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Dr.

Manuel Muñoz
“A 3ª FORÇA EM
PSICOLOGIA”
(A. Maslow)
As concepções psicanalíticas, de um modo geral,
veem o homem como um ser determinado pela sua
história de vida, como um joguete entre as forças
psíquicas inconscientes e as pressões sociais
externas. Esse ser perde o controle das suas
decisões e respectiva direção de vida. Quando
bem sucedido, consegue delinear as suas
sublimações que representam a solução para os
problemas ocasionados pelo choque das forças
psíquicas inconscientes e pressões sociais
externas.
As concepções behavioristas veem o homem como
um organismo passivo governado por estímulos
advindos do ambiente externo. É um ser que se
pode dominar, ou seja, o seu comportamento pode
ser controlado através de uma manipulação
adequada do estímulo ambiental. Este modelo de
homem está de acordo com a tradição da ciência
moderna cujo ideal baseia-se na concepção dos
seres humanos vistos como um sistema físico
complexo que difere em grau, mas não em número,
do reino da natureza...
A Psicologia Humanista ao opor-se a estas duas concepções
coloca o homem, a pessoa humana e sua experiência, no
centro de seus interesses, considerando as questões
significativas para estudo aquelas levantadas pelos problemas
humanos trazidos para análise.

Busca uma compreensão do homem a partir daquilo que


é experienciado na vida real pela pessoa (fenomenologia).
A preocupação primeira diz respeito a
relação daquele que busca ajuda e o
ajudador, no caso o psicólogo ou
psicoterapeuta.

PACIENTE CLIENTE

COAGENTE
 Carl Rogers nasceu em
1902, em Oak Park,
Illinois e faleceu em 1987.
 Em 1951 publica Terapia
Centrada no Cliente, onde
sugere que a maior força
orientadora da relação
terapêutica deveria ser o
cliente, não o terapeuta.
Se eu deixar de interferir nas
pessoas, elas se encarregarão de si
mesmas.
Se eu deixar de comandar as
pessoas,
elas se comportam por si mesmas.
Se eu deixar de pregar às pessoas,
elas se aperfeiçoam por si mesmas.
Se eu deixar de me impor às
pessoas,
elas se tornam elas mesmas. Lao-Tsé
CAMPO DA EXPERIÊNCIA
Forma como a pessoa percebe e interage com o
mundo, ou seja, em dado momento aquilo que
está disponível à consciência da pessoa.
SELF
O self ou autoconceito é visão que uma pessoa tem de
si própria, baseada em experiências passadas,
estimulações presentes e expectativas futuras.
É uma estrutura
organizada e
consistente num
processo constante de
formar-se e reformar-
se, à medida que as
situações mudam.
SELF IDEAL
O self ideal significa o conjunto
de características que o indivíduo
gostaria de ter como constituinte
de si mesmo.
Embora aceitar-se como se é na
realidade seja indicador de saúde
mental, as pessoas apresentam
metas a serem alcançadas
enquanto pessoa e vivem em
busca deste ideal.
TENDÊNCIA A AUTORREALIZAÇÃO
Impulso, inerente ao ser humano, em direção à
competência e capacidade de desenvolvimento
considerando-se os limites biológicos.
Movimento semelhante em todos os seres vivos.
OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO
Aparecem na infância:quando a criança começa a tomar
consciência do self ela desenvolve uma necessidade de amor
ou consideração positiva.

APROVAÇÃO DO QUE FAÇO


=
APROVAÇÃO DO QUE SOU

A criança começa a agir da forma que lhe garanta amor ou


aprovação, sejam os comportamentos saudáveis ou não para
ela.
OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO
Comportamentos ou atitudes que negam algum
aspecto do self são chamadas condições de valor:
obstáculos básicos à exatidão da percepção e à
tomada de consciência realista.
O indivíduo saudável aceita e toma consciência de
suas emoções
 Qualidades do terapeuta:
 Autenticidade: reconhecimento e expressão de
sentimentos.
 Aceitação incondicional: apreço e confiança.
 Compreensão empática.
 Condiçõesde
aprendizagem:
 Confiança na capacidade
dos outros de aprenderem
por si mesmos.
 O professor é facilitador:
 Partilha com os estudantes a
responsabilidade pelo
processo de aprendizagem.
 Provê os recursos da
aprendizagem
 O estudante escolhe seu
próprio programa de
estudos.
 É oferecido um clima facilitador da aprendizagem.
 O foco da aprendizagem não está no conteúdo, mas
em favorecer um processo contínuo.
 A disciplina é responsabilidade do estudante.
 A avaliação é feita pelo próprio aprendiz.
Princípios da  O professor não ensina,
facilita. Ninguém pode
aprendizagem: ensinar, apenas pode
facilitar a aprendizagem
do outro.
 Todo ser humano, pela
sua curiosidade inata,
pode aprender.
 A aprendizagem é
significativa quando o
aprendiz percebe a
relevância do que
estuda.
 A maior parte da aprendizagem significativa é
adquirida na prática.
 A participação do estudante favorece a
aprendizagem.
 A aprendizagem é uma mudança na organização do
self e na percepção de si mesmo.
 Um clima de liberdade e confiança leva à
autoavaliação.
 Qualidades do facilitador da aprendizagem:
 Autenticidade: reconhecimento e expressão de
sentimentos.
 Apreço, aceitação e confiança;
 Compreensão empática.
 Estratégias educativas:
 Grupos.
 Pesquisa.
 Simulação.
 Contrato.
 Solução de
problemas.
 Autoavaliação.
https://www.youtube.com/watch?v=05PT5qpPSV0

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