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Método
Organização
Um Currículo Confluente
Muitas atividades podem ser sugeridas tais como: um passeio ao zoológico com
a finalidade de constratar animais e seres humanos, discusão sobre metáforas
animais na caracterização de seres humanos e debates a respeito de grupos
humanos e animais.
OS CRÍTICOS RADICAIS
No início dos anos 70, ouviu-se uma ladainha de desespero. Paul Goodman,
Edgar Friedenberg, John Holt, e outros escreveram sobre os males existentes
em nossas escolas denunciando a mutilação de expontaneidade, da alegria de
aprender, do prazer existente na criação e do senso do eu.
Alguns destes autores eram críticos sociais e afirmavam que tanto a escola
como a sociedade estavam doentes e os sintomas incluiam : competição,
vularização, racismo, manipulação e desumanidade.
Outros autores, entre eles, Kohl, Holt e Kozol apresentaram estudos de casos a
fim de mostrar o que é necessário fazer para tornar a escola interessante e
excitante. Para isso, introduziram um conteúdo que era emocionalmente
estimulante. As crianças responderam ao conteúdo porque ele era
intrínsecamente motivante e não porque estava relacionado a reforços
extrínsecos, como notas, elogios ou subornos. Muitos críticos radicais advertem
sobre a necessidade de o professor ir, sem preconceitos, ao encontro das
crianças e, juntamente com elas, explorar a que é significativo e digno de ser
aprendido.
APRENDIZAGEM AUTO-DIRIGIDA
No final dos anos 70, ocorreu uma significativa mudança de direção em relação
àquilo que os críticos radicais chamavam de um currículo centrado na criança,
baseado nos interesses, modo natural de crescimento e impulsos para a ação.
Ao invés, surgiram fortes pressões na direção de um currículo baseado na
competência que enfatizava o ensino das habilidades básicas de leitura, escrita
e aritmética. Os humanístas responderam a tal movimento afirmando que os
conteúdos básicos deveriam incluir um senso de habilidade, clarificação de
valores, auto-conceito positivo, capacidade de inovação e abertura,
características da aprendizagem auto-dirigida. Para os humanistas, há algo mais
para se aprender do que apenas fatos ou habilidades. O desenvolvimento da
alegria de aprender e a motivação para enfrentar tarefas novas e estimulantes
são coisas essenciais.
Fantini está preocupado com o fato de que há ênfase demasiada no ego. Ele
acredita que o humanista deveria ser alguém para quem o mais importante é o
bem-estar do próximo, alguém que não procuraria o prazer pessoal enquanto
outras pessoas estivessem sendo escravizadas. Se o pensamento, o sentimento
e a ação podem ser separados, do mesmo modo os sentimentos não deveriam
ser separados das injustiças sofridas por nossos semelhantes.