im possí vel . Estav a por n ascer . Era o ENSI NO ORA L VIVO
'
AUTEN TICO , dos apóstolos e dos seus legítim os 1uce1;ores.
Pel o correr dos a n os, fôra ta lvez abrogada ESSA Regra
de Fé ORD ENADA POR CRISTO F U N DADOR ? ? ? Fõra SU
BSTITU fDA PO R UM LI VRO ? ? ? . . . Rejeita-a a Bíblia. Rejei
ta-a a I g re j a . Rejeita-a a H i stória .
87
B I B L I A E D E S L E A L D A D E P R O T ESTA N T E
n9 35
88
s u b st itu i r o MA G I STl: R I O i n stit u ído por Cri st o ? On de
na 8,1 _
b iia , "bíblia-só-bíblia" ? ? ?
-
2 . Se h á q u e m con h eceu o d ese jo e as i ntenções de
Jesus Cri sto, por ce rto q u e êsses fora m os Apóstolos. Pois bem.
Esses a pósto l o s s ã o os P R IMEI ROS a afirmar que NÃO ES
CREVE RAM TU D O . S ã o os P R IMEI ROS a I NSISTI R NA CON
SE RVAÇÃO DA T RA D I ÇÃO O RAL. S. J oão escreve o seu
eva ngelho q u a n d o a I g re j a já florecia havia 65 a n os. Ao ter
miná- l o, d i z : "Muitos outros sinais ainda fêz Jesus em pre
sença dos discípulos, os quais NAO ESTÃO ESCRITOS neste
livro" (J oão, 20 :30) . Nas duas ú ltimas ep ísto las, acentuo :
"Muito mais teria e u que vos escrever, mas não quis fazê-- l o
com papel e tinta, porque espero ir a vós e FALAR-VOS
FACE A FAC E " ( l i� : 1 2). A i nsistên cia de Pa u l o sôbre o NE
CESSI DADE DA T RA D I ÇÃO ORAL, é mais do que notório :
"Mantende-vos, pois, firmes, irmãos, e guardai os ensinamen
tos que recebestes, Q U E R PELA PA LAVRA, que pela nossa
carta" (l i Tess . 2 : 1 5) . . .
". . Mandamo-vos que vos afasteis de todo irmão que
•
3 -
Fôs se o p rote staa ntae s i n cero ; não dei � ass � � p � e
con cei to con tr a a I g reja Cató l i ca escu rece r-l � e ª . inte l i genc i o ;
nã o fôsse i n i m ig o d a B í b l i a . . . , e ê l e d : ve! ' � � 1zer ao � s.e �s
" cr e ntes " : "Irm ã os' a n ossa reg ra de fe B �b l i a só �ib 1 11? .'
- 1m p 1c1-
na o se enco ntra nem uma so, vez, nem explí · .
cita ' ne m
. ...
,
ta men te 1 n a Escr itu ra Mas , a o con t rario , mu ita s e mu itas ve. zes
•
d a-
el a inc ulca a NECESSI DAD E D O E N S I N O O RA L a ne cess1
•
89
que não conté m TUDO o que Jesus Cristo ens in ou . lr ""
Aos discípulos N U N CA ordenou Cristo, manusea ssem u . ��
m º !
vro para nêle procurar a Sua doutrina. Orde n ou si m , ouy 1 �
SEM aquêles aos quais MAN DARA P REGAR; e ao s qu a is dº
, . IS-
·
90
O PRI NCIPIO PROTESTANTE NOS PRIMEIROS S�CU LOS
n9 36
91
NAS DIVERS AS REG l ô ES DA TE R RA ; cumpre, port a nt o, qu e
seiais concorde s no sentir do bispo . . . A quem envia o Pai d
famíli a para governar os seus, devemos acolher co m o aqu êl :
que no-lo envia. e, pois, evidente que o bispo deve ser con si
derado como o próprio Senhor" (Ad E p h e s i o s 1 1 1 -IV ). POL I CA R
PO, m a rti r i z a d o em 1 55 : "Sigamos, d i z ê l e, a dout rin a qu e
possuímos por TRA D I ÇÃO desde o princípio" (Ad P h i l i p p en
ses VI 1 , 2). CLEMENTE ROMANO, d i scípu l o e 3 9 s u ces sor de s.
Ped ro (fi n s do 1 <;> sécu l o) , escrevia aos Coríntios : "Os ap ósto
los mandados por Jesus Cristo foram os que nos preg ara m 0
Evangelho. Jesus Cristo foi mandado pelo Pai; assim Cristo
vem de Deus, os apóstolos de Cristo. Estes, pois, recebidas as
ordens . . . partiram para anunciar o reino de Deus e constituí
ram bispos e diáconos para os que haviam de crer" (Ad Co
rinthios c. XLll).
D essa ca rta d i z i a o cé l e b re m á r t i r IRI NEU : "Sob C l e
mente, havendo nascido forte discórdia entre os irmãos de Co
rinto, a lgreia de Roma escreveu-lhes uma carta enérgica, exor
tando-os à paz, reparando-lhes a fé, e anunciando-lhes a tra
dição que havia pouco tinham recebido dos apóstolos" (MG,
VI I , 850).
O mesmo I RI N EU escrevia a i n d a : "Aí está pate n te, a
quantos querem ver a verdade, A TRADIÇÃO DOS APôSTO
LOS, manifesta em tôda a lgreia disseminada pelo mundo in
teiro : podemos enumerar os bispos constituídos pelos apósto·
los e os seus sucessores até nós : nenhum dêstes ensinou ou co·
nheceu o que êstes agora devaneiam" {MG, VI I, 848) . "Não
devemos buscar nos outros a verdade que é fácil RECEB ER DA
I G REJA, pois os apóstolos, a mancheias, versaram N ELA , CO
MO EM R I Q U fSS I MO DEPOS ITO, TôDA A VERDADE . . Este .
92
O nde , n o cri sti a nismo primitivo "bíblia-só-bíblia" ? ? ?
D eix a nd o-se g u i a r pela S I NCERI DADE, que deve fazer o ho
me m H O N EST O ? . . .
n9 37
94
gu ndo a T RA D I ÇÃ O DA I G REJA CATó L I CA, é um infiel" (MG,
XCI V, 1 1 27). CRISOS TOMO : "Os apóstol os não ensinara m tu
do por escrito, mas m uitas coisas SEM ESCR ITU RAS, e estas
são igualmente dignas de fé. Tenhamo s, portanto , como dig
na de fé, também a T RA D I ÇÃ O DA I G REJA. Há tradição ?
Basta" (MG, LXl l , 488 ) . " E ass i m H i lá rio, Ata násio, Basí l io, Gre
góri o N i sseno, J erô n i mo, Epifâ n i o, Cirilo Alexa n d r i n o, Vicen
te de Leri ns, etc . . . . ; n u m a pa lavra, todos os Pad res e Douto
res da Sta . I g reja, a ntigos e rece ntes " de todo o m u ndo.
95
menti ndo. E mais fóci l . Ma is lucrati vo. Mas a isso nu nca se de
vera dar o nome de " religião"; e muito menos rel igi ã o '' de
e rlllO "
.
• • .
96
"BIBLIA Sô BIBLIA" E O BOM SENSO
n9 38
97
A Sa nta Blbli a 7
u m livro é DIVIN �. Só PO�QUE E LE O AFIR MA, e t ão d ev n
r iamos
_ terpor d 1v 1 nos os livros humanos que se diz em d"": ·
nos, como os Vedas, o Zend-Avesta, o Corão, e m ilha r es d o1 u.1 ·
tros, como nos mostra a 1 .1teratura an t'1ga . . .
E já não está aí, leitor, a verdade básica do protest
tismo destruída pelo próprio princípio protestante ? Ei s po �
o protestante aceitando um livro como vindo de Deu s, S�M
J AMAIS poder provar que REALMENTE vem de Deus.
1 r i·
vol taram-se contra e l a , p a ra ca l u n iá - la , d ifa má- la, ri d ic u a
zá-la . .
.
Ad m i rável pape l
98
A B IB L 1 A E O " A B C"
"º 39
1 - Dog matiza, i nfa l íve l , o protesta ntismo : "A Bíb l ia
é a ú n i ca reg ra universal de fé " .
Contesta mos a veraci dade d a afi rmação e a viabi l ida
de do fato. Recuemos para o tempo a nterior à imprensa (séc.
1 5). Possu i r, nessa época, uma Bíb l i a com p leta, supunha o re
su ltado de u m traba l ho i nge nte, g ra ndes despesas, enorme es
paço de tempo. Escrever a esti l ete tôda a S. Escritura, em
grandes rolos de pergamin ho, era trabalho de uma vida i ntei
ra. Traba lho d ifíci l, enfadonho, d ispend ioso. Adq u i ri r então a
Brblia completa, exig i a quase uma fortu na. Como entãQ pos
suí-la, se nos lembrarmos de que uma das ca racterísticas da
doutri na d e Cristo, era a eva ngel ização dos POB RES ? O po
bre, coitado, que nem com o próprio pêso pod ia, como a i nd a
arcaria com as despesas dos pergami nhos d a s Escritu ras ?
Se fôsse verdade a teoria protesta nte, Cristo, e não Guten
berg, deveria, iu nto com o Evangel ho, ter inventado a IM
PRENSA.
99
7 •
N ote-se d e passagem. O � â n .o n . p � o!esta nte "b lbl i a-16-
b í blia está a con d e n a r a próprio i nst1tu 1 çao dos " p as tô re s "
"
Mas . . .
1 00
D I FI C U LDADES I NTERNAS DA BIBLIA
n9 40
• Cf. · n .0 56.
1 01
textos n ã o são MUTI LADOS nem A D U LTERAD OS, de p ois d
ta ntos sécu los d e existênci a ? . . . Quem gara ntiró , co m AUTO�
RI DADE D IVI N A, q ue os copi stas n ão errara m ? . . . que m a o
h e rética s n ã o tru ncara m as frases d ivinas ? . . . D e que m re�
cebera m os p rotesta ntes a Bíblia ? DA I G REJA CAT OL I C A , 0
q u a l por 1 5 sécu l os fo i , como o é e se m pre seró, a ú N I CA
g ua rd i ã a utêntica d a s Sagradas Lêtras. Quem asseg urar ó qu e
essa l g reia, taxada pelo protesta ntis mo i n d ígena da terr a, de
" Ba b i l ô n i a corrompida " , " a nticristo que tudo adu lte ra e per
verte " , que protesta nte asseg urará que ela não adulterou, tam
b é m , os Livros i nspirados ? . . . Qual o verdadeiro sentido de
u m texto ? Q u a l o sentido l itera l ? Qual o teo lóg ico ? Todo
texto d eve ser co n hecido e estudado no CO NTEXTO, nos lu
gares paralelos. Qua ntas vêzes um escritor sagrado, APAREN
TEMENTE, contradiz a um outro escritor sacro, e até a si pró
p rio . . . Pa ra com preender êsses escritos a ntiq üíssimos, que
s ã o os textos bíb l i cos, i mpõe-se categórico, um tota l conheci
mento dos TEMPOS em que se escrevera m êsses 73 livro s di
vi nos. Co nheci mentos dos LUGARES, dos USOS, dos COSTU
MES, dos AMB I ENTES sociais, políticos e religiosos dos povos
a nti gos. Vasto a rsen a l de con hecimentos H I STôRICOS, GEO
G RAFI COS, ETNOGRAFICOS, LINGOfSTI COS, ARQUEOLôGl
COS, é a primeira e a mais u rgente condição para uma in ter
pretação CE RTA das Escrituras.
Ma is. Na Bíb l i a temos verdades que se devem crer ;
p receitos que se devem praticar; prescriçõe s loca is e temp o ·
rá ria s ; p rescriçõ es perpétu as e universa is . Quem se ach ará
a pto a d iscern i r tudo isso ? . . . Aí estão umas duas d�z en.a s
d e D I F I CU LDADE S, nas quais o # crente " tropeça ró da pri m eiro
RT I
à ú ltima palavra das Escritu ras, em sua i nterpreta çao PA
CULA R. E també m outras ta nto s perg untas, que o prote sta
�
ne
cat
s i ncero e hones to jama is respo n deró, sem . . . torna r-se
·
l i co.
ta nte co·
5
3 Qu em, SI NC ERA ME NTE ' se 1' u lgar 6 bas
E
paz e comp etente , para i nterpr etar PARTl � U � ARM E NT1 ª501,
-
·
5f
Escritu ra ? ? ? I ma g i n a i o operó rio que moire 1 0 do ovrªador
a m u l h er d o povo enterr ada em suas l idas d ióri as , o
1 02
d � c a m p o com s u a s . � nxa d a s . . . todo s d i ri m i ndo q u estõ es bí
b l i c as, res o l � e n d o d 1f 1 c u l da d e s l .i n g ü ístico s, críti cas, g ra ma ti
c a i s, exeg ética s, etnog ráfi cas, h istóri cas ! ! !
P u ra fa lta d e b o m s e nso, p o i s n ã o ? A ta l pont o cheg a
a ext rava g a n te d o utri n a "bíbl ia-só- bíblia" . Notem os ma is, q u e
.
p a ra essas d ifícei s q u estões a i nte l i g ência está m a d u ra sómen
te n a V I R I L I D P, D E . E i s e n t ã o i nfâ n c i a e j uventud e p rivadas dos
bene fícios da re l i g i ão.
De ta nta s e ta i s d ifi cu ldad es, teria a Bondade d ivi na
eri çado o acesso a o Eva n g e l ho, à S u a re l ig i ã o, às consola
ções de s u a d o utri n a ? N ão ! Bem o utro fo i o ca mi n ho q ue
o bom D e u s n o :; d e u p a ra tra nsm iti r a s u a re l i g i ão. Bem m a is
p l a no. Bern m a i s batido. B e m m a i s a cessíve l . 1: o ca m i nh o da
TRA D I ÇÃO, da AUTO R I DADE.
"Quem a vós ouve, a mim m e o uve". "Ide, fazei discí
pulos m eus T O D O S os povos, batizando-os e m nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar TUDO
quanto EU vos MAN DEI. E EU estarei convosco TODOS OS
DIAS até à consum ação do m u ndo" . . .
1 03
A DOUTRINA PROT ESTANTE E A FALT A D E LO G I C
A
n9 41
2
Lutero n ã o med i ra bem as con s e quê n cia s
- · d · ·
1 04
da A UT O R I D A D E . CA TO L I ZO U-S E o p rot est a ntis mo . o ·
- - pa i
dos p r o te s ta n tes co m po e e nto o u m CATEC I SMO OB RIG
ATô-
RIO . Ma s se o p ovo , sem pre si m p l ista , curv a a cab eça 0
mes
m o não se dá com os cab eça s pen san tes, q ue, sab or � and o a
d ou tri na recé m - n asc ida, "bíb lia-s ó-b íblia ", con ti nua m con stru
i n d o e d estr u i n d o d o g m a s a seu ta la nte. Ca lvi no pub l ica as
I NSTITU I ÇÕES . U m cred o absu rd o ! Mela ncht hon, a CON F I S
SÃO A U G U ST I ANA . Zwín g l i o form u la, tam bém , a SUA CON
FISSÃO. B u ce ro, a CON F I SSÃO TETRA POLITANA . A desor
d em, a a n a rq u i a, o desen tendi men to, os ódios , produ tos ge
nu ínos e l eg ít i m os da n ove l doutri na, OBRI GAM os cabeç as
da nova h e resia a a rremed ar os concíli os " catól icos, sob o
11
1 05
A D O UTR I NA DE CRISTO E A D O UTRI NA D E LUTERO
"º 4 2
1 06
n a tur a l . A pa l a vra de Deu s só era acei táve l qua ndo esc ºt
S e n do F ALA DA, jó �ão era pa lavra divi na 1 ! ! I mpu nham ��:
l ei a D eus : E le havia de traze r sem pre consi go tinta ' pena 8
pa pel, qua ndo quisesse falar no mundo ! ! !
Bíbl i a e só Bíblia i nd ividual mente interpretada, era 0
n ova regra de fé que o ex-frade substitu i u à i nstitui çã o evan
géli ca e à concepção trad i cional da lgreia.
1 07
BIBLIA I N SPI RADA E . . . PROT ESTANTI SMO
n 9 43
1 08
i n te r i o r do Es.p í r i to Santo " , cortan do -lhe algun s l ivros que
l h e s nã o conv
inham . . .
A Bíb l i a d e q u e se servia Lutero , tira ra-a do seu Con
ve nto, no d i a d a s u a a postasi a. A Bíblia q ue Calvi no usava
e r a o Bíbl i a � a.tól i �� ; d eform ada, porém, p � lo herege. O pró
,
pr io Lut ero d 1 z 1 a : Quando a Sagrada Escritura e ao púlpito,
é dos p ap istas que os tomamos. Sem os papistas que saberia-
• ?"
m os nos . . · · ·
1 09
A I N DA " BIBLIA Sô BIBLIA" NA PRATICA PR OTESTA NT E
n 9 44
1 10
cól e r a . O s í m p i os não iêm d i reit o de vive r" • • • P u ra S a gro d 0
E sc rit u r a . . .
111
LEITURA DA BIBLIA E OS CAT O LICO S
n9 45
dª
• ,
xo n 1 co.
Na Hola nda, encontramos as " B íbli as historiais" no sé·
cu l o XI I I . O Novo Testa mento, pri ncipa l mente as coleções de
" Ep i sto l á rios " e " Eva ngeliários ", tiveram ed ições em 1 478,
1 48 1 , 1 484, 1 486, 1 488, 1 489, 1 490, 1 493, 1 496. No espa ço de
1 8 a n os (1 528-1 546), G u i l herme Vosterma n, publ ica SE I S EDI·
ÇOES da B íb l ia co mp leta, E SEIS outras do Novo Testa.m�n to.
Neste mesmo i nterva lo, outros ed itôres católicos imp rim ira m
MAI S D E 1 5 edições do Novo Testa mento. A con vers ão d os
eslavos e a tra du ção da B íb l ia datam do mesm o s éc ulo (:�).
N o sécu l o X I I I, os polacos já liam na l íngua � ater na o S a ��·
rio. Pouco depois, a B í b l ia i ntei ra. No pri ncípi o do s e, c u lo :
os húnga ros tra d uziam p a ra o magiar os Sa lm os e � s Evan g s �
l hos. Na Itá l ia, fra ncisca nos e domin ica n os vu l g ari zavam
1 12
traduções das E � critu ras, em 1 369. Na Alemanha, os primeiros
fragmentos b 1, � l 1 � os datam do século VI I I . No sécu lo XI, Not
ker Labeo e V1 l l 1 ra m (m. 1 085) trad uzem vá rios l ivros do Anti
go Testa mento.
Com a i nvensão da im prensa aumenta ràpidamente a di
vulgaçã o d a S. Escritu ra . Jó antes de 1 477 apa recem 5 EDl
ÇOES. De 1 477 a 1 522 fora m espa lhadas mais de 9 EDIÇÕES.
Por êsse mesmo tempo (1 480) foram im pressas em ba ixo a le
mão duas ed ições. Até 1 500, já se haviam tirado da Vu lgata
quase 1 00 edições. De 1 479 a 1 489, Koburger publ icou 15 edi
ções d a Bíb l i a ; e Amerbach, 9.
Pa ra facil itar aos pobres o conheci mento da S. Escritu
ra, começou-se a publicar na 2'-' metade do século XV a " Bf
BLIA DOS POB RES " , séries de 4 8 ou 60 imagens, tiradas do
Antigo e do Novo Testa mento, acompanhadas de curtas expli
cações . . .
n9 46
114
F A LK, e m u m d os seus l ivro s (1 905 ) sôb r e 0 con .
h ec1 -
me n to e a d '1 fu s a o d a B 'b
.
-
·
1 l '1 a nos f 'i n s d a Ida de M éd '
,
ia, d a, o u -
tat ísti ca q u e va i ate a ru ptu ra
1a
tr a e s d e Luter o co m a 1 gre •
7 . .
. . . / '
'
Diz er dep ois dêsses fatos históri cos, q u e a Igre ja.. proí
be a lei tu ra da Bíblia, é a o menos u m magn ífico exa gero, e
u ma ca l ú n ia se lva gem . . .
1 15
8 •
A STA. IGREJA E A LEITURA DE BIBLIAS FALS I FICA DA S
n9 47
116
es s a o casi ã o, a l g u ma rest ri çã o sôbr e a "leit ura da Bíbl ia ", fo
ra m os A B USO S EXT REMADO S q u e das Escr itura s fazia 0 pro
te sta ntism o . (Cf. n .05 1 6, 3 9, 42) .
A êsse resp eito, o próp rio l utera no H U BE R em 1 598, as
s im se expressava : "Para os calvin istas a S. Escriutra é uma
ga ita de fole com que canta m, afinam e instrum entam como
b em lhes parece . Com êsse sistema de contínu as transposições
a caba r-se-á fàcilme nte transfor mando o Antigo Testame nto
num Alcorã o ; e o Alcorão em Novo Testame nto" . Por sua vez,
escr evia, n o mesmo a no, PRETO R I US, também lutera no : "A pa
lavra de ordem de todos os calvinistas, ei-la : falsificar a Es
critura Sagrada ; blasfemar; negar a verdade; enganar e em
palmar a gente simples". Respondiam os ca lvi nistas na mesma
gama : "Desde que existe a Igreja, nenhum herege teve a au
dácia de falsificar, dilacerar e desfigurar a S. Escritura, como
os luteranos, que no entanto querem passar por verdadeiros
profetas do Senhor. Vai-lhes a vida em perturbar e desvairar
a consciência dos crédulos".
3
- Pois bem 1 Ante a falta de respeito pa ra com a
pa lavra d e Deus ; ante a i n u ndação de bíbli as fa l sificadas pe
las pa ixões dos homens; a nte as mais estú pidas e excêntricas
i nterpretações ; a nt e os i nconcebíveis excessos doutri nais pro
venientes da i nte rp reta ção particu l a r; vendo os textos sagra
dos, por m ãos p rofa n as sacr1 l egamente d i lace rados ; as tradu
ções p rotesta ntes eivadas d e e rros propositados . . . , a Sta.
I g re ja, p ro i bi nd o pelo Concíl io d e Trento, a LEITU RA DE Bf
BLIAS NÃO A PROVADAS por ela, nada mais fêz do que ve
lar pel a i nteg ridade dos Sa ntos Livros, pelo respeito e a mor
a êles devidos. N ão contra a Bíblia, portanto, agiu a lgreia,
m as contra OS A B USOS que dela faziam os hereges. E a i nda
hoje, a mesma restrição ma ntém-se de pé pelos mesmos moti
vos e razõe s. Fo lheie o l e itor q u a l q ue r b í b l i a p rotestante ; nela
NÃ O ENC O NTRA RA o s l ivros sag rados : TO B I AS, J U D ITE, SA
B EDO RIA , E CLESIASTICO, BARUQUE, I Q e l l Q MACABEUS,
iu nta ment e com a l g u ns fra g mentos d o Livro d e ESTER e d e
DAN IEL . S ã o bíb l ias MUTI LADAS N A SUA I NTEG R I DADE.
1 17
4 - Expos ! os os ':"� TIVOS � fáci l se nos tor n a ch eg a r à
co ncl usã o . A l g r e 1 a restr i n g i u a l e itura de "cert as " bíb lia s o r
a mor d a VE RDADE I RA BfBL IA, l evada pe lo zêlo em defe n d :
p u reza i nteg ral dos Livros divi nos,. � ovid C: p � lo tot al res p it
à p a l avra de Deus. Por essas restri çoes, nao inte nta va s u btr a·'
:�
as Sag radas Lêtras aos fiéis. Queria, porém, colo car-lh es n a
mãos a VERDADEI RA Bíbl ia, não os simu lacros de bíb l ia s.
;
O utro p rocede r n ão pode ter o HOMEM H ONESTO
senão o de prostra r-se venerando essa I g reja , a pio nei ra n �
d efesa d os d i re itos divi nos n este m undo paga nizado.
118
TRADUTORES DAS BfBLIAS PROTESTANTES
1 -
S o b os a u s p í c i o s do Ca rdea l d e Lisboa, sendo re
visor Frei Lu ís d ' Ascen s ã o Costa , reed i tou -se em 1 852 a tradu
ção portu g u êsa d a B íb l ia, fei ta pelo Pad re Antô n i o Perei ra de
Figuei red o. Aq u i no B ra s i l , em 1 8 64, D. Ma n uel, a rceb ispo da
Ba h i a, co n seg u i u d essa tradu ção portu g u êsa u ma magn ífica
ed i ção brasileira, em 2 vo l u m es, co m notas exp l i cativas de
Del a u nay, e g ravu ra s de Rafael, Leo n a rd o da Vi nci, Ticiano e
outros . . .
Dezessete a n os d e po i s, a Livra ria Garnier reed itava-a.
2 -
Q u e faze m e n tã o o s corifeu s p rotesta ntes ? Sub
m ete m a t ra d u ç ã o cató l i ca do Pad re F i g u e i redo a u ma i n c�m
p ree n s ível, d es l ea l, te n d e nc i osa e od i osa O PE RAÇÃO CI R O R
G I CA. Arra n ca m - l h e a o m e n os S ETE LIVROS SAGRA DOS. Ras
ga m o l o n g o e s u b sta n cioso p refá cio, em q u e o Pad r e . ad i udi
cava a ês ses s ete l ivros a i n s p i ra çã o d ivi n a . E . . . ta l l 1 � ro as
s .i m d esfe i to, i n co m p l eto, c h e i ra nd o a i n d a a fô l h a rece m-ra s
g ad a, e m u t i l a d o CO NTRA A VONTA DE EXP R E SSA D O TRA-
119
D UTOR . . . a p resentam como SENDO a trad uç ão do P adre
F i g u e i redo . . .
1 20
6 - Con cl us � o. Pa ra os cre nte s, tud o está n a "bíb lia
i6-b l bl ia ". Q ue B íb l i a � som ? .Lá, a Bíb l ia. ? e um hone sto p a
dr e ; m as ANT ES, por e les muti l a d a e fa ls1f1 cada. Aq ui, a tra
du ç ão d e um ap óstata revoltad o e dom i n ado pelo ódio e pe
la s pai xões . . .
� realm ente POU CO, MU ITO POUCO, para o FUN
D AM ENTO de uma religiã o.
1 21
OS LIVROS DA SANTA BIBLIA
n9 49
1 - A B íb l i a VE R D A D E I R A co m p õ e - s e de 73 l ivros, as
s i m d ivid i d o s : 46 l ivros do A N T I G O TEST A.ME NTO ; e 27 do
N OVO TESTAMENTO.
O ANTI G O Te sta m e n to trata do F OVO de Deus A NTES
d a vi n d a de Cristo . O N OV O trata d e C r i sto, s u a vida, sua
,
d o utri n a e s u a o b r a : a STA . I G RE J A .
2 - Eis o CA T A L O G O D O S L I V ROS DA B f B LIA.
ANTIGO T E S T A M E N TO
B f B LIA P RO T E S T A N T E
BfBLIA C AT ô L I C A
1 - G E N ES I S .
idem
2 - EX O D O . . . . . . .
.
. . . . ide m
ide m
LE VfT I C O · · ·
. .
3 -
. . . . . .
id em
4 N OM E RO S . · · ·
. .
. .
-
.
id em
D EU TE RO N Ô M I O .
· ·
. . ·
.
5 -
.
ide m
6
· ·
J O S U t: · ·
·
.
. ·
. .
-
. .
. . . id em
J U TZ ES · ·
· ·
7 · ·
. . . i d em
-
· ·
.
RU TE . · .
'1 d em
·
8 -
. · · ·
9 I Q SA M U E L (o u I Q R E I S) .
·
· ·
·
ide m
1O l ) Q SA M U E L ( l I Q R E I S)
·
.
· ·
·
·
. . i dem
_
I Q R E I S ( l l l Q R E I S)
· ·
· ·
11 -
·
·
ide m
l l Q R E I S ( I V9 R E I S)
· ·
· ·
12 -
. . ·
1 22
ANTIGO TE STAMENTO
1 24
3Q) - SAB E D O R I A
4Q) - ECLESIAST I CO
SQ) - BARUQU E
6Q) - I Q MACABEUS
7Q) - l l Q MACABEUS
8Q) - De ESTER, o s capítulos : 1 O (versícu los 4- 1 6), 1 1 ,
1 2, 1 3, 1 4, 1 5, 1 6.
99) - De DAN I E L, os capítulos : 3 (versículos 24-90),
1 3, 1 4.
1 25
Q U EM ORGAN IZOU A LI STA DOS LIVROS DA SA NTA B IB LI A ?
n9 50
1 -
dos livro
Demos , n o n 9 passad o, a l ista com p l eta
q u e com � õem a Sag rada Escritura . São SETENTA E TR ES Li�
vros I n s p i rados. Apontamo s a i nda os l ivros d ivi nos reje itado
p e l os " crentes " :
s
1 9) -
TOB I AS
29) -
J U D ITE
39) -
SABEDO R I A
49) -
ECLESI ASTI CO
SQ) -
BARUQUE
69) 1 Q MACABEUS
-
79) I J Q MACABEUS
-
SQ) De ESTER, os capítulos: 1 0 (vv. : 4-1 6). 1 1 , 1 2, 1 3,
-
1 4, 1 5, 1 6.
9 Q) - D e Dan iel, os capítulos : 3 (vv. : 24-90), 13, 1 4.
1 26
ÇA O é
po i s o Ú N I CO M E I O d e co n h e c i m
e n t o d a 1 ·I S t d
a O S 1 "1 -
VíOS sa g ra d o s .
O s p r o t e s ta n l c s re j e ita m f u r i os a m e n te a
T RAD I Ç A Q
T R AD I ÇÃO q u e é a P R OVA O N I CA da ;
ca n o n ·1 c1· d a d e d
e st a
7� . , . .
l i v r os d a B 1 b l i a . Ma n t e n d o f i r m es os d o i s pés n a
.
L óGI CA,
os
na o co n s i g o c o m p r e e n d e r c o m o os n osso s i r ma o s sep ar a d
-
os
A I N D A a c e i t a m a B í b l i a t l e s m e s m os, SE fôsse m LóGI CO
.
S'
hav eri a m ta lvez d e c o m p re e n d e r ?
foi ess a I g reja, assim p rovid a d e ta i s crede nciai s d ivi nas que
orag nizo u e deu aos hom ens, a LIST A COM PLETA dos l ivro s
d iv i n os da Sta. Bíb l i a . E l a 1 Só e l a tinha a neces sá ria e ex·
clus iv a comp etênc ia p a ra ta nto.
B íb l i as VERD A D E I RAS,
q ua i s as FALS AS.
1 27
Relembre o l eitor os n .05 1 O, 1 1 , 1 2, 1 3, ond e tra ta m os
d a tra nsmissão, d ivulgação e proteção das Sa nta s Lêtr as .
1 28
A BI BL I A E O S LI VR O S AP ô
C RI F O S
n9 51
I FO S D O AN T I GO
3 E is a lg u ns LIV RO
-
S AP ó CR
TESTAME NT O.
1 29
A Sa nta Brbl ia 9
"A H ist6ria e a sabedoria do Ahikar, o Assf rio". "Ora ..
ção de Manassés", "39 livro de Esdras", "49 livro de Esdras u
"3Q l ivro dos Macabeus", "49 livro dos Macabeus", "Os Sal�
mos de Sa l omão", "O salmo 1 51 ", "O livro de Enoc" (citado
.Pº� S . }, u �� s Tadeu e m sua epístola, versícu lo 1 4), "Livro dos
1ub 1 leus , O testamento dos 1 2 patriarcas", "O apocalip se
de Moisés", "Epístola de Aristeu", "Assunção de Moisés", "A
ascensão de Isaías", "O apocalipse de Baruque", "Odes de
Salomão", "Livros Sibilinos" . "Comentário de Habacuque",
"Salmos de ação de graças", "Manual de disciplina", "Guerra
dos filhos da luz: e dos filhos das treva ", etc . . . .
1 30
5 - E i s aí, p a ra amostra, umas ci nco dúzias de l ivros
que a Sta. l g reia Cató l i ca, g u i ada pelo Espírito Sa nto, reieitou
da USTA DOS LIVROS DA BfBUA, depois de pacientíssimas
pesquisas e de p ro l o ngados e acalorados d ebates.
Pode a gora o l eitor ter uma peq uena idéia das lutas
d a Sta . \ g r eia Cató l i ca, na formação d o C A N ON DA S. ESCR1-
TU R A.
Nossa G RATI DÃO por ela não devia ser das menores.
1 31
9 •
ALGUMAS DEFI N IÇÕES
n9 52
ro s, c u i a
.
1 32
U m l iv ro é I N S P I RA D O , q ua nd o te m
0 D EU S
t o r. E AU Tt N T I CO , q u a nd o é do a uto r ao q u a l a t .P� r a -
�
j u d i c a . E CA N ÔN I CO , q u a ndo sua I NS PI RAÇ ÃO �ºre1���
d
da pe l a I G REJ A .
h�ci�
1 34
A O R IG EM D A BI BL IA
n9 53
l a r do s sé cu los
� ue a B1 b l 1 a , p a u lat i n a m a s p rog res siv a me nte , fo i-se co nst
itu
i ndo e tom a n d o for m a .
A � oss o B í b l i a MO D E R NA , com a sua a pa rê n c i a
u n ifor
me, des p i sta n ão só a p ro d i g iosa d iver s idad e das sua s pa rtes
como a i n d a esco n d e o M I STE R I O DAS SUA S ORI G E N S. N i n �
guém , l e n d o h o i e s u a s pág i nas mass udas e comp acta s terá
uma i d é i a s d os tem pos e m q u e essas PALA VRAS , essas F RA SES,
a ntes de S E REM I M P R ESSAS e ESCRI TAS, era m declam adas,
eram salmod iadas, e ra m c a ntadas pelos a ra utos de Deus.
1 35
ls � 0 n ã o exc lui, por ém , a exi stê nci a de Esc rito s A pró · B
b 1 ia a 1 ude a êle s . Q uan d o os h e b reu s gem iam na p r i a í-
·
d 0 E 9!to
no pais do Nilo . Esse s elem ento s escr itos, poré m, erama em u��
ape n as
AU XIL IAR da me mó ria .
. Pelos mesm os proce ssos passa ram os Evang elhos. Pri-
meiro, foram PALAVRA FALA DA. Só mais tarde foram ESCRI
TOS . O valor dad ? à trans missã o ORA L dedu z-se fàcilm ente
das palavr a s do bispo de Hieráp olis na Frígia, PAPIAS (an o
. . a tudo preferir em matéria de tradição "A
1 30), que d1z1a,
PALA VRA VIVA E DURA VEL" . . . I
OS
,
IS-
ti n tO S qu e ro d eavam P au 1 o , escreve - lhes em greg o ex ce 1 ente '
0 seu E vang e Ih o, em 63. Mateu s, pouco depois, entre 64 68 0
1 37
OS LIVROS D EUTEROCANONICOS DO ANTIGO TESTA MENTO
n9 54
Com p rido e chato. Mas . . . n ecessá rio.
1 - Há l i vros cuja I N SPI RAÇÃO NUNCA foi sériamen
te contestad a ; e q u e por êsse motivo SEMPRE figurara m no
CANO N . C h a m a m-se P R O T O C A N ô N 1 C O S.
O utros , cu ja i nspi ração foi posta em DOVI DA por A L
G U MAS i g reja s PA RTICU LA RES ; e cu ja aceitação UNIVERSAL ,
por ca u sa d essas co ntrovérs ias, foi mais TA RDIA cha mam - se
,
D E u T E R o c A N ô N 1 c o s.
Os l ivros D EUTE ROCAN ô N I COS do ANTI GO Testa
mento são :
l Q}- TO B I AS
2Q) - J U D ITE
3Q} - SABEDO R I A
4Q) - ECLES IASTI CO
59) - BARU Q U E
6Q) - 1 9 MACABEUS
7Q} - 1 19 MACABEUS
SQ) - De ESTE R , os 7 ú lti mos ca pítu l os : 1 0, 1 l , 1 2, 1 3,
1 4, 1 5, 1 6.
9Q) - De DAN I E L os seg u i ntes F RAGM ENTO S :
a ) - A o raçã o d e Aza rias e o Câ ntico d os 3 jo
vens n a forna l ha : 3 :24-90.
b) - A h i stória de Susana : 1 3.
e ) - A h istória de Bel e o D rag ão : 1 4 .
1 38
2 To d os ês se s Liv ro s, os protesta ntes exc 1 u . ro m
1
-
de
sua s b'1 bl 'ias.
Tr ês s � cu los an tes de Cr ist o, em Al ex an dri a , SETE NTA
SA BIO S vertiam para o greg o a S. Escr itura . E TRAD UÇÃO a
DO S SETE NTA , cha mad a tam bém trad ução alexandrin a Esso
. 1 ,
versã o que,. 1nc uta tanto os proto canô nic os como TOD O S os •
.
de uterocanon1 cos, sem esta b e 1 ecer, entre uns e outros, dife-
re nça alguma, era USAD A por TODOS os judeu s de língua
G RE GA que morav am em Alexan dria, Ásia Menor, Grécia , Itá
lia, e mesmo em JERUSA U:M nas comunid ades judaicas de
língu a greg a.
Os judeus da DIASPORA recebiam a direção religiosa
dos seus correligionários PALESTINENSES. Se pois êles consi
deraram os deuterocanônicos como inspirados, chegando até
a traduzi-los para o g rego, é porque êsses livros eram PRIMI
TIVAMENTE ACEITOS NA PALESTINA.
a,
d' �
·
no EN E O T S re c eb er am o ES-
me re1e 1 ta" e que
a mim
. T C
PI RITO SANTO, e �tav am em con di ções de sab er
P essa S ª
58 •
1 39
gra da ERA OU NÃ O INS PIRAD A P E_LO
Esc ritu ra que usa vam ,
ESP JRITO SAN TO, do qua l "est ava todo s chei os " Se a cei ta -
vam os SET E Llv ROS com os fragmmentos de
mo parte integ rante da Bíblia ,era bem porqEster e Da niel co
·
ue tais livr�s e
fragm e ntos perte nciam de fato à Sagra da Escrit ura.
5 Mais. Tôdas as Bíblias usadas pelos discíp ulos ime-
diatos dos Apóstolos, contin ham també m TODO S ESSES LI
-
st.olo��
� s _dos�os pr1m
e pelo s neó fito s, era tam bém usa da pelo s cr1staos ��
ros séc ulo s e pel os sáb ios : os Stos. Pad� e�
e os _Esc ra!o res e: 0 _
siástico s. Pro toc anô nico s e deu tero can on1
cos soo ci �a � os dos
mo ten do igu al val or. Apena s a lgu ns nom es dos . sab i os Pas·
t rê s prime iros séc ulo s: S. Cle mente Rom ano, . s._ �
o h ca r���m n·
H1p oht o. S.
e
, , Sto . lrin eu, Sto .
. 1ano , etc
lor de Her ma s S. Jus tino .
uha no, s • e·1pr ·
1 40
Qu. e os c rist ãos dês ses recu a dos te mp o s e sti. vessem
m a d1 . a dos li. vro s ho i·
, ss 1mo s com a leitur a cos-
tu . nte
, .1cas, sobe1ame ' e c or ta d os pe la s bí -
bi ia s n ão cat ol pro vam as p'1 n tur as d as CA-
. .
TA C UM BAS, onde os artista s cri stão s rep rese nta va m cen as ti-.
ra das ig ualm ente dos .. protoc. anônic os com o do s de u terocan o-..
n i c os, c om o a dos tres 1ove ns na forn alha , Dan ie l na cova
d os l eõ es, etc ; enqu anto que até o sécu lo VQ não enco n tra
.
1 42
F OR M A ÇÃO D O CA N O N D O N O VO TE ST
AM ENTO
n «> 5 5
�
1 --: A l i sta do s 27 l vro s d o N OV O TE STAM EN
TO for ..
m ou-se, n a o p o r u m a dec .1sa o da lgr eia , ma s pel o ass ent ime n
to com u m d a s C o mu n id ade s pri m itiva s q u e, p róxi mas da Re
vel a çã o, traz i a m a i nd a viva s e m si, as cha mas do Espí rito
San to.
A l g re i a , porém, m ostrou-se extrema mente rigorosa na
esco l h a dêsses l ivros, com o m ostra m os escritos dos Padres dos
pri mei ros séc u l os . D o i s crité r i os ESSENCIAIS exig ia, para a i n
cl usão de a l g u m escrito n a l ista dos l ivros sa ntos : CATO LICI
DADE e APOSTO L I C I DAD E. Um texto só era admitido ao Câ
non quando, e ntre a s Co m u n i d a des, era reconhecido como
fiel à verdadeira TRADIÇÃO, e à verdadeira MENSAGEM.
Nen h u ma d o utri n a de p rocedência ig norada, e mu ito menos
de ortodoxia d uvidosa ,era a ceita. O costu me de ler, durante
a missa excertos d e passagens b íb l icas, dava ocasião à leitura
dêsses escritos, cuia conteúdo era assim submetido à apr e cia
ção severa de todos. Q u a ndo a consciência cristã, esclarecida
e guiada pela autoridade da lgreia, via n u m ou noutro escrito
a ma rca do Esp írito, conservava-o pa ra u lterior exa me. Sendo
FUN DAMENTALMENTE E ESSENCIALMENTE APOSTóLI CAS,
essas Com u n idades conservava m sômente os textos que ti
nham ainda VIVAS, as testemunhas de sua procedência DIRE
TA dos d iscípu los de Jesus.
-
2 Q uere ndo com p reender a fundo o Novo estamen �
to, devemo s esq uec e r- n os do "livro" q ue temos em m ao, e q u e
c h a m a mos "Bíbl ia"; l ivro frio, ma rmóre o, feito de pape l e cou-
1 43
ro, con ten do u ns po u cos fra gm ent os da
d o � m n oss as i g rej as ao s do mi ngo s, ma l
vid a do Sa l vad or ,. r
ouv ido pel os fiéi s q u e sem a n a l me nte enc hem een di do e m ª'j
com pr
os n osso s te _
p i os . . . Tud o isso d eve mo s olv ida r. Tud o pôr
t r � ns p ort a r-no s aos d ias difí ceis des sas Com
de lado, pa %
u n ida des
p r i m .1t1va
.
s, ond e os prim eiro s cri stão s, reu n idos às esco cristã s
e m pob res e m a l che i ros os qua rtos , ou em por ões ndi d as
rep e lentes '
rece b i a m êsse s text os com o O PÃO e a VI DA de
suas alm as :
p rocu rand o e n con tra r por êles , vivo e próx imo e I
mente ,
1 44
f e it a me nte D E CO R, as pa l av ras ate nt a nt
tre , g raças . a � m EXE RCf C I O ESP EC IAL
: .
e ou�1 d as do
p o st o a cr i a n ç rn e s
de se us pri m e i ros estud os · Exe mp lo s d 'iss o sã o R a d e s-
P
D E JE RE M IA S , esc ritas sóm e nte de p ois d � 22 a no s O F E C I AS
·
a s
.
d e u so ex..
clu siv ame nte oral; a M I S H NA ' pa rte m a is imp o rta
nt e d o T al -
m ud ; o CO RÃO, etc . . .
Essa "arte de ensin ar e conse rv ar", fazia .
, p art e d a "a rte
d e f a ,
1 ar , q u e se f u n d e m enta va no ritmo e n a m ne motecnia .
. .
no q ua 1 to d o o corpo part1c 1 pava, q uer por i mpuls os, que r por
'
, .
m 1 m 1 cos, o u m esmo por d onças. (lc. 7 :31 -3 2).
Par a a j u d a r ª i ntel i gência d o d i scípu l o a lembrar -se
. _ .
com prec 1 sao e exatid ão, u sava-se todo u m con j unto de "tru
que s" pedagó g i cos : o em prêgo de cadências reg ulares; o uso
de certas palavras fri santes, verdadeiros "ágrafos", aos quais
se prendia m os d esenvolvi mentos do d i scurso; o recurso a pa
ralelism o e a ntíteses q u e subj ugavam a memória quase auto
màtica mente . (Lc. 6 :20, 29). E por êsse encade amento metódi
co da palav ra e d a memó ria, que se expl ica a faci l idade com
que, mesm o home ns i l etrad os sabia m i mprovisar . As abundan
tes alusões escri turís ticas no Novo Testamento, têm aqui a sua
explic ação.
entre os
5 Fo i ass i m dê sse mo do com um e ord iná rio
-
1 45
A. Sa Mo Blblio 1 0
ALG U NS LIVROS BIBLICOS
n9 56
PARA LE R D ES DOMINGO.
O " LI V RO DOS NOIVOS • , como é chama d o o l ivro b í
b l i co TOBIAS, narra a história de um homem iusto e de seu fi
lho, e dos favores que do céu receberam, pela grande carida
d e que sempre souberam praticar. TOBIAS foi sempre consi
d e rado pela I g reja, como Livro 1 NSPI RADO POR DEUS, fazen
d o, p o rta nto, pa rte da S. Escritu ra, como prova m os a frescos
e n contrados nas Catacumbas de Roma, narra n d o episódios
d êsse Livro (Tobias apresentando o peixe ao Anio. O Anio
.
._
era
m a pela s rece ntes desc obe rtas assirológ icas. JUD ITE
to con h ecido pelo s cristã os dos pri mei ros sécul os,
co !11 ° ª ��
citaç ões dos Stos . Pa d res d a l gre 1 a, co
tom as a b u nda ntes
1 46
S. Clem e n te Ro m a n o ' S. C l em ent e d e AI e x .
a n d na e m uit os ou
t ros.
Ess e livr o cel eb ra a Pro vid ênc ia d .•vi. na
•
, � .. c� sfl. dade e
a pied ade da virtuos a JU DITE ' assim co mo a v 1 tor
1a do bem
so" b re o mal . Pa ra b e m com.pree ndê -lo , de vem os t ra
nsp orta r-
nos ao a no 3 51 a ntes d e Cris to ' épo ca dos fatos 0 1 nar ra ·
d os.
Cer tas b íb l ia s corta m o LIVR O DE J U DITE de suas e d '1 -
-
-
çoes. s ao b '1 b l i' a s fa 1 sas.
CA , ARA�
dos SET E NTA, n a d e TEO D I CIÃ O , na fTALA
, na
1 48
B E, ETl ô P I CA, C O PTA e A RME N I A ; n u ma pa i
1 1 ·ias usa d a s po r to d os os cris tão
avr a, em to da s A
as B'b
. s do crºi st·1an ·1s m o p n· .
t1 vo . m1 ..
Ao ler EST ER, não de ixe o leitor de rep ara r
na b 1 z
dos ve rsíc u l os 9-,1 7 do cap ítul o 1 3 ; com o tam bé m dos :�
ve s u�
los 3-1 9 do capitulo 1 4.
.1 49
Os Dois l ivros dos MACABEUS � ão i ndep end e nte s e
. . . nt re
s 1 . O seg u n d o, todavia, completa o primeiro. Ao lei tor qu e
a ce ntuar pri nci p a l mente o versícu l o 46 do ca p ítulo 1 2 d o l i
vro. Aí se diz que os iudeus tin h am COSTUM E D E REZAR PokÍ�
S E U S M O RTOS. O que signifi ca que acreditava m na exi stên ci
a
d e um LUGAR para onde iam as almas não de tod o purifica
das, e que podiam ser aiudadas pelas orações e pe n itên cias
dos vivos. t a existência d o PU RGATÓR I O. Um gra nde nú m e
ro d e conve rsões ao Catol i cismo, pri ncipa lmente de prote stan
tes, é d evido à nossa crença sôbre o PU RGATôRI O, a qua l
h erda mos d os iudeus por meio do texto acima indicado . . .
1 50
EX CE LENCI A DA SA NT A BIB LIA
n9 57
1 51
" h á algu ns pon tos de difí cil inte ligê ncia , qu e h
om en s ' " d o ·
tos e inco nsta ntes adu lter am, não men os que as u.
d em ais Escn-
tur as, para sua próp ria perd ição" (2 Pdr. 3 : 1 6). •
A no ssa v i·
,
. b rota r e m n os.
,
. Che g a rem os a f i no 1
tes n u n ca con h ec i d a , com eçar ,
a a
e.
são do mu ndo será out ra que a de ho 1
a ser aq u i l o p a ra q u e fom os cria dos .
1 52
Q u a ntos p r i s i o n e i ros, q u a ntos d oente s, qua ntos viaj an
tes, qu a nto s m i ssio n á ri os perd idos em pa íses hostis, achar am
co ns ola ção n a l eitura d i ária das páginas da Sta. Bíblia . Ela
d e fa to, é a fonte i nexa u rível na q u a l TODOS devemos, HU
M1 L DES e SUBMI SSOS à Sta . l g reia, a beberar-nos.
Leia mos sem pre, todos os dias, a Bíb l i a ; mu ito princi
pa l men te o N OVO TESTAMENTO. Sim, leiamos sem pre a Sa
grada ESCRITU RA.
.153
COMO LER D IARIAMENTE A STA. BIBLIA
n9 58
RA OI AR IA DA SA G RADA
3 - E i s a lis ta pa ra a LE IT U
ESC R ITU RA :
1 54
JAN E I RO :
1Q a 9 -
-
MATEU S . . . . . . . 9 dias .
10 a 14 -
-
MARCOS . .
5 dias .
15 a 23 -
-
LUCAS . . . . . . 9 dias.
24 a 31 -
- ATOS . . .
. . . . 8 dias.
FEVE R E I RO :
=
1
1 �, 2�, 3� Epístolas S. J OÃO
1 f.l e 2f.l TESSALON CENSES
2
2
dias.
dias.
11 = GA LATAS . . . . . . 1 dia.
12 a 17 -
- 1 � e 2� CO RfNTIOS . 6 dias.
18 a 21 = ROMANOS . . . . 4 d ias.
22 == E F l:S I OS . . . . . . .
. 1 dia.
23 == COLOSSENSES . . . 1 dia.
24 = F I LEMON e F I LI PENSES . . 1 dia.
25 a 26 == 1 � T IMóTEO . . . . .
. 2 d ias.
27 = TITO . . . . . . . 1 dia.
28 == 2' TIMôTEO . . . . 1 dia.
MAR ÇO :
1 55
AB R I L : 1
3 -
- N OME ROS . . . . . . 1 1 d ias .
4 a 10 -
- J OSUI: . . . 7 d ia s.
11 a 17 -
- J U fZES . . . . . . 7 dia s.
18 a
MAt O :
22 -
- 1 Q, 2Q, 3Q, 49 REIS (Cf. nQ 48) 35 d ias.
23 a
JUNHO:
10 -
- PARALI PôMENOS . . . . 1 9 dias.
11 a 17 -
- 1 9 e 2 9 ESD RAS . . . . . 7 d ias.
18 a
J U LH O :
4 = 1 Q e 29 MACABEUS . . . 17 d ias.
5 a 6 = RUTE . . . . . . . . . 2 dias.
7 a 17 = TOB I AS, J U DITE, ESTER . . 11 dias.
18 a 19 = AMOS . . . . . . 2 d ias.
20 a 22 = OSl:I AS . . . . . . . 3 dias.
23 a
AGOSTO :
7 = ISAfAS . . . . . . . . .
1 6 dia s .
8 a 9 M I Q U l: IAS . . . . . . .
2 dias .
1 dia .
=
10 SOFONIAS
1 9 dia s.
= . . . . . . .
11 a 29 = J E REMIAS e LAMENTAÇOES
30 a 31 = BARUQU E . . . . . . .
2 d ias.
1 56
-----
S ET EBMRO :
1Q -
-
NAUM e HABACUQUE 1 dia.
2 a 17 -
- EZEQU IEL .
1 6 d ias.
18 a 24 -
- DANIEL . .
.
7 dias.
25 a 29 -
- A G E U e ZACARIAS . . 5 d ias.
30 = MALAQUIAS e ABDIAS . . 1 dia .
OUTU B RO :
1Q a 2 = JOEL e J O NA S . 2 di as.
3 a 11 = Jô . . . . . . . . . 9 di as.
12 a 19 -
PROVE: RBIOS . 8 d i as.
E C LE S IA STE S . . . .
- .
20 a 22 = . . 3 d ias.
23 a 24 = CÂNTI COS DOS CÂNTI COS 2 d ias.
25 a 30 = SA BE D ORI A . . . .
. . 6 dias.
31 a
NOVEMBRO :
DEZEMBRO :
4 = SALMOS . . . . . 21 d ias.
5 a 13 = LEVJTI CO .
. . 9 d ias.
14 a 24 - DEUTE RONOMIO . . . .
1 1 d i as.
25 a 30 = APOCALIPSE . . . . . . 6 d ias.
1 57
A SANTA BIBLIA !
n «> 5 8
1 58
que n : l a N AD � f.o i mo dif ic � d c:' · J á n ão as s i m 0 pr ote
sta nt
que n ao po d era d 1zer se a B 1 b l 1 a q u e man use ia , é ou na · e
. o i ns-
- '
p i ra d a ; po .is e, t ra d u çao . . . E on d e a gara nti a de su a exa
-
t'1 -
d a o 2. E f a t o : � cre n +. e ,, se cont enta com mu ito pouc o da Bí-
"
-
1 59
Nas d ificu ldades bíbl icas recorra mos aos Sacerdotes .
1 60
� J
,;I
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, JI' ; ,,.
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