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GUARULHOS – SP
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SUMÁRIO
1 PSICOMOTRICIDADE ............................................................................................ 4
2 A PSICOMOTRICIDADE NO BRASIL................................................................... 13
3.8 Percepção....................................................................................................... 20
6 ALFABETIZAÇÃO ................................................................................................. 34
9.5 Que recursos humanos são necessários que recursos humanos são
necessários ao Atendimento Educacional Especializado para o Atendimento
Educacional Especializado para a Deficiência Física? .............................................. 47
10.5 Escrita........................................................................................................... 54
12 BIBLIOGRAFIA BÁSICA........................................................................................72
1 PSICOMOTRICIDADE
1.1 Histórico
Fonte: direcionalescolas.com.br
4
estruturas cerebrais, na necessidade de clarear os fatores patológicos, da síndrome
de debilidades motrizes e debilidades mentais.
Dupré integrou os movimentos às funções psicológicas superiores, à
inteligência e à afetividade. Ele estabeleceu uma relação entre o cérebro e o
comportamento sobre a debilidade motora, associado à lei do paralelismo psicomotor,
relacionado ao desenvolvimento motor e intelectual. (LOUREIRO, 2009).
Dupré (1913), contradiz a separação corpo – mente, estabelece seus conceitos
da Psicomotricidade: mente - movimento, dessa forma contribui para outros desafios
importantes no nível do desenvolvimento funcional cognitivo, motor e afetivo. A partir
dessa contradição, vários autores seguiram a etiologia de Dupré como HEAD,
Esquema Corporal; SHLIDER, imagem do corpo; Piaget, desenvolvimento das
crianças e Wallon (1925), emoções e tônus foi o pioneiro da Psicomotricidade.
(LOUREIRO, 2009).
Wallon como médico e psiquiatra, consolidou seu interesse em conhecer a
organização biológica do homem. A partir desse conceito fundou um laboratório de
pesquisa junto à escola francesa com o objetivo em atender crianças “anormais”,
localizada na periferia de Paris. Devido sua dedicação nos atendimentos clínicos e o
interesse pela psicologia da criança, em 1939 ele se muda para sua própria sede.
(WALLON, 1920 a 1937 in GALVÃO, 1995).
Wallon, ao longo de sua carreira analisou o estudo da criança como um recurso
para conhecer o psiquismo humano, debruçou com atenção e engajamento no
processo de desenvolvimento infantil. Dessa maneira, impulsionou médicos,
neuropsiquiatras, pedagogos, psicólogos e outros profissionais às primeiras tentativas
de estudos da reeducação psicomotora, na concepção de agregar como processo
básico de intervenção tônica, mental, motora e afetiva como meio de relação da ação
com o outro.
Os estudos consagraram importantes nomes como: Ajuriaguerra, Guilmain,
Erickson, Bérges, Soubiran e Stambak, envolvidos com o trabalho no hospital Henri
Rouselle, na França, onde contribuíram para os primeiros terapeutas psicomotores,
além de desenvolver uma intensa atividade científica propagada pelos projetos de
Wallon. Na França, em 1967, pela equipe Ajuriaguerra com a proposta da Dra. Giselle
Soubiran, criou o primeiro ISRP (Instituto Superior Reeducação Psicomotor), assim
sendo, em 1974 houve o reconhecimento da saúde como profissão que culminou o
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“Primeiro Diploma Estadual” – Psicorreducador, porém teve reconhecimento do
governo francês. Em 1985 foi substituído pelo “Diploma Estadual Psicomotricista” em
docência de formação. (LOUREIRO, 2009).
Em 1970, Simone Raiman chega ao Brasil, com suas experiências
psicocinéticas seguindo o mesmo intuito da escola francesa. No ano 1979 o Ministério
da Educação convida a Dra. Dalila Costallat e Dra. Gisele Soubiran para virem ao
Brasil divulgar sua pesquisa: a Psicomotricidade como processo de reabilitação em
pessoa com deficiência mental. (COSTALLAT, in LOUREIRO, 2009).
Por meio da Dra. Beatriz Loureiro, a Psicomotricidade conseguiu estabilidade
no Brasil, surgiu à fundação GAE - Grupo de Atividades Especializadas em São Paulo,
com o objetivo em atender crianças com dificuldade psicomotoras. Partindo do seu
empenho estabeleceu formação universitária pública e particular, cursos de Pós-
graduação, intercâmbio entre os países Brasil/França. A expansão da disciplina
progrediu na América do Sul, América do Norte, América Central e em outros países,
sendo hoje bem representada na França pelos presidentes das Delegações OIPR –
Organização Internacional da Psicomotricidade e Relaxação. No Brasil, a Dra. Beatriz
Loureiro postulou as formações e atuações de ontem, hoje e certamente de amanhã.
Desde 1996 foi criada em São Paulo a O.N.P - Ordem Nacional dos Psicomotricistas
de São Paulo. (LOUREIRO, 2009).
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Figura 1 - Definição em Psicomotricidade (in LOUREIRO, 2009)
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Portanto, a Psicomotricidade visa privilegiar a qualidade da relação afetiva, a
mediatização, disponibilidade tônica, segurança gravitacional e o controle postural, a
noção do corpo, sua lateralização e direcionalidade e a planificação práxica, enquanto
componentes essenciais e globais da aprendizagem e do seu ato mental
concomitante, entre o corpo e a motricidade. As evidências dos precursores
estabelecidas acima demonstram a objetividade da Psicomotricidade no meio social,
na concepção de abordar critérios que beneficiem o indivíduo no seu desempenho
sobre suas próprias ações e reações.
O trabalho psicomotor pode dirigir-se tanto à melhoria de posturas, posições,
atitudes e atividades motoras, quanto para introduzir novas aprendizagens. O corpo
como porta de entrada e saída da aprendizagem expõe toda a transcendência de sua
experiência concreta ou sensorial, no contexto abstrato ou perceptivo, enfim para o
reprensetativo ou simbólico, melhorando a qualidade de vida. No entanto, ilustra a
importância que o movimento e a postura têm no processo contínuo de percepção do
mundo exterior na introdução do conhecimento. (GONÇALVES, 2010).
A Psicomotricidade é fundamentada na Ontogênese, (ciência que estuda a
evolução do homem) que, por sua vez, estrutura-se na Filogênese (ciência que estuda
a evolução da espécie). Dessa forma, acredita-se que a espécie humana progediu
sobre as bases de mutações, passando por todos os processos de diferenciação em
relação aos animais, até terem a possibilidade de desenvolverem um sistema de
comunicação simbólica, o qual, passa os conhecimentos a outros seres da mesma
espécie. (QUIRÓS apud GONÇALVES, 2010:87).
A Psicomotricidade é uma área do conhecimento que se ocupa do estudo e da
compreensão dos fenômenos relacionados com o movimento corporal, seu
desenvolvimento e integridade. (NUNES, 1995, in LOUREIRO, 2009).
Percebe-se a Psicomotricidade como orientação, direção e mediatização para
o processo de aprendizagem no plano corporal e gráfico, que gerou a possibilita
avaliar e elaborar um plano Terapêutico Psicomotor, visando oferecer cada vez mais
ferramentas para o corpo, buscando consciência corporal diante das experiências
adquiridas.
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1.3 A Psicomotricidade na organização funcional cerebral
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traduziu o mecanismo o cérebro em sistemas funcionais. A figura - 2 anatômica
resume as captações e funções sensoriais importantes no processo de informação
cérebro/corpo e corpo/cérebro decorrentes dos impulsos nervosos transmitidos pelas
sinapses elétricas e os transmissores dos mecanismos motor/movimento,
cognitivo/pensamento e afetivo/emoção na estrutura cerebral.
A maturação cerebral efetua-se, igualmente, através da emergência de sistemas
funcionais e em interação sistêmica, vários conjuntos de células neuronais
específicas. Portanto, a instalação de conexões neurais provocadas pela
aprendizagem sucessivamente vai permitir a integração complexa da informação
multissensorial, a qual ilustra a passagem da linguagem corporal, a linguagem falada
e a linguagem escrita. (FONSECA, 2008:405).
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Cada unidade neurofuncional desempenha uma função específica no processo
funcional cerebral, estabelecendo o tempo e o modo em que o ser humano esteja apto
a um repertório de aquisições necessárias para maturação, organização e integração
no seu desenvolvimento e a novas aprendizagens. Mediante competências
psicomotoras agrupadas em neuroblocos.
1ª Unidade Neurobloco Funcional Postura – é composta pela Tonicidade e
Equilibração corresponde à aquisição da persitência motora “atenção” reguladorora
tônus, da vigília corporal e dos estados de alerta mental, sua função reticular de
regular e modular o tônus do córtex, mantendo o cérebro em estado funcional de
alerta.
2ª Unidade Neurobloco Funcional Somatognosia – corresponde à noção do
corpo esquema e imagem corporal, lateralização, estrutura espaço-temporal que
constituem na memória corporal “recepção, codificação e processamento sensorial,
está localizada na região lateral do córtex, na função de receptor dos lóbulos occiptal
(visão), temporal (auditivo) e parietal (sensorial tátil), analisando e armazendo as
informações no cérebro.
3ª Unidade Neurobloco Funcional Praxia - é responsável pela verificação,
correção e extratificação das formas das praxias global e distal que condizem à
capacidade de relacionar as ações globais e refinadas da conduta humana na
consciência e expressão voluntária. Estão associados aos lóbulos frontais do cérebro
e ao telencéfalo. Dentro da PsicomotricidadeLURIA e COSTALLAT, são bases do
conhecimento para se entender as diversas manisfetações do ato psicomotor pela via
corporal e gráfica. LOUREIRO, (2009)
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Conforme o desenvolvimento da criança retratada nesta figura 4, ressalta um
caminho convergente destes estudiosos, a evolução da criança no sistema funcional
cerebral, se processa em várias inserções de aprendizagem e desenvolvimento. Com
base na figura - 4 Ajuriaguerra expõe, seu padrão de desenvolvimento psicomotor no
Corpo Agido, a criança é receptora no espaço subjetivo e evolui através do diálogo
tônico e o desaparecimento das reações primitivas. No Corpo Atuante, a criança é
espectadora a um espaço pré-representado, dialogo tônico, com mobilidade espaço-
temporal em reação a um plano gnósico e social progressivo. No Corpo Práxico, a
criança é vista como um ator no espaço, com o objetivo de processar o diálogo consigo
próprio, automatizando as aquisições com redução do tempo. “A Psicomotricidade é
a realização de um pensamento através de um ato motor, coeso, harmonioso e
preciso”. (AJURIAGUERRA, 1982 in LOUREIRO, 2009).
Com base na figura – 4, Wallon diz que a influência está caracterizada no
ambiente sobre a aprendizagem e o desenvolvimento psíquico da criança. A criança
exposta a uma linguagem tônica, facilitará seu ajuste ao ambiente, evidenciando a
motricidade como essência deste processo e a construção do eu corporal.
CorpoVivido – estágios impulsivos, tônico-emocional e sensório-motor. Corpo
Percebido – estágios projetivos e personalístico.
Corpo Representado – estágio categorial. Dessa forma, a criança evolui sua
aprendizagem no mundo exterior em função da relação. “O movimento não é um puro
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deslocamento no espaço nem uma adição pura e simples de contrações musculares;
o movimento tem um significado de relação e de interação afetiva com mundo
exterior”. (WALLON, in GONÇALVES, 2009:94).
Portanto, a Psicomotricidade mediatiza o ato psicomotor através das
intervenções psicomotoras que conduz, a organização e a vivência, a estimula a criar
relações infinitas conscientes que façam a criança ficar segura dos seus atos e ter
satisfação em realizá-las, pois estão integrados à linguagem da Psicomotricidade
“Querer Fazer, Saber Fazer e Poder Fazer não deixando de perder sua oportunidade
no mundo externo.1
2 A PSICOMOTRICIDADE NO BRASIL
1
Texto extraído: FERNANDES, Danilo Geraldo Damasceno. BARROS, Celemar Lopes de.
PSICOMOTRICIDADE: Conceito e História. Disponível: revistaconexao.aems.edu.br/wp-
content/plugins/download.../download.php?id=1155. Acesso em: 12/08/2019 às 15:03h.
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que tínhamos acesso. A prática começou a ser desenvolvida em classes hospitalares,
escolas e instituições de atendimento aos excepcionais e deficientes. Um trabalho
precursor é atribuído a Marly Guimarães Froes Peixoto que, retornando de cursos na
Itália e na França, divulgou importantes informações, organizando um precioso
documento sobre a Psicomotricidade (1967).
Nesse período, são realizados atendimentos no Hospital São Francisco de Assis,
na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) e no Instituto Helena
Antipoff, todos na cidade do Rio de Janeiro, sendo que este último contou com a
colaboração de Marta Lovisaro.
Em Belo Horizonte é introduzida a Reeducação Psicomotora no Instituto
Claparède e na Clínica Psiquê Psicologia Aplicada (1968) ; a avaliação psicomotora
fazia parte do diagnóstico psico-pedagógico, no Centro Médico Pedagógico (BH). Em
Porto Alegre foi criado pela Secretaria de Educação do Estado, o Serviço de Educação
Especial, inserindo no atendimento a Ortopedia Mental e a Educação Física. Em São
Paulo, as técnicas de relaxação de Michaux eram utilizadas em tratamentos para
deficientes motores, e o método Le Bon Départ e de Théa Bugnet, foram aplicados na
área de educação. Haim Grünspun, renomado neuropsiquiatra paulista, enfatizava o
movimento como coadjuvante no tratamento da criança excepcional e era prescrita a
terapêutica ativa, por meio de exercícios naturais: andar, correr, saltar, rastejar e rolar.
A ginástica rítmica era valorizada nos distúrbios de conduta. Grünspun (1976)
publica o livro “Distúrbios Neuróticos da Criança”, dedicando um capítulo de cinquenta
(50) páginas sobre os distúrbios da Psicomotricidade, incluindo descrição, ampla
avaliação e atuação terapêutica. Antonio Lefebvre (apud DIAMENT & CYPEL,1989),
famoso profissional da área de neuropsiquiatria, realiza uma pesquisa com crianças
brasileiras e publica alguns anos depois, uma escala de avaliação do desenvolvimento
psicomotor, na faixa etária de 3 a 7 anos.
Em Minas Gerais o movimento era liderado por psicólogos e em Porto Alegre a
prática era desenvolvida entre os reeducadores, e no Rio de Janeiro, concentrava-se
na área da terapia da palavra. A Psicomotricidade é incluída como parte do currículo
da Faculdade de Logopedia da UFRJ (1965). O método Ramain entra em nossa
história com a vinda de Simonne Ramain, que inicia a primeira formação no Brasil
(1968), com duração de três (3) anos, incluindo práticas vivenciais e técnicas com
estágio. O Curso foi coordenado por Solange Thiers (RJ), Relindes de Oliveira (PR) e
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Márcia de Moraes (RJ). A Escola Argentina marcou sua presença através de um curso
ministrado por Júlio Bernardo de Quirós, no Rio de Janeiro, com abordagem de teorias
relacionadas aos distúrbios da linguagem e escrita e da aprendizagem, proveniente
de falhas corporais, valorizando a postura e a potencialidade corporal.
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toque, o olhar e a escuta. A criança trabalha com o seu próprio desejo, escolhendo
suas atividades, com liberdade para vivenciar a agressividade, excitação, desejo,
emoção ou desenvolver sua sensibilidade através de um contato corporal mais
profundo. A formação pessoal do terapeuta se torna imprescindível.
Trata-se de um período bastante complexo e conflitante, peculiar às formas de
evolução, amadurecimento e crescimento, com a passagem da reeducação à terapia.
Até então, contentávamo-nos em avaliar as alterações psicomotoras com o máximo
de precisão e preencher as lacunas, visando através de exercícios, integrar a criança,
o mais rápido possível à “normalidade”. Françoise Desobeau continuou vindo ao
Brasil, anualmente, durante uma década, dando continuidade à formação iniciada,
participando dos Congressos, e destacando-se como uma das grandes incentivadoras
da fundação da Sociedade Brasileira de Terapia Psicomotora, nome de batismo. No
início dos anos 70, pela grande demanda profissional, começam a despontar alguns
cursos básicos, vivências, cursos de especialização e de formação. Em 1977, Beatriz
Sabóia, é titulada pela SITP – Sociedade Internacional de Terapia Psicomotora,
cumprindo todas as normas e exigências de uma Banca Internacional, sendo
reconhecida oficialmente como psicomotricista 2.
3 PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
2
Texto extraído: MORIZOT, Regina. A História Da Psicomotricidade E Da Associação
Brasileira De Psicomotricidade. Disponível em: https://psicomotricidade.com.br/a-historia-da-
psicomotricidade-e-da-abp/.Acesso em : 12/08/2019 às 15:54h.
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3.1 Expressão
Ela será incluída por meio das atividades com liberdade, mímicas,
dramatizações e danças e irão facilitar a livre expressão da criança. É criar através da
expressão o que se tem dentro de si, será realmente um esforço interior e facilitador
da comunicação. A ação deve ser espontânea e uma manifestação natural, por livre
vontade. Todo esse movimento só acontecerá quando o corpo se conscientizar da
pele, dos músculos e articulações, da respiração, da percepção sonora e quando o
sujeito olhar o outro e conseguir ver a graça de cada gesto.
Fonte: escolainfanciafeliz.com.br
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3.2 Comunicação
Fonte: luizahelenarocha.com.br
3.3 Afetividade
3.4 Agressividade
3.5 Limites
3.6 Corporeidade
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3.8 Percepção
3.9 Coordenação
Fonte: morumbisul.com.br
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3.10 Orientação E Estruturação Espaço-Temporal
A criança percebe seu corpo por meio de todos os sentidos. Seu corpo ocupa
um espaço no ambiente em função do tempo, capta imagens, recebe sons, sente
cheiros e sabores, dor e calor, movimenta-se. O Esquema Corporal revela-se
gradativamente à criança da mesma forma que uma fotografia, fica cada vez mais
nítido, tomando contorno, forma e coloração. O conhecimento corporal abrange: a
imagem corporal (representação visual do corpo, impressão que o sujeito tem de si
mesmo); o conceito corporal (conhecimento intelectual sobre partes e funções) e o
esquema corporal (que regula a posição dos músculos e partes do corpo).
Fonte: clinicaavance.blogspot.com.br
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3.12 Lateralidade
Fonte: Cursosabrafordes.Com.Br
3
Texto extraído: SILVA, Marlene. Psicomotricidade Relacional. Disponível em:
http://psicomotricidadeeeducacao.blogspot.com/2010/03/psicomotricidade-relacional.html.Acesso em :
12/08/2019 às 19:02h.
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4 O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS
Fonte: blog.bodytech.com.br
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Os níveis de desenvolvimento podem ser classificados de várias formas, mas
o mais utilizado é a classificação pela idade cronológica, pois a idade do indivíduo em
meses e/ou anos é de uso universal. Sendo importante ressaltar, que de acordo com
as fases de desenvolvimento motor, propostas por Gallahue, Ozmun (2003), as
crianças participantes desse estudo encontram-se na Fase Motora Especializada.
Nessa fase, o movimento se torna uma ferramenta aplicável a atividades motoras
complexas.
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Para ele, desde o nascimento, a criança demonstra potencialidades para
desenvolver-se, mas que não depende só da maturação de processos orgânicos,
senão também da relação com o outro, o que é de maior importância na primeira
infância, pois esse relacionamento interpessoal influencia na orientação do
temperamento e da personalidade, ajudando a auto-descoberta e construção da
personalidade.
A Educação Psicomotora para Le Boulch (1982, p.13) corresponde a uma base
indispensável a toda criança normal ou com problema e possui dois objetivos:
“assegurar o desenvolvimento funcional tendo em conta possibilidades da criança e
ajudar sua afetividade a expandir-se e a equilibrar-se através do intercâmbio como
ambiente humano”
De acordo com essa teoria, será apresentado, na sequência, as grandes fases
do desenvolvimento da motricidade. É importante ressaltar que o autor acredita na
evolução da motricidade lado a lado com o desenvolvimento cognitivo da teoria
piagetiana, apresentada anteriormente.
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experiências e vai enriquecendo sua bagagem de práxis. Trata-se de reações não
pensadas, dirigida pela intencionalidade, a atenção se fixa na consciência de um
objeto a atingir, e não nas modalidades da ação que permanecem infra consciente.
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4.4 Terceiro Nível: etapa do “corpo descoberto”
b) Interiorização e localização
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c) Interiorização e controle do desenvolvimento temporal do movimento
A interiorização permite assegurar uma localização precisa dos esforços
musculares e, ao mesmo tempo, é a condição indispensável para se intervir
voluntariamente na duração de cada uma das sequências do movimento. Através das
experiências vividas do corpo em movimento, a motricidade se aperfeiçoa, resultando
uma harmonia maior de seu desenvolvimento.
Segundo Le Boulch (1983, p. 6) “a partir da fase do corpo descoberto o caráter
rítmico do movimento poderá ser interiorizado e o neo-córtex poderá desempenhar
seu papel na dissociação dos automatismos já adquiridos”. Ao final dessa fase, o nível
de comportamento motor e intelectual é caracterizado como “pré-opetório” estando
submetido à percepção em um espaço representado, entretanto centrado no próprio
corpo.
A maior parte dos autores acredita que por volta de 5 ou 6 anos de idade a
criança possa representar mentalmente seu corpo com todas assuas características
de orientação, isso ocorre através de uma relação entre as experiências tônicas e
motoras, interiorizadas e verbalizadas, com dados exteriores, principalmente visual,
produzindo uma imagem sintética do corpo. Assim, a criança poderá controlar
voluntariamente sua atitude, a partir de uma verdadeira imagem do corpo estático
(esquema postural), evitando tensões desnecessárias.
Entretanto, precisa-se atingir idade entre 10 e 12 anos para dispor de uma
imagem mental do corpo em movimento. É preciso ressaltar a necessidade de uma
verdadeira imagem do corpo operante a fim de tornar possível a intervenção voluntária
no desenvolvimento de umas práxis.
Nesta fase, a associação dos dados visuais e dos sinestésicos de natureza
tônica, possibilita a criança ter um controle de sua postura a partir de certa
intencionalidade. Está completa a evolução do esquema corporal, no momento em
que a imagem visual do corpo e a sinestésica se recobrem. Ainda resta a etapa de
introdução do fator temporal para que a operatividade da imagem do corpo seja
completa.
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Segundo Le Boulch (1983, p. 7), “aqui os dados visuais e sinestésicos se
organizam harmonicamente a partir de uma trama sonora interiorizada que serve de
suporte ao esquema de ação”. Para finalizar, vale ressaltar que:
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podem ser classificados: destros, canhotos ou sinistros e ambidestros. Esta também
pode ser manual, pedal ou ocular.
De forma geral e simplificada, indivíduos destros apresentam dominância
cerebral à esquerda, já os canhotos ou sinistros apresentam dominância cerebral à
direita, o que é definido por alguns autores como destralidade ou sinistralidade
verdadeira. Já os indivíduos ambidestros são aqueles que não apresentam
predomínio claro de dominância cerebral, ocorrendo o uso indiscriminado dos dois
lados do corpo.
Alguns autores definem também falsa sinistralidade, em que o indivíduo adota
a sinistralidade em consequência de uma causa externa, como paralisia ou
amputação, que impossibilitou a utilização do braço direito, e falsa destralidade, em
que, assim como no caso anterior, um indivíduo sinistro adota a destralidade. Outros
estudiosos da área também falam sobre a lateralidade cruzada, na qual ocorre uma
discordância entre a dominância cerebral e o membro utilizado com mais eficiência.
Um exemplo clássico seriam os chamados “sinistros contrariados”, indivíduos
que nascem com potencial para sinistralidade, mas por alguma patologia ou pressão
exercida sobre eles, acabam adotando a destralidade, por exemplo, utilizando a mão
direita para escrever.
Dessa forma, para autores como Negrine (1986, p. 29), “a lateralidade é, por
um lado, uma bagagem inata e, por outro, uma dominância espacial adquirida”. Ela é
geralmente confundida com a noção de lateralidade. De acordo com Negrine, 1986, a
lateralidade pode ser classificada como:
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b) Lateralidade Definida Cruzada: caracterizada pela definição manual, pedal
e ocular, todavia não do mesmo lado do corpo. É possível encontrar os seguintes
diagnósticos:
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A noção de lateralidade tanto do lado dominante quanto do não-dominante é
muito importante para a prática esportiva, entretanto, para alguns esportes o seu
desenvolvimento se torna imprescindível, como é o caso da iniciação a ginástica
artística, já que muitas de suas evoluções dependem de um desenvolvimento conjunto
entre o lado dominante e o não dominante, o qual, nessa modalidade, em alguns
momentos poderá ser exigido a realizar ou iniciar um movimento, em substituição ao
lado dominante.
A noção de lateralidade é um elemento fundamental de relação/orientação com
o mundo externo, e está relacionado com a direcionalidade, já que esta é orientada
pela orientação espacial e representa a capacidade para transferir a lateralidade ao
espaço externo, e noções espaciais como cima-embaixo, anterior e posterior
dependem da noção de lateralidade. Também um bom ginasta terá que definir seu
lado dominante e pautar suas ações nele.
Na literatura referente à psicomotricidade, encontra-se um número significativo
de autores que não deixam claro as diferenças entre lateralidade e noção de
lateralidade, inclusive em algumas citações os termos parecem significar a mesma
coisa. A primeira refere-se a uma relação de dominância dos Hemisférios Cerebrais
que determina o predomínio de um lado do corpo sobre o outro, referindo-se ao
espaço interno do indivíduo. Já a segunda, como já foi explicado anteriormente, trata-
se do espaço externo do corpo, estando próxima a noção direcionalidade, embora não
sejam sinônimas.
4
Texto extraído: GIOLO, Caroline. Noção de Lateralidade: Noção de Lateralidade: Um Estudo
Diagnóstico com Ginastas Iniciantes. Disponível em :
www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000437247.Acesso em: 19/08/2019 ás 14:13h.
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5 DISTÚRBIOS PSICOMOTORES
Fonte: crauss.com.br
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separadamente e, em seguida, é dita a própria palavra e tem como unidade mínima a
letra.
Exemplo: Sol=esse/o/ele... Sol. A partir do momento em que a leitura é
relacionada à letra e ao som, para finalizar a leitura global da palavra, a unidade
mínima é o fonema. Exemplo: mel=mê/é/lê...mel. Silábico.
As sílabas são combinadas para formar palavras. O processo inicia-se pelo treino
auditivo, onde é trabalhado o processo para que o aluno entenda que as palavras são
formadas por sílabas simples ou grupos consonantais. Exemplo: boneca =
bê/ô/bo...ene/é/ne...cê/á/ca boneca ou bê/ó/bo...ene/é/ne...cê/á/ca boneca.
No sistema sintético pode-se concluir que o professor alfabetizador que utiliza
desse método no processo de alfabetização, não trabalhando texto pronto com os
alunos que ainda não dominam a leitura, deve proporcionar ao aluno a identificação
das letras do alfabeto e suas possíveis famílias.
Lamprecht (2009, p.137) define o sintético como parte do ensino das partes para
o todo. Quanto ao método analítico no processo ensino aprendizagem diz que o
professor inicia o trabalho partindo da palavra, tendo em vista que o aluno aprende
melhor, uma vez que, quando se inicia pela letra e/ou sílaba, a aprendizagem torna-
se mecanizada. Segundo Bacha (1975) apud Cavalcante e Freitas (2008, p.77) pode-
se utilizar como exemplo a palavra bola/ bo+la//b+ol+a.
Quando se trabalha esse processo do método analítico vê-se a leitura como uma
situação de entendimento das palavras e que estas devem ser palavras usadas no
cotidiano do aluno. Por esse motivo o alfabetizador que utiliza esse método sempre
iniciará suas atividades de ensino pela menor parte que acredita ser a mais simples,
a sílaba, para a mais complexa, as palavras, frases e textos.
Abaurré (1991, p. 39) anota que:
35
com que o educando perceba que a escrita está presente em seu cotidiano, criando
assim um ambiente significativo para o processo de aquisição da escrita pelo aluno.
Segundo Ferreiro e Teberosky (1985), dentro do método construtivista, a
criança desenvolve sua própria maneira de ler e escrever, buscando construir seu
conhecimento através da elaboração de hipóteses. Com isso, sob os aspectos
construtivistas, entende-se que a criança, independente da classe social, possui a
capacidade de aprender a ler e a escrever, podendo, assim, ser alfabetizada.
Para tanto, entende-se que as relações entre a fala e a escrita acabam por
organizar e facilitar o processo de alfabetização da linguagem e escrita, mas a
matemática também deve ser trabalhada desde a mais tenra idade pois é
indispensável enquanto a habilidade de calcular e desenvolver técnicas matemáticas
formais que possibilitam ao aluno o espírito crítico e permitem participar no
entendimento e na transformação do meio, uma vez que a alfabetização matemática
pode ser considerada um pré-requisito para a emancipação social e cultural.
SKOVSMOSE (2006, p. 68) cita que: “Freire desenvolveu o conceito de
alfabetização de modo que incluísse mais do que a mera habilidade de leitura e escrita
e, da mesma forma, a alfabetização matemática está ligada às diferentes formas de
ignorância, dentre elas a política e a ideológica que, se aprendida, pode provocar
mudanças no indivíduo e na sociedade em que vive”.
Mas para que isto ocorra será necessário que o professor crie ambientes
significativos, que estimulem a aprendizagem, além de respeitar o tempo de cada
criança para a construção de seu próprio conhecimento. A alfabetização também se
dá por um processo de criação a partir da linguagem onde o aluno descobre o novo e
recria as funções que a leitura e a escrita tem socialmente e, para tanto, é fundamental
ter a língua materna como ponto de partida e como ponto de chegada, de forma
reflexiva e facilitada, pois desta forma o aluno tem o domínio da linguagem escrita e
falada (alfabetização).
Azevedo (1989, p.33) afirma que o “educando deve entrar em contato com o
universo escrito mais amplo possível”. É de grande importância para a entrada deste
universo amplo, que o aluno passe pelas diversas fases da alfabetização para que ela
se concretize. Tais fases ocorrem desde o reconhecimento da letra, a fase pré-
silábica, silábica, a composição das palavras, a elaboração das frases e,
consequentemente, de ideias através da própria escrita, aprendendo a utilizar as
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palavras com seus significados. Para que o processo ocorra com sucesso, o educador
deve utilizar-se de diversas metodologias desde a cópia, leitura, ditado avaliativo,
recorte e montagem de frases, à verbalização através de desenhos.
Neste sentido, o desenvolvimento psicomotor contribuirá de forma significativa,
pois o aluno trabalha o físico, o mental, aprende a ouvir, interpretar, criar, organizar,
expressar suas ideias do abstrato para o concreto, elaborando assim o processo
ensino-aprendizagem de forma concreta. Considerando a importância da
psicomotricidade para o indivíduo, é essencial ajudar o aluno com as atividades
psicomotoras, as quais aos mesmos devem ser oportunizadas. É necessária que seja
realizada com os alunos uma avaliação psicomotora para possibilitar e/ou facilitar para
o educador os conhecimentos prévios e as novas propostas de atividades e que estas
atendam e cumpram as necessidades e funções.
Para tanto é imprescindível que os alunos sejam avaliados e que essa
avaliação não fique a encargo especificamente da equipe pedagógica, como também,
um psicólogo e demais profissionais pertinentes. Quando são detectadas dificuldades
psicomotoras no aluno, este deve obter um processo educacional que desenvolva um
trabalho diferenciado objetivando sanar as dificuldades. De acordo com FONSECA
(1995, p.371),
37
orientações psicopedagógicas aos educadores e, em casos específicos, o
acompanhamento psicomotor. Avaliar os alunos no aspecto psicomotor é uma
tentativa de romper outros processos avaliativos que buscam somente a identificação
de necessidades educativas especiais. Porém, num processo de avaliação
psicomotora os educadores devem considerar o aluno como um todo dentro de uma
abordagem biológica, histórica, pessoal, social, cultural para que venha a atender e
reforçar o processo ensino-aprendizagem de tais alunos. Considera-se também que
avaliações psicomotoras venham garantir, identificar e oportunizar de fato a interação
social, fazendo com que a escola desempenhe sua função social.
7 APRENDIZAGEM E A PSICOMOTRICIDADE
38
Nessa ânsia historicamente construída, onde somos e fomos influenciados pela
ideologia dominante, é imprescindível esse olhar para a educação que garanta
aprendizagem com bases bem trabalhadas, a partir da realidade de cada educando,
lhe garantindo o percurso escolar de sucesso tão necessário. Para tanto, é
imprescindível pensar na formação do professor que trabalha a psicomotricidade pois
os alunos não só sanam as aprendizagens momentâneas, mas precisam estar aptos
para os desafios futuros. Mutschele (1996, p.7) relata que há muito tempo os
educadores se preocupam com a psicomotricidade e como esta tem influência no
decorrer da existência humana. A autora se preocupa com esta noção tão importante
na educação integral do homem.
Mutschele (1996 p. 41) relata que:
5
Texto extraído: SIEPMANN, Elaide. Psicomotricidade E O Processo De Alfabetização. Disponível
em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4305/1/MD_EDUMTE_2014_2_30.pdf. Acesso
em 19/08/2019 às 15:34h.
40
9 CONHECENDO O ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA CONHECENDO O
ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
41
Fonte: portalt5.com.br
42
formando um banco de dados que no futuro será retomado em processamentos cada
vez mais complexos e abstratos.
Camargo (1994, pg. 20) citando Piaget diz: “É a criança cientista, interessada
em relações de causalidade, empírica ainda, mas sempre em busca de novos
resultados por tentativa e erro”. Desta forma podemos dizer que à medida que a
criança evolui no controle de sua postura e especializa seus movimentos, sendo cada
vez mais capaz de deslocar-se e aumentar sua exploração do meio, está lançando as
bases de seu aprendizado, seu corpo está sendo marcado por infinitas e novas
sensações.
Lefèvre é também citado por Camargo (1994, pg. 17) e diz:
Neste sentido, a criança com deficiência física não pode estar em um mundo à
parte para desenvolver habilidades motoras. É preciso que ela receba os benefícios
tecnológicos e de reabilitação em constante interação com o ambiente ao qual ela
pertence. É muito mais significativo à criança desenvolver habilidades de fala se ela
tem com quem se comunicar. Da mesma forma, é mais significativo desenvolver
habilidade de andar se para ela está garantido o seu direito de ir e vir. Neste sentido,
a criança com deficiência física não pode estar em um mundo à parte para
desenvolver habilidades motoras. É preciso que ela receba os benefícios tecnológicos
e de reabilitação em constante interação com o ambiente ao qual ela pertence. É muito
mais significativo à criança desenvolver habilidades de fala se ela tem com quem se
comunicar. Da mesma forma, é mais significativo desenvolver habilidade de andar se
para ela está garantido o seu direito de ir e vir.
43
Fonte: drauziovarella.uol.com.br
A Tecnologia Assistiva, segundo Bersch (2006, p. 2), „deve ser entendida como
um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou
possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por
circunstância de deficiência‰. Assim, o Atendimento Educacional Especializado pode
fazer uso das seguintes modalidades da Tecnologia Assistiva, visando à realização
de tarefas acadêmicas e a adequação do espaço escolar.
46
a) Uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa, para atender as
necessidades dos educandos com dificuldades de fala e de escrita.
b) Adequação dos materiais didático pedagógicos às necessidades dos
educandos, tais como engrossadores de Rita Bersch Rosângela Machado
28Atendimento Educacional Especializado para Alunos com Deficiência Física lápis,
quadro magnético com letras com ímã fixado, tesouras adaptadas, entre outros.
c) Desenvolvimento de projetos em parceria com profissionais da arquitetura,
engenharia, técnicos em edificações para promover a acessibilidade arquitetônica.
Não é uma categoria exclusivamente de responsabilidade dos professores
especializados que atuam no AEE. No entanto, são os professores especializados,
apoiados pelos diretores escolares, que levantam as necessidades de acessibilidade
arquitetônica do prédio escolar.
d) Adequação de recursos da informática: teclado, mouse, ponteira de cabeça,
programas especiais, acionadores, entre outros.
e) Uso de mobiliário adequado: os professores especializados devem solicitar
à Secretaria de Educação adequações de mobiliário escolar, conforme especificações
de especialistas na área: mesas, cadeiras, quadro, entre outros, bem como os
recursos de auxílio à mobilidade: cadeiras de rodas, andadores, entre outros.
9.5 Que recursos humanos são necessários que recursos humanos são
necessários ao Atendimento Educacional Especializado para o
Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Física?
47
No caso de educandos com graves comprometimentos motores, que necessitam
de cuidados na alimentação, na locomoção e no uso de aparelhos ou equipamentos
médicos, faz-se necessário a presença de um acompanhante no período em que
frequenta a classe comum. São esses recursos humanos que possibilitam aos alunos
com deficiência física a autonomia, a segurança e a comunicação, para que eles
possam ser inseridos em turmas do ensino regular.
Um aluno com deficiência física pode ter dificuldade em realizar muitas destas
tarefas rotineiras na escola e por isso depende de ajuda e cuidados de outra pessoa.
Não participando ativamente das atividades escolares, ele fica em desvantagem, pois
não tem oportunidades de se desafiar e criar como seus colegas. É muito frequente
encontrarmos alunos que assistem seus colegas e não podem ser atores do seu
processo de descoberta e aquisição de conhecimento. Quando falamos em tecnologia
assistiva, significa que desejamos resolver com criatividade os problemas funcionais
de pessoas com deficiência e nos remetemos a encontrar alternativas para que as
mesmas tarefas do cotidiano sejam realizadas de outro modo. Para isso podemos
introduzir um recurso que favoreça o desempenho desta atividade pretendida ou
podemos modificar a atividade, para que possa ser concluída de outra forma.
A partir de agora descrevemos várias situações reais que fazem parte da rotina
escolar e apresentamos alternativas e recursos que foram aplicados nestes casos.
Esperamos que este material sirva como fonte inspiradora para tantos outros recursos
e alternativas que ainda surgirão.
Vejamos alguns exemplos:
48
10.2 Recorte
49
50
10.3 Desenho e Pintura
51
Um engrossador de lápis pode ser feito com espuma macia (Figura 8) e órteses
podem melhorar a posição da mão do aluno e ainda conter um dispositivo para fixar o
lápis. Várias adaptações podem ser confeccionadas, utilizando-se materiais que
originalmente tinham outra função. Uma bola de borracha encontrada em farmácias e
que faz parte do “sugador de leite” pode tornar-se um recurso ótimo de adaptação do
lápis. (Figura 10).
52
que, originalmente, serve para o revestimento de encanamento de água quente. Esta
espuma é vendida em metro e a encontramos em vários diâmetros. (Figura 11).
53
Na ponteira de boca a ponta intraoral deve ter o formato em “U”. Dessa forma,
garantirá maior fixação pela ação de toda a arcada dentária. Poderemos também
experimentar recursos que sejam utilizados com os pés, com ou sem acessórios de
ajuda para fixar o lápis, pincel ou outro acessório.
10.5 Escrita
55
Prancha com letras: é uma folha de papel contendo todo o alfabeto. O aluno
aponta ou olha para a letra que deseja escrever e o colega, ou seu acompanhante,
vai compondo o texto. (Figura 24).
O processo de seleção da letra pode ser feito pelo aluno de forma direta ou
indireta. Na forma direta o próprio aluno consegue levar o dedo, o olhar, ou outra parte
do corpo sobre a letra que deseja selecionar. Na forma indireta é o professor ou o
auxiliar, que passa a mão sobre a prancha de letras e quando ele toca na letra que o
aluno deseja escrever, este emite um sinal afirmativo, que pode ser um som ou um
gesto. Esse segundo sistema de seleção é também denominado de varredura.
• Máquina de escrever convencional ou elétrica. Uma máquina de escrever,
especialmente a máquina elétrica, que exige menos força, pode ser muito útil para um
aluno em sala de aula.
• AlphaSmart 3.000. Trata-se de um teclado portátil chamado AlphaSmart, que
arquiva os textos digitados que poderão ser descarregados posteriormente em um
computador ou impressora.
56
O computador, com recursos de acessibilidade, pode ser também uma
alternativa para o aluno que necessita de escrita rápida.
10.6 Leitura
6
Texto extraído: SCHIRMER, Carolina R. BROWNING, Nádia. BERSCH, Rita. MACHADO, Rosângela
Atendimento Educacional Especializado- Deficiência Física- SEESP / SEED / MEC Brasília/DF –
2007. Disponível em: portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pd.Acesso em: 19/08/2019 às
19:09h.
57
11 CONCEITUANDO DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA E NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
58
Fonte: aemiraflores.edu.pt.com.br
59
educação infantil, como também o envolvimento e a participação da família no
processo de desenvolvimento e aprendizagem dos seus filhos. Exige um trabalho de
pesquisa-ação: estudo, debate, avaliação, planejamento, estratégias conjuntas do
professor da classe regular e do especialista em educação especial que acompanha
o processo de inclusão, contando com a participação de toda comunidade escolar.
Torna-se também essencial a capacitação continuada, em serviço, desses
professores, dirigentes e equipe técnica dos centros de educação infantil, visando
construir e efetivar uma prática pedagógica que lide com níveis de desenvolvimento e
processo de aprendizagem diferenciados.
60
às expectativas das famílias e necessidades específicas de aprendizagem desses
educandos. Convidamos os leitores adentrarem ao mundo das pessoas com
deficiência múltipla e conhecerem um pouco das possibilidades, interesses, desejos,
necessidades e expectativas dessas crianças e de seus familiares.
61
categorização podem ser melhoradas nos alunos com deficiência mental, mas não
treinadas mecanicamente. Estudiosos da metacognição têm afirmado hoje que o
funcionamento intelectual deficitário pode ser ativado por ajudas que podem propiciar
maior mobilidade cognitiva.
Assim, a convivência, o trabalho pedagógico e as atividades desenvolvidas em
conjunto com os outros alunos da mesma idade sem deficiências poderão aumentar
as possibilidades cognitivas e a elaboração de estratégias de ação e planejamento
das crianças com severo comprometimento. Esse achado tem aberto caminho e
novas possibilidades para os alunos com múltipla deficiência no ensino comum, pois
deslocam o foco do déficit, das limitações e impossibilidades para a importância da
mediação social − das posturas, das relações e interações positivas, da modificação
do meio e de estratégias que favoreçam e potencializem a aprendizagem dessas
crianças.
Observa-se maior resistência para inclusão em escolas e instituições que ainda
se apoiam no modelo médico da deficiência, em técnicas de reeducação, educação
compensatória ou de prontidão para inclusão. O conceito de necessidade educacional
especial vem romper com essa visão reducionista de educação especial centrada no
déficit, na limitação, na impossibilidade do sujeito de interagir, agir e aprender com os
demais alunos em ambientes o menos restritivos possíveis. O enfoque da proposta
inclusiva é sociológico e relacional. O eixo téorico-metodológico da abordagem
sociológica em educação é explicitado por Becker: “Quando você pensa na sociedade
como ação coletiva sabe que qualquer conversa sobre estruturas ou fatores acaba
por se referir a alguma noção de pessoas que fazem coisas juntas, que é o que a
sociologia estuda. ” (Becker, 1977, p.10).
Nessa perspectiva, as questões de desvio, estereótipos e preconceitos,
comportamentos, atitudes e expectativas são analisadas no contexto da totalidade de
vida, na qual os participantes alunos, pais, professores e comunidade escolar estão
envolvidos mutuamente num sistema relacional mais amplo. Torna-se importante,
então, perguntar-nos: qual a qualidade dessa interação? Quais as expectativas
dessas pessoas? Quais as necessidades dos participantes? Quais as dificuldades que
interferem nesse processo de relação e interação? E na prática pedagógica? No
projeto educativo para inclusão de crianças com dificuldades acentuadas na educação
62
infantil, a relação interação-comunicação, construída de forma positiva, é essencial.
Entretanto, as necessidades vão além das atitudes positivas e práticas sociais não
63
Fundamentadas nesses princípios, as Diretrizes nacionais para educação
especial na educação básica (Brasil, 2001), recomendam a inclusão de crianças com
deficiência, inclusive as com deficiência múltipla desde cedo em programas de creche
e pré-escola que tenham por objetivo o desenvolvimento integral, o acesso à
informação e ao conhecimento historicamente acumulado, dividindo essa tarefa com
os pais e serviços da comunidade. Com o movimento da inclusão, todas as crianças
com algum tipo de deficiência, mesmo nas alterações severas de desenvolvimento,
passam a ter direito o mais cedo possível aos serviços educacionais disponíveis em
sua comunidade. Esse fato traz implicações importantes para a educação infantil,
principalmente no que diz respeito à educação de crianças com dificuldades
neuromotoras acentuadas ou de adaptação socioemocional.
Incluir essas crianças na escola não significa apenas inseri-las no contexto da
sala de aula, adaptar os objetivos, algumas atividades ou dar mais tempo, como
frequentemente ocorre com as crianças com deficiência mental. Além disso tudo, a
inclusão requer modificações atitudinais e estruturais dos centros de educação infantil:
flexibilidade, tolerância, compreensão do comportamento e das necessidades
emocionais, provisão de currículo adaptado às necessidades específicas; mobiliário
adaptado para execução de atividades, adaptação de jogos pedagógicos, materiais
específicos e recursos tecnológicos que favoreçam a interação, a comunicação e
aprendizagem. Esses procedimentos e instrumentos são essenciais, pois determinam
a qualidade da oferta educativa para o sucesso na aprendizagem e a inclusão desses
alunos no sistema regular de ensino. As crianças com múltipla deficiência que
apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem não se desenvolvem ou
aprendem espontaneamente como as demais crianças. Elas necessitam de uma
escola que tenha como foco a qualidade e a equidade. Isso se manifesta pela
eficiência nas estratégias de comunicação e instrução, no suporte tecnológico capaz
de minimizar as desvantagens e, principalmente, nas formas diferenciadas de avaliar
e intervir no planejamento individual e coletivo.
Nessa abordagem ecológica, a mediação e a modificação do meio são
fundamentais para propiciar oportunidade de aprendizagem. O trabalho é
transdisciplinar: o professor do ensino regular identifica e registra as necessidades
educacionais especiais em conjunto com o professor especializado de apoio, a família
e a equipe de suporte (fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta,
64
psicólogo), avaliando as necessidades específicas e sugerindo ajudas, adaptações e
recursos que facilitam o processo de interação, comunicação e aprendizagem da
criança.
Fonte: fadem.com.br
65
de recursos espaciais, temporais, materiais ou de comunicação que favorecem o
aluno com necessidades educacionais especiais no desenvolvimento do currículo
regular”, ou, se for o caso, do currículo adaptado (Guijarro, 1992, p.134).
Os ajustes, as modificações e adaptações são necessárias não apenas em
decorrência das necessidades específicas dos alunos, mas porque os sistemas de
ensino, infelizmente, ainda fundamentam sua prática pedagógica em conceitos
homogêneos. Muitos professores e pais têm como ideal o modelo de escola
homogênea e reprodutora, onde todos aprendem os mesmos conteúdos, da mesma
forma, ao mesmo tempo e na mesma medida. O obstáculo que se enfrenta em alguns
centros de educação infantil é com relação ao conceito da homogeneidade no
processo de desenvolvimento.
Há escolas que ainda esperam que o aluno esteja pronto para desempenhar
determinadas tarefas ou lidar com determinados conteúdo. Por exemplo: exigem
autonomia no banheiro, coordenação motora, habilidade para o desenho, letra cursiva
para a escrita, leitura e escrita alfabética na pré-escola. Nesse tipo de escola não há
espaço para crianças com deficiência múltipla. No entanto, selecionar atividades que
tenham significado, relação com a vida prática e experiência dos alunos, pode levar a
pequenas modificações e adaptações nos objetivos, conteúdos e avaliação, de forma
que os alunos com necessidades educativas especiais acentuadas tenham a
oportunidade de participar, de se envolver, de aprender e trabalhar junto com seus
colegas no ensino regular.
As adaptações curriculares estão garantidas pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional Nº 9.394/96 e pelas Diretrizes nacionais para a educação especial
na educação básica (BRASIL, 2001), que orientam adaptações em três níveis:
66
de educação dos Municípios. Algumas ações são intersetoriais, e envolvem
responsabilidade dos órgãos de saúde e ação social, principalmente no que diz
respeito à diagnóstico, tratamento e equipamentos específicos para determinadas
deficiências. As adaptações de acesso ao currículo são de responsabilidade da
escola, e envolvem:
68
com múltipla deficiência. Essas noções devem ser construídas na ação funcional, nas
brincadeiras e jogos com o corpo, nas situações concretas de vida, na rotina diária,
como também com jogos pedagógicos adaptados que permitam a aquisição das
noções de classe, série, quantidade, número, por meio de atividades
contextualizadas.
Para isso, as atividades devem ter começo, meio e fim, e serem adaptadas à
possibilidade de comunicação, compreensão e ação de cada criança. As estratégias
pedagógicas devem priorizar a formação das habilidades cognitivas e aquisição do
conhecimento, incentivando a criança a fazer escolhas, manifestar suas ideias,
expressar pensamentos, dúvidas para serem discutidas com os colegas e professor.
Planejar situações-problema para que a criança pense e utilize seus esquemas para
perceber semelhanças e diferenças, estabelecer relações entre objetos e
acontecimentos, e buscar soluções. É muito importante que sejam construídos com
todas as crianças livros funcionais para comunicação, ilustrados por imagens ou em
relevo que contém dados sobre sua história pessoal, seus gostos, desejos, seus
brinquedos e brincadeiras preferidas, as vivências gostosas que realizam com os
colegas, a participação na escola, na família e na comunidade.
69
Nessa tarefa, a educação especial, as instituições especializadas e a família
passam a desempenhar papel importante de apoio e suporte à escola comum no que
se refere ao atendimento às necessidades específicas dos educandos. As avaliações
específicas (audiológica, visual, motora, neurológica, psicológica e outras), as
intervenções específicas, o currículo funcional, o acompanhamento terapêutico serão
desenvolvidos na escola ou instituição especializada.
As informações e orientações necessárias ao processo de desenvolvimento e
aprendizagem dessas crianças devem ser compartilhadas por essas instituições no
momento da elaboração do projeto pedagógico, das adaptações curriculares,
avaliação e acompanhamento do processo de inclusão. A escola necessita de
informações e orientações de como melhorar o processo de interação e comunicação,
proporcionar melhor ação funcional e promover a aprendizagem, o desenvolvimento
da autonomia e independência nas atividades cotidianas. Essas ações
transdisciplinares fundamentam não somente a avaliação inicial e a elaboração do
projeto pedagógico de inclusão, mas todo o processo de avaliação e cooperação
contínua, tendo em vista os planos de intervenção individual e coletivo.
Essa prática transdisciplinar diminui a dicotomia e distância entre o especial e o
comum, para que não haja duas formas diferentes de educar. Trata-se de busca
conjunta de estratégias e alternativas metodológicas que possibilitem a inclusão social
e promoção da aprendizagem de todos os alunos nos centros de educação infantil.
Os procedimentos didáticos e avaliativos deverão ser discutidos, construídos e
reformulados, em equipe, ao longo do ano. Torna-se importante, então, o professor
registrar os pontos fortes e as dificuldades que a criança encontra para realizar as
atividades, registrar a validade dos procedimentos didático-metodológicos utilizados,
avaliar ainda o ambiente, a qualidade e quantidade de mediação proporcionada para
que o aluno atinja os objetivos propostos. A avaliação, nessa perspectiva sociológica,
não será apenas das dificuldades da criança, mas principalmente da oferta de
oportunidades, da qualidade da mediação, da modificação do meio e das estratégias
metodológicas oferecidas. Essa responsabilidade social deve ser compartilhada entre
a escola, a educação especial ou instituições especializadas, a família e toda a
comunidade escolar, buscando em conjunto estratégias para superação das
dificuldades.
70
11.7 Adaptações relativas ao espaço e tempo
7
Texto extraído: Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de
aprendizagem: deficiência múltipla. [4. ed.] / elaboração prof.ª Ana Maria de Godói – Associação de
Assistência à Criança Deficiente – AACD... [et. al.]. – Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial,
2006. 58 p.: il.Disponivel: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciamultipla.pdf. Acesso
em: 19/08/2019 às 20:16h.
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12 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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