Você está na página 1de 2

COMO O SER HUMANO PODE SER CRUEL PARA O MEIO AMBIENTE

Durante muitos anos, utilizamos os recursos naturais para suprir as nossas


necessidades e, com isso, causamos muitos prejuízos ao meio ambiente. A educação
ambiental não é papel apenas das escolas e universidades, esse conhecimento pode
ser expandido para a sociedade, as empresas, e as indústrias em geral.
O elemento mais delicado desse processo é a mudança de atitude e o início de
uma conscientização coletiva sobre a importância do meio ambiente em nossas vidas
e de que maneira diminuir essa agressão.
É claro que todas essas mudanças devem ser realizadas de maneira
gradativa, contínua e efetiva.
Percebemos todos os dias a evolução da tecnologia. Em algum momento
paramos para pensar para onde vai o produto depois que ele é descartado? E qual a
consequência desse ato perante o meio ambiente?
Há poucos meses, ocorreu o rompimento da
barragem em mariana, mas o que se falava era
sobre o prejuízo financeiro que esse desastre
causaria para a economia. E o prejuízo para o meio
ambiente?
Quantas espécies morreram e ainda vão
morrer por causa dessa poluição, a água
contaminada, as espécies ameaçadas? Quanto
tempo vai levar para a natureza se recuperar? E
algum dia esse processo vai se concretizar?
Algumas pessoas têm o hábito de separar seus
resíduos sólidos. Mas será que adianta separar o lixo, se não temos lixeiras
apropriadas para esse recolhimento, e muito menos um local apropriado para o seu
processamento? Às vezes, tem-se a boa vontade, mas o que falta é estrutura para
conservar esses bons hábitos. Assim como há uma preocupação com educação,
saúde, segurança, também deveria haver uma preocupação com as questões
ambientais.
Cada um precisa fazer a sua parte. Por menor que seja sua contribuição, extinguir
aquele pensamento de que “se o outro não fizer, eu também não vou fazer”. É preciso
pensar que esse bem é para o meio ambiente e, consequentemente, para todos nós.
Infelizmente, algumas indústrias visam ao lucro a qualquer preço, poluem,
desmatam, extinguem e não se importam com o dano ambiental e tampouco têm
ciência que esse desequilíbrio irá afetar as suas vidas, em um futuro muito próximo.
Por isso, fiscalizar e punir é essencial para que se tenha essa preocupação ambiental,
pois se a consciência por si só não é despertada, é por meio do “bolso” que,
infelizmente, pode-se ou não despertar o interesse pelo meio ambiente onde vivemos
e é tão necessário para nossa sobrevivência.
É condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz
respeito à preservação do meio ambiente. Apesar dos inúmeros desastres ecológicos
que ocorrem com demasiada frequência, a população continua “cega” e o pior é que
essa cegueira é por opção.
Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que
o Planeta não anda bem. Tsunamis, terremotos, derretimento de geleiras, entre outros
fenômenos, assustam a população terrestre, principalmente nos países desenvolvidos
– maiores poluidores do Planeta – seria isso mera coincidência? Ou talvez a mais
clara resposta da natureza contra o descaso com o futuro da Terra? Acredito na
segunda opção.
Enquanto o homem imbuído de ganância se empenha numa busca frenética pelo
progresso, o tempo passa e a situação adquire proporções alarmantes. Onde está o
tal desenvolvimento sustentável que é – ou era – primordial? Sabemos que o
progresso é inevitável e indispensável para que uma sociedade se desenvolva e atinja
o estágio clímax de suas potencialidades, mas vale a pena conquistar esse progresso
às custas da destruição da fauna, da flora, da qualidade de vida que a natureza nos
proporciona?
Não podemos continuar
cegos diante dessa realidade.
Somos seres racionais em
pleno exercício de nossas
faculdades, não temos o
direito de nos destruirmos em
troca de cédulas com valores
monetários que ironicamente
estampam espécies animais
em seus versos. Progresso e
natureza podem, sim,
coexistir, mas para isso, é
preciso que nós – população
terrestre – nos
conscientizemos de nossa responsabilidade sobre o lugar que habitamos e ponhamos
em prática o que na teoria parece funcionar.

Você também pode gostar