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Trabalho, potência e

rendimento
Meta da aula
Entender trabalho mecânico como uma transferência de energia
Definir trabalho motor e trabalho resistente
Discutir o trabalho realizado pela força peso
Definir potência mecânica
Compreender rendimento

 Trabalho de uma força constante


 Trabalho de uma força qualquer
 Potência mecânica
 Rendimento

Pré-requisitos
Operações básicas de álgebra
Adição e subtração de vetores
Leis de Newton

Grupo de Estudos
Dinâmica | Trabalho, potência e rendimento

TRABALHO DE UMA FORÇA

Módulo 1
Trabalho é a medida da energia transferida ou transformada através de uma
força, sendo, portanto, uma grandeza escalar.

Trabalho de uma força constante

7
Na figura abaixo temos um corpo que, sujeito a um sistema de forças, se mo-

Aula
vimenta em trajetória retilínea do ponto A até o ponto B. Seja F uma das for-
ças que atua no corpo, suposta constante, e d o deslocamento de seu ponto
de aplicação.
Sentido do movimento
 
F F

 

A B
d

Por definição, o trabalho da força F é a grandeza escalar dada por:


  F.d.cos 
onde:
F é o módulo da força F constante;
d é o deslocamento sofrido;
 é o ângulo formado entre a direção da força e a direção do desloca-
mento;
 é o trabalho da força F no deslocamento d.

Casos particulares
a) F e d têm a mesma direção e sentido.

d

F
A B
 = F.d

Nesse caso,  = 0o e, sendo cos 0o = 1, vem:


  F.d

b) F e d têm a mesma direção e sentidos opostos.



d
  = 180o
F
B
A  = – F.d
Agora,  = 180o e cos 180o = – 1.
Portanto:  = F.d.cos 180o
  F.d

c) F é perpendicular a d .

F

 = 90o =0
A  B

d

Sendo  = 90o e cos 90o = 0, temos:


0
Sentido do movimento

Trabalho motor, trabalho resistente. F

a) Se a força F for favorável ao deslo-


camento, o trabalho é positivo e será
chamado de trabalho motor.
 Sentido do movimento
F

b) Se a força F for desfavorável ao des-


locamento, o trabalho é negativo e
será chamado de trabalho resistente.

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Unidades
Unid. Trabalho= (unid. Força) x (unid. de comprimento)

Sistema Internacional de Unidades (SI)


joule (J) = newton x metro múltiplo: quilojoule (kJ)

Sistema CGS
erg = dina x centímetro

Outras unidades
1 kWh = 3,6. 106 J
1 eV = 1,6 . 10– 19 J

Trabalho de uma força qualquer


A expressão vista anteriormente,   F.d.cos  , so-
F
mente pode ser aplicada no cálculo do trabalho
de uma força F constante em um deslocamento
retilíneo. Para o cálculo do trabalho de uma força N
não constante, em um deslocamento qualquer, o =A
trabalho deve ser calculado usando-se o gráfico
força x deslocamento. d
O módulo do trabalho realizado pela força F é
numericamente igual à área do diagrama F x d.

EXEMPLOS
1. Um bloco parte da posição A e atinge a posição B sob ação de um siste-
ma de forças, conforme mostra a figura:
FN FN F
F

 
f at f at

A B
P P
d

Sendo F = 50 N, cos  = 0,80, P = 40 N, fat = 10 N e d = 5,0 m, determine:


a) o trabalho que cada força realiza no deslocamento AB ;
b) o trabalho da força resultante nesse deslocamento.

2. Um carro de massa 1 000 kg move-se sem resistências dissipadoras em tra-


jetória retilínea, a partir do repouso. O gráfico da força motora na própria
direção do movimento é representado na figura. Determine:
F (N)

1000

0 200 600 1000 d (m)


a) o tipo do movimento em cada trecho do deslocamento;
b) a aceleração do carro quando se encontra a 400 m da origem;
c) o trabalho da força F no deslocamento de 0 a 1000 m.

EXERCÍCIOS
1. Um bloco, de massa m = 10 kg, desliza numa superfície horizontal, sem atri-
to, com velocidade constante. A seguir, penetra numa região rugosa on-
de se desloca d = 5,0 m até parar. Sendo  = 0,40 o coeficiente de atrito
entre o bloco e a superfície rugosa, calcule o trabalho realizado pela força
de atrito, nestes 5,0 m. É dado g = 10 m/s2.

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2. Sobre um móvel, em movimento retilíneo,

Módulo 1
F (N)

aplica-se uma força F na direção do des-


locamento. O gráfico fornece a intensi- 20

dade F da força em função do espaço s.


Determine o trabalho realizado pela força

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F nos deslocamentos: 0 1 2 3 4 5 s (m)
a) de s = 0 a s = 2,0 m;

Aula
b) de s = 0 a s = 5,0 m.

Trabalho da Força Elástica

Como a força elástica tem intensidade variá- Fel


vel de acordo com a expressão Fel  k.x , o
seu trabalho é determinado através da área Fel
x

do diagrama Fel . x: kx

2
N b.h x.kx k.x
 A  
2 2 2
A
Caso a força elástica tenha o mesmo sentido
do deslocamento do corpo, o trabalho será
0 x
positivo; mas, se o sentido for oposto, o traba- x

lho terá o sinal negativo:


k.x 2
el  
2

EXERCÍCIO
3. Um bloco, preso a uma mola de constante elástica 20 N/m, oscila entre as
posições A (– 2,0 m) e B (+2,0 m). Calcule o trabalho realizado pela força
elástica nos deslocamentos de:

a) – 2,0 m a zero;
b) zero a + 2,0 m;
c) – 2,0 m a + 2,0 m.

Trabalho do Peso A

Um ponto material de massa m parte da 


g
P
posição A e chega à posição B, segundo
a trajetória mostrada na figura 1, num lo- h
d
cal onde a aceleração da gravidade g é
constante. Nessas condições, o peso
P  m.g é constante. Seja d  AB o vetor C B
deslocamento,  o ângulo entre P e d , e Figura 1

h o desnível entre as posições A e B. Da A


definição de trabalho de uma força cons-
tante, resulta que o trabalho do peso é P
dado por:   P.d.cos  .
h
h
Mas no triângulo ABC, temos: cos  
d
Portanto:
h
  P.d.   = P.h    m.g.h C B
d Figura 2

Observe que, mudando-se a traje-  = m.g.h, qualquer que seja a trajetória entre A e B.

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tória entre os pontos A e B, o trabalho permanece o mesmo; isso nos mostra
que o trabalho do peso não depende da trajetória entre os pontos de partida
e o de chegada (Figura 2).

As forças cujos trabalhos não dependem A


da trajetória são denominadas forças con-
servativas.
Se o ponto material se deslocasse de B pa-
h
ra A, o trabalho do peso seria negativo (Fi-
gura 3). P

   m.g.h
Figura 3  = – m.g.h B

Resumindo:
 =  m.g.h
 = + m.g.h: quando o corpo desce
 = – m.g.h: quando o corpo sobe
h: desnível entre os pontos de partida e de chegada
O trabalho do peso não depende da trajetória

EXEMPLO
A
4. Uma partícula de massa m =
0,10 kg é lançada obliqua-
mente, descrendo a trajetó- v0
ria indicada na figura. Sendo hA B
g = 10 m/s2, hA = 1,0 m e hB =
0,30 m, determine o trabalho hB
realizado pelo peso da partí-
cula nos deslocamentos de
O
O para A e de A para B.

EXERCÍCIOS
3. Uma pequena esfera, de massa m = 1,0 kg, está pre- 1,0 m
A

sa à extremidade de um fio de comprimento 1,0 m.


Determine o trabalho realizado pelo peso da esfera
no deslocamento de A para B. É dado g = 10 m/s2.

4. Um corpo, de massa igual a 0,50 kg, desliza sobre um plano inclinado sem
atrito, partindo do repouso no ponto A. A aceleração da gravidade é de
10 m/s2. Determine o trabalho do peso do corpo no deslocamento de A
para B.
A

5,0 m
3,0 m

Potência
Em problemas técnicos é fundamental considerar a rapidez da realização de
determinado trabalho. Uma máquina será mais eficiente quanto menor o
tempo de realização do trabalho de sua força motora. A eficiência de uma
máquina é medida pelo trabalho de sua força motora. A eficiência de uma

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máquina é medida pelo trabalho de sua força em relação ao tempo de reali-

Módulo 1
zação, definindo a potência.
Num intervalo de tempo t, se o trabalho é , a potência média, Pm será:
 trabalho
Pm  
t tempo

7
Na expressão anterior, substituindo-se  por F.d.cos, tem-se:
F.d.cos  d

Aula
Pm  , onde  vm . Então:
t t
Pm  F.vm.cos 

Quando se quer conhecer a potência desenvolvida em determinado instante,


troca-se a velocidade média (vm) pela velocidade instantânea (v) e obtém-se
a expressão da potência instantânea (P):
P  F.v.cos 
No caso particular em que  = 0, o cálculo fica reduzido a:
P  F.v.

Unidades
unidade de trabalho
unidade de potência 
unidade de tempo

Sistema Internacional de Unidades (SI)


joule
watt (W) 
segundo
múltiplo: quilowatt (kW)

Sistema C.G.S.

Unidade de potência = erg/s


Relações: 1 kW = 103 W; 1 W = 107 erg/s

Unidades Especiais

cv (cavalo vapor): 1 cv = 735 watts


HP (horse power): 1 HP  746 watts

Derivada da unidade de potência, há uma unidade de trabalho, o quilowatt-


hora (kWh), importante na Eletricidade:

Pm    = Pm.t
t
Sendo Pm = 1kW e t = 1h, vem:  = 1kW. 1h = 1kWh.
Como 1kW = 103 W = 103 J/s e 1 h = 3600s = 3,6.103s, temos: 1kW. 1h = (103
J/s).(3,6.103 s)
1 kWh  3,6.106J

EXEMPLOS
5. Um guindaste ergue, com velocidade constante, uma caixa de massa
5,0.102 kg do chão até uma altura de 5,0 m em 10 s. Sendo g = 10 m/s2 ,
calcule a potência do motor do guindaste, nessa operação.

6. Constrói-se uma usina hidrelétrica aproveitando uma queda-d’água de al-


tura h = 10 m e de vazão Z = 1,0.102 m3/s. São dados a densidade da água:
kg
d = 1,0.103 e a aceleração da gravidade: g = 10 m/s2. Qual a potên-
m3
cia teórica dessa Usina?

7. Um pequeno veículo de 100 kg parte do repouso numa superfície horizon-


tal. Despreze qualquer resistência ao movimento e suponha que o motor

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exerça uma força constante e paralela à direção da velocidade. Após
percorrer 200 m atinge 72 km/h. Determine:
a) a potência média da força motora no percurso referido de 200 m;
b) a potência instantânea quando se atinge a velocidade de 72 km/h.

EXERCÍCIOS
5. Um motor de potência 100kW aciona um veículo durante 1,0 h. Determine
o trabalho realizado pela força motora. Dê a resposta em kwh e em jou-
les.

6. Um automóvel num trecho reto e horizontal tem velocidade escalar cons-


tante de 10 m/s, apesar de atuar sobre ele uma força resistente total de in-
tensidade 2,5.103 N. Determine a potência necessária para mantê-lo em
movimento.

7. Calcule a potência necessária de uma máquina que ergue verticalmente


um corpo de peso 50 N a uma altura de 4,0 m em 2,0 s e com velocidade
constante.

1. A potência disponível de uma queda-d’água, de 10 m de altura é de


2,0.106 W. Determine a vazão da água em m3/s. Considere g = 10 m/s2 e a
densidade da água 1,0.103 kg/m3.

Rendimento ()

Quando uma máquina está em funcionamento, deve receber determinada


potência para que possa operar. Essa potência é denominada potência total
(Pt). Mas, nos casos reais, a potência total não é aproveitada inteiramente, di-
vidindo-se em duas parcelas: a potência útil (Pu) e a potência dissipada (Pd):
Pu

Pt (Aproveitada)
Máquina

(Perdida)
Pd
Pt  Pu  Pd

Para que se saiba qual é o aproveitamento que a máquina (ou sistema físico)
faz da potência total recebida, define-se o rendimento () através da razão
entre as potências útil e total:
P
  u (0    1)
Pt

Note-se que o rendimento é uma grandeza admensional, não tendo, portanto,


unidade de medida.
Frequentemente, indica-se o rendimento percentual (%), multiplican-
do-se  por 100.

EXEMPLOS
8. Uma máquina consome 5 HP em sua operação. Sabendo-se que 3 HP são
perdidos por dissipação, qual o rendimento da máquina?

9. A água é retirada de um poço de 18 m de profundidade com o auxílio de


um motor de 5 HP. Determine o rendimento do motor se 420.000 l de água
são retirados em 7 h de operação.
3
Dados: 1HP  kW, g = 10 m/s2, densidade da água d = 1 g/cm3 = 1kg/ℓ.
4

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Dinâmica | Trabalho, potência e rendimento

Módulo 1
EXERCÍCIOS
8. Um motor de 16 HP utiliza efetivamente em sua operação 12 HP. Qual o
seu rendimento?

7
Aula
9. O rendimento de uma máquina é 70%. Se a potência total recebida é 10
cv, qual a potência efetivamente utilizada?

10. Determine a potência em kW e HP de uma máquina que ergue um peso


de 2 000 N a uma altura de 0,75 m em 5 s. O rendimento da máquina é 0,3.
3
Adotar 1 HP = kW.
4

TESTES DE VESTIBULARES
1. No SI (Sistema Internacional de Unidades), a medida da grandeza física
trabalho pode ser expressa em joules ou pelo produto:
a) kg. m. s–1 c) kg. m-2. s–2 e) kg. m–2. s2
b) kg. m. s–2 d) kg. m2. s–2

2. O corpo representado no esquema tem peso P = 20 N. Sob F

ação da força horizontal F , de intensidade 10 N, o corpo é


deslocado horizontal 5 metros para a direita. Nesse desloca-
P
mento, os trabalhos realizados pelas forças F e P têm valores
respectivamente iguais a:
a) 50 J e 0 c) 0 e 100 J e) 50 J e 50 J
b) 50 J e – 100 J d) 50 J e 100 J
FN
3. O bloco de massa m se desloca horizontalmente
sob ação das forças mostradas na figura. Seja g F
a aceleração da gravidade e  o coeficiente de f at
atrito entre o bloco e o plano. Após um deslo-
camento de módulo d , a força de atrito Fat reali- P
za um trabalho igual a: d
a) .m.g c) – .m.g.d e) zero
b) .m.g.d d) – m.g.d

4. (UE-CE) Um corpo de peso 100 N é abandonado sobre um plano inclinado


de 30o, sem atrito, deslocando-se 10 m segundo a linha de maior declive
do plano. O trabalho realizado pelo peso do corpo é:
a) 1000 J c) 100 J
b) 500 J d) 10 J

5. A pequena esfera de peso P = 2,0 N, presa a um fio


de comprimento l = 0,80 m, é solta do ponto A. O
trabalho realizado pelo peso P , entre as posições A e
B, sendo B o ponto mais baixo da trajetória, vale:

a) zero c) + 1,6 J e) + 3,2 J


b) + 2,0 J d) – 1,6 J

6. Um motor é instalado no alto de um prédio para elevar pesos e deve exe-


cutar as seguintes tarefas:
I) elevar 100 kg a 20 m de altura em 10 s;
II) elevar 200 kg a 10 m de altura em 20 s;
III) elevar 300 kg a 15 m de altura em 30 s.

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A ordem crescente das potências que o motor deverá desenvolver para
executar as tarefas anteriores é:
a) I, II, III c) II, I, III e) II, III, I
b) I, III, II d) III, I, II

7. Sobre um móvel, em movimento retilíneo e F (N)


uniforme, aplica-se uma força variável (grá-
fico ao lado), na direção do deslocamento. 100

O trabalho realizado pela força variável nos


5 metros iniciais do deslocamento foi de:
a) 125 J d) 750 J 0 10
5 x (m)
b) 250 J e) 1000 J
c) 500 J
–100

8. Um bloco de 10 kg movimenta-se em linha reta sobre uma mesa lisa em


posição horizontal, sob a ação de uma força variável que atua na mesma
direção do movimento, conforme o gráfico ao lado. O trabalho realizado
pela força quando o bloco se desloca da origem até o ponto x = 6 m é:
F (N)

0 1 2 3 4 5 6 x (m)

–1

–2

a) 1J c) 4 J e) 2 J
b) 6 J d) zero

9. Uma máquina tem potência útil 2,5 kW e ergue um corpo de massa m


com velocidade 5 m/s (g = 10 m/s2). O valor de m em kg é:
a) 25 c) 250 e) n.d.a.
b) 50 d) 12,5

10. (PUCC-SP) Um bloco de massa 2,0 kg escorrega,


com velocidade constante, por um plano inclinado
de 30o com a horizontal, descendo 10 m ao longo
do plano.
30o
Considere g = 10 m/s2 e sen 30o = 0,50, pode-se
afirmar que, neste deslocamento, os trabalhos rea-
lizados pelas forças peso e atrito são, respectivamente, em joules:
a) 20 e 10 c) 100 e – 100 e) 200 e – 200
b) 20 e – 20 d) 100 e – 200

11. No sistema abaixo, de fio e polias ideais, o corpo C1 de massa


5,0 kg sobe 50 cm, desde o ponto A até o ponto B, com
velocidade constante. O trabalho realizado pela for-
ça de atrito existente entre o corpo C2, de massa 20
kg, e o plano inclinado, neste intervalo, foi:
a) – 15 J
b) 20 J
c) – 25 J
d) 40 J
e) – 50 J

12. Uma caixa-d’água, cuja capacidade é de 5000 litros, está situada a 6,0 m
de altura do reservatório. Uma bomba funcionando durante 20 minutos
eleva a água, enchendo completamente a caixa. A aceleração da gra-
vidade é 10 m/s2, A potência desenvolvida pelo motor da bomba para re-
alizar essa tarefa foi, em watts, de:
a) 1 500 c) 250 e) 240 000

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b) 400 d) 1 800

Módulo 1
13. Um bloco de massa m = 1,0 g é arremessado horizontalmente ao longo de
uma mesa, escorrega sobre a mesma e cai livremente, como indica a figu-
ra. A mesa tem comprimento d = 2,0 m e altura h =1,0 m. Qual o trabalho
realizado pelo peso do bloco, desde o instante em que foi arremessado

7
até o instante em que toca o chão?

Aula
a) 1,0 x 10-2 J
b) 1,5 x 10-2 J d
c) 2,5 x 10-2 J h

d) 4,0 x 10-2 J 2,0m


e) 5,0 x 10-2 J

14. Uma bomba eleva 6 000 litros de água a uma altura de 50 m em 8 minutos.
A potência da bomba vale:
a) 15x108 W c) 150 kW e) 50 kW
b) 3x106 W d) 6,25 kW

15. As águas do Rio São Francisco são represadas em muitas barragens, para
o aproveitamento do potencial hidrográfico e transformação de energia
potencial gravitacional em outras formas de energia. Uma destas represas
é Xingó, responsável por grande parte da energia elétrica que consumi-
mos. A figura a seguir representa a barragem e uma tubulação, que cha-
mamos de tomada d’água, e o gerador elétrico. Admita que no nível su-
perior do tubo a água está em repouso, caindo a seguir até um desnível
de 118m onde encontra o gerador de energia elétrica. O volume de água
que escoa por unidade de tempo é de 500 m3/s.
Considere a densidade da água 1 . 103 kg/m3.
A potência da queda d’água, em watts, vale:
a) 48,6 c) 2,43 . 105 e) 5,90 . 108
b) 48,6 . 103 d) 2,43 . 107

16. Um livro de massa m = 0,4 kg está numa prateleira da biblioteca do colé-


gio, a uma altura de 1 m do chão. A bibliotecária muda o livro para uma
prateleira mais alta, situada a 1,30 m acima do chão, gastando 2 segun-
dos nessa operação. A potência média mínima necessária para realizar a
tarefa é:
a) 0,5 W c) 0,8 W e) 2,0 W
b) 0,6 W d) 1,3 W

17. Um corpo desloca-se sobre uma reta, sofrendo a F(N)

ação de uma única força F cuja variação com a 6

posição X é dada pelo gráfico ao lado. Sabendo-se


que o corpo encontra-se no ponto de coordenada 3
X = 0,5m no instante t = 0,0s e X = 1,5m em t = 2,0s , a
potência média aplicada ao corpo pela força F,
neste trecho de seu deslocamento, vale: 0 1 2 x (m)
a) 0 c) 1,0 W e) 2,0 W
b) 0,5 W d) 1,5 W

18. Um carro de massa igual a 4,0. 103 kg, que se desloca com velocidade de
162 km/h, começa a frear e para após percorrer uma distância de 150 m.
O trabalho que a força dos freios realiza é igual, a:
a) 40,5 . 105 J c) 52,5 . 106 J e) 5,25 . 107 J
b) 4,05 . 107 J d) 5,05 . 107 J

19. Considere um corpo de massa M. Uma Trajetória 2

força constante F atua sobre o corpo


levando-o do ponto A ao ponto B, co-
mo mostra a figura.
Considere a trajetória 3 maior do que a A B
2 e a trajetória 2 maior do que a 1. En-
Trajetória 3 Trajetória 1
tão:

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Dinâmica | Trabalho, potência e rendimento
a) o trabalho pela trajetória 3 é maior do que o trabalho pela trajetória 2.
b) O trabalho pela trajetória 3 é maior do que o trabalho pela trajetória 1.
c) O trabalho pela trajetória 2 é maior do que o trabalho pela trajetória 1.
d) O trabalho pela trajetória 3 é igual ao trabalho pela trajetória 2 e igual
ao trabalho pela trajetória 1.
e) O trabalho pela trajetória 1 é maior do que o trabalho pela trajetória 2.

20. Um estudante exerce uma força de 10 N para manter a sua bolsa a uma
altura de 1,2 m e caminha com a mesma, 1,0 km para chegar à escola.
Qual o trabalho que o estudante realiza ao exercer esta força sobre a bol-
sa?
a) 12 J c) 10 000 J e) 12 ergs
b) 0 d) 10 J

21. Uma carreta parte da posição 19.2 km, transcorrido 1,4 h a carreta se en-
contra na posição 120 km. Considere o movimento com velocidade cons-
tante. A carreta exerce uma tração de 86.000,00 N no engate. Qual a po-
tência em CV que desenvolve?
(Sabe-se que 1 C.V. = 735 watts).
a) 2,3. 103 CV c) 8,4 . 102 CV
b) 234,0 . 102 CV d) 842,2.102 CV

22. Um móvel de 200 kg está parado numa superfície horizontal (despreze o


atrito e a resistência do ar). Um motor atua sobre o móvel e exerce uma
força constante, paralela à direção do movimento. Depois de percorrer
225 metros, alcança a velocidade de 108 km/h. A potência instantânea
ao atingir a velocidade de 108 km/h é:
a) 12 kW c) 120 W e) 2,1 kW
b) 1,2 kW d) 210 W

P á g i n a | 11 GRUPO DE ESTUDOS| Física – Valdiélio Menezes


Dinâmica | Trabalho, potência e rendimento

Módulo 1
GABARITO
1. 9. 17.

2. 10. 18.

7
3. 11. 19.

Aula
4. 12. 20.

5. 13. 21.

6. 14. 22.

7. 15.

8. 16.

INFORMAÇÃO SOBRE A PRÓXIMA AULA

Discutiremos os tipos de energia mecânica e sua conservação.

GRUPO DE ESTUDOS| Física – Valdiélio Menezes P á g i n a | 12

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