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Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento das

competências e habilidades
Wilson José Gonçalves
wilsonjosegoncalves@bol.com.br

Resumo: Trata-se da percepção e do conhecimento das competências e habilidades, sobretudo,


no que tange aos limites de atuação profissional da Engenharia Física, como também, a
identificação, nos limites de atuação, o pleno exercício profissional, sem que usurpa, avança ou
fica aquém de suas atribuições legais. O foco se opera na interface do domínio da engenharia
com uso das ferramentas da física, formulando seu campo de competências e habilidades. O
objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol das
competências e habilidades, de maneira a formação dos limites de atuação, sem caracterização
do exercício ilegal da profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais. O método de
investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos bancos de dados oficiais, entre eles os
sites Google Acadêmico, Domínio Público, Portal Capes, Ministério da Educação, CONFEA e
rede mundial de computador. Os resultados sinalizam na composição das competências e
habilidades dos engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº 1.010-
CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física. As conclusões são no sentido
que o conhecimento dos limites de atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol de
suas competências e habilidades, bem como, as possibilidades interdisciplinares,
multidisciplinares e transdisciplinares que são propiciadas a partir do projeto pedagógico de
curso do egresso, podem ampliar de forma significativa os limites de atuação profissional, no
entanto, o domínio fático das competências e habilidades permite a tranquilidade na atuação
profissional sem incidir no avanço de outras áreas de atuação do conhecimento.

Palavras-chave: CONFEA. CNE. PPPC. CREA. Engenheiro Físico.

Sumário: 1 Introdução. 2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física. 3


Desconhecimento das Competências e Habilidades. 4 Conhecimento das Competências e
Habilidades. 5 Metodologia. 6 Resultados. 7 Discussão. 8 Conclusões. 9 Referências.

1 Introdução
§ contextualização do tema de modo a situar o leitor;
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
Trata-se da percepção e do conhecimento das competências e
habilidades, sobretudo, no que tange aos limites de atuação profissional
da Engenharia Física, como também, a identificação, nos limites de
atuação, o pleno exercício profissional, sem que usurpa, avança ou fica
aquém de suas atribuições legais. O foco se opera na interface do
domínio da engenharia com uso das ferramentas da física, formulando
seu campo de competências e habilidades.
Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento das
competências e habilidades
Em se tratando de conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia
Física, sobretudo, ao focar as competências e habilidades, seja na formação educacional
no curso de bacharelado, como as de exercício profissional com fiscalização do
Conselho Profissional, sendo certo que as atribuições ou atividades, conforme preconiza
o art. 9º, do Anexo III da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que regulamento
para o cadastramento das instituições de ensino e de seus cursos e para a atribuição de
títulos, atividades e competências profissionais, ao afirmar que:
Art. 9º A atribuição de títulos profissionais ou de suas designações adicionais será
procedida pelas câmaras especializadas competentes após análise do perfil de
formação do egresso de acordo com a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema
Confea/Crea.
§ 1º Para efeito deste Regulamento, não é obrigatória a coincidência entre o título
profissional a ser atribuído e o título acadêmico concedido no diploma expedido pela
instituição de ensino.
§ 2º Para efeito da padronização da atribuição de título profissional e de designações
adicionais, fica instituída a codificação constante da Tabela de Títulos Profissionais
do Sistema Confea/Crea.
O que depreende que o conhecimento e a busca da incorporação das
competências e habilidades são elementos indicadores na atribuição do título
profissional, mesmo que distinto do título acadêmico obtido na instituição de ensino.
Razão da afirmativa legal que não é obrigatória a coincidência entre o título profissional
a ser atribuído e o título acadêmico concedido pela instituição de ensino, o que depende
da análise e codificação da Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea.
Desta forma, a percepção e o conhecimento das competências e habilidades,
são fatores determinantes na atuação profissional da Engenharia Física, para o pleno
exercício profissional, de modo a não usurpar, avançar ou mesmo ficar aquém de suas
atribuições legais, ou no exercício da prerrogativa de suas atividades profissionais. O
que implica ainda, ter em mente a interface do domínio da Engenharia, advinda das
Diretrizes Curriculares e ofertadas de forma efetiva no histórico escolar do diplomado,
com as 18 atribuições de atividades reconhecida para a Engenharia. Podendo ampliar ou
restringir as atividades na confrontação da formação profissional.

§ justificar ou explicar o título;


Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento
das competências e habilidades

Com isto, é preciso justificar ou explicar a proposta de pesquisa que se volta


para conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia Física, na perspectiva ou
conhecimento das competências e habilidades indicadas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia,
instituída pela Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2006, da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação, que atribui, no art. 6º, sete conjuntos de
competências e habilidades, para a formação educacional do aspirante profissional. Por
outro lado, tem-se a Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que estabelece, por
sua vez, no art. 5º, para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados,
um rol de dezoito conjuntos de atividades, que podem ou não ser atribuído na
conformidade das competências e habilidades, equação que exige o domínio do
conhecimento para não agir fora das competências e habilidades de formação no
exercício das atividades profissionais. Desta forma, justificado o título e subtítulo, em
decorrência da relevância do conhecimento das competências e habilidades necessárias
na formação para o exercício profissional futuro.

§ estabelecer os limites ou a delimitação do texto;


Ainda que para o exercício profissional existem outros fatores limitantes, tais
como ausência de registro profissional, o não pagamento e a cobrança da anuidade, as
obrigações com o Conselho, sanções éticas-disciplinares sofrida, impedimentos,
suspensões etc. Não serão objeto de pesquisa, fixando-se na busca do conhecimento das
competências e habilidades.

§ quais os objetivos;
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
O objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
pautados no rol das competências e habilidades, de maneira a formação
dos limites de atuação, sem caracterização do exercício ilegal da
profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.

Para tanto, o objetivo se volta para conhecer a atuação profissional da


Engenharia Física, observando o rol das competências e habilidades, de formação,
estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como o rol das atividades
estabelecido pelo CONFEA, em resolução, para efeito de fiscalização do exercício
profissional. A busca deste conhecimento estabelece os limites de atuação profissional,
sem, contudo, seja julgado ou autuado por exercício ilegal da profissão, ou mesmo se
restringindo aos limites de suas prerrogativas profissionais, sem avançar estes limites
estabelecidos pelas competências e habilidades.

§ o problema;

EM FORMA DE PERGUNTA – tem que ter uma ???

O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que se


apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é necessário, tanto
para o educando ou aspirante profissional de Engenharia Física, como o profissional
Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional
da Engenharia Física?
§ as hipóteses a serem trabalhadas; - indicar TRÊS hipóteses ou prováveis
respostas ao problema de pesquisa. A última hipótese deve responder como a solução –
subtítulo. As duas primeiras aproximam, mas, não responde ao problema.
Para responder ao problema de pesquisa estabeleceu-se três prováveis respostas
ou hipóteses investigativas que são:
a) a primeira hipótese é fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, cumprindo as disciplinas elementares, sem necessidade de
enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio;
b) a segunda hipótese representa um domínio generalista, que se garante pela
diplomação e cumprimento da carga horaria e aprovação nas disciplinas da grade
curricular;
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional de Engenharia
Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do saber e conhecimento das
competências e habilidades exigidas, tanto para sua formação profissional, como limites
de atuação, de modo a não exorbitar ou extrapolar os limites descritos ou atribuídos para
o exercício pleno da profissão.

§ o método utilizado;
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
O método de investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos
bancos de dados oficiais, entre eles os sites Google Acadêmico,
Domínio Público, Portal Capes, Ministério da Educação, CONFEA e
rede mundial de computador.

O método ou a metodologia de execução foi a pesquisa bibliográfica, no qual


se pautou nos bancos de dados oficiais, nos sites Google Acadêmico, Domínio Público,
Portal Capes, Ministério da Educação, CONFEA e a rede mundial de computadores.
Sendo que para isto foi feito criado uma pasta e colecionou os arquivos e materiais
bibliográficos pertinentes a temática, com posterior leitura objetivada e avaliação critica
dos materiais, de forma a permitir um juízo de valor sobre o tema em questão.

§ a fundamentação ou revisão bibliográfica;


DEIXA PARA FAZER NO FINAL JUNTO COM O TÓPICO 9

§ indicar os principais resultados;


Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
Os resultados sinalizam na composição das competências e habilidades
dos engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº
1.010-CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física.
Os resultados obtidos a partir do banco de dados elaborado, sinalizou o
conteúdo encontrado que a composição das competências e habilidades, tanto de
formação, como de exercício profissional, em combinação, permite estabelecer o campo
ou limites de atuação do profissional de Engenharia Física.

§ a provável solução;
TÓPICO DO SUMÁRIO
4 Conhecimento das Competências e Habilidades.

A solução ao problema de pesquisa perpassa pelo domínio e pleno


conhecimento das competências e habilidades da Engenharia Física, por parte daqueles
que queiram ingressar e atuar no mercado de trabalho.

§ as principais partes do trabalho e como foram apresentadas;


O SUMÁRIO
Sumário: 1 Introdução. 2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia
Física. 3 Desconhecimento das Competências e Habilidades. 4
Conhecimento das Competências e Habilidades. 5 Metodologia. 6
Resultados. 7 Discussão. 8 Conclusões. 9 Referências.

Para desenvolver e registrar a proposta de pesquisa estabeleceu a divisão de


nove tópicos que são: 1) parte introdutória, com a visão geral e necessária a
compreensão da temática; 2) a descrição conceitual dos limites de atuação profissional
da Engenharia Física, com base, sobretudo, nas Resoluções e Normativas; 3) descrição
do problema, em particular, o desconhecimento das competências e habilidades aos
educandos e profissionais de Engenharia Física; 4) firmou-se pela apresentação e
demonstração do conhecimento das habilidades e competências; 5) a descrição da
metodologia, no qual descreve o passo a passo da pesquisa e da construção do banco de
dados; 6) apresentou os principais resultados encontrados no banco de dados, pontuando
sua relevância e contribuição; 7) destinou-se a um tópico para a discussão, no qual
apropriou-se dos resultados e deles promoveu uma confrontação entre os autores
pesquisados e o próprio pesquisador em uma análise e avaliação crítica; 8) destacou-se
as principais conclusões da pesquisa; e 9) registrou-se as referências encontradas e
utilizadas durante a pesquisa.

§ as razões de se ler o trabalho ou a sua contribuição.


A temática ganha relevância ao buscar o conhecimento das competências e
habilidades do profissional de Engenharia Física, em especial, por se tratar de um curso,
relativamente, novo nas instituições de ensino brasileira, pois, a notícia que se tem é que
a primeira turma a concluir foi no ano de 2004, na Universidade Federal de São Carlos.
E na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o curso de Engenharia Física iniciou
suas atividades no ano de 2019, com ingresso da primeira turma. Razão por qual, é
preciso consolidar está interface do saber da física acadêmica para a incidência do
mundo aplicado, o que se opera por meio da visão do Engenheiro que busca resolver
problemas, criar tecnologias, desenvolver produtos e soluções, como também agregar
valores. Diante deste universo, é preciso identificar os limites de atuação profissional da
Engenharia Física, com base no conhecimento das competências e habilidades dos
profissionais. O que justifica a pesquisa e sua contribuição para o bem conduzir, tanto
da formação, como da atuação profissional no mercado de trabalho.

2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física

§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] =


indicando o conteúdo geral do tópico [NESTE TÓPICO DEVE CONSTRUIR O
OBJETO COM NO MÍNIMO TRÊS CITAÇÕES DIRETA]
A profissão das Engenharias tem seu reconhecimento e regulamentação pela
Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
Estabelecendo com isto, o norte da atuação profissional das Engenharias, logo, inclui-se
a Engenharia Física que em sua atuação profissional, precisa conhecer os limites de
atuação, dentro do contexto das generalidades, a profissão permite, em especial, seu
caráter multifacetário e com a ferramenta das áreas específicas do conhecimento
humano. Isto se opera em razão que as Engenharias tem como núcleo a resolução de
problemas, bem como o planejamento, incluindo as diversas fases dos projetos e
respectivos documentos, o controle, a execução, a gestão e a manutenção. Também as
inovações tecnológicas, as transformações, modificações, preservações, aprimoramentos
e melhorias em técnicas, insumos, equipamentos, instalações, obras e demais espaço de
ocupação humana.
AO FAZER O TÓPICO 2, NÃO PODE ESQUECER OS OBJETIVOS E
O PROBLEMA DE PESQUISA. AS CITAÇÕES E CONSTRUÇÃO DO
OBJETO DE ESTUDO TEM QUE CAMINHAR PARA A SOLUÇÃO.
O objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
pautados no rol das competências e habilidades, de maneira a formação
dos limites de atuação, sem caracterização do exercício ilegal da
profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.
O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que
se apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional de
Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para
não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da
Engenharia Física?
Diante deste universo de possibilidades, o conhecer a atuação profissional da
Engenharia Física, seja suas competências e habilidades, garante o exercício regular da
profissão, logo evita-se sanção ética-disciplinar, como avança em suas prerrogativas
profissionais. O que, por sua vez, leva a indagar o domínio ou a esfera do saber que
envolve a Engenharia Física.

§ - texto de abertura para citação – no mínimo três autores, neste tópico, sendo
a citação direta e com fonte completa. Exemplo: Conforme João Batista que diz:
Para estabelecer os limites de atuação profissional da Engenharia Física, se
pauta, de início, na Lei da Engenharia, Lei nº 5.194/66, que prescreve na Seção IV, art.
7º que:

§ - PRIMEIRA citação – Citação mais simples, com recuo para diferenciar no


texto
Seção IV
Atribuições profissionais e coordenação de suas atividades
Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto
e do engenheiro-agrônomo consistem em:
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais,
paraestatais, autárquicas, de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,
estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento
da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e
divulgação técnica;
d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único. Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos
poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no
âmbito de suas profissões.

§ - comentário da PRIMEIRA CITAÇÃO DIRETA – aprende a dialogar com


os autores – por ser citação simples, precisa e pode ser complementada por outro autor
que vem na CITAÇÃO DOIS
O artigo supramencionado, da Lei da Engenharia, destaca oito itens de
conteúdo genérico formativo das atividades do Engenheiro e demais profissionais
relacionadas. Nota-se que o rol das atividades tem natureza genérica e não taxativa,
exigindo um grau de leitura e interpretação ao indicar ou estabelecer uma atividade no
mercado de trabalho, sobretudo, que ao Engenheiro, como perfil tem a resolução de
problemas, as quatro primeiras atividades, da letra a) até a letra d), são atividades gerais.
As quatro últimas têm natureza de exigências específicas, cujo desenvolvimento implica
em competências e habilidades de áreas distintas e conexas.
Este conhecimento, literal da letra da lei, não garante o conhecimento da
atuação profissional da Engenharia Física, ficando aquém da explicitação necessária.
Todavia, justifica no âmbito normativo, a descrição genérica da conduta esperada, de
modo, que cabe aos demais órgãos vinculados, no caso os Conselhos Profissionais o
detalhamento dos itens que a lei aponta.

§ - texto de abertura para citação para SEGUNDA CITAÇÃO – citação direta e


com fonte completa. Exemplo: Observa que João Maria, por sua vez preleciona que:
Razão por qual, Claude Pasteur de Andrade Faria, em sua obra “Comentários à
Lei 5.194/66 - regula o exercício das profissões de engenheiro e engenheiro
agrônomo”, explicita, e traz a discussão as atividades e atribuições “concorrentes”, ou
seja, aquelas que podem ser exercidas, a priori, por profissionais de formação distintas

§ - SEGUNDA citação – Citação mais complexa que a primeira, com recuo


para diferenciar no texto
Existem muitas atividades e atribuições no âmbito do Sistema Confea/Crea
que são concorrentes com as de outros Conselhos Profissionais. Por
exemplo: as dos químicos (registrados no CRQ – Conselho Regional de
Química) com as dos engenheiros sanitaristas e engenheiros químicos; as
dos arquitetos (registrados no CAU) com as dos engenheiros civis; as dos
biólogos (registrados no CRBIO – Conselho Regional de Biologia) com as
dos engenheiros florestais, engenheiros agrônomos, engenheiros de pesca ou
engenheiros de aquicultura; as dos veterinários (registrados no CRMV –
Conselho Regional de Medicina Veterinária) com as dos engenheiros
agrônomos etc. Mesmo profissionais não organizados em Conselhos podem
eventualmente desenvolver atividades correlatas ou análogas às de
profissionais registrados nos Creas (como exemplo, os físicos, que podem
desenvolver pesquisas e trabalhos nas áreas de eletricidade, eletrônica,
resistência dos materiais, clima, geologia entre outras).
Importante ressaltar que as atividades e atribuições de que trata este artigo
são genéricas, ou seja, aplicáveis a todas as modalidades profissionais. A lei
não poderia ter discriminado de forma exaustiva as atribuições de cada uma
das especialidades, pois isso seria, além de inviável, descer a um nível de
minúcia incompatível com a sua finalidade. Cabe ao Confea, por meio de
Resoluções (nos termos do art. 27, “f”, desta lei), conferir a cada modalidade
profissional, em função da análise das grades curriculares dos cursos, suas
atribuições específicas.
Fonte: Claude Pasteur de Andrade Faria. Comentários à Lei 5.194/66 - regula o
exercício das profissões de engenheiro e engenheiro agrônomo. Disponível em:
http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro%205_194%201%20edicao
%20digital%202014.pdf. Acesso em: 5 abr. 2020.

§ - comentário da SEGUNDA CITAÇÃO DIRETA – aprende a dialogar com


os autores
Observa-se que o autor é enfático ao afirmar que existem atividades e
atribuições no âmbito do Sistema Confea/Crea que são concorrentes com as de outros
Conselhos Profissionais. Situação está que pode levar, o profissional de Engenharia
Física a extrapolar sua atuação ou mesmo ficar aquém de suas competências e
habilidades.
O domínio dos limites de atuação profissional da Engenharia Física é requisito
essencial no pleno desenvolvimento do potencial que este profissional possa realizar,
enquanto, agente de resolução de problema, em prol da qualidade de vida da sociedade.
Ainda reforça o autor acima, que as atividades e atribuições, prevista no art. 7º,
da Lei nº 5.194/66, são genéricas, isto é, aplicáveis a todas as modalidades profissionais,
o que infere a inclusão da Engenharia Física no rol de permissibilidade de atuação
profissional. No entanto, remete a competência do Confea, com base no art. 37, “f”, da
Lei nº 5.194/66, que por meio de Resolução pode conferir a cada modalidade
profissional, considerando a análise da grade curricular dos cursos, atribuições
específicas. O que leva a uma outra análise, não da grade, mas, do histórico escolar do
profissional na aquisição e autorização para exercer um maior ou menor número de
atividade e atribuições, indicadas no art. 7º, da Lei nº 5.194/66. O que sinaliza para o
conhecimento das Resoluções do Confea, relativas as atividades e atribuições.
Um ponto que precisa ser compreendido antes de continuar a busca do
conhecimento da atuação profissional da Engenharia Física, sobretudo os limites de
atuação profissional, deve-se considerar, como destacado por Claude Pasteur de
Andrade Faria, em sua obra “Comentários à Lei 5.194/66 - regula o exercício das
profissões de engenheiro e engenheiro agrônomo”, que “cabe ao Confea, por meio de
Resoluções (nos termos do art. 27, “f”, desta lei), conferir a cada modalidade
profissional, em função da análise das grades curriculares dos cursos, suas atribuições
específicas”, o que leva a busca de duas premissas anteriores, quais sejam: a) verificar
as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia; b) o Projeto
Pedagógico de Curso e, nos casos de enriquecimento curricular, analisar o Histórico
Escolar do educando, aferindo suas reais competências e habilidades.
Nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia,
Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019, o art. 3º estabelece o perfil do egresso
e no art. 4º indicam as competências e habilidades, que são respectivos:
CAPÍTULO II
DO PERFIL E COMPETÊNCIAS ESPERADAS DO EGRESSO
Art. 3º O perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia deve
compreender, entre outras, as seguintes características:
I - ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo
e ético e com forte formação técnica;
II - estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias,
com atuação inovadora e empreendedora;
III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar
e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia;
IV - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua
prática;
V - considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais,
ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;
VI - atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e
com o desenvolvimento sustentável.
Art. 4º O curso de graduação em Engenharia deve proporcionar aos seus
egressos, ao longo da formação, as seguintes competências gerais:
I - formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e
compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto:
a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão,
registro e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais,
culturais, legais, ambientais e econômicos;
b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia,
considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem
como o uso de técnicas adequadas;
II - analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de
modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por
experimentação:
a) ser capaz de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos,
utilizando as ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de
simulação, entre outras.
b) prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos;
c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento
dos fenômenos e sistemas em estudo.
d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços),
componentes ou processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções
criativas, desejáveis e viáveis, técnica e economicamente, nos contextos em
que serão aplicadas;
b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as
soluções de Engenharia;
c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e
coordenar projetos e serviços de Engenharia;
IV - implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia:
a) ser capaz de aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar,
elaborar e coordenar a implantação das soluções de Engenharia.
b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no
que diz respeito aos materiais e à informação;
c) desenvolver sensibilidade global nas organizações;
d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções
inovadoras para os problemas;
e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de
Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental;
V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica:
a) ser capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em
idioma diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), mantendo-se
sempre atualizado em termos de métodos e tecnologias disponíveis;
VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir
com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a
distância, de modo que facilite a construção coletiva;
b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes
multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede;
c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as
estratégias e construindo o consenso nos grupos;
d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos
níveis em todos os contextos em que atua (globais/locais);
e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de
produção, de finanças, de pessoal e de mercado;
VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no
âmbito do exercício da profissão:
a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade
profissional e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade
e no meio ambiente.
b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades,
zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando; e
VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos
complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia
e aos desafios da inovação:
a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à
aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao
desenvolvimento de novas tecnologias.
b) aprender a aprender.
Parágrafo único. Além das competências gerais, devem ser agregadas as
competências específicas de acordo com a habilitação ou com a ênfase do
curso.
Fonte: MEC. Resolução CNE/CES n. 2, de 24 de abril de 2019. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=112681-rces002-
19&category_slug=abril-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 6 abr. 2020.
Destaca-se ainda, o Parecer CNE/CES nº 948/2019, aprovado em 9 de outubro
de 2019, a inclusão da disciplina obrigatória de Desenho Universal, alterou as Diretrizes
Curriculares, conforme determinação judicial que destaca a seguinte passagem:
[...]
Na origem, cuida-se ação civil pública em que pleiteado, pelo MPF, a
inclusão
na grade curricular dos cursos de Engenharia, Arquitetura e similares o
Desenho Universal como disciplina obrigatória.
O acórdão, ao final, assim concluiu:
Considerando as circunstâncias do caso concreto, não se olvidando da mora
de mais de uma década na implantação da exigência legal, bem como de sua
dimensão e repercussão sobre as instituições de ensino, entendo ser
necessária a anotação de prazo razoável para que o presente provimento não
se torne inexecutável. Embora o pleito da inicial seja de implementação em
90 dias, deve-se ter presente eventual dificuldade de aplicação de nova
disciplina no transcurso de semestre ou ano letivo.
Dito isso, considerando que, em regra, esta decisão não desafia recurso com
efeito suspensivo, fixo como obrigatória a implantação da disciplina de
Desenho Universal na grade curricular dos cursos de Engenharia,
Arquitetura e similares no próximo ano letivo (2020).
Fonte: MEC. Parecer CNE/CES n. 948, de 9 de outubro de 2019. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=128041-pces948-
19&category_slug=outubro-2019&Itemid=30192. Acesso em: 8 abr. 2020.
As Diretrizes Curriculares Nacionais projetam um padrão e uma exigência na
formação dos profissionais pelas instituições de ensino.
Enquanto o Projeto Pedagógico do Curso tem peculiaridades e diferenças, em
razão da vocação regional, da matriz curricular (rígida ou flexível), da distribuição de
carga horária e das disciplinas ofertadas. O mesmo ocorrendo ao definir o perfil do
egresso. Para o curso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, consta no Projeto
Pedagógico o perfil desejado do egresso é:
O egresso do curso de Engenharia Física da UFMS é um profissional
generalista, apto a exercer de forma competente, crítica e criativa as
atividades de engenheiro inter/multi/transdisciplinar, nas mais diversas áreas
possíveis para sua atuação. Esse profissional é capaz de desenvolver novos
processos e produtos de alto valor agregado, identificando e solucionando
problemas das mais diversas áreas da tecnologia moderna, especialmente as
que envolvem a física clássica, moderna e contemporânea, como: a óptica, a
acústica, a geofísica, física da atmosfera, física na agrociências, a criogenia,
o estado sólido, o eletromagnetismo, a computação, a robótica, a eletrônica
básica e avançada, a optoeletrônica, a automação de equipamentos, entre
outras. Trata-se, ainda, de um profissional capaz de propor soluções para os
problemas identificados, considerando as dimensões políticas, econômicas,
sociais, culturais e ambientais. O egresso desse curso é capaz de buscar
novas formas do saber e do fazer científico e tecnológico, produzindo e
divulgando novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos.
Fonte: UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física. Disponível em:
https://infi.ufms.br/engenharia-fisica/ (link na página). Acesso em: 6 abr. 2020.
No perfil desejado pode-se observar quais os campos de atuação se projeta com
o diferencial do uso de tecnologia moderna e o envolvimento da física clássica, moderna
e contemporânea, com capacidade para propor soluções aos problemas identificados,
bem como buscar novas formas do saber e do fazer científico e tecnológico, capaz de
produzir e divulgar conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos.
Este perfil é projetado ou pautado de modo a permitir as seguintes
competências e habilidades, prevista no referido Projeto Pedagógico:
Diante disso, as competências/habilidades definidas para o egresso do curso
de Engenharia Física da UFMS são:
– Capacitar-se a aprender de forma autônoma e contínua, adequando-se às
exigências profissionais interpostas pelo avanço tecnológico;
– Dominar os conteúdos específicos da física (teóricos e experimentais;
práticos e abstratos), suas relações com a matemática, demais ciências e a
tecnologia;
– Desenvolver e operacionalizar conhecimento básico utilizando conceitos e
aplicações de técnicas numéricas na resolução de problemas de engenharia;
– Analisar os modelos de resolução de problemas e construir, a partir de
informações sistematizadas, modelos matemáticos, físicos, socioeconômicos
que viabilizem o estudo das questões de engenharia;
– Conceber, concretizar, coordenar, supervisionar e avaliar a implantação de
projetos e serviços na área de Engenharia Física;
– Elaborar e desenvolver projetos, analisar sistemas, produtos e processos
gerando e difundindo novas tecnologias e novos conhecimentos na área de
engenharia;
– Gerenciar, supervisionar a operação, promovendo a manutenção e
melhoria de sistemas;
– Avaliar o impacto técnico-sócio-econômico e ambiental de
empreendimentos na área de Engenharia Física;
– Organizar, coordenar e participar de equipes multidisciplinares de trabalho,
considerando as potencialidades e limites dos envolvidos;
– Agir cooperativamente nos diferentes contextos da prática profissional,
compartilhando saberes com os profissionais de diferentes áreas;
– Pautar sua conduta profissional por princípios de ética, solidariedade,
responsabilidade socioambiental, respeito mútuo, diálogo e equidade social.
Fonte: UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física. Disponível em:
https://infi.ufms.br/engenharia-fisica/ (link na página). Acesso em: 6 abr. 2020.
As competências e habilidades, acima elencas, precisam ser alinhadas com a
efetiva base nas disciplinas, experiencias, estágios e outros elementos que culminam no
registro do histórico escolar do egresso.
Com a conclusão do curso e o pleito do registro profissional junto ao CREA,
passa para a necessidade de conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia
Física, no plano do conhecimento das competências e habilidades estabelecido pelo
Confea.

§ - texto de abertura para citação para TERCEIRA CITAÇÃO – citação direta


e com fonte completa. Exemplo: Nota-se que João Pedro ao referenciar sobre o assunto
discorre que:
O Confea, em cumprimento a legislação, emitiu a Resolução nº 1.073, de 19 de
abril de 2016, que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e
campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea
para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da
Agronomia. Indica o seguinte rol de atividades:

§ - TERCEIRA citação – é a citação mais complexa ou COMPLETA que a


primeira e a segunda, com recuo para diferenciar no texto

Atribuição inicial de atividades profissionais


Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades
profissionais estipuladas nas leis e nos decretos regulamentadores das
respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas
resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto.
§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos profissionais
registrados nos Creas, ficam designadas as seguintes atividades
profissionais:
Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.
Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto,
detalhamento, dimensionamento e especificação.
Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental.
Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria.
Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico.
Atividade 06 – Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem.
Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica.
Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.
Atividade 09 – Elaboração de orçamento.
Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade.
Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico.
Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico.
Atividade 13 – Produção técnica e especializada.
Atividade 14 – Condução de serviço técnico.
Atividade 15 – Condução de equipe de produção, fabricação, instalação,
montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 16 – Execução de produção, fabricação, instalação, montagem,
operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação.
Atividade 18 – Execução de desenho técnico.
§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º poderão ser
atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou
separadamente, mediante análise do currículo escolar e do projeto
pedagógico do curso de formação do profissional, observado o disposto
nas leis, nos decretos e nos normativos do Confea, em vigor, que tratam
do assunto.
§ 3º As definições das atividades designadas neste artigo encontram-se no
glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Fonte: Confea. Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016. Disponível em:
https://normativos.confea.org.br/ementas/lista_ementas.asp (link). Acesso em: 6 abr.
2020.

§ - comentário da TERCEIRA CITAÇÃO DIRETA – aprende a dialogar com


os autores
A Resolução nº 1.073/16, do Confea, traz em seu bojo no art. 5º, o elenco de
dezoito atividades cujo sentido pode ser visto como agrupamento de atividades e
indicação genérica de atuação. O que deve ser percebido pela leitura de cada atividade
ou grupo de atividade. Também sinaliza, na conformidade do parágrafo único, o
detalhamento ou glossário para se apreciar e compreender a atividade.
Destaca-se que o rol de atividade, em tese, seria atribuído a cada profissional,
classificando-o de acordo com sua formação, o que seria estabelecido um quantum de
atividade, ou seja, ao se registrar no Conselho, a análise seria feita, a partir da formação,
indicaria quais atividades pode ou não ser exercidas, por este ou por aquele profissional.
Seriam os indicadores de competências e habilidades como elementos que
estabeleceriam os limites de atuação, e não mais uma nominação do título genérico.

§ - análise – para compreensão do assunto


Diante disto, a análise que se promove para conhecer os limites de atuação
profissional da Engenharia Física, perpassa pelo comparativo dos seguintes percursos:
a) conhecer as competências e habilidade prescrita na Lei de Engenharia, ou da
Lei nº 5.194/66, que indica o rol das atribuições na Seção IV, art. 7º;
b) conhecer a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu
as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia;
c) conhecer os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Engenharia Física, no caso,
optou-se por elencar o rol das competências e habilidades, bem como o perfil do
egresso, do Curso de Engenharia Física, da Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul;
d) conhecer a Resolução nº 1.073/2016, do Confea, que “regulamenta a
atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos
profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do
exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia”.
A análise comparativa das normativas, em quatro passos, podem ser vistas no
seguinte esquema:

O esquema acima demonstra o percurso inicial que surge do (1) conhecer as


atribuições profissionais advinda da Lei nº 5.194/66, que atende ou abarca como validas
para todas as engenharias. O desdobramento conduz para o direcionamento das
Diretrizes Curriculares, Resolução CNE/CES nº 2/2019, que se permite (2) conhecer as
competências e habilidades para formação dos bacharéis em engenharia. Das Diretrizes
Curriculares projeta-se para (3) conhecer o PPC de Engenharia Física, sobretudo, em
suas competências e habilidades efetivas durante o curso e na demonstração do
currículo escolar. E por fim, a Resolução nº 1.073 do Confea (4), que como base, fecha
o esquema no registro profissional, com análise do currículo escolar.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


Assim, com a análise comparativas das quatro normativas podem-se conhecer
os limites de atuação profissional da Engenharia Física, observando a regra geral de
competências e habilidades nas atribuições legais concebidas a todos os engenheiros,
pela Lei nº 5.194/66, de igual modo, a Resolução CNE/CES traça as Diretrizes
Curriculares para os cursos de Engenharia, o que oferece parâmetros das atividades
desejadas para a formação do profissional de Engenharia. Pelo PPC, pode-se verificar
quais os itens que o curso fez opção de ofertar em sua matriz curricular ou que o egresso
efetivamente realizou durante sua trajetória academia. Por fim, a análise feita com base
na Resolução nº 1.073, que verifica as competências e habilidades adquiridas, pelo
egresso na instituição de ensino, e desta analise seria atribuída as atividades aos
profissionais. A indicação das atividades seriam os limites de atuação profissional da
Engenharia Física, estabelecida pelo sistema Confea ao egresso, na indicação de sua
titulação profissional.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS


EXISTENTES NO PRÓXIMO TÓPICO]
Do conhecimento dos limites de atuação profissional da Engenharia Física,
passa a discutir o problema do desconhecimento das competências e habilidades ao
exercício profissional da Engenharia Física.

3 Desconhecimento das Competências e Habilidades


Atenção: três passos para escrever o tópico 3
1 copiar e colar as orientações dos parágrafos – modelo ou livro – no seu texto
2 copiar e colar os balizamentos e orientações em cada parágrafo
3 ir ao banco de dados e selecionar um ou mais citações para colocar no tópico
Com estes três passos, autorizado a iniciar a escrever o tópico 3.

§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] =


indicando o conteúdo geral do tópico
3 Desconhecimento das Competências e Habilidades
O desconhecimento das competências e habilidades do profissional de
Engenharia Física no exercício profissional pode ensejar três perspectivas geradora de
problemas: a) o profissional de Engenharia, faz atividades além das permitidas, gerando
consequências no exercício ilegal da profissão; b) o profissional faz atividades aquém a
permitida, não concluindo o percurso ou a extensão da atividade, em razão de se buscar
ou eximir da responsabilidade, sendo que as competências e habilidades são vistas por
inteiro, as garantias e as seguranças, são inerentes as atividades, eximir ou estabelecer
cláusula de barreira, na alegação do desconhecimento das competências e habilidades,
viola os princípios éticos, as relações de consumo e o Código Civil, no que tange a
responsabilidade civil do profissional; e c) o profissional se utilizar de forma indevida
ou de forma abusiva do privilégio de exclusividade de direito profissional, e o uso
indevido ou abusivo de suas competências e habilidades.
Com isto, percebe-se que o desconhecimento das competências e habilidades
impacta de forma direta e indireta o exercício das atividades profissionais. Seja este
desconhecimento oriundo de formação, seja no momento da atuação profissional da
Engenharia Física.

§ - descrever o problema = USAR O PROBLEMA (PERGUNTA?) DA


INTRODUÇÃO
O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que se
apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional de Engenharia
Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou
sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?
Surge a indagação, sobre o desconhecimento das competências e habilidades, a
seguinte indagação ou problema investigativo que é: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional de Engenharia Física,
como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou sair dos limites de
atuação profissional da Engenharia Física?
Nota-se que a questão é enfática ao perguntar sobre o domínio ou esfera do
saber necessário, tanto para o educando, como do profissional de Engenharia Físico,
deste o momento de formação até o exercício profissional.
O domínio ou esfera do saber necessário se torna relevante para direcionar a
formação do currículo escolar para um direcionamento de exercício profissional no
futuro. E para o profissional, este saber permite focar sua atividade.
No entanto, o desconhecimento das competências e habilidades leva a uma
formação diluída e desfocada. E no exercício profissional incorre no risco da
fiscalização do CREA, na verificação do exercício profissional.
No Manual de Procedimentos para a Verificação do Exercício Profissional, do
Confea, estabelece que:
§ - [...] se possível – citação para demonstrar o problema, sua origem ou
demais aspectos que despertam o interesse ao problema
IV. A VERIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
O objetivo da fiscalização é verificar o exercício e atividades das profissões
reguladas pela Lei n° 5.194, de 1966, nos seus níveis superior e médio, de
forma a assegurar a prestação de serviços técnicos ou execução de obras com
Recuo
participação de profissional habilitado e em observância aos princípios
éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com as
necessidades da sociedade.
A fiscalização deve apresentar um caráter educativo e preventivo em um
primeiro momento e, não obtendo êxito, de caráter coercitivo. Sob o aspecto
educativo e preventivo deverá a fiscalização do Crea orientar os
profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas e outros segmentos
sociais sobre a legislação que regulamenta o exercício das profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e os direitos da sociedade,
documentando as inconformidades identificadas e as penalidades previstas
na legislação vigente. Sob o aspecto coercitivo, a fiscalização deve ser
Fonte: negrito célere, clara, objetivando o cerceamento total do exercício ilegal da
Autor. profissão.
Obra em itálico. Estão sujeitos à fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissionais - e as
Disponível em: --- site --- pessoas jurídicas que executam ou se constituam para executar serviços ou
Acesso em: dia mês/abreviado. ano. obras de Engenharia ou de Agronomia.
Fonte: Confea. Manual de Procedimentos para a Verificação do Exercício
Profissional. Disponível em: http://transparencia.confea.org.br/wp-
content/uploads/2017/05/Manual-de-Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em:
11 abr. 2020.
§ - ao citar deve-se comentar
O desconhecimento das competências e habilidades pode levar a identificação
da inconformidade verificada pela fiscalização do CREA, levando a uma situação de
cerceamento total do exercício ilegal da profissão.

§ - reforçar o foco do problema na pergunta ou em seus detalhamentos


Com isto, tanto o educando, na preocupação com sua formação e pretensões de
atuação no mercado de trabalho, como também o profissional que já atua no mercado,
desconhecer suas competências e habilidades pode conduzir a uma situação de
ilegalidade ou inconformidade com as normativas. Podendo ser impedido de forma
coercitiva o exercício profissional.
E ao educando, deixar de eleger uma ou outra disciplina formativa, estágio ou
curso complementar, que lhe atribuirá determinada competência e habilidade, ficando
impedido de exercer aquilo que não possui em seu currículo escolar.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


Assim, o desconhecimento dos saberes das competências e habilidades é um
balizamento necessário e fundamental, tanto para o educando em formação, como para
o profissional de Engenharia Física no exercício de suas atribuições, de modo a não
incorrer no exercício ilegal da profissional por exceder atribuições e prerrogativas
diferentes das estabelecidas, por sua formação ou por condições expressas em lei.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Da questão problema do desconhecimento das competências e habilidades,
passa a discorrer sobre ter conhecimento pleno das competências e habilidades no
exercício da profissão de Engenheiro Físico.

4 Conhecimento das Competências e Habilidades


§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] =
indicando o conteúdo geral do tópico.
4 Conhecimento das Competências e Habilidades
Na noção de conhecer a atuação profissional da Engenharia Física, pelas
competências e habilidades, tem-se um balizamento fundamental, de modo a garantir,
pela preocupação na formação profissional, e atingir os limites de atuação, dentro do
que se reconhece como exercício regular da profissão. Caso isto não venha a correr, o
desconhecimento das competências e habilidades pode levar ao exercício ilegal da
profissão, ou mesmo, extrapolar as prerrogativas do profissional de Engenharia Física.

§ - recuperar o problema de pesquisa.

EM FORMA DE PERGUNTA – tem que ter uma ???


O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que se
apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional de Engenharia
Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou
sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?
É imperativo, recuperar a questão problema de pesquisa, ou seja, perguntar
sobre que domínio ou esfera do saber é necessário, tanto para o educando ou aspirante
profissional de Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para
não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?
Em um detalhamento ou análise a questão problema, verifica-se que tem duas
circunstâncias que se impõem no domínio do saber: a) o educando de Engenharia Física
que precisa conduzir o saber de formação profissional, de forma mais ampla possível; e
b) o profissional de Engenharia Física na atuação no mercado de trabalho.
Ambos precisam, seja o educando ou o profissional, entender os limites de
atuação profissional da Engenharia Física. Ao primeiro grupo, ter uma formação plena.
Ao segundo grupo atuar nos limites de sua formação, podendo, em regra de exceção,
buscar complemento com a educação continuada. Salvo contrário, suas competências e
habilidades ficam adestridas ou limitadas aos aspectos de formação e enquadramento no
rol das atividades estabelecidas pelo CREA.

§ - desenvolver as hipóteses indicada na INTRODUÇÃO e outras [...]


§ as hipóteses a serem trabalhadas; - indicar TRÊS hipóteses ou prováveis
respostas ao problema de pesquisa. A última hipótese deve responder como a
solução – subtítulo. As duas primeiras aproximam, mas, não responde ao
problema.
Para responder ao problema de pesquisa estabeleceu-se três prováveis
respostas ou hipóteses investigativas que são:
a) a primeira hipótese é fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, cumprindo as disciplinas elementares, sem necessidade
de enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio;
b) a segunda hipótese representa um domínio generalista, que se garante pela
diplomação e cumprimento da carga horaria e aprovação nas disciplinas da
grade curricular;
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional de Engenharia
Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do saber e
conhecimento das competências e habilidades exigidas, tanto para sua
formação profissional, como limites de atuação, de modo a não exorbitar ou
extrapolar os limites descritos ou atribuídos para o exercício pleno da
profissão.
No sentido de atender o problema de pesquisa, estabeleceu se, a princípio, três
hipóteses para o balizamento das respostas, que passa a discutir.

§ primeira hipótese – indicar e demonstrar / refutar o porquê não é a resposta


mais adequada ao problema.
a) a primeira hipótese é fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, cumprindo as disciplinas elementares, sem necessidade
de enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio;
A primeira hipótese, indica que fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, ou seja, no cumprimento das disciplinas elementares, sem
necessidade de enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio,
significa um saber suficiente para o profissional de Engenharia Física.
§ refutar a hipótese.
O saber estabelecido no Projeto Político Pedagógico do Curso, a princípio,
limita-se a observância, mínima dos elementos contidos nas Diretrizes Curriculares
Nacional, estabelecido pelo Ministério da Educação. Em regra, são Projetos Pedagógico
rígido, pois foca no cumprimento da carga horária, e de pouca ou quase nenhuma
mudança. O que leva a uma formação restrita nas competências e habilidades, o que não
garante amplitude no mercado de trabalho. Razão que se refuta esta hipótese, pois, o
saber limitativo no Projeto Pedagógico do Curso, não permite ou restringe as
competências e habilidades necessárias ao mundo do trabalho, preconizado na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

§ segunda hipótese – indicar e demonstrar / refutar o porquê não é a resposta


mais adequada ao problema.
b) a segunda hipótese representa um domínio generalista, que se garante pela
diplomação e cumprimento da carga horaria e aprovação nas disciplinas da
grade curricular;
Na segunda hipótese, volta-se a um domínio generalista, sem aprofundamento
temático ou estrutural, que garante apenas a diplomação e o cumprimento da carga
horária, além da aprovação simbólica nas disciplinas da grade curricular.

§ refutar a hipótese.
Nota-se que a preocupação com o estágio, com o mercado de trabalho e o
próprio sentido de inovação tecnológica, de flexibilização curricular, de
aprofundamento, de aplicação e solução do conhecimento da física nas questões e
problemas sociais, deixa de ocupar o ponto central, para se voltar a disciplinas de
cálculo, matemática e outras de ciências exatas, sem a interface com as ciências
humanas e os problemas sociais, ambientais, tecnológicos, de inovação e de
empreendedorismo para o setor etc.

§ terceira hipótese – indicar e demonstrar que é a resposta mais adequada ao


problema.
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional de Engenharia
Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do saber e
conhecimento das competências e habilidades exigidas, tanto para sua
formação profissional, como limites de atuação, de modo a não exorbitar ou
extrapolar os limites descritos ou atribuídos para o exercício pleno da
profissão.
Na terceira hipótese tem-se uma preocupação, para o aspirante profissional de
Engenharia Física, ou mesmo o profissional Engenheiro Físico, precisa o domínio do
saber e conhecimento das competências e habilidades exigidas na descrição e atribuição
para o exercício pleno da profissão, elencada no rol da Resolução nº 1.073/16, do
Confea.

§ - a última hipótese é a solução mais adequada ao problema


Nesta hipótese, em que se projeta o aspirante profissional de Engenharia Física,
ou mesmo o profissional de Engenhara Física, precisa ter o domínio do saber e
conhecimento das suas competências e habilidades, para sua atuação no mundo do
trabalho.
O domínio do saber e conhecimento para os limites formativos de habilidades e
competências que sinalizam para as atribuições profissionais, fixadas na Lei nº
5.194/66, a Lei da Engenharia, no conteúdo mínimo previsto na Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Engenharia, impõem uma potencialização para o Projeto
Político Pedagógico do Curso de Engenharia Física, que passa a exigir o máximo de
conhecimento para preencher as competências e habilidades efetivas, como também,
buscar atender a Resolução do Confea. No entanto, sem esquecer de focar o mercado e
o mundo do trabalho e suas projeções. O que quer dizer que as competências e
habilidades do profissional, no limite de atuação, se sobrepõem, mais ao aspirante em se
preocupar com sua formação, do que o simples fato de ser um egresso passivo, com um
mínimo de conteúdo recebido. Observa-se que a formação atribui competências e
habilidades e estas são os limites descritos ou atribuídos para o exercício pleno, ou não,
da profissão de Engenharia Física.
Este limite de atuação profissional é definido nos parâmetros da Resolução nº
1.073, do Confea que “estabelecer normas para a atribuição de títulos, atividades,
competências e campos de atuação profissionais no âmbito das profissões que, por
força de legislação federal regulamentadora específica, forem fiscalizadas pelo Sistema
Confea/Crea” (cf. art. 1º, da Res. nº 1.073, do Confea).
Ao estabelecer a atribuição de títulos, nota-se que pode divergir da atribuição
do Título Acadêmico de formação, recebido ou atribuída por Instituição de Ensino. A
atribuição se opera nos seguintes termos:
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Seção I
Atribuição de Título Profissional
Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea, mediante análise
do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do
profissional, nos níveis discriminados nos incisos I, III e IV do art. 3º,
obtida por diplomação em curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino
brasileiro, no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. O título profissional a ser atribuído em conformidade com o
caput deste artigo deverá constar da Tabela de Títulos do Confea.
Fonte: Confea. Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016. Disponível em:
https://normativos.confea.org.br/ementas/lista_ementas.asp (link). Acesso em: 26
abr. 2020.

Destaca-se que o título profissional difere do título acadêmico, razão de se


conhecer as atribuições profissionais que queira exercer, qualificando-se com
competências e habilidades no momento da formação e na composição do currículo
escolar e na liberdade do Projeto Pedagógico do Curso de formação do profissional.
Reafirmando que as atribuições das atividades profissionais estabelecidas na
Resolução nº 1.073, do Confea, é expressa em seu art. 5:
Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades
profissionais estipuladas nas leis e nos decretos regulamentadores das
respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas
resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto.
§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos profissionais
registrados nos Creas, ficam designadas as seguintes atividades
profissionais:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto,
detalhamento, dimensionamento e especificação.
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental.
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria.
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico.
Atividade 06 - Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem.
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica.
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.
Atividade 09 - Elaboração de orçamento.
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade.
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico.
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico.
Atividade 13 - Produção técnica e especializada.
Atividade 14 - Condução de serviço técnico.
Atividade 15 - Condução de equipe de produção, fabricação, instalação,
montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 16 - Execução de produção, fabricação, instalação, montagem,
operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou instalação.
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º poderão ser atribuídas de
forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, mediante
análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação
do profissional, observado o disposto nas leis, nos decretos e nos normativos
do Confea, em vigor, que tratam do assunto.
§ 3º As definições das atividades designadas neste artigo encontram-se no
glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Fonte: Confea. Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016. Disponível em:
https://normativos.confea.org.br/ementas/lista_ementas.asp (link). Acesso em: 26
abr. 2020.

Conhecer e, sobretudo, atender o conteúdo das atividades são os marcadores e


delimitadores da atuação do profissional de Engenharia, de acordo com o que lhe for
atribuído pela análise do currículo escolar do egresso.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


4 Conhecimento das Competências e Habilidades
Assim, o conhecimento pleno das competências e habilidades do profissional
de Engenharia Física, a partir da formação, cujo conteúdo deva atender as atribuições
profissionais estabelecida na Lei da Engenharia – Lei nº 5.194/66. Para se enquadrar na
referida lei, o profissional precisa receber um conteúdo mínimo apoiado na Resolução
CNE/CES nº 2/2019, que por sua vez se materializa no PPC de Engenharia Física,
porém, em concepção abstrata, vez que a formação concreta está condicionada ao
interesse do educando, visando sua compreensão dos limites de atuação profissional no
futuro, pois, a Resolução nº 1.073, do Confea, volta o percurso na análise do currículo
escolar no momento do pleito do registro profissional. Firma-se com isto, que conhecer
a atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol das competências e
habilidades permite o direcionamento na atuação no mercado de trabalho, dentro dos
limites legais, sem permitir ou incidir no exercício ilegal da profissão e suas
prerrogativas.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


4 Conhecimento das Competências e Habilidades
Do conhecimento das competências e habilidades do profissional de
Engenharia Física, passa a discutir e indicar a metodologia de execução da pesquisa a
seguir.

5 Metodologia
§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]
5 Metodologia
No campo da pesquisa científica o tópico de metodologia compreende num
item de tomada de consciência, de saber controlado e, sobretudo, o registro do fazer
ciência que se permite a outros pesquisadores conferir o grau e precisão das atividades
de pesquisa realizadas.
Com isto, tem-se que a metodologia consiste no registro do passo a passo da
pesquisa, de modo a permitir que outros pesquisadores possam trilhar o mesmo caminho
e chegar a mesma conclusão ou em conclusões muito próximas.
Também na metodologia permite verificar, não só o percurso feito ao longo da
pesquisa, mas, identificar falhas ou omissões que possam alterar as conclusões.

§ - descrever os bancos de dados e demais informações de COMO foi feita a


pesquisa
Texto do resumo - BALIZAMENTO

O método de investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos bancos de


dados oficiais, entre eles os sites Google Acadêmico, Domínio Público, Portal
Capes, Ministério da Educação, CONFEA e rede mundial de computador.

Por se tratar de pesquisa bibliográfica é importante fixar este conceito ou


significado que é:
Significado de Pesquisa bibliográfica
O que é Pesquisa bibliográfica:
Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico
ou acadêmico, com o objetivo de reunir as informações e dados que servirão
de base para a construção da investigação proposta a partir de determinado
tema.
Após a escolha de uma temática específica para ser abordada, a pesquisa
bibliográfica deve se limitar ao tema que foi escolhido pelo pesquisador,
servindo como modo de se aprofundar no assunto. Desta forma, além de
traçar um histórico sobre o objeto de estudo, a pesquisa bibliográfica
também ajuda a identificar contradições e respostas anteriormente
encontradas sobre as perguntas formuladas.
Também é importante averiguar se trabalhos com problemáticas semelhantes
já foram realizados, e se vale a pena repetir a investigação. A partir da
pesquisa bibliográfica pode-se descobrir qual a melhor metodologia a ser
utilizada para produzir o trabalho.
O levantamento bibliográfico é normalmente feito a partir da análise de
fontes secundárias que abordam, de diferentes maneiras, o tema escolhido
para estudo. As fontes podem ser livros, artigos, documentos monográficos,
periódicos (jornais, revistas, etc.), textos disponíveis em sites confiáveis,
entre outros locais que apresentam um conteúdo documentado.
Após a seleção do material, este deverá ser lido, analisado e interpretado.
Durante o processo da pesquisa bibliográfica é importante que o pesquisador
faça anotações e fichamentos sobre os conteúdos que forem mais
importantes, e que eventualmente serão usados como fundamentação teórica
em seu trabalho.
A pesquisa bibliográfica é um dos tipos de pesquisa, quanto aos
procedimentos técnicos, que costuma ser mais comum, assim como a
pesquisa documental, que se difere da bibliográfica pelo fato de não possuir
um tratamento analítico do seu conteúdo; a pesquisa experimental; o
levantamento; o estudo de campo; e o estudo de caso.
Fonte: Significados. Verbete: Pesquisa Bibliográfica. Disponível em:
https://www.significados.com.br/pesquisa-bibliografica/. Acesso em: 10 mai.
2020.
Como afirma-se acima, a pesquisa bibliográfica é o suporte do conhecimento
existente, e com isto, autoriza o pesquisador a conhecer uma parcela da produção
científica sobre a temática, e a partir disto possa conduzir o pensamento e inferir dados
que possam contribuir para a temática.
§ - [...]
Texto do resumo - BALIZAMENTO

O método de investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos bancos de


dados oficiais, entre eles os sites Google Acadêmico, Domínio Público, Portal
Capes, Ministério da Educação, CONFEA e rede mundial de computador.

Firmando o entendimento que a proposta do método de investigação é a


pesquisa bibliográfica, passa a indicar o passo a passo na construção do banco de dados,
o processo leitura e reconhecimento e demais procedimentos na construção da pesquisa.
O primeiro banco de dados a ser explorado foi o Google Acadêmico, vez que
reúnem acesso de um número significativo de artigos, teses, dissertações, monografias e
TCC, além de outros documentos como parecer, projetos etc. No site, do Google
Acadêmico, utilizando as palavras do título e subtítulo, sem qualquer tipo de recursos de
filtro forma encontrados aproximadamente 86.700 resultados (0,08 s), no registro do dia
10 de maio de 2020.
Sendo que o procedimento da seleção foi a leitura indicativa na página, com a
seleção que melhor contemplasse a temática. Estes arquivos foram baixados em uma
pasta, no computador, para ao final, diante de um número significativo de arquivo,
procedeu-se pelo reconhecimento e seletividade, com base na leitura objetivada de cada
material. Momento em que descartou parte do material coletado, reservando uma outra
parte que seria utilizada na pesquisa.
O mesmo procedimento foi feito no site do Domínio Público, com a
peculiaridade que precisou se utilizar de fração do título e subtítulo, bem como, fazer
busca avançada, com base na pesquisa por “conteúdo”, o que resultou em material
significativo.
O Portal Capes, só se consegue bom resultado ou resultado significativo se
utilizar a rede institucional, ou seja, acessado pela rede da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, cujo amplitude da pesquisa autoriza o acesso em todos o conjunto
de dados, sendo que fora da rede institucional a página de busca sofre restrições.
O site do Ministério da Educação é fonte essencial no que tange a documentos,
diretrizes e parâmetros para os cursos e a formação profissional e sua projeção ao
mercado de trabalho. Dele se subsidiou-se dos documentos, pareceres e diretrizes.
No site do Confea, as discussões, atas, decisões e resoluções relativas à
profissão de engenharia, com especial ênfase, na Engenharia Física.
Por fim, buscou, pela chamada das palavras do título e subtítulo o conteúdo
relevante na rede mundial de computador, cujo leque de opções permite uma visão
ampla da temática em seus aspectos mais detalhados, opinativos e de envolvimento de
conflitos, de julgamentos, de material digital no formato e-book e outros vistos em
bibliotecas digitais.
Outro ponto de referência na busca, foi o direcionamento da questão ou do
problema de pesquisa, em conjunto com o objetivo estabelecido. Parâmetros que foco a
investigação, sobretudo, na leitura objetivada dos materiais encontrados.
Estes materiais foram colecionados em um banco de dados pessoal que
permitiu uma nova seleção e filtragem do material baixado, com um grau de
reconhecimento do conteúdo e do suporte que cada um possa ofertar na contribuição e
no esclarecimento da temática.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


5 Metodologia
Assim, pautou-se a metodologia da investigação em base na pesquisa
bibliográfica na qual contou com um acervo formativo de um banco de dados, cuja
conhecimento permitiu a conhecer os textos que indicam a atuação profissional da
Engenharia Física, destacando as competências e habilidades, de modo a descrever
situações que possam ou não indicar o exercício ilegal da profissão. As principais fontes
foram o Google Acadêmico, o Domínio Público, Portal Capes, site do Ministério da
Educação, site do Confea e a rede mundial de computador. Utilizando-se a coleta de
dados por arquivos em pasta e formando um banco de dados específico, com auxílio de
técnica de leitura objetiva fez o reconhecimento do material e sua respectiva seleção e
organização para compor o texto da pesquisa.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Visto a metodologia, passa a indicar os principais resultados encontrado na
pesquisa.

6 Resultados
§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] – Balizar-
se ou ORIENTAR-SE pelo texto do RESUMO e da INTRODUÇÃO, de modo a manter
a coerência e coesão do texto agregando os dados reunidos no banco de dados ou nas
referências no qual se apoiou para realizar a pesquisa.
BALIZAR

Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo

Os resultados sinalizam na composição das competências e habilidades dos


engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº 1.010-
CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física.

Texto da introdução – para se balizar ao escrever este parágrafo

Os resultados obtidos a partir do banco de dados elaborado, sinalizou o conteúdo


encontrado que a composição das competências e habilidades, tanto de formação,
como de exercício profissional, em combinação, permite estabelecer o campo ou
limites de atuação do profissional de Engenharia Física.

Destaca-se que os resultados obtidos em decorrência do banco de dados


elaborado ou composto a partir das pesquisas feitas, sinalizam para o conteúdo
encontrado que permite uma conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
sobretudo, no que tange as competências e habilidades, tanto de formação, como do
próprio exercício profissional, o que autoriza a compreensão do campo ou limites de
atuação do profissional de Engenharia Física, propiciando uma tranquilidade nos limites
de atuação, como potencializa a exploração de todo o campo da saber e exercer
profissional, dentro das prerrogativas que a lei confere.
Desta forma os resultados compreendem na somatória dos dados obtidos
durante a pesquisa, de modo a permitir e subsidiar a discussão, bem como mapear a
temática em estudo. O que se reforça a ideia nas seguintes palavras:
Nessa seção, os resultados devem ser descritos de maneira objetiva, sem
interpretação, obedecendo uma sequência lógica usando texto, figuras e
tabelas. Ela deve ser organizada de tal forma que se destaque as evidencias
necessárias para responder cada questão de pesquisa ou hipótese que você
investigou. Deve ser escrita de forma concisa e objetiva.
Fonte: FastFormat. Escrevendo os Resultado e Discussão do TCC.
Disponível em: https://blog.fastformat.co/resultado-e-discussao/. Acesso em:
11 mai. 2020.
Seguindo a orientação de obedecer a uma sequência lógica e de maneira
objetiva, optou-se, por organizar os resultados extraídos do banco de dados, observando
a sequencialidade do sumário, no qual contempla, o objeto de estudo, o problema, a
solução e a metodologia. Destacando-se as principais referências significativas e
representativas para cada tópico.

§ - descrever a síntese do banco de dados, ou seja, faça um apanhado de tudo


que pesquisou. Organizando de modo a demonstrar os textos de posição contrária, se
encontrou, bem como a posição favorável. Tanto do objeto de estudo, do problema e da
solução. Além da metodologia que pode ser incluída. RECOMENDA-SE O USO DO
TÍTULO E DO SUMÁRIO PARA COMPOR A ORGANIZAÇÃO DO BANCO DE
DADOS, SUA SINTÉSE E COMENTÁRIOS
a) Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física
§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Como objeto de estudo, centralizou-se nos limites de atuação profissional da
Engenharia Física, com recorte específico em um curso de atuação e com traços
distintos, dentro do conjunto das engenharias. O destaque para o conhecimento dos
limites, perpassa de forma inicial na consideração que se tratando de profissão
regulamentada por lei, no caso, a Lei nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões
de Engenheiro e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
No dispositivo legal, tem-se o preceito das atividades no art. 7º, porém a critica
e a interpretação demonstra que o limite não é restritivo, como se observa:
O rol de atividades e atribuições elencadas nas alíneas do art. 7º não é
exaustivo. Inúmeras outras atividades técnicas são prerrogativas dos
profissionais de que trata esta lei, desde que relacionadas a áreas cuja
competência regulamentar e fiscalizatória pertença ao Sistema Confea/Crea.
Dentre elas, a manutenção e operação de equipamentos, máquinas e
instalações prediais, comerciais e industriais. Quem constrói ou fabrica por
certo detém conhecimentos para manter e operar. Aplica-se, nesse caso, o
princípio jurídico de que quem pode o mais, pode o menos. Entretanto, o
parágrafo único deste artigo tem suscitado discussões infindáveis no âmbito
do Sistema Confea/Creas, pelo fato de provocar o que se costuma chamar de
“sombreamento” entre as diversas modalidades profissionais. Cada
modalidade representada por uma Câmara Especializada procura atrair para
os seus membros o maior número possível de atividades, concorrendo com
as demais e ocasionando muita discórdia no meio profissional.
Fonte: Claude Pasteur de Andrade Faria. Comentários à Lei 5.194/66 -
regula o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro Agrônomo.
(p. 35.) Disponível em: http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro
%205_194%201%20edicao%20digital%202014.pdf. Acesso em: 12 mai.
2020.
Ao afirmar que as atividades não são exaustivas e indicou a existência de
inúmeras outras atividades, não só demonstrou a necessidade de conhecer, mas,
antecipou a problemática de como conhecer as inúmeras atividades.
§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o
texto, indicando sua contribuição
Ainda na construção do objeto de estudo, destaca a seguinte referência, que
indica a atuação como área de incidência profissional, o que conduz a uma visão
genérica dos limites de atuação como se observa:
Áreas de atuação
Falar sobre a atuação do engenheiro físico é bem complexo. Isso porque o
seu trabalho é justamente aplicar a física em diversas áreas, principalmente
no ambiente industrial. Ou seja, seu campo de atuação vai até onde a física
alcança (muito, muito, muito longe!).
Com sua formação generalista, o profissional de Engenharia Física pode
atuar na resolução de problemas com uma abordagem interdisciplinar e
tecnologia de ponta. Algumas das principais áreas de atuação são:
Energia
Nessa área o profissional de Engenharia Física utiliza seus conhecimentos na
produção de tecnologia voltada para geração, captação e transmissão de
energia, podendo ser elétrica, solar ou de petróleo.
Meio ambiente
A necessidade de uma maior preocupação com o meio ambiente abre um
requisito importante para o engenheiro físico. Nesse meio, ele desenvolve
métodos e ferramentas que auxiliam na monitoração e controle das
condições ambientais.
Acústica
Cabe ao engenheiro físico criar soluções para os problemas de acústica e
poluição sonora em fábricas e também em residências, proporcionando
maior conforto acústico para as pessoas que estão nesse ambiente.
Novos materiais
Esse campo abrange o desenvolvimento e implementação de novos materiais
voltados para sistemas microeletrônicos, sensores e atuadores.
Controle e automação
O profissional responsável pela área pode trabalhar com a automação de
linhas de produção, laboratórios e ambientes de trabalho, além de
desenvolver a interface de dispositivos.
Supercondutores
Nesse campo de atuação, o engenheiro utiliza as propriedades das cerâmicas
supercondutoras em equipamentos médicos e máquinas voltadas para
aplicações industriais.
Ótica linear e não linear
Nesse segmento são desenvolvidos dispositivos ópticos que podem ser
aplicados em sistemas de telecomunicação, medicina, entre outros.
Econofísica
Na Econofísica, são desenvolvidos e aplicados modelos matemáticos para
análise de risco e modelagem de mercado financeiro.
Além dessas, também encontram-se aplicações nas áreas de microfabricação,
teoria de controle, nanotecnologia, aerodinâmica, energia nuclear e a física
do estado sólido, assim como a ênfase nas engenharias mecânica e elétrica.
Fonte: Aléxia Fontes. Engenharia Física: o que é, o que faz e quanto
ganha? Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/engenharia-
fisica. Acesso em: 12 mai. 2020.
Tratar ou indicar as áreas de atuação não significa indicar os limites, mas,
propicia noções de atualização do campo normativo, vez que o texto legal não
exaustivo.

b) Desconhecimento das Competências e Habilidades


§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Do objeto de estudo, que são os limites de atuação profissional da Engenharia
Física, verificou-se que pela abrangência, abstração e generalidade da atuação e do
exercício profissional, diluiu-se está atuação, dando espaço para um desconhecimento
das competências e habilidades do profissional de Engenharia Física.
A causa do desconhecimento das competências e habilidades, é indicada por
razão de ser um curso recente ou novo. Como se discorre a “Enfitec Júnior”:
A cada ano o número de cursos de graduação aumenta. Atualmente temos
280 cursos oferecidos pelas universidades do Brasil, só de 2017 para 2018 já
nasceram 4 novos cursos. O curso de Engenharia Física é um desses 280.
Com esse aumento os cursos tornaram-se cada vez mais específicos. A
Engenharia Física vem com uma proposta contrária, sendo um curso
multidisciplinar a ideia principal oferecida pelo curso é interligar as
engenharias através do conhecimento em física e tecnologia. Em teoria o
curso procura utilizar-se dos conhecimentos físicos para solucionar
problemas de engenharia.
Fonte: Enfitec Júnior – Empresa Júnior do curso de Engenharia Física, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atuação do Engenheiro Físico
no Empreendedorismo. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/enfitecjunior/2017/11/27/engenharia-fisica-e-
empreendedorismo/. Acesso em: 12 mai. 2020.
§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o
texto, indicando sua contribuição
Indica para o curso como novo, porém, faz o contraponto de ser ele um “curso
multidisciplinar”, o que leva ao desconhecimento dos limites de competências e
habilidades, em razão da própria abrangência que se atribui.
Durante o levantamento de dados verificou-se uma tendência de atribuição
genérica e por área para atuação do profissional de Engenhara Física.

c) Conhecimento das Competências e Habilidades


§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Para definir de modo específico quais as competências e habilidades do
Engenheiro
§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o
texto, indicando sua contribuição

d) Metodologia
§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição

§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o


texto, indicando sua contribuição

§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA


REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição

§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o


texto, indicando sua contribuição

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


Assim,

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Dos resultados apresentados, passou a discorrer sobre a discussão no próximo
tópico.
7 Discussão

§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]

§ - compreende na seleção dos resultados que garante a construção do Tópico


2, 3, 4 e 5 = discussão dos resultados (tópico anterior)

§ - [...] § - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO


TÓPICO]

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]

8 Conclusões

A conclusão deve conter os seguintes parágrafos:


§ parágrafo de introdução com base no texto do resumo

§ síntese do tópico 2 – objeto de estudo

§ síntese do tópico 3 – problema

§ síntese do tópico 4 – solução

§ síntese do tópico 5 – metodologia de execução

§ síntese do tópico 6 – resultados


§ síntese do tópico 7 – discussão

§ destacar o objetivo – [resumo, introdução] – indicando se alcançou ou não

§ recuperar o problema a pergunta – [introdução]

§ responder de forma clara a pergunta USANDO apenas elementos trabalho ou


visto no texto, NADA DE ELEMENTO NOVO.

§ dizer por que essa solução é a melhor.

9 Referências

Limites de Atuação Profissional de Engenharia Física: conhecimento das


competências e habilidades

Ler o livro de Produção de Texto – para compreender a formação e estrutura do


título;
Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.416
Decisão Nº: PL-1917/2014
Referência:PC CF-0992/2013
Interessado: Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Ementa: Indefere a inserção do título de ENGENHEIRO FÍSICO na
Tabela de Títulos Profissionais, instituída pela Resolução n° 473, de
2002, e dá outras providências.
O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 10 a 12 de
dezembro de 2014, apreciando a Deliberação nº 1.063/2014-CEAP,
que trata da solicitação de cadastro do curso de Engenharia Física,
ministrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS,
com inserção de título na Tabela de Títulos Profissionais anexa à
Resolução n° 473, de 26 de novembro de 2002, para concessão de
título e atribuições aos egressos, e considerando que a UFRGS, pelo
ofício Of. N° 103/12 – SAI, solicita o “registro ... em caráter
provisório, dado que a tramitação do processo de reconhecimento
desse curso junto à autoridade reguladora do Ministério da Educação
ainda não foi concluída pela mesma”; considerando que a UFRGS já
está cadastrada no SIC, sob o n° RNI 2200000448, estando
cadastrados os seus cursos de Engenharia Ambiental, de Engenharia
de Controle e Automação e de Tecnologia em Administração Rural,
conforme cópias anexas ao Parecer N° 1.143/2013-GTE, de 26 de
setembro de 2013; considerando que o título de Bacharel em
Engenharia Física não consta da Tabela de Títulos Profissionais anexa
à Resolução nº 473, de 2002, do Confea e, que o presente processo
veio do Crea-RS como inserção desse novo título profissional nessa
Tabela; considerando que consta dos autos o Formulário “B”
devidamente preenchido; considerando que consta dos autos do
processo que o curso em tela possui carga horária de 3.780 horas,
sendo 2.910h de créditos obrigatórios, 360h de créditos eletivos, 90h
de créditos complementares, 300h de Estágio e 120h de trabalhos de
diplomação, se adequando, portanto, às 3.600 horas mínimas
dispostas na Decisão PL-0087, de 2004 do Confea; considerando que
a manifestação da Comissão de Educação e Atribuição Profissional, do
Crea-RS de 19 de dezembro de 2012 conclui: “... que já existe um
curso de Engenharia Física cuja titulação concedida foi a de
Engenharia de Controle e Automação, com as atribuições da
Resolução 427/99”; considerando que, em 14 de dezembro de 2012,
as Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica, Engenharia
Industrial e Engenharia Química manifestaram-se, concluindo: “...
que cabe ao Crea o cadastramento provisório do curso, e
considerando que o curso não se encaixa em nenhum dos títulos na
Tabela de Títulos Profissionais do Confea, Resolução 473/02, pois
este tem um projeto pedagógico multidisciplinar, utilizando a física
aplicada em diversas áreas, tendo no Crea-RS ligação principalmente
com as Câmaras de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e
Engenharia Industrial, deliberamos que se conceda o título de
Engenheiro Físico ao egresso do curso de Engenharia Física da Ufrgs.
Não é da competência do Crea legislar sobre atribuição profissional,
portanto o processo deverá ser encaminhado ao órgão competente, o
Conselho Federal, para que este tome as providências legais que lhe
cabem, visando a anotação do curso de Engenharia Física na Tabela
de Títulos Profissionais da Resolução 473/02, assim como definir a
atribuição do egresso deste curso”; considerando que, ao ser o
processo apreciado pelo Plenário do Crea-RS, em 14 de dezembro de
2012, este manifestou-se emitindo a Decisão Plenária n° PL/RS-
209/2012, que concluiu por: “... aprovar os seguintes processos ...
12) Protocolo n° 2012038335 – Cadastramento do Curso de
Engenharia Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
UFRGS” e encaminhar "os processos ao Confea para conhecimento e
anotação das informações pertinentes no Sistema de Informações
Confea/Crea-SIC”; considerando que não foi constatada nos autos do
presente processo a análise da assessoria jurídica do Crea, conforme
prevê o “item 2.6” da Decisão Plenária N° PL-0423/2005, de 17 de
junho de 2005; considerando, ainda, que não foram atendidas as
exigências da supracitada Decisão nº PL-0423/2005 do Confea;
considerando, ainda, que como precedente, a Decisão Plenária do
Confea n° PL-0575/2010, de 24 de maio de 2010, decidiu “1)
Homologar o cadastramento do Curso de Graduação Engenharia
Física oferecido pela Universidade Federal de São Carlos, em São
Carlos-SP, concedendo aos seus egressos o título de ENGENHEIRO DE
CONTROLE E AUTOMAçãO (Código 121-03-00) e com as atribuições
do art. 1º da Resolução nº 427, de 1999, referentes somente ao
controle e automação de equipamentos e processos, e restrição das
atividades 01 a 05 do art. 1º da Resolução nº 218, de 1973. 2)
Determinar que o Crea-SP notifique a instituição de ensino
interessada para que atenda ao previsto nos arts 4º e 13 do Anexo
III da Resolução nº 1.010, de 2005, visando a permitir que o egresso
do curso em apreço faça opção por receber atribuições profissionais à
luz desse normativo”; considerando que no Parecer N° 1.143/2013-
GTE, foi sugerido à CEAP que fosse adotado o seguinte
entendimento: “1) indeferir a inserção do título de ENGENHEIRO
FíSICO na Tabela de Títulos Profissionais, instituída pela Resolução n°
473, de 2002; 2) homologar o cadastramento do Curso de Graduação
Engenharia Física oferecido pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul - UFRGS, em Porto Alegre-RS, em que pese o não
atendimento por completo dos normativos pertinentes, uma vez que,
conforme item interior, não será inserido o título de ENGENHEIRO
FíSICO na Tabela de Títulos Profissionais; e 3) conceder aos seus
egressos do presente curso, o título de ENGENHEIRO DE CONTROLE E
AUTOMAçãO (Código 121-03-00) e com as atribuições do art. 1º da
Resolução nº 427, de 1999, referentes somente ao controle e
automação de equipamentos e processos, e restrição das atividades
01 a 05 do art. 1º da Resolução nº 218, de 1973, a exemplo do
aprovado pela Decisão Plenária n° PL-0575/2010, do Confea.”;
considerando que ao ser apreciado pela CEAP, em 18 de outubro de
2013, essa comissão concluiu por: “Retornar o processo à Gerência
Técnica para: 1) Que seja solicitado ao Regional o cumprimento na
íntegra da Decisão n° PL-0423/2005; 2) Que o Regional verifique
com a instituição de ensino a situação atual do processo de
reconhecimento do curso; e 3) Após o retorno do processo
devidamente instruído, seja feito um estudo técnico comparativo para
verificar se o mesmo posicionamento da PL-0575/2010 pode ser
aplicado no presente caso ou se trata de um caso diferente”;
considerando que, depois de baixado em diligência ao Crea-RS, e
uma vez retornado a este Confea, constata-se que não houve por
parte do Crea-RS o atendimento integral ao contido na Deliberação
n° 755/2013-CEAP de: “... 1) ... cumprimento na íntegra da Decisão
n° PL-0423/2005; 2) Que o Regional verifique com a instituição de
ensino a situação atual do processo de reconhecimento do curso;”;
considerando que quanto ao item 3 da Deliberação n° 755/2013-
CEAP, foi realizada análise comparando o Projeto Pedagógico do
CURSO DE ENGENHARIA FíSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SãO
CARLOS – UFSCAR e o Projeto Pedagógico do CURSO DE
ENGENHARIA FíSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL – UFRGS, e as disciplinas do CURSO DE ENGENHARIA DE
CONTROLE E AUTOMAçãO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
MARIA - RS, tomado como paradigma, e as disciplinas do CURSO DE
ENGENHARIA FíSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL –UFRGS; considerando que se constata a equivalência entre
todas as disciplinas do curso de Engenharia Física da Universidade
Federal de São Carlos – UFSCAR e do curso de Engenharia Física da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; considerando
que se constata também a equivalência entre as disciplinas do
CURSO DE ENGENHARIA FíSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SãO
CARLOS – UFSCAR, tomada como parâmetro de comparação, e as do
CURSO DE ENGENHARIA FíSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO SUL – UFRGS; considerando que em 6 de novembro de
2014 foi protocolado, sob o n° 5799/2014, ofício proveniente da
coordenação do curso da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
no qual se manifesta que julgam que o mais adequado para o
presente curso, em face das suas características, seria uma definição
de atribuições que envolvesse o desempenho das atividades da
Resolução nº 218, de 1973, para uma combinação das áreas de
atuação do Engenheiro de Materiais (Resolução nº 241/1976) e do
Engenheiro Eletrônico (Resolução nº 218/1973) considerando que
pela análise deste último documento enviado pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, constata-se que todas as disciplinas
ora relacionadas pela instituição de ensino superior já constavam dos
autos, exceto: - Processamento Digital de Sinais; - Métodos Biofísicos
de Análise; - Análise de Materiais por Raios X; - Físico-Química III-B,
disciplinas que, inclusive, geraram as análises apresentadas nos
quadros comparativos do Parecer N° 1.330/2014-GTE; considerando,
portanto, que a análise técnica entendeu que não há novas
considerações a serem feitas; considerando que, desse modo, deverá
ser mantido o título de ENGENHEIRO DE CONTROLE E AUTOMAçãO
aos egressos do CURSO DE ENGENHARIA FíSICA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS; considerando os
Pareceres nº 1.330/2014-GTE e 1.420/2014-GTE, DECIDIU: 1)
Indeferir a inserção do título de ENGENHEIRO FíSICO na Tabela de
Títulos Profissionais, instituída pela Resolução n° 473, de 2002. 2)
Homologar o cadastramento provisório do Curso de Graduação
Engenharia Física oferecido pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul - UFRGS, em Porto Alegre-RS, devendo o Crea verificar a
situação do reconhecimento do curso. 3) Conceder aos seus egressos
do presente curso o título de ENGENHEIRO DE CONTROLE E
AUTOMAçãO (Código 121-03-00) e as atribuições do art. 1º da
Resolução nº 427, de 1999, referentes somente ao controle e
automação de equipamentos e processos, e restrição das atividades
01 a 05 do art. 1º da Resolução nº 218, de 1973, a exemplo do
aprovado pela Decisão n° PL-0575/2010, do Confea. Presidiu a
sessão o Vice-Presidente JULIO FIALKOSKI. Votaram
favoravelmente os senhores Conselheiros Federais ANA
CONSTANTINA OLIVEIRA SARMENTO DE AZEVEDO, DARLENE LEITAO
E SILVA, GUSTAVO JOSÉ CARDOSO BRAZ, JOLINDO RENNO COSTA,
MARCELO GONÇALVES NUNES DE OLIVEIRA MORAIS, MARCOS
MOTTA FERREIRA, MARIO VARELA AMORIM, OSVALDO LUIZ
VALINOTE e PAULO ROBERTO LUCAS VIANA. Abstiveram-se de votar
os senhores Conselheiros Federais DIXON GOMES AFONSO e
ROMERO CESAR DA CRUZ PEIXOTO.
Cientifique-se e cumpra-se.
Brasília, 15 de dezembro de 2014.
Eng. Civ. José Tadeu da Silva
Presidente do Confea
Engenharia Física
É a aplicação de conhecimentos da Física na pesquisa e no
desenvolvimento de materiais e tecnologias
Por Redação

access_time6 out 2010, 16h22 - Atualizado em 19 jul 2019, 11h34

(Pixabay/Reprodução)

É a aplicação de conhecimentos da Física na pesquisa e no desenvolvimento


de materiais e tecnologias. Com profundo conhecimento de física, este
bacharel faz a ponte entre as várias áreas dessa ciência e as tecnologias
modernas, como a de supercondutores.
O engenheiro físico pode criar, desenvolver e aplicar dispositivos que usam
raios laser em aparelhos médicos e biomédicos. Nas indústrias química e
petroquímica, ele projeta e testa equipamentos.
Pode atuar, ainda, nas áreas de eletrônica, ótica linear e não linear, novos
materiais, energia, meio ambiente, acústica, física médica, biotecnologia,
computação quântica e automação.
Fique de Olho
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FÍSICA E ENGENHARIA FÍSICA?
O bacharel em Física tem uma formação mais voltada para os aspectos
científicos e de pesquisa, com atividades teóricas e de laboratório. Já o
engenheiro é formado para colocar em prática esses conhecimentos,
resolvendo problemas e desenvolvendo novas tecnologias. Também pode
trabalhar em laboratórios e com pesquisa, mas sua atuação interessa
diretamente à indústria.
O que você pode fazer
Acústica Monitorar a emissão sonora e propor soluções para a melhoria do
conforto acústico de indústrias e residências.
Controle e automação Desenvolver a interface de equipamentos, a
automação de linhas de produção e laboratórios.
Econofísica Desenvolver modelos matemáticos para modelagem de mercado
financeiro e análise de risco.
Energia Produzir equipamentos e tecnologias de geração, captação e
transmissão de energia solar, elétrica ou de petróleo.
Meio ambiente Desenvolver dispositivos e técnicas para monitoramento e
controle das condições ambientais.
Novos materiais Criar e utilizar novos materiais para sensores e atuadores e
para sistemas microeletrônicos.
Ótica linear e não linear Desenvolver dispositivos óticos para uso nas
telecomunicações, em pesquisas e na medicina.
Supercondutores Criar e projetar materiais e dispositivos a partir de
cerâmicas supercondutoras para aplicações industriais e biomédicas.
Mercado de Trabalho
Esta é uma profissão relativamente nova no Brasil. A primeira turma formou-
se em 2004 na UFSCar, e são poucas as escolas que oferecem o curso. Por
causa da formação ampla, ele se torna um engenheiro polivalente, o que
facilita a empregabilidade. A tendência é que se encaixe principalmente nas
empresas de tecnologia de ponta e nos setores de pesquisa e desenvolvimento
de indústrias diversas, como a de construção civil.
O setor energético é um dos mais aquecidos, devido à busca por novas formas
de energia, como a solar e a eólica.
Há demanda também em áreas como biotecnologia e nanotecnologia. Bancos,
corretoras e empresas em geral do mercado financeiro têm absorvido uma
parte dos profissionais.
Eles são contratados para fazer análises de risco e diagnósticos de
comportamento do mercado. O Sudeste é a região mais promissora,
particularmente no eixo Rio de Janeiro-São Paulo – destaque para São José
dos Campos – e em Campinas.
Curso
O currículo traz disciplinas de diversas áreas. Das Ciências Humanas, por
exemplo, o aluno estuda filosofia da ciência e sociologia do trabalho. A
formação em ciência básica envolve matemática, física e química.
O currículo de boa parte dos cursos permite ao estudante concentrar sua
formação em setores específicos, como materiais, eletrônica ou mecânica. O
estágio e uma monografia de conclusão de curso são obrigatórios.

Engenharia Física
Duração do Curso:
 10 semestres
Período:
 Curso 2406 – Integral (matutino, vespertino)
Modalidade de Ensino:
 Presencial
Número de Vagas:
 30 Vagas
Mais Informações:
 Dados do Curso
 Docentes
 Projeto Pedagógico
 Grade Curricular
 Mapa de Pré-requisitos
 Resoluções e Regulamentos
 Colegiado e NDE
 Horário de aula
Forma de ingresso:
O ingresso ocorre mediante Sistema Unificado de Seleção (SiSU)
baseado no desempenho do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e por Vestibular; movimentação interna, transferências de
outras IES e portadores de diplomas de curso de graduação em nível
superior, na existência de vaga; e transferência compulsória.
Objetivos do Curso:
 Formar um profissional em engenharia de caráter multidisciplinar
com formação sólida em física capaz de solucionar problemas e
promover o desenvolvimento tecnológico;
 Formar um profissional emprendedor e inovador;
 Formar um profissional ético, crítico e consciente das
implicações de sua atuação profissional.
Profissão:
 Engenheiro Físico
Atividades inerentes:
O egresso do curso de Engenharia Física da UFMS é um profissional
generalista, apto a exercer de forma competente, crítica e criativa as
atividades de engenheiro inter/multi/transdisciplinar , nas mais
diversas áreas possíveis para sua atuação. Esse profissional é capaz
de desenvolver novos processos e produtos de alto valor agregado,
identificando e solucionando problemas das mais diversas áreas da
tecnologia moderna, especialmente as que envolvem a física clássica,
moderna e contemporânea, como: a óptica, a acústica, a geofísica,
física da atmosfera, física na agrociências, a criogenia, o estado
sólido, o eletromagnetismo, a computação, a robótica, a eletrônica
básica e avançada, a optoeletrônica, a automação de equipamentos,
entre outras. Trata-se, ainda, de um profissional capaz de propor
soluções para os problemas identificados, considerando as dimensões
políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais. O egresso
desse curso é capaz de buscar novas formas do saber e do fazer
científico e tecnológico, produzindo e divulgando novos
conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos.
Áreas de Atuação e Exercício Profissional:
 Desenvolver e operacionalizar conhecimento básico utilizando
conceitos e aplicações de técnicas numéricas na resolução de
problemas de engenharia;
 Analisar os modelos de resolução de problemas e construir, a
partir de informações sistematizadas, modelos matemáticos,
físicos, socioeconômicos que viabilizem o estudo das questões
de engenharia;
 Conceber, concretizar, coordenar, supervisionar e avaliar a
implantação de projetos e serviços na área de Engenharia
Física;
 Elaborar e desenvolver projetos, analisar sistemas, produtos e
processos gerando e difundindo novas tecnologias e novos
conhecimentos na área de engenharia;
 Gerenciar, supervisionar a operação, promovendo a
manutenção e melhoria de sistemas;
 Avaliar o impacto técnico-sócio-econômico e ambiental de
empreendimentos na área de Engenharia Física;
 Organizar, coordenar e participar de equipes multidisciplinares
de trabalho, considerando as potencialidades e limites dos
envolvidos;
Formação:
 Bacharel em Engenharia Física.
Coordenador
Mandato (01/2020 – 12/2021)
Diogo Duarte dos Reis
engfis.infi@ufms.br
Sala 01.05.104, Bloco 5 – Setor 1 (INFI)
Telefone: (67) 3345-7036

ENGENHARIA FÍSICA – UFSCAR - UM PROJETO POLÍTICO-


PEDAGÓGICO AINDA INOVADOR

José M. Póvoa – povoa@df.ufscar.br


Cláudio A. Cardoso – cardoso@df.ufscar.br
Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos
Rod. Washington Luiz km 235
13565-905 – São Carlos - SP

Resumo: Nesse artigo procuramos apresentar o que acreditamos seja ainda inovador
no Projeto Político-Pedagógico do curso de Engenharia Física da UFSCar. Chamamos
uma atenção em especial aos tipos de disciplinas optativas e também pelas disciplinas
eletivas que o aluno deve cumprir pra integralizar seu curso. Ressaltamos ainda que
dentre as disciplinas optativas e eletivas, criamos no Departamento de Física para o
curso de Engenharia Física uma serie delas com o objetivo principal de motivar os
alunos a participarem de projetos de Mobilidade Acadêmica tanto em instituições
nacionais quanto internacionais.
Palavras-chave: Mobilidade Acadêmica; Projeto Político-Pedagógico, Engenharia
Física

1 introdução
Durante esses quase 11 anos de existência o Projeto Político Pedagógico (PPP) do
curso sofreu pequenas adequações pontuais sem que caracterizasse uma mudança
considerável em sua estrutura. Isso é um bom indicativo de que o Curso de Engenharia Física já
foi criado visando certa flexibilidade inerente a todos os processos dinâmicos. Dentre essas
adequações podemos citar a criação de algumas disciplinas optativas, principalmente as
criadas para facilitar a validação de disciplinas feitas em mobilidades acadêmicas ou feitas em
instituições conveniadas. Essas pequenas adequações melhoraram o curso adequando-a mais
a realidade atual - não só da UFSCar - como também do mundo do trabalho, que tem exigido
por modernizações constantes dos cursos.
Uma das principais características que permite que esse projeto ainda seja inovador,
comparada com muitos cursos de Engenharia do Brasil, é a grande quantidade de créditos
optativos e eletivos que o aluno deve cumprir para concluir o curso, e também pelo fato
desses créditos optativos serem distribuídos em quatro categorias/grupos.

2. A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO E O PROGRESSO TECNOLÓGICO NA SOCIEDADE ATUAL

A ciência no momento atual, não é só um bem cultural, mas é a base do desenvolvimento


econômico. A moderna tecnologia apóia-se no conhecimento científico.
Além disso, vale ressaltar que a transformação do conhecimento em tecnologia, se dá numa
velocidade fantástica..
Muitas discussões sobre a formação do engenheiro adequado à sociedade atual têm
ocorrido não só aqui nos COBENGEs como também em outros congressos e seminários, não só
no Brasil, mas em todo o mundo.
O novo engenheiro precisa ser formado não só para enfrentar uma sociedade cambiante
do ponto de vista científico-tecnológico, mas também em muitos outros aspectos. Ele
necessariamente terá que ter uma sólida base em ciências, matemática e informática. Terá
que se preparar para aprender de forma autônoma, a partir das mais diferentes fontes de
informação, selecionando-as por critério de relevância, rigor e ética. Terá que dominar o
processo de produção e divulgação de novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos.
Precisará ter visão de realidade, preparo para enfrentar o desconhecido, capacidade de
produzir/criar, facilidade para interagir com outras pessoas/áreas, sensibilidade para a questão
ambiental e o exercício da cidadania...
Nas Teleconferências “ Engenheiro 2001” (1997-1998) foram amplamente discutidas a
formação que a sociedade espera do futuro profissional de engenharia.
Numa dessas conferências, discorrendo sobre as transformações radicais pelas quais
deve passar a formação do engenheiro, PIRRÓ LONGO defendeu que esse profissional “não
pode ser mais um especialista e nem um politécnico, deve aprender a aprender, deve ter um
embasamento muito forte em ciências e matemática; deve evitar a compartimentalização do
saber,.... etc.”
Essa afirmação do professor Pirró e Longo nos forneceu os primeiros contornos do
profissional esperado para o egresso do curso de Engenharia Física.

2.4 O Exercício Profissional do Engenheiro Físico

A organização curricular dos cursos de engenharia no país é regida pela Resolução


CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que institui as “Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia”.
Está em discussão, no âmbito do CONFEA/CREA e a comunidade de Engenheiros, a
definição de atribuições de atividades profissionais, que poderá mudar algumas
regulamentações sobre o exercício da profissão de engenheiro no Brasil. Após muita discussão
o plenário do CONFEA-CREA aprovou a Resolução 1010, que resulta na flexibilização de
atribuições no mercado de trabalho para os profissionais ligados ao Sistema. Apesar de
aprovado o debate ainda não se esgotou, discussões sobre os anexos continuam ocorrendo até
os dias de hoje. Por ocasião das solicitações para que o CONFEA-CREA analisasse as possíveis
atribuições do Engenheiro Físico formado pela UFSCar, chegamos a encaminhar a
documentação solicitada pela Resolução 1010, inclusive com os seus Anexos, na expectativa
de que os egressos do curso já recebessem atribuições pela nova resolução. Mas devido ao
fato de que as discussões ainda estavam ocorrendo o CONFEA-CREA-SP achou por bem utilizar
a resolução 218 e concedeu provisoriamente a atribuição de Engenharia de Controle e
Automação ao Engenheiro Físico formado pela UFSCar. Continuamos no aguardo da analise de
nossa solicitação para que os egressos tenham suas atribuições já de acordo com a resolução
1010.
O engenheiro formado pelo Curso de Engenharia Física da UFSCar, é um profissional
generalista, com sólida base cientifica e tecnológica, principalmente, as relacionadas com as
áreas das ciências exatas (Física, Química, Matemática), preparado para aplicar esses
conhecimentos básicos na investigação de problemas tecnológicos, através do uso de uma
estratégia multidisciplinar. Pela sua formação, as visões do cientista e do engenheiro,
fundamentam seu desempenho profissional.
No mundo e também no Brasil o Engenheiro Físico constitui em um profissional
com formação em processos de pesquisa e desenvolvimento, orientados à geração e
aplicação de conhecimentos da Física para a solução de problemas nos campos da
indústria, da investigação e da Academia. É um profissional capaz de:
 Desenhar, projetar, dirigir executar e administrar as ações que conduzam ao
aproveitamento ótimo de recursos, selecionando métodos e técnicas físicas
pertinentes para atingir este objetivo;
 Participar no desenvolvimento de projetos tecnológicos e investigativos, de caráter
empresarial que requeiram, propor soluções a problemas, em que intervém as
interações entre matéria e energia.”

3. DESCRIÇÃO DOS GRUPOS DE CONHECIMENTOS FUNDAMENTAIS À FORMAÇÃO DO


ENGENHEIRO FÍSICO

Os grupos de conhecimentos fundamentais à formação do Engenheiro Físico são bastante


similares aos grupos de conhecimentos necessários para outros Engenheiros que, atualmente,
estão sendo formados no Brasil. A única diferença talvez, seja a de que, o Engenheiro Físico,
tem uma forte base nas ciências matemáticas e físicas, que o capacitará para os desafios que o
mundo moderno vem solicitando dos profissionais: muitos dos problemas a serem resolvidos
não surgiram ainda, o que exigirá do futuro profissional, uma capacidade muito grande para
resolver problemas novos, se fundamentando em sua formação básica. O curso de Engenharia
Física leva em conta, a formação do aluno, não somente como empreendedor em assuntos
relacionados especificamente com a sua área de atuação profissional, mas também, a sua
formação como participante de uma sociedade. Durante toda sua permanência na UFSCar, ele
tem a chance de vivenciar situações que o fará concluir, que a sua função, não se resume
apenas a valores econômicos, mas também humanista e ambiental. Ele poderá intensificar
essas vivencias que, com certeza, interferirão em suas atitudes, frente à sociedade e ao meio
ambiente.
Essa formação é adquirida pelo estudante, através dos grupos de conhecimentos
provenientes: das ciências básicas, das ciências aplicadas, vinculados à tecnologia,
relacionados à administração e a ciência da informação e também oriundos das ciências
humanas e ambientais.

3.1 . Disciplinas Relacionadas aos Grupos anteriormente Citados.

Na tabela 3.1, apresentamos as disciplinas Obrigatórias, que compõem a matriz


curricular do curso de Engenharia Física, distribuídas por núcleos, como mostrado abaixo,
atendendo ao artigo 6º das Diretrizes Curriculares “...Todo curso de Engenharia, independente da
sua modalidade, deve possuir em seu currículo: um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de
conteúdos profissionalizantes e, um núcleo de conteúdos específicos, que caracterizam a
modalidade...”.
Uma separação clara entre os núcleos, torna-se um pouco difícil de ser definida, uma
vez que o curso de Engenharia Física ainda é novo no Brasil e não tínhamos com quem discutir
sobre os projetos pedagógicos, e também, devido a algumas peculiaridades que o mesmo tem.
Acreditamos que a distribuição apresentada a seguir, seja a mais apropriada para o curso de
Engenharia Física da UFSCar. Atualmente, além da UFSCar já existe Engenharia Física na
Universidade Federal do Rio Grande o Sul e também na Universidade Estadual do Mato
Grosso.
Procurando fornecer um guia para facilitar a visualização de como serão
atendidos/contemplados os núcleos de: conteúdos básicos, conteúdos profissionalizantes e de
conteúdos específicos, que caracterizam a modalidade do curso de Engenharia Física,
apresentamos a tabela onde constam nas quatro primeiras colunas:
Grupo de Formação a que a disciplina está incluída no Projeto do Curso;
Período sugerido;
Nome da disciplina
Número de créditos correspondente a essa disciplina. (Na UFSCar, cada crédito corresponde
a 15 horas de aula e, as disciplinas são semestrais).
Nas três últimas colunas apresentamos os tópicos relacionados na Resolução CNE/CES
o o o-
de 11 de março de 2002, artigo 6 & 3 , & 4 , e as respectivas quantidades de créditos
(submúltiplo do número total de créditos), para cada item de cada modalidade que se
enquadre à referida disciplina.

Grupo de Perí NOME DA DISCIPLINA CRÉD Núcleo Conteúdo Conteúdo


Formação odo S. Básico - Profissionali específico
créditos zante.
3o Física Computacional 1 04 (III) 02 (I) 02
4o Física Computacional 2 04 (I) 02 02
4o Eletrônica 1 06 (XI) 06
Geral – 5o Circuitos Elétricos 04 (IV) 04
(Computação e 5o Lab. Lógica Digital 02 (V) 02
Eletrônica)
5o Lógica Digital 04 (V) 04
6o Microprocessadores e 04 04
Micro-controladores 1
7o Controle e 04 04
Servomecanismos
Geral – 4o Física Matemática 1 04 04
o
(Física 5 Física Matemática 2 04 04
Matemática)
1o Física Experimental A 04 (VI) 04
o
1 Física A 06 (VI) 06
o
2 Física Experimental B 04 (VI) 04
o
2 Física B 06 (VI) 06
Geral – 3o Física Experimental C 04 (VI) 04
(Física Clássica) 3o Física C 06 (VI) 06
4o Física Experimental D 04 (VI) 04
4o Física D 06 (VI) 06
5o Mecânica Clássica 06 (XXIX) 03 03
6o Eletromagnetismo 1 06 (X) 03 03
6o Termodinâmica 04 (LI) 02 02
5o Física Moderna 1 04 04
Geral – 6o Mecânica Quântica 1 04 04
(Física Moderna) 6o Física Moderna 04 04
Experimental 1
7o Estado Sólido 1 04 (III) 02 02
1o Geometria Analítica 04 (V) 04
1o Cálculo Diferencial e 06 (V) 06
Integral 1
2o Equações Diferenciais e 04 (V) 04
Aplicações
2o Cálculo Diferencial e 04 (V) 04
Geral – Séries
(Matemática)
3o Álgebra Linear 1 04 (V) 04
3o Cálculo Diferencial e 04 (V) 04
Integral 3
6o Estatística 04 (I e V)
Experimental 04
1o Química Tecnológica 06 (X e XI)
Geral 06
Geral –
2o Química Analítica 04 (XLI) 04
(Química)
Experimental A
7o Engenharia 04 (XV) 04
Eletroquímica
Humanista e 8o Ciências do Ambiente 04 (XIV) 04
Ambiental para Engenharia Física
Tecnológica 10o Trabalho Final de Curso 04 04*
3o Mecânica dos Sólidos 04 (XXIX) 04
o
8 Desenvolvimento de 04 04
Projeto
8o Desenho e Tecnologia 04 (XLIX) 06
Mecânica
9o Estágio Curricular 1 20 20*
8o Métodos de 04 04
Caracterização I :
4o Fenômenos de 04 (VII) 04
Aplicada –
Transporte 4
(Caracterização
de Materiais) 5o Fenômenos de 04 (VII) 04
Transporte 5
8o Estrutura e 04 (04)
Propriedades dos
Sólidos
Total dos Créditos em cada um dos Núcleos. 212 90 48 76
Percentual do total de créditos do curso 81% 34,5% 18,3% 29,0%
dedicado a cada um dos Núcleos.
* Estágio Curricular e Trabalho Final de Curso - atendendo a resolução acima citada.

Tabela 3.1 – Disciplinas obrigatórias da grade curricular do curso de Engenharia Física

Além de cumprir esses créditos obrigatórios, o aluno ainda deve cumprir para integralização do
curso disciplinas optativas pertencentes a quadro grupos, além de disciplinas eletivas. Na
UFSCar são caracterizadas como disciplina eletiva qualquer uma cursada, independente de
pertencer ou não a uma listagem de disciplinas optativas. O Estágio Supervisionado é
obrigatório desde o inicio do curso. A tabela abaixo indica o numero de créditos em cada uma
dessas categorias.

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
NÚMERO DE CRÉDITOS EM DISCIPLINAS 192
OBRIGATÓRIAS
NÚMERO DE CRÉDITOS EM DISCIPLINAS DO QUADRO 1 02
NÚMERO DE CRÉDITOS EM DISCIPLINAS DO QUADRO 2 04
NÚMERO DE CRÉDITOS EM DISCIPLINAS DO QUADRO 3 16
NÚMERO DE CRÉDITOS EM DISCIPLINAS DO QUADRO 4 12
NÚMERO DE CRÉDITOS EM DISCIPLINAS ELETIVAS 20
NÚMERO DE CRÉDITOS EM ESTÁGIO INDUSTRIAL 20
NÚMERO TOTAL DOS CRÉDITOS 266
Tabela 3.2 – Créditos para integralização curricular, separados nas diferentes categorias
de disciplinas.

3.2 Disciplinas Optativas e Eletivas que compõem a Matriz curricular

Uma das características do curso é que as disciplinas optativas são divididas em 4


(quatro) categorias. O aluno, para concluir o curso, deve cursar disciplinas de todas essas
quatro categorias, tendo com isso certa flexibilidade, mas ele só integralizará o curso após ter
tido contato com disciplinas de diferentes áreas.
As Disciplinas Optativas - QUADRO 1, darão ao aluno, um contato com o “mundo do
trabalho”, interagindo com profissionais atuantes na área de engenharia e/ou com as funções
exercidas por engenheiros no Brasil e no mundo. Fazem parte desse quadro, as seguintes
disciplinas: Introdução à Engenharia e Introdução à Engenharia Física. Sendo obrigatório cursar
pelo menos 02 (dois) créditos.
As Disciplinas Optativas - QUADRO 2, darão ao aluno, os primeiros contatos com as
disciplinas das ciências humanas. Fazem parte desse rol, as seguintes disciplinas: Comunicação
e Expressão, Sociologia Industrial e do Trabalho e Filosofia das Ciências. Sendo obrigatório
cursar pelo menos 04 (quatro) créditos.
As Disciplinas Optativas - QUADRO 3, Esse quadro é composto basicamente de
disciplinas de formação em: ciências (física, química, matemática); computação/eletrônica e
engenharia. Essas disciplinas permitem ao aluno um direcionamento personalizado ao seu
curso. O aluno é obrigado a cursar pelo menos 16 créditos desse quadro de disciplinas
As Disciplinas Optativas - QUADRO 4, contem disciplinas que permitirão ao aluno, ter
contato com o grupo de Administração e Informação. Sendo obrigatório cursar pelo menos 12
(doze) créditos.
Disciplinas Eletivas: as disciplinas relacionadas como optativas, é uma amostragem das
disciplinas que o aluno pode cursar, além claro das disciplinas obrigatórias. Na estrutura do
curso, estão previstos ainda: 20 (vinte) créditos de disciplinas eletivas. Considera-se como
eletiva qualquer disciplina do elenco de disciplinas oferecidas pela universidade e/ou cursada
em outra instituição conveniadas e validada pela UFSCar
Com esse rol de disciplinas eletivas o aluno terá liberdade para complementar sua
formação em qualquer um dos grupos citados acima e/ou, em outros pelos quais venha a se
interessar. Nesse rol de disciplinas o aluno será estimulado a cursar disciplinas das ciências
humanas e/ou ambientais, que lhes permitam uma maior sintonia com a dinâmica do mundo
contemporâneo.
Uma das características principais do curso (desde o primeiro semestre), é e será
oferecer disciplinas e atividades que contribuam para a formação da pessoa e do profissional.
Essa formação se dá através do encadeamento das disciplinas, garantido com a existência de
pré-requisitos obrigatórios e/ou sugeridos.
4 DISCIPLINAS MOTIVADORAS PARA REALIZAÇÃO DE MOBILIDADE ACADÊMICA

Visando resolver um dos grandes problemas de validação das disciplinas cursadas


durante Programas de Mobilidade Acadêmica como, por exemplo, o da ANDIFES e/ou
disciplinas cursadas em instituições conveniadas no Brasil, onde o aluno pode cursar disciplinas
como aluno especial, ou instituições internacionais, criamos algumas disciplinas especificas
que minimizam esses problemas. Tínhamos problemas sérios, e na maioria dos cursos ainda
têm, para validar disciplinas cursadas fora da UFSCar, após termos constatado esse problema e
pelo fato de existir disciplinas optativas e eletivas no projeto do curso para que o aluno
integralize seu curso criamos, até o momento, as disciplinas abaixo listas, .
Disciplina Convênio Optativa – Quadro 1 – A, B e C
Disciplina Convênio Optativa – Quadro 3 – A, B e C
Disciplina Convênio Optativa – Quadro 4 – A, B e C
Disciplina Convênio Eletiva A, B e C
A existência dessas disciplinas permite que a coordenação do curso considere
disciplinas cursadas fora da UFSCar como equivalentes a uma delas. Com criação dessas
disciplinas incentivamos bastante nossos alunos a participarem de algum tipo de Mobilidade
Acadêmica, ao saírem para algum programa de Mobilidade Acadêmica e/ou cursar disciplinas
como aluno especial em outra Instituição ele tem certeza de que seus créditos serão validados.
Participar de programas de mobilidade acadêmica é uma rica experiência que com
certeza ajuda muito o aluno e futuro profissional e enfrentar o desconhecido, permite esse
futuro profissional a vivenciar, enquanto aluno, novas culturas e adquirir um pensamento mais
critico a respeito da sociedade. Especificamente com relação a sua formação permite adquirir
um conhecimento mais especifico ao cursar disciplinas ou participar de projetos de pesquisa
que muitas vezes em sua instituição de origem seria muito difícil e muitas vezes impossível.

5 FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

Como formação complementar, incentivaremos nossos alunos a participar de projetos


de Iniciação Cientifica e/ou estágios, em diversos departamentos da UFSCar e/ou
Universidades e/ou Centros de Pesquisa e/ou Empresas de São Carlos e região. (Atualmente,
pelo menos 50% dos alunos do segundo ano em diante participam de alguma Iniciação
Cientifica ou Tecnológica).
Na UFSCar diversas ações estão sendo empreendidas, de forma a articular atividades
acadêmico-científico-culturais. Dentre as várias formas de articulação, o aluno é incentivado a:
 Participar de seminários, e atividades culturais apresentadas por alunos,
pesquisadores e/ou empresários buscando articular a física com outras ciências e
com a tecnologia.
 Freqüentar Congressos de Iniciação Científica;
 Participar de Simpósios e/ou “workshops” que discutam ciência e tecnologia
 Participar e ajudar a organizar os Simpósios Brasileiros de Engenharia Física (em
2010 realizamos o V SBEF);
 Visitar empresas/industrias e/ou centros de pesquisas;
 Envolver-se com técnicas modernas de comunicação;
 Aprimorar as relações interpessoais, desenvolvendo trabalhos em equipe.
 Participar de projetos de extensão tais como o “BAJA”, e “AeroDesignn”, etc
 Participar de Empresas Juniores (os alunos da Engenharia e de Física criaram sua
própria Empresa Junior, a PHYSIS, da qual participam alunos dos cursos de Bacharel
em Física, Engenharia Física, além de alunos de outros cursos da UFSCar)

5 considerações finais
Os quadros de disciplinas optativas possibilitam uma maior flexibilidade e dinâmica do
curso, uma vez que é mais fácil a inclusão disciplinas nesses quadros do que no quadro de
disciplinas obrigatórias. A inclusão de disciplinas optativas não acarreta em grandes mudanças
na estrutura do curso.
A existência das disciplinas optativas e eletivas permite ao aluno se tornar um pouco mais
responsável pela sua formação. Muitas vezes alguma disciplina ou conjunto de disciplinas
permite ao aluno adquirir um conhecimento especifico e que atende seus anseios, e quando o
PPP do curso não o incentiva a cursá-las muito provavelmente esse aluno não as cursarão.
Acreditamos que após a resolução 1010 do CONFEA-CREA entrar em vigor, os diferentes
alunos do curso de Engenharia Física poderão adquirir atribuições diferentes em função das
diferentes disciplinas cursadas.
Vale ressaltar que dentre os egressos do curso a grande maioria deles estão muito bem
colocados no mundo do trabalho. Isso se deve ao tipo de formação proposta pelo curso, que
tem como base uma formação cientifica sólida que os capacitam a atuarem em diferentes
áreas das Engenharias, em parte essa capacitação se deve graças ao ambiente de estimulante
pesquisa científica e tecnológica que vivenciaram durante o curso.
Por todos esses motivos é que ainda acreditamos que o Projeto Político Pedagógico do
curso de Engenharia Física ainda seja bastante inovador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Relatório apresentado ao Ministério de Estado da Ciência e Tecnologia sobre alguns
aspectos da Física brasileira - agosto de 2002 - disponível em
http://www.cbpf.br/pdf/RelatorioMCT.pdf acessado em 15/06/2010
Teleconferências “Engenheiro2001” (1997-1998), em particular as proferidas pelos
doutores Waldimir Pirró e Longo (UFRJ-RJ) e Paulo Alcântara Gomes (COPPE-UFRJ
– RJ). - Fundação Vanzolini da Escola Politécnica/USP-SP. Apoio FINEP.
Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia Física. Univesidade Federal de São Carlos – 2006.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.- disponível em
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf acessado em 15/06/2010

ENGINEERING PHYSICS - UFSCAR - A POLITICAL


PEDAGOGICAL PROJECT STILL INNOVATOR

Abstract: In this article we present what we believe is still an innovator in the Political-Pedagogical
Project of UFSCar´s Physics Engineering course. We call special attention to the types of optional
disciplines and also the elective that students must do to complete the course. We also emphasize that
among the optional courses and electives. We created at the Department of Physics to course of
Engineering Physics one series of them with the main objective of motivating students to participate in
projects of Academic Mobility in national or international institutions..

Key-words: Academic Mobility, Political-Pedagogical Project, Engineering


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 03/05/2019 | Edição: 84 | Seção: 1 | Página: 54

Órgão: Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais/Conselho Federal de


Engenharia e Agronomia

RESOLUÇÃO Nº 1.116, DE 26 DE ABRIL DE 2019


Estabelece que as obras e
os serviços no âmbito da
Engenharia e da Agronomia
são classificados como
serviços técnicos
especializados.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA -
CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f", do art. 27 da Lei
nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Considerando que a Lei n° 5.194, de 1966, regulamenta o exercício
profissional da Engenharia e da Agronomia;
Considerado que o art. 1° da Lei n° 5194, de 1966, define que as
profissões de Engenharia e de Agronomia são caracterizadas pelas realizações
de interesse social e humano que importem no aproveitamento e utilização de
recursos naturais, na execução de meios de locomoção e comunicações, de
edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, de
instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e
extensões terrestres, bem como no desenvolvimento industrial e agropecuário;
Considerando que, conforme previsto na Lei n° 5.194, de 1966, os
profissionais diplomados nas áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea
somente poderão exercer suas profissões após o registro nos Conselhos
Regionais de Engenharia e Agronomia;
Considerando que a obrigatoriedade de registro profissional,
estabelecida pela Lei nº 5.194, de 1966, decorre da comprovação de
qualificação e da consequente habilitação para a prática e aplicação de
soluções técnicas especializadas para a realização de obras e serviços de
engenharia, o que exclui deste campo de atividades a atuação de pessoas
leigas no assunto;
Considerando que o art. 7° da Lei nº 5.194, de 1966, define as
atividades e atribuições dos profissionais do Sistema Confea/Crea, incluindo
neste rol as competências para planejamento ou projeto, em geral, de regiões,
zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, para exploração de recursos
naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária, para
elaboração de estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,
pareceres e divulgação técnica, atividades de ensino, pesquisa,
experimentação e ensaios, fiscalização, direção e execução de obras e
serviços técnicos, bem como produção técnica especializada, industrial ou
agropecuária;
Considerando que a Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977,
institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na execução de obras e na
prestação de serviços de Engenharia e Agronomia;
Considerando que as obras e os serviços de Engenharia e de
Agronomia envolvem riscos à sociedade, ao seu patrimônio e ao meio
ambiente, em face da própria natureza das atividades desenvolvidas;
Considerando que obras e serviços de Engenharia e de Agronomia
podem admitir diferentes metodologias ou tecnologias em sua consecução;
Considerando que ajustes no planejamento e na execução da obra
ou do serviço são frequentemente necessários para a entrega de um produto
final que atenda ao interesse público e privado;
Considerando que os padrões de desempenho e qualidade dos
serviços e obras de Engenharia e de Agronomia, por serem objeto de soluções
específicas e tecnicamente complexas, não podem ser definidos a partir de
especificações usuais de mercado, carecendo de capacidade técnica intrínseca
apenas aos profissionais legalmente habilitados e com as devidas atribuições;
Considerando, portanto, que a execução de obras e serviços da
Engenharia e da Agronomia possuem características próprias e envolvem
circunstâncias específicas, variáveis segundo as peculiaridades do local em
que serão executados;
Considerando que compete ao Confea examinar e decidir em última
instância os assuntos relativos ao exercício das profissões de Engenharia e de
Agronomia e conceder atribuições profissionais na área da Engenharia e
Agronomia, resolve:
Art. 1º Estabelecer que as obras e os serviços de Engenharia e de
Agronomia, que exigem habilitação legal para sua elaboração ou execução,
com a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, são serviços
técnicos especializados.
§ 1° Os serviços são assim caracterizados por envolverem o
desenvolvimento de soluções específicas de natureza intelectual, científica e
técnica, por abarcarem risco à sociedade, ao seu patrimônio e ao meio
ambiente, e por sua complexidade, exigindo, portanto, profissionais legalmente
habilitados e com as devidas atribuições.
§ 2° As obras são assim caracterizadas em função da complexidade
e da multiprofissionalidade dos conhecimentos técnicos exigidos para o
desenvolvimento do empreendimento, sua qualidade e segurança, por envolver
risco à sociedade, ao seu patrimônio e ao meio ambiente, e por demandar uma
interação de concepção físico-financeira que determinará a otimização de
custos e prazos, exigindo, portanto, profissionais legalmente habilitados e com
as devidas atribuições.
Art. 2° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOEL
KRÜGER
Presidente do Conselho
Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Competências do Engenheiro de Produção

1. Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e


financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo,
considerando a possibilidade de melhorias contínuas;

2. Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para


modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;

3. Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas,


produtos e processos, levando em consideração os limites e as
características das comunidades envolvidas;

4. Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e


know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e
funcionalidade;

5. Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo


o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto
organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo
normas e procedimentos de controle e auditoria;
6. Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos,
percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos
sobre a competitividade;

7. Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-


os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da
sociedade;

8. Ser capaz de compreender a interrelação dos sistemas de


produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de
recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos,
atentando para a exigência de sustentabilidade;

9. Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de


custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de
projetos;

10. Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas


empresas utilizando tecnologias adequadas.

As Habilidades do Engenheiro de Produção

 Compromisso com a ética profissional;

 Iniciativa empreendedora;

 Disposição para auto aprendizado e educação continuada;

 Comunicação oral e escrita;

 Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

 Visão crítica de ordens de grandeza;


 Domínio de técnicas computacionais;

 Domínio de língua estrangeira;

 Conhecimento da legislação pertinente;

 Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

 Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas.

 Compreensão dos problemas


administrativos, socioeconômicos e do meio ambiente;

 Responsabilidade social e ambiental;

 “Pensar globalmente, agir localmente”.

Senhor Wilson José Gonçalves,


O Plenário do Confea, apreciando matéria que visou à inserção do título de ENGENHEIRO
FÍSICO na Tabela de Títulos Profissionais, instituída pela Resolução n° 473, de 2002, exarou
a Decisão Plenária Nº 1917/2014 (a qual pode ser consultada em nosso site de normativos
- http://normativos.confea.org.br/) indeferindo o pleito. Neste sentido, informamos que a
profissão não se encontra abrangida no Sistema Confea/Crea, ou seja, não se constitui como
profissão regulamentada ou sob a fiscalização dos Creas e do Confea.

Atenciosamente,

Henrique de Araújo Nepomuceno


Analista - Mat. 670
Superintendência de Integração do Sistema - SIS
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea

SEPN 508, Bloco A, 4º andar – Edifício Confea – Engenheiro Francisco Saturnino de Brito Filho

CEP 70740-541 – Brasília – DF

Telefone: +55 61 2105-3770

E-mail: gabinete@confea.org.br; consuelo@confea.org.br

Site: www.confea.org.br

“As informações contidas nesta mensagem são confidenciais e protegidas pelo sigilo legal. A divulgação, distribuição ou reprodução do teor
deste documento depende de autorização do emissor. Caso V.Sa. não seja o destinatário, preposto ou a pessoa responsável pela entrega
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infrator às sanções legais. Se você recebeu esta mensagem por engano, por favor, elimine-a e notifique o remetente. Agradecemos a sua
cooperação."

 
 
 
De: Wilson José Gonçalves <wilsonjosegoncalves@bol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 9 de março de 2020 12:05
Para: Cx. Postal - Gabinete <gabinete@confea.org.br>
Assunto: solicitação de informação
 
Bom dia,
Fiz uma pesquisa na internet e no site do Confea e não consegui localizar a Resolução do
CONFEA que indica as atribuições e competências para o Engenheiro Físico.
Diante deste dificuldade, me socorro, do presente contato, para solicitar a resolução que
indica ou descreve as atribuições do Engenheiro Físico.
muito obrigado,
aguardo
Wilson José Gonçalves
Esta mensagem pode conter informação confidencial e/ou privilegiada. Se você não for o destinatário ou a pessoa

autorizada a receber esta mensagem, não pode usar, copiar ou divulgar as informações nela contidas ou tomar

qualquer ação baseada nessas informações. Se você recebeu esta mensagem por engano, por favor avise

imediatamente o remetente, respondendo o e-mail e em seguida apague-o.

dicas e cuidados com a sua saúde mental e daqueles à sua volta durante este período
desafiador pelo qual estamos passando.
 
Mantenha o equilíbrio
Esta situação é passageira! Gerenciar seus pensamentos, emoções e o seu bem-estar é
crucial para manter a integridade física e mental. Invista também na sua rotina:
hobbies, boa alimentação, exercícios e descanso são fundamentais. 
 
Cuide-se e cuide dos outros
Dedique sempre alguns momentos do seu dia para cuidar de si próprio. Apoie quem
está próximo a você, ajudando-os em seus momentos de necessidade. Ajudar é bom
para quem recebe e para quem ajuda.
 
Otimismo sempre
Busque informações em fontes confiáveis e evite notícias que te deixem angustiado ou
ansioso. O momento é de união e superação, procure balancear seu consumo de
informações com boas histórias de quem superou os desafios.
 
Seja paciente com você mesmo
Em algum momento você poderá reagir às situações de estresse ou pressão de
maneira diferente do seu usual. Não se julgue ou se culpe por isso. Siga em frente,
consciente e calmo.
 
Tenha um olhar de ternura perante o outro
Reconheça que a rotina de todos foi alterada. As pessoas com quem você interage no
seu dia a dia também podem estar se sentindo tensas e vivenciando dificuldades com
o contexto atual. Seja paciente, haja com ternura, empatia, generosidade e amor. 
 
Estamos todos nos ajustando e tentando dar o nosso melhor. Estamos juntos nessa!

Resolução nº 11-CNE/CES

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o
exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das
profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação,
ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial,
em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas
nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,
arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio,
divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se no
glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Art. 6º O curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia deve possibilitar a
formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: a)
projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnica e
economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões, medidas e
controle de qualidade; b) realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e
pareceres técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a
fauna e a flora e promovendo a conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e
da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente; c) atuar na
organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e influenciando nos
processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais; d) produzir,
conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários; e) participar e
atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio; f) exercer atividades de
docência, pesquisa e extensão no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa,
análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão; g) enfrentar os desafios das
rápidas transformações da sociedade, do mundo, do trabalho, adaptando-se às situações
novas e emergentes. Parágrafo único. O projeto pedagógico do curso de graduação em
Engenharia Agronômica ou Agronomia deve demonstrar claramente como o conjunto das
atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu formando e o desenvolvimento das
competências e habilidades esperadas, bem como garantir a coexistência de relações entre
teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a
aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática da Engenharia
Agronômica, capacitando o profissional a adaptar-se de modo flexível, crítico e criativo às
novas situações.

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