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Objetivo:
Refletir sobre o trabalho docente, no contexto do ensino superior, no Brasil,
articulando questões relacionadas com as características e a complexidade da
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
função docente, bem como com as implicações das demandas sociais
contemporâneas para a sua atuação.
Para Tardif e Lessard (2005) e Dubet (2002), a relação face a face com o outro
faz com que o tema da profissão docente se torne sempre problemático. Como
um trabalho interativo, a docência está centrada, antes de tudo, nas relações
entre as pessoas, com todas as sutilezas que caracterizam as relações humanas.
Vejamos algumas características do trabalho de docência:
Transferência de atribuições
Velocidade de transformações
Todas essas razões nos levam a reafirmar que o trabalho docente é hoje, mais
que antes, um trabalho de grande complexidade e necessita ser estudado no
contexto das demandas sociais a ele impostas, nos dias atuais.
href="http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Escrito
res_liberdade.pdf" para ver a sinopse do filme.
Os processos de pensamento
Os métodos de trabalho
Para que o estudante internalize o que é aprendido por ele nas instituições
escolares (conhecimentos, métodos de trabalho, processos de pensamento,
valores, modos de ser, de agir e de pensar), é necessária a articulação entre o
cognitivo, o social e o afetivo. Nesse sentido, vamos conhecer os conceitos de
dois autores:
Agora que terminamos nossa aula, vamos realizar uma atividade, a fim de testar
o conhecimento aprendido?
Leia e analise de forma crítica o artigo Acesso em: 16 abr. 2014." Precisamos
formar sábios e, durante a leitura, faça suas anotações para facilitar suas
respostas aos itens formulados a seguir.
a) Faça um breve registro acerca das principais ideias apontadas pela
entrevistada, indicando aquelas com as quais você concorda e aquelas das quais
você discorda. Justifique sua resposta.
b) Responda a seguinte questão: que desafios e/ou que demandas estariam
sendo colocados/as para o professor, tendo presente comentário feito pela
entrevistada?
Para ampliar sua compreensão a respeito do que estudamos nesta aula, você
pode ler os seguintes artigos:
Questão 1
Questão 2
Questão 3
( ) Elas não afetam o trabalho das instituições de ensino, visto que essas
são instituições singulares e preservadas do meio social.
Questão 4
Questão 5
Objetivo:
1. Compreender a constituição do campo da Didática no Brasil, em uma
perspectiva histórica, e as implicações desse movimento no que tange à
polissemia de conceitos, objetos e tensões.
2. Compreender os conceitos e/ou concepções do que estamos chamando de
uma Didática Crítica e Intercultural, buscando identificar aspectos e/ou princípios
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
configuradores de uma agenda, possível, para a Didática concebida e praticada
no âmbito da universidade hoje.
A partir dos anos 1920 e até os primeiros anos da década de 1960, o Brasil viveu
um período de grande efervescência social e política, com reflexos significativos
no campo da educação. Nesse período, por exemplo, foram criados:
Essa perspectiva foi denominada por Rangel (1999) como “sonho tecnicista”,
entendendo-se o tecnicismo como o uso descontextualizado da técnica. Há,
assim, uma crença na neutralidade política da educação.
Nesse sentido, a escola era vista como fator de mudança social, capaz de
resolver, por meio das técnicas neutras, os problemas econômicos e sociais.
Em síntese, pode-se afirmar que do final dos anos 1940, quando a Didática foi
transformada em disciplina nos cursos de formação de professores, até os anos
1970, seu discurso oscilou entre as perspectivas escolanovista e tecnicista.
Oliveira (2000)
Pode-se afirmar que, ao longo dos anos 1980, esse movimento de reconstrução
do campo da Didática ocorreu em torno da “luta em defesa da legitimidade do
saber didático-pedagógico, enquanto constituindo um campo de conhecimento e
enquanto conteúdo do currículo da formação do educador, no contexto da luta
pela especificidade e importância do papel dos processos da educação e do
ensino, no movimento de recuperação e democratização da escola pública e na
transformação social”.
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
Soares (2000)
Nesse momento, “os agentes que ocupavam posições dominantes no campo da
Didática reconheceram a necessidade de (re)estruturar esse campo, ameaçado
pelas críticas que lhe eram então feitas, rever sua natureza, reconstruir seu
conteúdo”. Essa pode ser considerada como tendo sido uma estratégia de defesa
do campo, ou seja, os agentes, ultrapassando as lutas que os opunham
internamente (sobretudo em torno dos objetos de estudo e conteúdos da
disciplina), organizaram-se para enfrentar a ameaça ao campo que vinha do
desequilíbrio das relações de força e dos antagonismos entre agentes que
defendiam e agentes que questionavam a própria existência de um campo
didático.
A partir dos anos 1990, com o campo mais consolidado e com um cenário social
que incluía a hegemonia neoliberal, as transformações dos processos produtivos,
o desemprego, o aumento da violência urbana, o avanço das tecnologias de
informação e comunicação e muitas outras questões, outros temas, perspectivas,
agentes e posições passaram a constituir objetos e conteúdos da Didática.
Passaram a ser objetos das pesquisas nesse campo do conhecimento temas
como:
• O trabalho docente;
• A formação de professores;
• As tensões entre diferença e igualdade;
• A diversidade cultural;
• O professor reflexivo;
• O professor pesquisador;
• A identidade docente.
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Sociedade_P
oetas_Mortos.pdf
A partir do que vimos na cena, qual leitura você faz da postura do professor?
Quais aproximações e distanciamentos você vê em relação ao que estudamos até
agora?
Libâneo (2008)
Chama a atenção sobre os “riscos” de uma descaracterização da Didática, que
muitas vezes afasta da formação de professores o estudo das questões mais
concretas e relevantes da escola:
• A aprendizagem dos alunos;
• As formas de organização e gestão da escola;
• Os formatos curriculares;
• A didática e a prática de ensino, necessárias para ajudar os professores a
enfrentar demandas da prática.
A incorporação de novos temas é até mesmo uma exigência, para que a Didática
possa contribuir de modo mais efetivo para o desenvolvimento de um processo
de ensino-aprendizagem mais significativo, relevante e comprometido com a
formação de sujeitos que possam responder às demandas do mundo atual e,
mais do que isso, possam transformá-lo no sentido da construção de sociedades
mais justas e dignas para todos e todas.
Perspectiva crítica
Perspectiva intercultural
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Escritores_lib
erdade.pdf para ver a sinopse.
Acreditar que a universidade precisa romper com sua tendência, tal como a
escola, de se manter “cristalizada” em uma perspectiva monocultural. Sabemos
que não é fácil, nem para a escola, nem para a universidade, lidar com a
pluralidade e com as diferenças culturais.
Todavia, é um desafio a ser vencido, principalmente nesse momento em que a
abrangência e o acesso às universidades se ampliam e diferentes grupos culturais
são por elas acolhidos.
Segundo Koff (2011) “o tema da diferença não é novo na Educação e que, ao
longo do tempo, seu conceito tem variado – desde associado à ideia de diferentes
capacidades para aprender, chegando à importância de incorporar no processo
de ensino-aprendizagem o que é próprio e/ou específico do indivíduo (conceitos
fortemente marcados por referenciais psicológicos e que permanecem até hoje
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
no imaginário de muitos/as educadores/as), atingindo uma concepção mais
centrada na diversidade das classes sociais e na desigualdade de oportunidades
para então avançar no sentido de um conceito que privilegia a dimensão cultural,
ou seja, as diferenças culturais”.
No entanto, devemos reconhecer que lidar com as diferenças culturais, seja na
escola, seja nos espaços universitários será sempre um desafio e um desafio para
o qual, certamente, não vamos encontrar uma única resposta, uma vez que,
coerente com os próprios princípios e características de uma Didática Crítica e
Intercultural, acreditamos que existirão muitas possibilidades a serem
construídas no próprio contexto, tempo e espaço aonde essas diferenças se
situam.
É preciso sublinhar que propor uma agenda para a Didática concebida e vivida
no âmbito universitário tem a intenção de desconstruir as fórmulas prontas e
cristalizadas, bem como provocar o debate, no sentido da reinvenção da Didática,
de seu próprio objeto – o processo de ensino-aprendizagem – e,
consequentemente, da própria universidade.
No entanto, não desejamos ser prescritivos. Segundo Koff (2011), “existem
inúmeras possibilidades e/ou opções para se construir uma agenda,
principalmente quando o tema envolve refletir acerca da Didática que desejamos
construir hoje para dar conta da escola (no caso da universidade) na
contemporaneidade com todos os seus limites e possibilidades”.
Isso é coerente com a ideia de que não há como apontar uma única direção ou
caminho para a concepção/realização dos processos de ensino-aprendizagem e,
consequentemente dos processos didáticos no âmbito universitário.
Procure descobrir o que eles pensam acerca das ideias que veiculamos ao longo
dessa nossa aula.
Veja se eles têm algo a acrescentar ou, até mesmo, para modificar. O debate
está aberto!
Agora que terminamos nossa aula, vamos realizar uma atividade, a fim de testar
o conhecimento aprendido?
Leia e analise de forma crítica o texto
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs/\Candau_Koff.pdf
CANDAU, V. M.; KOFF, A. M. N. S. Conversas com... Sobre a Didática e a
perspectiva multi/intercultural. In: CANDAU, Vera Maria (org.). Educação
Intercultural e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006, p. 99 a 113.
Durante a leitura, faça suas anotações para facilitar suas respostas ao item
formulado a seguir.
Para saber mais sobre o assunto estudado nesta aula, leia os seguintes artigos:
Questão 1
Questão 2
O movimento escolanovista no Brasil teve origem a partir dos anos 1920. Qual
das alternativas abaixo NÃO caracteriza esse movimento?
Questão 3
Dizer que a Didática nos anos 1970 fazia o discurso tecnicista significa dizer que:
Estão corretas:
a) Todas as afirmativas.
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
b) As afirmativas I, II e IV.
d) As afirmativas I, II e III.
Questão 4
Questão 5
De acordo com Oliveira (2000), pode-se afirmar que ao longo dos anos 1980, o
movimento de reconstrução do campo da Didática ocorre em torno da luta em
defesa:
Questão 6
Ao longo desta aula, assumimos como nossa própria posição uma Didática
centrada nas perspectivas:
a) Crítica e intercultural.
b) Crítica e instrumental.
c) Instrumental e intercultural.
d) Tradicional e intercultural.
Questão 7
a) Tradicional
b) Instrumental
c) Crítica
d) Social
Questão 9
a) Nomeados
b) Identificados
c) Desprezados
d) Ressignificados
Questão 10
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, II e IV
d) I, III e IV
Objetivo:
Reconhecer as características gerais das abordagens ou tendências pedagógicas
tradicional e escolanovista, buscando identificar os possíveis impactos dessas
abordagens na Didática e/ou no processo didático.
Tradicional
Escolanovista
Tecnicista/neotecnicista
Crítica
Mizukami (1986)
“O homem vai, assim, se apossando do mundo, na medida em que se confronta
com os modelos, as ideias, as aquisições científicas e tecnológicas, os raciocínios
e demonstrações e teorias elaboradas através dos séculos.”
Ficha técnica
THE BOOK Thief = A MENINA que Roubava Livros. Intérpretes: Geoffrey
Rush, Emily Watson, Sophie Nélisse. EUA: FOX Films, 2013. 131 min., son., color.
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Menina_Roub
ava_Livros.pdf Clique aqui para ver a sinopse.
Percebeu como o professor se mostra como detentor do poder frente aos seus
alunos?
Na sua opinião, o modelo frontal e a perspectiva monocultural são fatores
positivos ou negativos para o processo de aprendizagem?
Ficha técnica
UMA PROFESSORA muito maluquinha. Intérpretes: Chico Anysio, Paolla
Oliveira, Cadu Fávero. Brasil:Downtown filmes, 2011. 88 min., son., color.
href="http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Profes
sora_Muito_maluquinha.pdf" para ver a sinopse.
Você notou que os conteúdos de ensino são construídos a partir das experiências
dos alunos, em função de seus interesses e necessidades?
Adaptado de:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23900
Abordagem cognitivista
Abordagem humanista
A organização do conhecimento;
O processamento de informações;
Desse modo, Mizukami (1986) afirma que tal abordagem dá ênfase aos processos
cognitivos, considerando “as formas pelas quais as pessoas lidam com os
estímulos ambientais, organizam dados, resolvem problemas, adquirem
conceitos, empregam símbolos”.
Rogers (1978a) afirma: “nas minhas relações com as pessoas descobri que não
ajuda, em longo prazo, agir como se eu não fosse quem sou... Descobri que sou
mais eficaz quando me posso ouvir a mim mesmo, aceitando-me, e quando posso
ser eu mesmo... Atribuo um enorme valor ao fato de poder permitir-me a mim
mesmo compreender uma outra pessoa... Verifiquei que me enriquece abrir os
canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua
particular percepção do mundo... É sempre altamente enriquecedor poder aceitar
outra pessoa... Quanto mais aberto estou às realidades em mim e nos outros,
menos me vejo a tentar a todo o custo remediar as coisas”.
Agora que finalizamos a aula, realizaremos uma atividade que ajudará você a
ampliar, sistematizar e/ou rever suas aprendizagens.
a) Com base no que você estudou nesta aula, faça anotações, indicando as ideias
principais.b) Em seguida, monte um quadro, segundo o
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//a3_atividade_propost
a_modelo.pdf modelo, para a abordagem ou tendência tradicional e outro para
a abordagem ou tendência escolanovista.
Chave de reposta:
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Chave_resposta_ativid
ade_proposta_aula_3.pdf"
Para saber mais sobre os assuntos abordados nesta aula, leia o texto:
Questão 1
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Questão 5
Objetivo:
Reconhecer as características gerais das abordagens ou tendências pedagógicas
tecnológica/neotecnológica e críticas, apontando os possíveis impactos dessas
abordagens na Didática e/ou no processo didático.
Skinner (1973)
“O ambiente social é o que chamamos de cultura. Dá forma e preserva o
comportamento dos que nela vivem”.
“Uma cultura evolui quando novos costumes favorecem a sobrevivência daqueles
que os praticam”.
Skinner (1972a)
A libertadora;
A libertária;
De conteúdos culturais.
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Musica_another_brick
_in_the_wall_II.pdf para ver a letra da música.
A partir do que assistiu no vídeo, você consegue observar a crítica feita aos tipos
de abordagens pedagógicas que vimos anteriormente à abordagem crítica?
Isso porque as abordagens críticas privilegiam a relação entre sujeito e objeto,
quer dizer entre o ser humano e o mundo, em uma visão interacionista,
reconhecendo o sujeito como elaborador e criador do conhecimento.
Nesse tipo de abordagens ou tendências pedagógicas, só existem seres humanos
concretos situados em um contexto econômico, cultural, político e histórico.
MOTIVAÇÃO
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
De acordo com Freire (1983), “a razão de ser da educação libertadora está no
seu impulso inicial conciliador. Daí que tal forma de educação implique na
superação da contradição educador-educandos, de maneira que se façam ambos,
simultaneamente, educadores e educandos”.
A motivação é entendida como essencial à aprendizagem e a educação
problematizadora é a forma de obtê-la. Freire afirma que “a educação que se
impõe aos que verdadeiramente se comprometem com a libertação não pode
fundar-se em uma compreensão dos homens como seres vazios a quem o mundo
encha de conteúdos [...]; não pode ser a do depósito de conteúdos, mas a da
problematização dos homens em suas relações com o mundo”.
AVALIAÇÃO
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Escritores_lib
erdade.pdf" para ver a sinopse.
MOTIVAÇÃO
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_tree.pdf"
para ver a sinopse.
MOTIVAÇÃO
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Sociedade_P
oetas_Mortos.pdf para ver a sinopse.
AVALIAÇÃO
Em sua obra, Tarsila do Amaral pinta diversos rostos de operários que migraram
do campo para a cidade em busca de empregos em fábricas. Ainda que cada
operário tenha seu traço próprio, quando olhamos para a pintura, visualizamos
um bloco de pessoas e entendemos, de forma inconsciente, todos os operários
como um só indivíduo.
A partir dessa consideração, pense na obra como uma sala de aula. Será que o
professor identifica cada aluno como um sujeito independente e autônomo?
Diante do que estudamos até aqui, reflita sobre essa questão tão enfatizada na
abordagem crítica da aprendizagem.
Vamos fazer uma atividade para ajudar você a ampliar, sistematizar e/ou rever
suas aprendizagens.
a) Procure fazer uma leitura crítica do texto também especialmente elaborado
para esta aula. Não se esqueça de fazer notações, indicando as ideias principais.
b) Em seguida, sugerimos que você, tendo presente a leitura e as suas anotações
do texto em pauta, continue completando o quadro a seguir, cujo modelo foi
apresentado na aula anterior. Só para lembrar: no caso desta aula 04, você
deverá elaborar um
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//a4_atividade_propost
a_modelo.pdf quadro para a abordagem tecnológica/neotecnológica e outro para
a abordagem crítica.<
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs/\Chave_de_resposta_a
tividade_aula4.pdf" Chave de Resposta.
Questão 1
Questão 2
a) Equilibradas
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
b) Controladas
c) Harmoniosas
d) Integradas
Questão 3
Questão 4
a) A educação frontal.
b) As memorizações.
c) As metodologias ativas.
d) As provas e testes.
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
Questão 5
a) O aprender a aprender.
b) A educação bancária.
c) O ensino sistemático.
d) A educação problematizadora.
Objetivo:
Identificar e compreender os elementos, bem como as especificidades que
configuram o processo de ensino-aprendizagem (enquanto objeto da Didática),
no âmbito universitário.
Diante do que estudamos até aqui, ficou clara para você a nossa posição de que
é necessário superar uma visão reducionista e muito comum de que a Didática
só se preocuparia com o “como fazer” ou com o “como ensinar”? Isso porque
não é possível responder de forma isolada à pergunta “como fazer ensino?”.
É necessário que essa pergunta seja reformulada da seguinte forma: " Como
fazer o processo de ensino-aprendizagem?”. Ela também deve ser feita
simultaneamente a outras perguntas, tais como:
Por quê?
Para quê?
Onde?
O quê?
Quando?
Essas e outras questões nos permitirão dar sentido a como fazer uma
prática educativa crítica e intercultural.
Até agora, vimos a prática educativa de uma maneira geral. Mas e no âmbito
universitário? Você já se questionou sobre o processo de ensino-aprendizagem
no ensino superior?
Refletir acerca desse processo no âmbito universitário (considerando nossos
interesses mais específicos) implica:
Diante do que estudamos até aqui, você considera esse cenário expositivo como
a melhor forma de estabelecer um processo de ensino-aprendizagem de sucesso?
A seguir, veremos algumas considerações importantes a respeito disso.
Ser contextualizado;
Isso significa dizer que as atividades e/ou dinâmicas e/ou estratégias adotadas
no espaço universitário precisam ser plurais, diversificadas e levar em conta por
que foram concebidas e/ou selecionadas e, ainda, para que servem e a quem
estão servindo.
Diante de todo esse contexto que vimos anteriormente, entendemos que pensar,
conceber e implementar o processo de ensino-aprendizagem no espaço
universitário envolve, portanto, reconhecer sua complexidade, bem como a
importância de manter o diálogo com seus princípios, objetivos, sujeitos e com
os contextos no qual está inserido.
Compreendido e vivido nesses termos, o processo de ensino-aprendizagem, ou
melhor, o processo de “ensinagem” universitário, pode se constituir em uma
verdadeira aventura, na busca da aquisição e da construção de conhecimentos
que contribuam para a formação de novos profissionais e, principalmente, para
a formação de novos sujeitos capazes de intervir e transformar as diferentes
dimensões da realidade.
Agora que terminamos nossa aula, vamos realizar uma atividade, a fim de testar
o conhecimento aprendido?
Responda à seguinte questão: que limites e possibilidades o estudo de caso, bem
como outras dinâmicas ou outros procedimentos didáticos apresentam quando
utilizados na sala de aula universitária para a construção de conhecimentos pelo
aluno?
Para saber mais sobre os assuntos abordados nesta aula, leia os textos:
De acordo com as reflexões apresentadas nesta aula, podemos dizer que o objeto
da Didática é o processo de:
a) Ensino.
b) Ensino-aprendizagem.
c) Avaliação.
d) Aprendizagem.
Questão 2
O termo "ensinagem" utilizado por nós, nesta aula, sugere que ensinar e
aprender são processos:
a) Indissociáveis
b) Independentes
c) Paralelos
d) Diferentes
Questão 3
c) A articulação de conhecimentos.
a) A transmissão de conhecimentos
b) As construções coletivas.
c) A hierarquia de saberes.
d) A realização de conferências.
Questão 5
a) Padronizá-las.
b) Centralizá-las no professor.
c) Diversificá-las.
d) Personalizá-las
Objetivo:
Compreender a relação professor-estudante, tendo presente as formas como
essas relações têm sido concebidas e/ou vividas, segundo diferentes tendências
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
do pensamento pedagógico brasileiro, bem como as possibilidades criadas por
uma pedagogia do diálogo.
Perspectiva tradicional
Ao longo de muito tempo e, ainda nos tempos atuais, resiste uma concepção de
educação e do processo ensino-aprendizagem, conhecida como educação
tradicional, que tem seu foco na transmissão do saber historicamente acumulado
pela humanidade.
Nessa perspectiva, o sujeito-estudante é concebido como um receptor passivo e
o professor como um transmissor de conteúdos e valores, como especialista e
modelo.
O professor é considerado a autoridade moral e intelectual para o estudante. O
conhecimento, os conteúdos das disciplinas e os valores sociais não são
questionados. O conhecimento é a verdade que é imposta de fora para dentro e
deve ser apropriado pelo sujeito, a quem cabe a sua assimilação, memorização
e repetição. A organização do poder no interior das instituições de ensino é
marcada por relações hierárquicas, rígidas e autoritárias.
Nessa perspectiva, a relação professor-estudante é uma relação vertical, na qual
o professor detém o poder decisório, sendo o único responsável pela condução
do processo ensino-aprendizagem, e o estudante tem como papel receber e
Perspectiva escolanovista
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_Escritores_lib
erdade.pdf" para ver a sinopse.
Você percebeu como a professora construiu sua autoridade com base em seu
conhecimento a respeito do holocausto e no diálogo que estabeleceu com seus
alunos?
Ainda que pega de surpresa pela atitude de seus alunos, a docente utilizou o
assunto para tratar do preconceito, propondo que os estudantes refletissem
sobre o que fizeram e sobre a consequência de seus atos.
Por outro lado, não podemos deixar de considerar que o tema da diferença é
antigo no campo da educação.
Tendências na perspectiva de categorizar os alunos, ou melhor, de separá-los em
alunos que aprendem e que não aprendem ou alunos que são interessados e
outros que não têm nenhum interesse, ou alunos que têm um ritmo compatível
com as exigências acadêmicas e os que não têm, são comuns e, de um modo
geral, têm marcado a prática docente.
Uma prática, nesse caso, é a que tende a aproximar o conceito de diferença à
ideia de que o aluno ou a aluna tem ou não tem condições ou interesse de
aprender, ou seja, tende a associar diferença a algo que é próprio do indivíduo.
Como temos estudado até aqui, viver uma prática docente pautada pelo diálogo
radical e permanente, que questiona essencialismos, critica e combate diversas
formas de preconceito, muitas vezes presentes nas relações que estabelecemos
em nossas salas de aula é o grande desafio.
Nessa perspectiva, Koff (2011) sugere alguns cuidados e/ou estratégias e/ou
mudanças. Vejamos:
A atitude que busca a coerência entre o falar e o agir exige um esforço de reflexão
crítica sobre a prática dos professores, que envolve o movimento dinâmico,
dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer.
A esse respeito, Freire (1997) assinala:
É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a
próxima prática.
Por tudo o que refletimos, podemos afirmar que as relações entre educadores e
educandos são complexas, fundamentais, difíceis e que sobre elas devemos
pensar constantemente.
Agora que terminamos nossa aula, vamos realizar uma atividade, a fim de testar
o conhecimento aprendido?
a) Converse com um professor que atue no Ensino Superior, perguntando-lhe
quais os principais desafios encontrados por ele quanto às relações que se dão
na sala de aula. Não se esqueça de registrar os desafios apresentados.
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//a6_atividade_propost
a.pdf" chave de resposta.
Para saber mais sobre os assuntos abordados nesta aula, consulte o site
www.scielo.br e leia os textos:
Questão 1
Questão 2
Podemos dizer que a forma como se entende a relação entre professores e aluno
decorre das concepções de educação, de escola e de ensino-aprendizagem,
presentes em cada momento histórico. Qual das tendências relacionadas abaixo
defende uma ação pedagógica centrada no interesse do estudante e no seu livre
e espontâneo desenvolvimento e que, portanto, sugere uma relação professor-
aluno marcada por tal centralidade?
a) Tradicional
b) Escolanovista
c) Libertadora
Questão 3
Freire nos propõe uma relação dialógica entre professores e estudantes, baseada
no equilíbrio entre autoridade e liberdade. Nesse sentido, o que Paulo Freire
entende por licenciosidade pode ser assim expresso:
Questão 4
Questão 5
c) Gênero, etnia, credo religioso, classe social, faixa etária, valores, enfim,
de modos de ver, sentir e estar no mundo.
Objetivo:
Refletir sobre conceitos de currículo e de conhecimento no âmbito do ensino
superior, buscando compreender a complexidade, os limites e as possibilidades
de se considerar a sala de aula universitária como espaço de circulação e
construção de diferentes saberes e conhecimentos.
Nesta aula, mais do que ampliar a lista de problemas, criando a discussão entre
os limites do currículo e do conhecimento concebidos e vividos no ensino
superior, refletiremos sobre suas possibilidades.
Nesse sentido, apresentaremos algumas breves considerações sobre a temática
em pauta – o currículo e o conhecimento acadêmico –, buscando inspiração na
Currículo
Conhecimento
Seguindo a mesma linha de Cunha (2003), Zabalda (1992) destaca o que chama
de vícios que estão relacionados a esse tema do currículo e do conhecimento no
âmbito da universidade.
Sacristán (1995)
“[...] cultura real que surge de uma série de processos, mais que como um objeto
delimitado e estático que se pode planejar e depois implantar; aquilo que é, na
realidade, a cultura nas salas de aula, fica configurado em uma série de
processos: as decisões prévias acerca do que se vai fazer no ensino, as tarefas
acadêmicas reais que são desenvolvidas, as formas como a vida interna das salas
de aula e os conteúdos de ensino se vinculam com o mundo exterior, as relações
grupais, o uso e o aproveitamento de materiais, as práticas de avaliação etc.”
“[...] conjunto daquilo que se ensina e daquilo que se aprende, de acordo com
uma ordem de progressão determinada, no quadro de um dado ciclo de estudos.
Um currículo é um programa de estudos ou um programa de formação, mas
considerado em sua globalidade, em sua coerência didática e em sua
continuidade temporal, isto é, de acordo com a organização sequencial das
situações e das atividades de aprendizagem às quais dá lugar.”
Mclaren (1977)
Moreira et al (2007)
Podemos começar?
Impactos na educação
Cruzamento de culturas
Chave de resposta: A ideia é que você possa fazer uma leitura crítica das ideias
apresentadas pelos autores do artigo em pauta, ou seja, afirmações, conceitos,
sugestões, que são apresentadas no referido artigo e que podem ser
confrontadas/problematizadas em relação às nossas propostas.
Dessa forma, poderá tecer ideias que reforcem nossos pontos de vista, em
relação à reorganização do currículo e do conhecimento iluminada pelos
princípios de uma didática crítica e intercultural e que foi objeto desta aula.
Apenas com o objetivo de indicar caminhos possíveis no que tange às respostas
que podem ser formuladas por você, mas sem esgotar todas as possibilidades de
análise e interpretação, deixando, portanto, espaços para a diversidade de pontos
Para saber mais sobre os assuntos abordados nesta aula, leia os textos:
Questão 1
Questão 2
Questão 3
a) Produções coletivas.
b) Decisões da direção.
c) Regras pré-estabelecidas.
d) Experiências docentes.
Questão 4
Questão 5
Objetivo:
Reconhecer a necessidade de quebrar paradigmas no que se refere à sala de
aula universitária, identificando-a como um espaço ampliado e de diferentes
práticas, linguagens e narrativas.
Ainda segundo Sousa (2003), “apesar de, ao longo de nossa vida, termos
praticado frequentemente este ofício de aprender e ensinar, não deixa de se
revestir de alguma complexidade, pelo que tem merecido, ao longo da história,
a atenção reflexiva de pensadores de todas as áreas do saber”.
Quando aprender e ensinar são atividades que acontecem em um espaço
específico como o da universidade e, nesse sentido, são atividades intencionais,
uma série de variáveis contribui para tornar essas atividades ainda mais
complexas.
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS494/docs//Sinopse_legalmente_l
oira.pdf" para ver a sinopse.
Você percebeu que, assim como foi colocado por Masetto (2000) anteriormente,
o aprendiz – nesse caso, a personagem do filme que acabamos de ver – assumiu
o papel central de sujeito que exerce as ações necessárias para que aconteça
sua aprendizagem?
Adaptado de:
http://freakout.net.br/o-nosso-sistema-educacional-em-uma-imagem/.
Somente depois de termos as respostas para essas questões é que vamos poder
responder à pergunta: como conceber e como fazer acontecer a nossa
aula?
Agora que terminamos nossa aula, vamos realizar uma atividade, a fim de testar
o conhecimento aprendido?
Leia e analise de forma crítica o artigo Brasil tem só quatro universidades em
ranking de emergentes. Em seguida, procure indicar procedimentos relacionados
ao exercício e à vivência de uma prática didático-pedagógica crítica e intercultural
que poderiam contribuir para a mudança desse quadro de resultados acerca do
desempenho das universidades brasileiras.
Questão 1
a) O processo de ensino.
c) O processo de aprendizagem.
d) A aprendizagem de atitudes.
a) As ações do professor.
c) As aulas expositivas.
d) Os trabalhos escritos.
Questão 3
Questão 4
Durante esta aula, sugerimos pensar a sala de aula universitária para além de
seu espaço físico tradicional. E, nessa perspectiva, durante as reflexões aqui
apresentadas, enfatizamos como espaços de aprendizagens:
Questão 1 - D
Justificativa: O professor universitário precisa enfrentar vários desafios: desde a
constante desmotivação dos alunos, que muitas vezes não se interessam pelos
chamados conteúdos específicos até novas demandas, como por exemplo, saber
articular tais conteúdos específicos com a complexidade do contexto que marca
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
a nossa contemporaneidade. O domínio de um determinado conteúdo e o do
respectivo saber fazer (saberes profissionais diversos) não se transformam
automaticamente em saber didático que permita ao professor exercer bem o seu
papel no ensino. Isso significa dizer que aqueles que escolhem exercer a
atividade docente precisam adquirir, desenvolver e construir esses
conhecimentos e habilidades específicas. Diante dessas considerações a
afirmativa apresentada do enunciado dessa questão é falsa pela própria
justificativa apresentada na quarta alternativa.
Questão 2 - A
Justificativa: Ter o outro e, consequentemente, a relação com esse outro no
centro de seu trabalho e de sua prática vai exigir do professor lidar com questões
de poder em função dos papéis e lugares que cada um dos sujeitos envolvidos
nessa relação ocupa: trabalhar construindo relações mais democráticas e
simétricas é algo que vai exigir muito preparo por parte do professor. Lidar com
questões de poder e complexo e exige complexas habilidades. Além disso, saber
lidar com as diferenças é outro desafio relevante. As diferenças podem gerar
conflitos de diferentes dimensões inclusive no que se refere aos valores.
Administrar isso impõe desafios e exige conhecimentos plurais.
Questão 3 - V, F, V
Justificativa: Várias observações feitas no próprio texto desta aula sustentam e
justificam as alternativas verdadeiras, como por exemplo:
[...] Tedesco e Fanfani (2004) assinalam que “esses processos produziram
mudanças profundas no sistema de instituições responsáveis pela socialização
infantil e juvenil”, entre as quais se encontram a escola básica e a universidade,
que estão submetidas a um novo conjunto de demandas sociais.
“Em alguns casos, chega-se a pedir à escola o que as famílias já não estão em
condições de dar: contenção afetiva, orientação ético-moral, orientação
vocacional...” (TEDESCO e FANFANI, 2004, p. 70).
[...] Referindo-se a esse “novo aluno”, Dubet (1988) assinala que se trata de um
agente confrontado com uma grande diversidade de orientações, isto é, com
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
certos antagonismos, e que é obrigado a construir por si mesmo o sentido da
experiência. Para o autor, a grande dificuldade está em se motivar, em conseguir
dar sentido aos estudos.
Assim, de acordo com Tedesco e Fanfani (2000), impõe-se aos “novos
professores” a exigência de que, além das competências e habilidades que
tradicionalmente davam conta dos processos de aprendizagem, sejam eles
mesmos experts na cultura das novas gerações, na medida em que a
transmissão da cultura escolar deverá levar em conta não só as etapas
biopsicológicas do desenvolvimento do estudante, mas também as diversas
culturas e relações com a cultura que caracteriza os destinatários da ação
pedagógica.
Questão 4 - C
Justificativa: Embora a demais afirmativas estejam corretas, a terceira alternativa
é a correta porque está diretamente relacionada ao pensamento de Bourdieu (o
enunciado faz referência a autor) expresso nesta aula.
Questão 5 - B
Justificativa: A segunda alternativa está correta, pois se fundamenta no trecho
extraído da própria aula a saber:
Para o autor, ajudar as pessoas a constituir suas subjetividades, nesse contexto,
é enfrentar a diferença e a diversidade cultural. “Como lidar didaticamente com
a diversidade cultural e com a diferença na escola e na sala de aula?”
Para ele, esse não é um desafio novo, mas uma tarefa que se tornou mais
complexa nos tempos atuais. “Trata-se de enfrentar uma poderosa contradição.
Por um lado, o justo é uma educação igual para todos. Por outro lado, também
é justo um ensino que contemple a diversidade dos alunos”.
Questão 2 - C
Justificativa: Como analisamos nesta aula, foram as pesquisas na área de
Psicologia que deram maior suporte teórico para fundamentar a abordagem
escolanovista e não a Sociologia. Desse modo, a terceira alternativa é a correta,
pois não corresponde às características de tal abordagem.
Questão 3 - B
Justificativa: A segunda alternativa está correta, uma vez que o único item que
não corresponde ao que aqui denominamos de abordagem tecnicista é o item III
(Tinha por finalidade utilizar corretamente as novas tecnologias da educação) e
que está presente nas demais alternativas. Em outras palavras, o item III só não
aparece na segunda alternativa, por isso ela está correta. Por sua vez, ao usar a
expressão tecnicista estamos ressaltando mais as críticas feitas à abordagem, do
que os seus princípios. Críticas que estão presentes nos itens II e IV, enquanto
um dos seus princípios está expresso no item I.
Questão 4 - D
Justificativa: A questão da ênfase na competência técnica e que aparece na
quarta alternativa foi exatamente um dos focos que a abordagem crítica ou
fundamental buscou superar, sublinhando que o processo de ensino-
Questão 5 - A
Justificativa: Em síntese, é possível afirmar que esse momento “pode ser
considerado como o momento de uma verdadeira ‘refundação’ da reflexão e
pesquisa da Didática no país” (CANDAU, 2008). E, de acordo com Oliveira (2000),
pode-se afirmar que ao longo dos anos 1980 esse movimento de reconstrução
do campo da Didática ocorre em torno da “luta em defesa da legitimidade do
saber didático-pedagógico, enquanto constituindo um campo de conhecimento e
enquanto conteúdo do currículo da formação do educador, no contexto da luta
pela especificidade e importância do papel dos processos da educação e do
ensino, no movimento de recuperação e democratização da escola pública e na
transformação social”.
Questão 6 - A
Justificativa: A primeira alternativa é a correta porque ao longo de nossa reflexão
afirmamos: entendemos que a Didática, para responder aos desafios que, na
contemporaneidade, estão sendo enfrentados pela Educação em geral e de modo
mais particular pela Educação formal em seus diferentes níveis e/ou segmentos,
precisa estar “antenada” com os princípios do que estamos chamando de uma
Didática Crítica e Intercultural.
Questão 7 - C
Justificativa: A terceira alternativa está correta, uma vez que diz respeito à
perspectiva crítica da Didática e cujos princípios e características estão
registrados no enunciado da questão. Por outro lado, a primeira alternativa não
está contemplada no enunciado inclusive porque, durante nossas reflexões,
consideramos que a abordagem tradicional não estava preocupada, por exemplo,
com estruturas sociais e com contextualizações ou o uso de metodologias ativas,
já que o ensino frontal era uma de suas marcas. Além disso, as outras alternativas
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
se referem a dimensões e não a categorias de abordagens tal como
apresentamos nesta aula.
Questão 8 - C
Justificativa: A perspectiva intercultural, como constatamos, durante as reflexões
propostas nesta aula, implica não só em reconhecer e respeitar o “outro”, mas
também e, principalmente, em promover o diálogo entre sujeitos de diferentes
grupos socioculturais.
Questão 9 - D
Justificativa: A quarta alternativa está correta. A ideia de ressignificar os
chamados temas “clássicos” da Didática é um dos itens da agenda aqui
apresentada e foi assim fundamentado: [...] tal como afirmou Candau (2000),
temas tais como: planejamento, métodos, técnicas, disciplina na sala de aula e
avaliação também precisariam ser retrabalhados no âmbito da universidade,
levando em conta os novos contextos, os sujeitos que dela participam, bem como
os novos desafios com os quais a universidade tem se confrontado. Mais do que
isso, esses temas precisam ser ressignificados, tendo presente a abordagem
crítica e intercultural da Didática, bem como a explicita preocupação de superar
uma tendência meramente instrumental no trato dessas questões.
Questão 10 - B
Justificativa: A segunda alternativa está correta porque é a única que exclui o
item I que, por sua vez, não corresponde à proposta de saber lidar com as
diferenças culturais. Ao contrário, o item I está priorizando o único, o
homogêneo, o padrão, o dominante, a hieraquização. Já as demais alternativas
valorizam a diversidade, a pluralidade, a multiculturalidade, a interculturalidade,
o diálogo, a não hierarquização, bem como as próprias diferenças culturais
(etnias, opção religiosa, orientação sexual, gênero), quando propõe romper com
preconceitos, discriminações e estereótipos.
Questão 2 - C
Justificativa: A terceira alternativa está correta. Podemos justificar a resposta,
recorrendo a um trecho da própria aula: Para a pedagogia tradicional, o ensino
está centrado no professor, que utiliza o modelo frontal, ou seja, a exposição
verbal e/ou a demonstração. O professor exerce o papel de mediador entre o
educando e o conhecimento. Constitui-se ele próprio um modelo a ser imitado.
Questão 3 - B
Justificativa: A segunda alternativa é a escolha certa, uma vez que uma das
características mais marcantes da abordagem escolanovista é a centralidade do
aluno enquanto sujeito do processo de ensino-aprendizagem. Desse modo, os
procedimentos e práticas que valorizam a sua participação devem ser sempre
incentivados.
Questão 4 - A
Justificativa: A mesma justificativa apresentada na questão anterior pode e deve
ser utilizada como justificativa da escolha da primeira alternativa como a correta.
Questão 5 - D
Justificativa: Um trecho da própria aula fundamenta a escolha da quarta
alternativa como a correta.
[..] têm uma preocupação especial com o estudo dos “processos centrais” do
indivíduo, ou seja, com a organização do conhecimento, o processamento de
informações, os estilos de pensamento ou estilos cognitivos, os comportamentos
relativos à tomada de decisão, etc. (Mizukami, 1986).
Questão 1 - C
Justificativa: É possível afirmar que a terceira alternativa é a correta com base
no texto apresentado na própria aula: A abordagem ou pedagogia tecnicista
“advoga a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e
operacional” (Saviani, 1984), tendo presente o pressuposto da neutralidade
científica e inspirada nos princípios da racionalidade, eficiência e produtividade.
Questão 2 - B
Justificativa: A segunda alternativa é a correta e podemos afirmar isso com base
na releitura de um trecho da própria aula: "Para a versão
tecnicista/comportamental, o mundo é um fenômeno objetivo e já construído,
podendo ser manipulado, no sentido de seu aperfeiçoamento. Por sua vez, as
relações do indivíduo com o meio podem ser controladas."
Questão 3 - A
Justificativa: A escolha da primeira alternativa como a correta pode ser
justificada, tendo presente as reflexões feitas por Candau (2003) e apresentadas
na conclusão desta aula.
Questão 4 - C
Justificativa: Aprendemos nesta aula que educação frontal, memorizações,
provas e testes são próprios da Pedagogia Tradicional. Por sua vez, aprendemos
também que a perspectiva crítica – que, entre outras características, defende a
contextualização do processo de aprendizagem, as interações entre os sujeitos e
entre eles e o meio sociocultural, o diálogo, a participação crítica dos alunos o
que pode ser dinamizado inclusive com a adoção de metodologias ativas que
estimulam a participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem.
Questão 5 - D
Justificativa: Reflexões de Paulo Freire (1983) apresentadas na própria aula
fundamentam a escolha da quarta alternativa como a correta: "A motivação é
entendida como essencial à aprendizagem e a educação problematizadora é a
forma de obtê-la". E "a educação que se impõe aos que verdadeiramente se
comprometem com a libertação não pode fundar-se em uma compreensão dos
homens como seres vazios a quem o mundo encha de conteúdos...; Não pode
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
ser a do depósito de conteúdos, mas a da problematização dos homens em suas
relações com o mundo".
Questão 1 - B
Justificativa: Embora motivo de vários debates, afirmamos – no espaço de estudo
de nossa disciplina – que o objeto da Didática é o processo de ensino-
aprendizagem, valorizando assim a dimensão intrínseca da relação entre cada
um desses processos (o de ensino e o de aprendizagem).Além disso, tomar o
processo de ensino-aprendizagem como objeto da Didática permite superar uma
perspectiva comum de que a Didática responde apenas ao "como ensinar" ou
"como fazer". Ao contrário, entendemos que não é possível pensar o "como
fazer", sem articular com o "porque", "para que", "que" e "para quem" fazer,
entre outras questões. A segunda alternativa, portanto, é a correta porque,
inclusive, supera uma visão reducionista do que se entenderia por Didática.
Questão 2 - A
Justificativa: A justificativa apresentada na primeira questão pode ser aqui
também utilizada para fundamentar o fato da primeira alternativa ser a correta.
Por sua vez, um trecho da própria aula dá suporte à escolha de tal alternativa
como a correta.
(...) é fundamental pensar o ato de ensinar de modo articulado com o ato de
aprender. Por isso mesmo, entendemos que o termo “ensinagem” expressa muito
bem o que estamos querendo dizer: ensinar e aprender são processos em
interação e/ou em diálogo permanentes. “Na ensinagem, a ação de ensinar é
definida na relação com a ação de aprender, pois para além da meta que revela
a intencionalidade, o ensino desencadeia necessariamente a ação de aprender”
(PIMENTA e ANASTASIU, 2002).
Questão 3 - D
Questão 4 - B
Justificativa: Reiteramos que a segunda alternativa é a correta, utilizando o
próprio texto desta aula, aqui reproduzido.
(...) quando o tema em debate é o processo de ensino-aprendizagem
universitário, outro aspecto que nos parece relevante diz respeito à própria
questão dos conhecimentos ou, de modo mais especifico, aos conhecimentos
acadêmicos e/ou científicos trabalhados na sala de aula universitária.
Tradicionalmente, tende-se a explicitar que “o conteúdo das disciplinas com suas
definições ou sínteses, desconsiderando que foram historicamente construídos
num dado contexto, como sínteses temporárias, afirmações técnicas interligadas
a uma pesquisa científica especial e com propósitos teóricos”. (PIMENTA E
ANASTASIU, 2002, p. 207).
Ainda no que se refere aos conhecimentos que circulam no espaço universitário,
além da relevância do diálogo interdisciplinar, até mesmo para evitar a
fragmentação dos conhecimentos acadêmicos e/ou científicos, consideramos
importante que haja diálogo entre esses conhecimentos com aqueles que são
fruto da experiência dos alunos e da vida cotidiana, identificados aqui como os
saberes sociais de referência. Tal diálogo nos parece relevante na medida em
que pode favorecer a construção de conhecimentos por parte do aluno, a
realização de aprendizagens significativas e criar a possibilidade de construção
de novas sínteses.
Questão 1 - A
Justificativa: A primeira alternativa é a correta, já que uma das características
que configuram a abordagem e/ou perspectiva tradicional e a centralidade do
professor e do conteúdo. O aluno é receptor passivo, desprovido de poder
decisório.
Questão 2 - B
Justificativa: Ao longo da disciplina, tivemos contato com as características de
uma pedagogia escolanovista e aprendemos que uma de suas características
mais marcante diz respeito à centralidade do aluno, com ênfase na sua dimensão
como indivíduo, no processo de ensino-aprendizagem, o que justifica a segunda
alternativa como a correta.
Questão 3 - C
Justificativa: é possível justificar a terceira alternativa como a correta tendo
presente a seguinte observação de Freire (1997): "o autoritarismo e a
licenciosidade são rupturas do equilíbrio tenso entre autoridade e liberdade. O
autoritarismo é a ruptura em favor da autoridade contra a liberdade e a
licenciosidade, a ruptura em favor da liberdade contra a autoridade". Observação
presente no próprio texto da aula.
Questão 5 - D
Justificativa: As dimensões relacionadas à psique e a classe social não integram
as chamadas diferenças culturais, por isso as alternativas em que elas aparecem
não podem ser consideradas corretas.
Questão 1 - B
Questão 2 - C
Justificativa: A terceira alternativa está correta porque não é possível separar o
conteúdo (conhecimentos) da forma (práticas), ao contrário, são faces de uma
mesma moeda e, portanto, devem se articular. Além disso, as ideias que foram
desenvolvidas nesta aula, enfatizaram um conceito de currículo bem mais amplo,
que inclui todas as experiências vividas em torno do conhecimento, bem como
todos os esforços pedagógicos implementados. Por outro lado, a primeira e
segunda alternativas se referem apenas a um dos aspectos do currículo:
conteúdos ou objetivos. Já a quarta alternativa privilegiou aspectos relacionados
ao planejamento.
Questão 3 - A
Justificativa: A primeira alternativa é a correta, uma vez que o trabalho e/ou as
produções coletivas têm sido enfatizadas, uma vez que se trata de uma estratégia
e/ou procedimento mais coerente com uma prática pedagógica dialógica e que,
portanto, estimula relações mais horizontais, ou seja, mais democráticas. Em
outras palavras, mais coerente com os princípios e/ou fundamentos que
configuram a Didática Crítica e Intercultural. Currículos construídos no contexto
de um trabalho coletivo provavelmente responderão de modo mais adequado
não só as exigências do mundo atual, como as do contexto cultural dos sujeitos
nele envolvidos.
Questão 4 - D
Justificativa: a quarta alternativa é a correta, tendo presente a própria
observação veiculada nesta aula: vale dizer, contudo, que acreditamos que um
currículo mais integrado, ou seja, uma abordagem mais integrada dos
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
conhecimentos acadêmicos pode favorecer a superação “das características da
ciência fragmentada – justaposição das disciplinas, organização hierárquica, pré-
requisitos, disciplinas básicas e profissionalizantes, teóricas e práticas” (PIMENTA
e ANASTASIU, 2002), como também o desenvolvimento de aprendizagens mais
significativas.
Questão 5 - C
Justificativa: A terceira alternativa é a correta, levando em conta alguns
pressupostos que estamos enfatizando, como por exemplo: a centralidade das
aprendizagens significativas, a construção de conhecimentos, a não
hierarquização dos conhecimentos, a valorização das diferenças culturais, o
diálogo entre diferentes saberes, conhecimentos e culturas. Além de o fato de
termos proposto que o objeto da didática é o processo de ensino-aprendizagem,
o que descarta as demais alternativas que sugerem ênfase na transmissão, no
ensino e na reprodução e não na aprendizagem e na construção – dimensões
mais antenadas com os princípios da Didática Crítica e Intercultural.
Questão 1 - C
Justificativa: A terceira alternativa está correta, uma vez que, segundo a
perspectiva crítica e intercultural da Didática, enfatizada ao longo de nossos
estudos, o deslocamento da centralidade do ensino para a aprendizagem é
fundamental e teria vantagens, na medida em que possibilitaria a implementação
de um trabalho mais voltado para as necessidades, interesses e características
dos alunos, respeitando inclusive suas diferenças culturais. Além disso, quando
falamos de processo de aprendizagem estamos nos referindo, de forma bem
abrangente, às aprendizagens relacionadas às várias dimensões desse processo:
aprendizagens de conceitos, habilidades, hábitos e atitudes. Em outras palavras,
aprendizagens envolvendo as dimensões: cognitivas, procedimentais/das
habilidades e comportamentais/atitudinais.
Questão 3 - A
Justificativa: Embora procedimentos metodológicos diversificados possam
contribuir para atender os quesitos colocados nos outros itens, a primeira
alternativa é a correta, já que a diversificação de procedimentos tem como
objetivo principal acolher a diversidade cultural dos alunos. Diversidade, melhor
dizendo, diferenças culturais que certamente geram uma série de necessidades
e possibilidades para que a aprendizagem ocorra. Cada aluno tem maior
possibilidade de ser contemplado, ou seja, de realizar aprendizagens
significativas, quanto mais diversificados forem os procedimentos metodológicos
utilizados na vivência do processo de ensino-aprendizagem.
Questão 4 - C
Justificativa: a terceira alternativa é a correta e pode ser justificada, a partir de
trechos extraídos desta aula quando destacamos:
<blockquote>[...] Pensaremos a sala de aula universitária para além de seu
espaço físico tradicional, incluindo seus laboratórios, para avançarmos para um
conceito mais ampliado de sala de aula universitária, que ocupa diferentes
espaços e ambientes, inclusive do mundo do trabalho e profissional, ou seja, fora
do espaço específico da universidade.
[...] Dessa forma, pensaremos a sala de aula universitária como um lugar que
estimula o aprender a aprender, o que implica incentivar o aluno a: Refletir sobre
suas próprias experiências; perceber as suas limitações e identificar as suas
possibilidades para superá-las; identificar os caminhos e/ou os melhores
procedimentos que o ajudem a realizar aprendizagens
significativas.</blockquote>
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
Questão 5 - B
Justificativa: A segunda alternativa é a correta, levando em conta que a
perspectiva crítica e intercultural, não só enfatiza o aprender a aprender como
sugere o deslocamento da ênfase do ensino para a aprendizagem dos alunos,
além de apostar na construção do conhecimento protagonizada pelo aluno. Esses
aspectos são exemplos que sugerem que a aula expositiva não poderia ser uma
dinâmica priorizada e muito menos centrada na "fala" do professor. Trata-se de
uma dinâmica que deve ser compreendida apenas como uma das possibilidades
e, de modo geral, articulada com diálogo entre os diferentes sujeitos envolvidos
no processo de ensino-aprendizagem.