Aula 3º

As ferramentas de gestão e a
atuação do assistente social

Quero contribuir com todos vocês de maneira ativa e participativa, haja vista que o
curso a distância em Serviço Social da UNIGRAN conta com alunos(as) exemplares e que
estão engajados na obtenção de conhecimentos necessários para a atuação profissional como
assistentes sociais. Espero poder contribuir de forma construtiva para isso.
Nesta terceira aula, vamos abordar algumas ferramentas de gestão na empresa. Muitos
de vocês poderão se perguntar: é preciso estudar essas ferramentas administrativas? Vou ser
assistente social e não administrador!!! Veja: digo que não é somente preciso, é essencial, vital,
necessário entender de administração e de suas ferramentas. O assistente social como promotor e
agente das transformações sociais deve ter em mente a necessidade da utilização das ferramentas
administrativas como meios para a organização e o planejamento das ações. Entenda que a
utilização da administração como ferramenta para a promoção de seu trabalho é fundamental,
uma vez que é você quem administra sua vida, sua família ou até mesmo seu “cachorrinho”.

Mas, vamos em frente!! É uma honra novamente interagir com vocês!!

Nesta aula vou procurar esclarecer de maneira tranquila esses assuntos, para estabelecer a
importância fundamental das ferramentas administrativas para o trabalho do assistente social.
A intenção não é esgotar o assunto, mas fomentá-lo nesta formação e dar pistas de
sua importância. Nossa conversa visa agregar conhecimento e ampliar a discussão sobre as
organizações e seu ambiente de atuação.
Com a evolução da sociedade, dos povos, dos costumes e das diversas realidades sociais,
passou-se a exigir mais do assistente social. Surge a necessidade do aperfeiçoamento e da
formação de um profissional atualizado e que tenha uma visão ampla do mundo, objetivando
interagir com ele, sendo capaz de desenvolver, gerir e promover o desenvolvimento social em
todos os sentidos.
É nesse aspecto que propomos nosso estudo, abordando aspectos gerenciais e administrativos
nas organizações de forma geral e em organizações nas quais você poderá atuar.
Bons estudos!

Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, vocês serão capazes de:

• conceituar ferramentas;
• caracterizar a administração como processo importante para a atuação do assistente social;
• fundamentar a importância da figura humana no processo de trabalho.
 Processo de Trabalho em Empresas 22
Seções de estudo
1 – Conceito de ferramentas
2 – Entendendo a administração
3 – A figura humana: humanizando o trabalho
4 – O assistente social no controle das decisões dos
resultados
Pretende-se abordar nesta aula a realidade e a
complexidade do ambiente empresarial, proporcionando ao
estudante a visão necessária para a compreensão das tarefas
empresariais. É importante que o estudante tenha em mente
que se foi o tempo em que a formação acadêmica era restrita
e fechada apenas para um conceito. Atualmente, verifica-
se que a abertura dos mercados e as revoluções industriais
e tecnológicas abriram também um vasto campo de
conhecimento para que desempenhe um papel transformador
para a sociedade.
Ao escrever esta aula, penso em levá-los a ampliar a
visão para além das paredes da instituição, por acreditar que o
sucesso profissional depende da aquisição do conhecimento
e da gestão de políticas sociais que estão arraigadas e presas
dentro da estrutura administrativa, da cultura organizacional
e, principalmente, das forças externas.
1 - Conceito de ferramentas
A seção 1 é uma premissa primordial a qualquer
profissional e visionário que pretende propor e “impor”
qualidade nos serviços, sejam eles quais forem. O assistente
social, nesse processo de qualidade, tem a missão de
proporcionar políticas de melhoria das condições de trabalho
e ao mesmo tempo de humanizar a empresa, a fim de buscar
sempre a qualidade do trabalho e, consequentemente, do
produto.
Mas, o que será discutido e explicado aqui é o conceito
de ferramentas e como o assistente social poderá utilizá-las.
Conceituando
O conceito de ferramenta pode partir da ideia de
instrumento empregado em um ofício ou em uma determinada
tarefa. Ela é essencial para qualquer tipo de função, sem ela é
impossível a qualquer profissional desenvolver seu trabalho e
alcançar seus objetivos.
Um exemplo claro disso é o de um mecânico de
automóveis que se utiliza de ferramentas como instrumento
de trabalho, a quem será impossível fazer alguma coisa sem
dispor das ferramentas de que necessita. Vale ressaltar nesse
ponto que em qualquer profissão deve-se investir dinheiro,
tempo e muita informação na aquisição de uma ferramenta.
Lembre-se: as ferramentas de um mecânico são de aço, mas
isso não quer dizer que ele vá adquirir um equipamento
desconhecendo sua qualidade, procedência e utilidade. Assim
como nos problemas da vida em que cada caso é um caso,
na mecânica não é diferente, as montadoras e marcas se
distinguem entre si e requerem ferramentas diversas que se
adéquam a esse ou aquele modelo de veículo.
Queremos mostrar com isso que o assistente social
deverá ter em mãos muitas ferramentas a fim de manejar as
mais diferentes situações, pois o seu trabalho não difere do
trabalho de um mecânico ou de um médico ou até mesmo
de um jornalista. Apenas as ferramentas são diferentes e
utilizadas em outros aspectos.
É imprescindível que o assistente social tenha a perfeita
noção da área de sua atuação. Não basta apenas ter em mente
seu objetivo, mas deve antes entender, conhecer a realidade,
a ponto de captar informações suficientes, atuando assim de
maneira ativa e diferenciada.
Usar as ferramentas corretas para administrar o trabalho
ou a própria vida é essencial. As ferramentas sempre estão
postas... Nós às vezes não as enxergamos. O profissional
deve ter em mente que nunca elevará seu trabalho ao grau
de qualidade se antes não tiver em mãos as ferramentas
administrativas essenciais para um bom desempenho.
Dentre as muitas ferramentas de gestão podemos citar:
1. Competitividade honesta
Todo e qualquer ser humano é competitivo por natureza.
Contudo devemos destacar que a honestidade vem acima de
qualquer preceito. Ser competitivo não quer dizer que você
deve fazer de tudo para alcançar o sucesso, até mesmo ser
desonesto. A competitividade se dá naturalmente; os que
oferecem qualidade e lucratividade para qualquer empresa
não terão concorrência. Geralmente, o competidor desonesto
é sempre conhecido como capacho ou “puxa-saco” ou seja,
bajulador.
2. Segurança nas atitudes
Essa é uma parte que deve e tem que ser assimilada
muito bem pelo assistente social. Ele deverá ter segurança
nas atitudes, saber o que está fazendo e nunca acompanhar
um caso sem ter a absoluta certeza do que está fazendo ou
informando.
Lembrem-se: assistente social que trabalha sem
comprometimento está na função errada. Você deverá ser
capaz de agir e interagir com o mundo à sua volta, entendendo
e procurando meios e/ou políticas que possam ir ao encontro
da necessidade de seu público.
3. Informação / atualização
Todo e qualquer estudante e/ou profissional já deve ter
escutado, e muito, o termo “atualização”. Vejam que isso não
é brincadeira, todo profissional deve estar atualizado e como
isso se dá? Isso ocorre através da captação de informação. E
como fazer isso? O assistente social deve ler e estar apto a
entender qualquer conteúdo, ler conteúdos voltados ao seu
público, seja ele: crianças, jovens, adultos ou idosos.
O assistente social deve estar muito informado sobre
variados tipos de assuntos, pois só assim conseguirá desenvolver
um bom trabalho voltado ao social. Cabe a ele entender a
necessidade de determinado público e assim desenvolver
meios competentes a fim de dirimir ou anular problemas
daquele grupo em questão. A informação é considerada o
quarto poder; quem detém a informação detém o poder.
4. Humildade
Humildade é a mãe de todas as profissões. Muitos

querem o sucesso, mas esquecem de que sucesso não significa
dinheiro, o sucesso é antes de tudo a realização pessoal de
cada indivíduo, isso profissionalmente ou particularmente.
Note: muitos se casam, mas poucos alcançam o sucesso
no casamento. Isso é fato se for observado o alto índice de
divórcio. E o que leva a isso? Falta de humildade é o principal
responsável pelo insucesso das pessoas. Ganhar muito
dinheiro não quer apenas dizer que você alcançou o sucesso,
dinheiro é um resultado. Se você for um excelente profissional
terá reconhecimento. Sucesso é alcançar seus objetivos e ser
feliz na sua relação com o mundo, sem egoísmos e agindo
honestamente em todos os momentos da vida.
5. Humanidade
O assistente social deve lembrar-se desses conceitos para
desenvolver seu trabalho com qualidade e com o máximo
de alcance de suas ações. Humanizar é saber que é preciso
entender e respeitar a cultura e o modo de vida de cada um. O
assistente social vai precisar de ferramentas que possibilitem
sua interferência, na vida de uma sociedade, de modo que isso
não cause choque entre as ideias. E para que isso aconteça
é essencial que todo e qualquer assistente social tenha como
premissas todas as ferramentas elencadas acima.
Ter humanidade é ser capaz de respeitar o modo do
outro a fim de entender o seu próprio modo de vida e com
isso poder criar e estabelecer metas ou políticas capazes
de proporcionar melhoria nas condições de vida de cada
indivíduo de uma sociedade que esteja sendo assistida.
Ao mesmo tempo em que tem a tarefa de administrar
as relações humanas e harmonizá- las, o assistente social tem
também a tarefa de administrar os recursos materiais. Enfim,
o assistente social é além de tudo um administrador e deverá
desenvolver essa atividade com o máximo de competência.
2 - Entendendo a administração
Se voltarmos os olhos, ouvidos e pensamentos aos
nossos antepassados vamos notar que a administração já
nasceu junto com a própria humanidade. Basta atentar-se ao
fato de se organizarem em grupos para caçar, colher raízes e
frutos silvestres para se alimentarem, enfim uma infinidade de
atividades.
Pode-se observar que nesse contexto o homem já se
utiliza da administração para sobreviver e conseguir alcançar
resultados. Administra a comida, a organização do grupo,
horário para certas atividades, organização de defesa e muito
mais. Contudo, a administração passa a ganhar força conforme
a humanidade avança, aprimorando-se com o advento de
novas tecnologias, chegando à Revolução Industrial, quando
passa a ser ferramenta fundamental para manter uma indústria
com produção elevada e cumprir os demais objetivos como
gerar lucro e produzir produtos com qualidade em escala
industrial.
Observe o que aponta Rosa (2008, p. 20), em relação ao
contexto histórico da administração:
A história da Administração iniciou-se na Suméria por volta do ano
5.000 a.C. quando os antigos procuravam melhorar a maneira
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de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de
administrar. Alguns fatos podem ser citados como exemplo para o
início da utilização da administração em setores políticos, econômicos,
sociais, tal como no Egito, onde Ptolomeu dimensionou um sistema
econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem
uma administração pública sistemática e organizada. Na China, a
necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o
império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as
Regras de Administração Pública de Conificio exemplificam a tentativa
chinesa de definir regras e princípios de administração. E, ainda, as
instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus
grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, destacavam-
se como administradores natos (PUBLIFOLHA, 2006).
Na evolução histórica da administração, duas instituições se
destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização
formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos
vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos,
a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas,
espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive
sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis. As Organizações
Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais
e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos
modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios
e práticas administrativas comuns a todas da atualidade (SCHUCH,
1976).
No trecho abaixo, Gomes (2005) traça uma trajetória
histórica sobre como surgiu a empresa e a administração
moderna. Observe:
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna
administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo
do século XIX, chegando à fronteira do século XX. Esse fenômeno, que
trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas,
chamou-se Revolução Industrial.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da
máquina a vapor, em 1770. A aplicação da máquina a vapor no
processo de produção provocou um enorme surto de industrialização,
que se estendeu rapidamente por toda a Europa e Estados Unidos.
A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas:
a primeira fase, de 1780 a 1860, é a revolução do carvão, como
principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima.
A segunda fase, de 1860 a 1914, é a revolução da eletricidade e dos
derivados do petróleo, como novas fontes de energia, e do aço, como
a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era
mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a
duas consequências provocadas pela Revolução Industrial, a saber:
crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram
a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo
e a improvisação;
necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para
fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.
Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade
Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência
de que estavam praticando a arte de administrar.
Para relembrá-los...
No século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro
americano, trazendo consigo os princípios da Administração
 Processo de Trabalho em Empresas 24
Científica e o estudo da Administração como ciência.
Conhecido como o precursor da Teoria da Administração
Científica, Taylor pregava a prática da divisão do trabalho, com
foco nos tempos e métodos, para assegurar seus objetivos “de
máxima produção a mínimo custo”, seguindo os princípios
da seleção científica do trabalhador, do tempo padrão, do
trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
Apenas para aguçar a curiosidade de vocês, nas
considerações da Administração Científica de Taylor, a
organização é comparada com uma máquina, que segue
um projeto predefinido; o salário tem sua importância, mas
não é fundamental para a satisfação dos funcionários; a
organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu
mercado; a qualificação do funcionário passa a ser supérflua
em consequência da divisão de tarefas que são executadas de
maneira repetitiva e monótona e, finalmente, a administração
científica faz uso da exploração dos funcionários em prol dos
interesses particulares das empresas.
Em 1911, Taylor publicou o livro considerado como
a “bíblia” dos organizadores do trabalho: Princípios da
Administração Científica, que se tornou um best-seller no mundo
inteiro. Reconhece-se hoje que as propostas pioneiras de
Taylor deflagraram uma “febre” de racionalização, que
prepararam o terreno para o advento do TQC (Total Quality
Control), ocorrido ao longo do pós-guerra. As suas propostas
básicas: planejamento, padronização, especialização, controle
e remuneração, trouxeram decorrências sociais e culturais da
sua aplicação, pois representaram a total alienação das equipes
de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo
da produção artesanal. Apesar das decorrências negativas para
a massa trabalhadora que as propostas de Taylor acarretaram,
não se pode deixar de admitir que elas representaram um
enorme avanço para o processo de produção em massa.
Paralelamente aos estudos de Taylor, Henri Fayol, que
era francês, defendia princípios semelhantes na Europa,
baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto
os métodos de Taylor eram estudados por executivos
europeus, os seguidores da Administração Científica só
deixaram de ignorar a obra de Fayol quando esta foi publicada
nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada
das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do
pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.
Ele relacionou catorze princípios básicos que podem ser
estudados de forma complementar aos de Taylor.
As cinco funções precípuas da gerência administrativa
como: planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar,
já conhecidas e exaustivamente estudadas nas escolas de
administração - PCOCC - são os fundamentos da teoria clássica
defendida por Fayol. Essa teoria considera: a obsessão pelo
comando, a empresa como sistema fechado e a manipulação
dos trabalhadores, que semelhante à Administração
Científica, desenvolvia princípios que buscavam explorar os
trabalhadores. Traçando-se um paralelo entre a Administração
Científica e a Administração Clássica, conclui-se que
enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas
de produção, Fayol a estudava privilegiando as tarefas da
organização. A ênfase dada pelo primeiro era sobre a adoção
de métodos racionais e padronizados e máxima divisão de
tarefas, enquanto o segundo enfatizava a estrutura formal de
empresa e a adoção de princípios administrativos pelos altos
escalões.
Na história da evolução da Administração não se pode
esquecer a valiosa contribuição de Elton George Mayo,
o criador da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS,
desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos e mais
recentemente, com novas ideias, com o nome de Teoria
do Comportamento Organizacional. Ela foi basicamente,
o movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da
Administração, com ênfase centrada nas PESSOAS. Teve
como origem: a necessidade de humanizar e democratizar
a administração, o desenvolvimento das chamadas ciências
humanas (psicologia e sociologia), as ideias da filosofia
pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt
Lewin e as conclusões do Experimento de Hawthorne, já
bastante estudado e discutido nas escolas de administração.
Em 1932, quando a experiência foi suspensa, estavam
delineados os princípios básicos da Escola de Relações
Humanas, tais como: o nível de produção como resultante
da integração social; o comportamento social do empregado;
a formação de grupos informais; as relações interpessoais; a
importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos
emocionais.
Surgiu por volta de 1950 a Teoria Estruturalista, com a
preocupação em reunir em uma só todas as teorias relacionadas
às diferentes escolas, desde a Teoria da Burocracia de Max
Weber, que tem por base a racionalidade, ou seja, adequar
os meios aos objetivos (fins), em busca da máxima eficiência.
Perpassando pela Teoria de Sistemas que se desenvolve no
ano de 1970, que traz a empresa como um sistema aberto que
interage constantemente com o meio ambiente que o cerca
e, por último, a Teoria da Contingência, surgindo no final da
década de 1970, tratando a empresa e sua administração com
variáveis que dependem do que ocorre no ambiente externo,
ou seja, “à medida que o meio ambiente muda, também
ocorrem mudanças na empresa e na sua administração como
consequência” (GOMES, 2005).
Dessa forma, podemos afirmar que os princípios
fundamentais das Teorias de Taylor, Fayol, Mayo e Weber
podem ser considerados os pilares da evolução e do
desenvolvimento da ciência da Administração, motivando e
dando impulso a estudos, pesquisas, trabalhos e obras daqueles
que os seguem até a atualidade. Ao assistente social, essa visão
e conhecimento são essenciais, uma vez que, muitos campos
de trabalho ainda existem com as ideias desses teóricos.
3 - A figura humana: humanizando o
trabalho
Nesta terceira seção trataremos da figura humana na
empresa, sua importância e seu papel principal. Trataremos
aqui sobre o ponto primordial do bom relacionamento da
empresa e seus colaborados, pois empresas que não estimam
seu pessoal nunca conquistarão o esperado. Profissional que
não estima sua empresa jamais alcançará o alto desempenho
profissional esperado, ou seja, o mundo é feito de pessoas e
é essencial que o relacionamento entre elas se dê através da
cordialidade e da humanidade.
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3.1 O homem no centro das Mas para que essas transformações ocorressem foi
decisões necessária muita dedicação, estudo e, principalmente, segurança
de que o que se defendia seria aceito pela maioria. E por trás
O homem em sua história já enfrentou vários momentos de qualquer luta existem homens que dedicam suas vidas na
adversos à sua própria existência. Miséria, poucos recursos, busca da melhoria de vida de outros homens e mulheres.
guerras entre tribos e/ou nações, pestes e pandemias que
prometiam destruir a figura humana, entretanto o homem
3.2 Pensadores do Iluminismo
sempre se sobrepôs a esses fatos. John Locke (1632-1704)
Através da ciência o homem ultrapassou barreiras e Filósofo inglês que defendia a experiência como
conquistou novos territórios, foi além do que sua capacidade conteúdo necessário para o conhecimento. Autor do ensaio
física pôde e pode suportar. O homem em si mesmo é capaz o “Entendimento Humano”, negou veementemente a figura
de mudar e transformar o mundo à sua volta, para o bem e divina do rei e pregou que a relação entre Estado e povo
para o mal. nasce a partir do entendimento mútuo do governante e dos
Em remotos trechos da literatura e da história o homem governados.
era um simples instrumento de forças superiores, ou seja, o
homem, como fruto de um criador, Deus, deveria se portar
e estar em acordo com os preceitos e com o querer de Deus.
Até o século XVII essa teoria foi pregada pela igreja e também
pelo Estado, Deus como o centro das atitudes. Vale lembrar
que esse conceito, tendo Deus como centro do poder e das
decisões, caracterizava estratégia para dominar as classes
inferiores, submetendo-os ao trabalho escravo ou ao ganho
miserável por determinada atividade. Nota-se, portanto, que
a Igreja pregava a pobreza como instrumento de salvação e a
humilhação como passaporte para o céu.
Contudo, as agitações e as transformações culturais, Voltaire (1694 - 1778)
sociais, políticas e econômicas no fim do século XVII deram Escritor francês e crítico do absolutismo praticado pela
um novo rumo à história mundial. A revolução inglesa no igreja e a nobreza. Escreveu as Cartas Inglesas defendendo
século XVII e a Revolução Industrial no século XVIII a liberdade de pensamento e da religião e concluindo uma
balançaram bruscamente a estrutura política e econômica crítica camuflada à França. Crítico ao regime francês, foi
do antigo regime que financiavam, dando direito divino aos preso e exilado na Inglaterra.
reis, ou seja, o rei era a representação de Deus na Terra. E
ainda pôs fim à política econômica mercantilista e ao poder
da Igreja Católica.
Devido às revoluções e quem sabe até mesmo à
transgressão do novo regime contra a vida humana, novos
ideários filosóficos surgiram propondo uma política
econômica competitiva em que todo e qualquer homem
poderia participar. Revela-se nesse momento a importância
do homem no poder das decisões, ou seja, todo e qualquer
homem pode tornar-se senhor do seu destino. Montesquieu (1689-1755)
E é a de 1680 a 1780 que uma corrente de pensadores e Considerado o pai do liberalismo burguês, Montesquieu
filósofos disseminam em toda a Europa a ideia da “razão” da era jurista, filósofo e escritor, defendeu em suas obras a divisão
liberdade do homem, desse homem como centro das decisões do poder político em Poder Legislativo, Poder Executivo
e como agente do futuro. Esse movimento é mais conhecido e Poder Judiciário. Influenciou a reorganização de muitos
como Iluminismo ou Século das Luzes. governos pós Revolução Francesa.
É notável que a ideia de respeito pela liberdade do
pensamento e/ou expressão nascem nesse momento,
portanto, o homem passa a ter as rédeas da sua vida. Ele
passa a agir de acordo com seus interesses e necessidades,
lembrando que ao mesmo tempo em que detinha a “liberdade”
necessitava respeitar a liberdade do outro.
Para tanto, o Iluminismo defendeu a prática da livre
iniciativa, da igualdade de todos os homens perante as leis,
o liberalismo econômico e a democracia. Vale ressaltar que
mesmo tendo seus laços na Inglaterra, o auge do Iluminismo
pôde ser verificado na França, no século XVII. É a partir desse
momento que o homem passa a ser o centro das decisões do Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
futuro. Sueco, defensor das camadas mais populares da
 Processo de Trabalho em Empresas
sociedade, suas ideias contrariavam a sociedade burguesa.
Era contra a propriedade privada, alegava que esse seria o
motivo da infelicidade dos homens, pois tal fato fomentava
a desigualdade e impunha a opressão dos fortes aos fracos.
Defendia veementemente a igualdade entre os homens
e que o poder político emana do povo. É considerado o mais
radical entre os filósofos do iluminismo.
Denis Diderot (1713-1784) e Jean le Rond d’Alembert
(1717-1783)
Diderot, juntamente com o matemático D’Alembert,
organizou a Enciclopédia, reunindo todo o conhecimento da
época. Proibida pelas autoridades, pois criticava os poderes
estabelecidos, a obra circulou de maneira clandestina entre os
iluministas. Transformou-se, por isso, em veículo das ideias do
Iluminismo. Sua elaboração começou em 1751 e foi concluída
em 1772.
3.3 Humanizando empresas
Hoje em dia, fala-se muito na gestão de pessoas, tirar delas
o que elas possuem de melhor, ou seja, aguçar o potencial de
cada colaborador a fim de transmitir segurança e estima ao
seu trabalho.
Trabalhar com pessoas talvez seja a tarefa mais difícil,
pois assim como elas todo e qualquer profissional possui
sua preconcepção de mundo e do que acha certo ou errado.
Esse fato é o motor de qualquer discussão, experimente
contrariar as convicções de alguém, não só religiosas, mas
profissionais, esportivas, amorosas entre outras. Esteja certo
de que haverá réplica e, dependendo da pessoa, com ofensa,
pois o homem não aceita ser contrariado, ele quer antes ser
respeitado e admirado. Todo e qualquer ser humano quer
sentir-se importante e quando isso não acontece o ar de
depressão toma conta, qualquer comentário que contrarie sua
concepção de mundo é o ápice para as brigas mais calorosas.
Surge a pergunta: como poderei humanizar a empresa
se não tenho a mesma crença que os demais? Simples, a
ferramenta para isso é a humildade, a partir dela é que será
capaz de compreender, respeitar e dar a atenção necessária
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para cada um que o rodeia.
Portanto, a administração é a solução para o desempenho
de um bom trabalho, não há bom administrador ou mau
administrador, o que existe são pessoas comprometidas, que
se utilizam das ferramentas administrativas, e pessoas que
trabalham pelo ganho material.
Vamos dar uma pausa no conteúdo para contar
uma pequena história.
Paula trabalha em uma empresa do ramo de metalurgia
há mais de 10 anos, no setor de RH. Seu cargo é atender aos
colaboradores da empresa e suas famílias. Paula atende em
média trinta colaboradores por dia, contudo sempre que as
pessoas entram em sua sala ela já pensa, lá vem outro chato,
escuta por horas as reclamações do colaborador e vai logo
dizendo, que trabalho é assim mesmo, se não quiser trabalhar
conforme as normas da empresa que procure outro local,
pessoas para trabalhar é o que não falta.
O texto acima serve para demonstrar que muitas pessoas
ainda estão vivendo no século XVII e que seus conceitos são
retrógrados, pois empresas que não valorizam seu pessoal
certamente estão entrando em um jogo arriscado e podem
estar à beira da falência. Toda e qualquer organização, seja
qual for o seu ramo de atuação, depende de pessoas, tudo que
há no mundo é devido às diversas atividades humanas.
Portanto, cabe ao assistente social deixar claro para
a empresa que é necessário humanizar o trabalho, dando
maior segurança aos colaboradores, criando planos de
carreira, assistência familiar, planos de saúde e o principal
reconhecimento pelas funções desempenhadas.
Alcançar a humanização na instituição não é tarefa
fácil, pois grande parcela dos empresários se esquece de que
dependem de outras pessoas para que seus ganhos continuem
sendo lucrativos. É papel do assistente social mudar essa visão,
e como fazer isso? Munido de humildade, comprometimento
e segurança nas atitudes que tomar, ou seja, demonstre ao
empresário que o investimento em pessoal gera mais lucro,
maior produtividade e consequentemente qualidade acima da
expectativa.
Assistentes sociais: trabalhar de maneira humana é atender às
necessidades essenciais de qualquer ser humano. Não basta ter um
bom discurso se na prática você não for capaz de mudar a realidade
do seu público. Lembre-se: mostre resultados como ganhos materiais
e imateriais. Qualquer empresário quer ver resultados e não ideias
bonitinhas.
4 - O assistente social no controle
das decisões dos resultados
Até este ponto foi discutido o conceito de ferramentas
para uma boa administração, passamos pela história da
administração e entramos no Iluminismo, que por sua
vez contribuiu para a liberdade do homem, a liberdade de
pensamento e, principalmente, as tomadas de decisão. O
mundo a partir do Iluminismo e da Revolução Francesa
tomou novos rumos, e a figura humana esteve mais presente
do que antes na tomada de decisões e é a partir desses preceitos
que o assistente social deve estar conectado diretamente ao

seu papel, pois é ele que deve criar soluções ou desenvolver
políticas que garantam a liberdade humana e humanize as
relações de um grupo.
Manter-se no controle e na direção, administrando
bem seus recursos materiais, estabelecendo comunicação e
estratégias que sejam coerentes e que atinjam as metas devem
ser conceitos primordiais na promoção social e na humanização
de um setor, empresa ou comunidade. O assistente social deve
ter em mente que a partir do momento em que é contratado
para prestar um serviço é de sua competência estabelecer viés
de comunicação entre o empresário e seus colaboradores.
Assistente social que está ligado apenas ao empresário ou
aos colaboradores certamente não conseguirá manter-se no
controle da situação e muito menos na direção dos fatos.
Antes, deve ater-se aos dois lados em questão, ouvir, refletir e
estabelecer uma comunicação clara entre as partes envolvidas,
evidenciando assim as metas de ambos os lados.
Para manter-se no controle e direção de uma determinada
ação que visa a criar e estabelecer meios competentes, a fim de
dirimir o problema, o assistente social deve ter um bom plano
e muitas informações.
Muitas empresas oferecem más condições de trabalho
aos seus colaboradores ou pagam baixos salários, o que gera
revolta e descontentamento por parte do pessoal. A qualidade
do serviço cai, a produção perde o ritmo, os colaboradores
entram em profundo estado de depressão, estresse, gerando
conflito entre empresários e colaboradores. O assistente
social é o mediador desse atrito e para que possa chegar a uma
solução amistosa e que garanta os direitos de ambos, deverá
manter-se no controle e na direção das políticas que serão
capazes de conter o problema.
Não basta que o assistente social tenha boa intenção,
é importantíssimo que esteja munido de informações sobre
a política empresarial e a reivindicação dos colaboradores.
Uma vez sabendo disso deverá estabelecer metas que sejam
capazes de apaziguar os ânimos entre ambos. Ao empresário
o assistente social deverá mostrar que o investimento em
pessoal é a alavanca essencial para a qualidade e rapidez na
produção. Caberá ao assistente elencar ao empresário que a
adoção de políticas visando ao bem de seus colaboradores
lhe renderá lucros de curto, médio e longo prazos, ou seja,
no mundo dos negócios esperam-se resultados e ganhos e
o profissional que conseguir demonstrar isso terá “vez” na
empresa.
O assistente social pode atuar na área de
Recursos Humanos. Com as suas habilidades,
o referido profissional está apto a desenvolver
trabalhos com equipes multidisciplinares,
buscando o bem-estar dos colaboradores com
a sua técnica de mediador entre colaboradores
e organização. Com os seus conhecimentos
técnicos, o assistente social consegue mapear
a realidade da empresa, contribuindo com a
visão estratégica organizacional e participando
também do processo de desenvolvimento da
área de Recursos Humanos. O assistente social
pode assessorar treinamentos organizacionais
e equipes de segurança e de medicina do
trabalho, realizando trabalhos educativos
que satisfaçam determinadas situações. O
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profissional desenvolve também políticas
de benefícios que atendam às necessidades
dos colaboradores visando, assim, um
melhor comprometimento e satisfação dos
colaboradores. O assistente social também
pode supervisionar alguns setores existentes
na empresa, como o ambulatório médico,
o restaurante, a copa, o serviço de limpeza,
entre outros. A sua atuação é bastante
generalista, e sempre se dá de acordo
com a necessidade de cada organização
(Disponível em: http://www2.uol.com.br/
aprendiz/guiadeempregos/estagios/info/
artigos_160102.htm. Acesso em 08/12/2010,
às 20h50)
Portanto, cabe ressaltar que só será possível resolver um
problema se o assistente social se mantiver no controle e na
direção e, para isso, é preciso muita informação e respeito às
ferramentas básicas para administrar o dia a dia.
4.1 A figura do assistente social
O assistente social que deseja alcançar o sucesso
profissional não deve contentar-se apenas com os quatro
anos de estudo. Estar sempre preparado para o mercado de
trabalho exige do profissional muito conteúdo, com formação
multi e interdisciplinar, haja vista que sua área de atuação é
imensa.
O assistente social pode atuar nas empresas e em
instituições e órgãos públicos municipais, estaduais e federais,
ou desenvolver suas funções de forma autônoma. Mas para
exercer a profissão deverá cursar a faculdade de Serviço Social
e regulamentar-se no Conselho Regional de Serviço Social
(CRESS).
A figura do assistente social é importantíssima para
promover o relacionamento interpessoal, garantindo
melhorias para o social. O profissional deve saber ouvir,
permanecer neutro em relação aos problemas dos indivíduos,
ser emocionalmente equilibrado, ter flexibilidade, atualizar-se
quanto às tendências do mercado e, acima de tudo, possuir
um excelente conhecimento da realidade social do país e de
sua região.
O assistente social trabalha sempre com a visão
voltada para o ser social, independentemente
da área de atuação, seja em empresas privadas,
órgãos públicos municipais, entre outros,
buscando atenuar problemas sociais, políticos
e econômicos da comunidade em que está
inserido. Pelo fato de ser um profissional
social e ouvidor, o assistente social deve ter
conhecimentos pluralistas das suas atividades
junto à pessoa a ser assistida para melhor
atender a sua situação ou o seu problema.
Por ser uma profissão dinâmica, o dia a
dia do profissional nunca é igual ao outro,
surgindo casos e situações diferenciadas a cada
instante. A rotina de trabalho do assistente
social varia de acordo com a área de atuação
do profissional (Disponível em: http://
br.answers.yahoo.com/ ).
 Processo de Trabalho em Empresas
Não é aceitável que assistentes sociais desconheçam
a realidade social de sua localidade ou de seu país. Para que
isso seja possível é necessário que o profissional esteja sempre
muito bem informado e mantenha uma linguagem que vá ao
encontro da pessoa ou do grupo a ser assistido. O assistente
social é um importante agente de transformação social, ele
será capaz de aproximar comunidades a fim de humanizar os
processos sociais.
Que prazer imenso, já estamos no final de nosso terceiro
encontro! Tivemos como objetivo, até aqui, situá-los quanto
a conceitos de ferramentas administrativas a fim de ajudá-los
em seu desenvolvimento profissional. Não deixe esse conceito
ficar “longe” de sua razão. Espero ter atingido esse objetivo.
O ambiente empresarial e organizacional é altamente
complexo e cada dia que passa o mercado fica mais
competitivo. O jeito é especializar-se e absorver mais
e mais informação, a fim de transformar tudo isso em
conhecimento. A globalização, as mudanças na economia e
as rápidas alterações que vêm ocorrendo no mundo de hoje,
principalmente em função da Internet e das tecnologias de
informação, são as grandes causadoras desse estado atual.
Portanto, caros(as) assistentes sociais, não se conformem
com os acontecimentos do passado ou do presente,
desenvolvam uma visão e mentalidade de futuro, ou seja, uma
visão estratégica, de forma a preparar as pessoas (talentos) e
você mesmo, para enfrentar as mudanças provocadas pelas
empresas num ambiente altamente competitivo, sendo em
essência um profissional ético, comprometido e desenvolvido,
oferecendo um trabalho de qualidade.
Retomando a aula
O assunto levantado nessa aula evidencia a
necessidade da busca pelo conhecimento. Sendo
assim, o assistente social tem o dever de encontrar
meios que garantam qualidade ao seu trabalho e a
sua atuação e para isso é essencial que este profissional tenha em
mente a necessidade de estar conectado com o mundo a sua volta
tendo uma visão crítica e transformadora. Contudo é importante que o
assistente social saiba administrar os recursos que necessários para o
desenvolvimento de seu trabalho.
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conceito que nasceu pronto e acabado, mas que se encontra
presente na vida humana e é através dela que se torna possível
organizar-se a fim de estabelecer estratégias para a resolução
de problemas.
3 - A figura humana: humanizando o trabalho
Na seção 03, mostramos a figura humana diante do
processo de trabalho. A importância que conquistou após a
revolução das luzes e, principalmente, o papel de destaque que
passa a ganhar no século XXI, quando passa a ser evidenciado
como ator de todos os processos de produção, ou seja, sem a
figura humana nada poderia existir.
4 - O assistente social no controle das decisões dos
resultados
Na seção 4, procurei demonstrar que a partir do
Iluminismo e da Revolução Francesa o mundo tomou novos
rumos e a figura humana esteve mais presente do que antes na
tomada de decisões. É a partir desses preceitos que o assistente
social deve estar conectado diretamente ao seu papel, pois é
ele que deverá buscar soluções e desenvolver políticas que
garantam a liberdade humana e humanize as relações de um
grupo.
Vale a pena
Vale a pena assistir
Trago como sugestão, um vídeo relacionado a
história da Administração. Traçando um paralelo entre
as teorias de Taylor e Fayol: https://www.youtube.com/
watch?v=sgPhJEz8drE.

1 - Conceito de ferramentas

Conceituar as ferramentas da administração é essencial

para que o estudante possa visualizar a importância de
estabelecer um trabalho organizado e voltado para a obtenção
de resultados, pois como se sabe é notável que em todas as Minhas anotações
profissões existam ferramentas que facilitam o trabalho, e no
Serviço Social isso não é diferente.

2 - Entendendo a administração

Na seção 2, procurei norteá-los quanto à importância

e necessidade de entender um pouco sobre o conceito de
administração. Evidenciei que a administração não é um novo