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A C r i a n ç a
o P a l h a ç o
a T e r a p i a
e . . .
o A d u l t o
O Clown Terapêu�co
R O D R I G O B A S T O S
O Clown
Terapêutico
A eterna busca pela descoberta de novos caminhos para
velhos problemas é uma constante na vida de um psicólogo.
É assim que, todos os dias, recebo clientes para se tratar e
buscar maneiras inusitadas de resolver suas questões.
Durante as minhas oficinas, costumo separar um bom
momento para que as pessoas (adultas) possam brincar um
pouco umas com as outras e isto, geralmente, se torna uma
grande tragédia, pois os anos se passaram e transformaram
tais cidadãos em seres humanos rígidos, sem ritmo, que
esquecerem como se canta uma ópera em mandarim
enquanto se está caminhando pela Lua. Como assim? A
maioria das crianças se divertiriam muito com esta
proposta de brincadeira, pois não existe nada mais legal do
que cantar uma ópera em mandarim enquanto se está
caminhando pela Lua! Mas os adultos esqueceram como se
brinca e ficam apavorados de exporem seus ridículos
quando são convidados para deliciosas brincadeiras como
esta. Nesses momentos fico então pensando “como uma
pessoa que não sabe nem latir, consegue solucionar algum
problema sério na vida?”
Percebo em minhas oficinas, que pessoas que conseguem
latir (brincar), também conseguem expressar melhor seus
sentimentos, riem mais da vida e de si mesmas e gostam
disso, se expressam melhor, respiram melhor, possuem
menos tiques, são mais criativas e quando posso
acompanhar a trajetória de vida de algumas, vejo
James Geller
nitidamente que são mais felizes e resolvem e encaram seus
CEO
problemas cotidianos de maneira mais leve e com soluções
mais rápidas e eficientes.
Westwood
Explicar o que é um palhaço nãoHéeuma
i g h ttarefa
s muito simples, pois temos no
senso comum a ideia de que pessoas pintadas com o nariz vermelho e roupas
coloridas são necessariamente, palhaços. Os próprios programas televisivos se
encarregaram durante décadas a mostrar personagens de nariz vermelho que
eram e são até hoje reconhecidos como tal. Na verdade, podemos chama-los de
“atores de nariz vermelho” e não muito mais que isso.
Primeiro gostaria de falar do nariz vermelho do palhaço que é um dos aspectos
mais conhecidos pela maioria das pessoas como sendo uma das principais,
senão a principal imagem que tem em mente quando lembram de um palhaço.
"
Porém, para ser palhaço, não se necessita deste pequeno (porém muito
importante) acessório. Nas oficinas ele é muito utilizado como um símbolo de
entrada para o mundo da Palhaçaria. Muitos palhaços profissionais (isto se
inclui a mim) utilizam desse apetrecho em suas classes, em jogos que
geralmente são bastante profundos psicologicamente, para servirem como
facilitadores, ou seja, a pessoa coloca aquele nariz miudinho, acredita que está
com o rosto totalmente protegido e então se autoriza a fazer coisas que, sem o
nariz, não conseguiriam jamais. É como se ele fosse a capa do Super-Homem, o
cinto de utilidades do Batman, o chicote da Mulher Maravilha. Vejo através de
atitudes como esta, que o ser humano é fantástico, ridiculamente lindo e
surpreendente. Todos são, sem exceção, grandes e potentes palhaços.
enquanto todos possuem um dom especial como
voar no trapézio, lançar facas, fazer mágicas, o palhaço
entra no palco e logo de início tropeça, toma um tombo e
cai. Logo depois se levanta, ri de si mesmo e recebe a alegria
e o carinho do público que o reconhece como
sendo humano e mais parecido com as pessoas do que os
outros super-humanos do circo
com ar�stas
talentosos
e
super- humanos
nos sen�mos
inferiores
e limitados
mas chegou
o palhaço
caindo e
levantando
Rodrigo Bastos
A Arte de Tornar-se Palhaço
7 Ter Simplicidade
A simplicidade é encantadora,
não bota medo e chega
8
Não Ter Autopiedade
É parar de crer que está dado ao
azar nesta vida. O autopiedoso não
trazendo a possibilidade de assume a responsabilidade de ser o
contatos de qualidade. É uma
auxiliar eficiente para alguém dono de seus atos, sucessos e
que queira ou necessite se fracassos.
aproximar de situações
complexas.
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A Arte de Ser Grande
Em primeiro plano somos pesquisadores de Gestalt e de teatro/clowns
(Palhaços). Desde 2009 promovemos palestras, cursos e oficinas pelo país e
exterior apresentadas de forma inovadora. Trabalhamos com técnicas que
podem auxiliar os seres humanos a serem humanos. Compreendemos a
importância do encontro da pessoa com seus próprios valores, com suas
próprias ideias, com o adulto que consegue formar opiniões dentro das coisas
que acredita. Buscamos estimular as pessoas a se transformarem naquilo que
são de fato e não naquilo que foram, por diversos motivos, se transformando de
maneira distorcida durante a vida. Nosso processo é estruturado tendo como
base a abordagem gestáltica e a via pela qual atuamos se orienta através de
jogos lúdicos livres e a criatividade.
Através de diversos estudos sobre a arte e as atitudes do palhaço, percebemos
o quanto sua sabedoria pode nos ensinar a sermos mais empáticos, criativos,
resilientes e potentes.
As peças-chave de cada um de nossos projetos são: promover as potências
pessoais, a criatividade, a empatia e a resiliência assim como também são um
convite para fazer contato com seu lado mais humano.
Quem somos?
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