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APOIO

À PRÁTICA
PEDAGÓGICA

CANTIGAS DE RODA / MÚSICAS INFANTIS


EDUC. INFANTIL/ CICLO DE APRENDIZAGEM I e II / EJA
Prefeito da Cidade de Salvador
JOÃO HENRIQUE DE BARRADAS CARNEIRO

Secretário Municipal da Educação e Cultura


NEY CAMPELLO

Coordenadora de Ensino e Apoio Pedagógico


ANA SUELI PINHO

Equipe Técnica da Edição Original (1996)


Coordenação da Elaboração dos Cadernos
Kadja Cristina Grimaldi Guedes
Consultoria
Maria Esther Pacheco Soub
Sistematização
Antônia Maria de Souza Ribeiro
Maria de Lourdes Nova Barboza
Elizabete Regina da Silva Monteiro

Edição Atualizada (2007)


Taise Caroline Longuinho Souza

Coordenação da reedição dos cadernos


Maria de Lourdes Nova Barboza

A reedição deste caderno atende aos objetivos da SMEC em dar


suporte didático/pedagógico às atividades de sala de aula.

Esta publicação destina-se exclusivamente para uso pedagógico nas escolas


Municipais de Salvador, sendo vedada a sua comercialização. A reprodução total
ou parcial deverá ser autorizada pela Secretaria Municipal da Educação e Cultura
de Salvador.

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APRESENTAÇÃO

É com muita satisfação que a Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico - CENAP –


apresenta aos professores do Sistema Municipal de Ensino, a reedição dos Cadernos de
Apoio à Prática Pedagógica.

Nascidos em 1996, de um trabalho de vanguarda que conectava a teoria à prática da sala


de aula das escolas municipais, tais cadernos procuravam ser – e certamente ainda são –
um instrumento estratégico da nossa luta diária para aumentar os índices de desempenho
acadêmico dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Salvador.

Os Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica apresentam vários blocos de sugestões com


diferentes gêneros textuais e algumas atividades voltadas para aquisição da base
alfabética e ortográfica dos alunos, subsidiando os professores no seu saber-fazer
pedagógico.

Acreditamos que quanto mais investirmos na formação continuada, na prática reflexiva,


na pesquisa de soluções originais, mais será possível uma progressiva redefinição do
nosso ofício de professor, no sentido de uma maior profissionalização.

Atualizamos e publicamos esses cadernos, apostando no potencial criativo dos


professores, tendo em vista o bem comum de todas as crianças, jovens e adultos que
freqüentam as escolas municipais de Salvador.

Sucesso professor, é o que lhe desejamos!

Ana Sueli Pinho


Coordenadora da CENAP

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Cantigas de Roda e Músicas Infantis

CANTIGAS DE RODA

Introduzida no Brasil pelos portugueses, as Cantigas de Roda foram difundidas como


uma atividade típica de meninas. Durante muito tempo, as cantigas de roda ou
brincadeiras de roda foram as principais atividades lúdicas de crianças, sendo
largamente usada em todo o território brasileiro.

Ao longo dos anos, as cantigas de roda deixaram de fazer parte do repertório de


brincadeiras das crianças, espaço esse ocupado pelos vídeo-games, jogos e brincadeiras
que imitam os desenhos e programas assistidos pela televisão.

Entretanto, as cantigas de roda retornam aos círculos de brincadeiras infantis, numa


valorização histórica na qual a escola tem sido uma forte parceira. Nesse processo de
revitalização, as crianças aprendem a valorizar as relações interpessoais, o respeito
mútuo, através da música.

A ludicidade é o ponto de partida no trabalho com as cantigas e músicas infantis, onde


movimentos, tais como: dar as mãos em um círculo, ouvir, cantar, tocar, incentivam o
desenvolvimento infantil, promovem a socialização, colaborando para a conscientização
do espírito de grupo.

Na Educação Infantil a música ao ser trabalhada, valida a proposta das áreas do


conhecimento Música e Movimento, atendendo aos Referenciais Curriculares Nacionais
para Educação Infantil. Além disso, por atender as preferências das crianças dessa faixa
etária, possibilita um aprendizado formal de maneira informal e prazerosa.

No Ensino Fundamental as cantigas de roda e músicas infantis, envolvem o aluno com


os aspectos sociais e culturais pertinentes, favorecendo a ampliação do volume de
escrita, dentre outras competências.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma articulação do ensino com a


cultura popular na conquista dos objetivos previstos para cada área do conhecimento,
situação que torna a atividade com cantigas de roda ainda mais significativa.

As crianças precisam ser estimuladas a expressar-se com liberdade, percebendo seu


corpo, suas possibilidades e limitações, acompanhando com naturalidade seu timbre, a
dinâmica, a duração e a altura dos sons emitidos na sua própria melodia.

Encontramos ainda, um trabalho corporal de coordenação global, e até mesmo uma


representação cênica, à medida em que, toda a música conta uma história que tanto
pode ser real, como parte de tantos sonhos que se tornam essenciais, visto que sonhar,
fantasiar, construir utopias, representa liberar emoções e anseios, estado de espírito e
experiências que, desde muito cedo, estão no inconsciente graças as imposições e
limitações a que somos submetidos no dia-a-dia.

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MÚSICAS INFANTIS

A música consiste em rica atividade para o trabalho pedagógico, especialmente pelo


fato de estar intimamente relacionada ao movimento, cuja ludicidade favorece a relação
da criança com estes elementos de maneira natural e prazerosa. Dessa forma, aprender a
língua materna, conhecer a cultura popular e a história de seu povo se inicia na
aprendizagem informal, objetivando a aprendizagem formal.

As músicas aqui expostas são sugestões dentre as inúmeras cantigas que fazem parte do
repertório das cantigas de roda/músicas infantis. Consiste em área do conhecimento
proposta pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI - cujos
objetivos são:
• Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os
outros e ampliar seu conhecimento de mundo.
• Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de
improvisações, composições e interpretações musicais.

Existe um conteúdo previsto para o trabalho com a música, organizados nos blocos: o
fazer musical e a apreciação musical, evidenciando a importância desta modalidade
textual para o desenvolvimento de competências e habilidades específicas que vão
desde o conhecimento de outros gêneros musicais, diferentes dos escutados no dia-a-
dia, até a sensibilidade na “ausculta” frente às competências/habilidades expressas no
Diário de Classe.

Quanto ao Ciclo de Aprendizagem I e II, estes objetivos devem ser ampliados, diante
das necessidades dessa faixa etária, atendendo assim aos PCN´s e as habilidades
elencadas no Diário de Classe.

Importa ressaltar que a condição que caracteriza a música pela ludicidade não isenta o
mediador do processo ensino e aprendizagem de planejar o que irá fazer a partir do que
foi cantado, escutado e utilizado como brinquedo, evitando que as ações se percam no
fazer pelo fazer. É preciso definir o que se quer alcançar, com vistas às habilidades a
serem desenvolvidas a partir do trabalho proposto.

A música pode e deve ser trabalhada do ponto de vista da interdisciplinaridade,


aproveitando os aspectos históricos, sociais e científicos que nela são trazidos,
especialmente no que concerne a leitura, interpretação e ampliação dos recursos
lingüísticos da criança, numa dimensão multirreferencial com vistas ao seu
entendimento e o respeito à diversidade.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

• Exposição, em cartaz, o texto na sala de aula.


• Brincadeira com as crianças fazendo os gestos e movimentos que cada cantiga
de roda permite.
• Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, acerca do texto.
• Repetição, várias vezes, da música com os alunos, sinalizando no texto as
palavras cantadas (leitura virtual).

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• Utilização do domínio do texto, pelos alunos, como recurso na apropriação da
base alfabética.
• Destaque de palavras do texto no trabalho da consciência fonológica.
• Realização de atividades de escrita: lacunados, plaquinhas com palavras, caça-
palavras, ordenação de tirinhas, técnica da preguicinha, auto-ditado, desenho da
história da música.
• Investigação de outras cantigas de roda.
• Confecção do livro de cantigas de roda, expondo o material produzido.
• Dramatização das cantigas e músicas

AVALIAÇÃO
A avaliação é um ato diagnóstico contínuo que serve de subsídio para uma tomada de
decisão na perspectiva da construção da trajetória do desenvolvimento do educando e
apoio ao educador na práxis pedagógica. Nessa perspectiva, a avaliação funciona como
instrumento que possibilita ao professor ressignificar a prática docente a partir dos
resultados alcançados com os alunos, ou seja, o resultado é sempre o início do
planejamento de intervenções posteriores.

Sugerimos a utilização do instrumento avaliativo apresentado a seguir, para


acompanhamento do desempenho dos seus alunos e replanejamento de suas ações.

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Avaliação – Produção Textual
Modalidades: Cantigas de Roda / Músicas Infantis

TÓPICOS DE REVISÃO Sim


Desenvolvimento
e adequação ao

• O texto produzido corresponde ao tema proposto?


tema

• Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias?


• O texto apresenta clareza?
• O texto apresenta coesão?

• O texto caracteriza-se como um texto poético quanto a linguagem?


• Apresenta estrutura de texto quanto a linguagem?
Características

• O texto apresenta estrutura de diagramação/ silhueta de texto


do gênero

poético e ou quadrinha, música e cantiga de roda?


• Apresenta estrofes?
• Apresenta Título?
• O texto esta escrito em verso?
• Tem rima?
• Apresenta espaço em branco entre as estrofes?

O texto foi escrito respeitando as linhas?


Estrutura


Estética

• A letra empregada é legível?


• O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras?
• O texto apresenta margem dos dois lados da página?

De uma forma geral o aluno:

• Escreve convencionalmente as palavras?


• Acentua adequadamente as palavras?
Lingüística
Estrutura

• Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto?


• Usa letras maiúsculas e minúsculas adequadamente?
• Emprega o vocabulário de maneira adequada?
• Apresenta concordância nominal?
• Apresenta concordância verbal?

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Cantigas de Roda

CIRANDA, CIRANDINHA
A CANOA VIROU
Ciranda, Cirandinha
A canoa virou, Vamos todos Cirandar
Quem deixou ela virar, Vamos dar a meia volta
Foi por causa de fulano volta e meia vamos dar
Que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho O anel que tu me destes
E soubesse nadar, era vidro e se quebrou
Tirava (nome da criança) O amor que tu me tinhas
Do fundo do mar. Era pouco e se acabou.

A BARATA DIZ QUE


CAI BALÃO TEM

Cai, cai, balão A barata diz que tem


Cai, cai, balão Sete saias de filó
Aqui na minha mão É mentira da barata
Não cai não, não cai não, Ela tem é uma só
não cai não, ah ah ah
Cai na rua do sabão. oh oh oh
Ela tem é uma só ( bis)

A barata diz que tem


Um anel de formatura
A MACHADINHA É mentira da barata
Ela tem é casca dura
Rá, rá, rá
Minha machadinha (bis) A barata diz que tem
Quem te pôs as mãos Uma cama de marfim
Sabendo que és minha? (bis) É mentira da barata
Se tu és minha Ela tem é de capim
Eu também sou tua (bis)
Pula machadinha SAIA PIABA
Pro meio da rua (bis)
No meio da rua Sai, sai, sai
Não hei de ficar (bis) Ó piaba
Porque tenho fulana Saia da lagoa
Para ser meu par (bis) Bota a mão na cabeça
Outra na cintura
Dê um remelexo no corpo
Dá uma umbigada
Na outra
Não hei de ficar (bis)
Porque tenho fulana
Para ser meu par (bis)
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GATINHA PARDA O CRAVO E A ROSA

A minha gatinha parda O cravo brigou com a rosa


Que em janeiro me fugiu Debaixo de uma sacada
Quem roubou a minha O cravo saiu ferido
gatinha? E a rosa despedaçada.

Você sabe O cravo ficou doente


Você sabe A rosa foi visitar
Você viu! O cravo teve um desmaio
E a rosa a chorar.
ALECRIM
A CANOA VIROU
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu do campo A canoa virou,
Sem ser semeado Quem deixou ela virar,
Foi meu amor Foi por causa de fulano
Quem me disse assim Que não soube remar.
Que a flor do campo Se eu fosse um peixinho
É o alecrim E soubesse nadar,
Tirava (nome da criança)
Alecrim, alecrim cheiroso Do fundo do mar.
Por causa de ti
Vivo eu saudoso.

Foi meu amor... CIRANDA, CIRANDINHA

Ciranda, Cirandinha
Vamos todos Cirandar
SEREIA Vamos dar a meia volta
volta e meia vamos dar
Eu morava no mar, sereia
Me mudei para o sertão, O anel que tu me destes
sereia era vidro e se quebrou
Aprendi a namorar, sereia O amor que tu me tinhas
Com um aperto de mão Era pouco e se acabou.
PEIXE VIVO
Oh, sereia.
CACHORRINHO
Como pode o peixe vivo
Cachorrinho está latindo Viver fora da água fria? (bis)
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho Como poderei viver
Deixa o meu benzinho entrar Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Ó crioula lá! Sem a tua companhia
Ó crioula lá, lá, lá!
Ó crioula lá! Como poderei viver
Não sou eu quem caio lá! Como poderei viver
SESem
ESSA
a tua,RUA
sem aFOSSE
tua MINHA
SAMBALELÊ
Atirei um cravo n’água Sem a tua companhia
De pesado foi ao fundo Se essa rua, se essa rua fosse minha
Samba Lelê está doente Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Os peixinhos responderam
Viva Dom Pedro II Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes
Só pra ver, só pra ver meu bem passar
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Nessa rua, nessa rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas boas lambadas

Samba , samba, samba ô Lelê


Pisa na barra da saia ô Lalá (bis)

Ó Morena bonita,
Onde é que você mora
Moro na rua da praia
Digo adeus e vou embora
DOIS PASSARINHOS
BAMBU
Por esta rua, dominé
Bambu tira bu Passeou meu bem, dominé
Aroeira mantequeira Não foi por mim, dominé
Tirarás fulana Foi por alguém, dominé
Para ser bambu. Dois passarinhos, dominé
Caíram no laço, dominé
PIÃO Não foi por mim, dominé
Foi por alguém, dominé
Fulana não é capaz (bis)
De jogar o pião no chão, oi Dá um beijinho, dominé
Lá vai, lá vai, lá vai, oi dá um abraço, dominé
Lá vai o pião no chão, oi dá outro beijo, dominé
dá outro abraço, dominé
Escolha um, dominé
Para ser seu par, dominé
RICA e POBRE

Eu sou rica, rica, rica de marré, marré, marré


Eu sou rica, rica, rica
MEU PINTINHO AMARELINHO
de marré, dé si.
Meu pintinho amarelinho
Quero uma de vossas filhas
Cabe aqui na minha mão
de marré, marré, marré
Quando quer comer bichinho
de marre, dé si.
Com seus pezinhos ele cisca o chão
Escolhei a qual quiser
de marré, marré, marré
Ele bate as asas
de marré, dé si.
Ele faz piu, piu
Eu quero a fulana
Mas tem muito medo é de gavião. (bis)
de marré, marré, marré
de marré, dé si.

Que ofício darás a ela


de marré, marré, marré ROSA VERMELHA
de marre, dé si.
Dou ofício de " ... " A rosa vermelha
de maré, maré, maré É do bem querer
de marré, dé si. A rosa vermelha e branca
Hei de amar até morrer.

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Ela aceitou de marré, marré, marré

SAPO CURURU SENHORA D. SANCHA

Sapo cururu Senhora dona Sancha


Na beira do Rio Coberta de ouro e prata
Quando o sapo grita Descubra o teu rosto
ô maninha Queremos ver tua prata.
É que está com frio
Que anjos são esses
A mulher do sapo Que andam por aí
Também está lá dentro É de noite, é de dia
Fazendo rendinha Pai Nosso, Ave-Maria
ô maninha
Pro seu casamento Somos filhos de um Rei
Netos da rainha
Senhor rei mandou dizer
Que escolhesse uma pedrinha

VOCÊ GOSTA DE MIM BA-BE-BI-BO-BU

O ba-be-bi-bo-bu
Você gosta de mim, ó fulana Vamos todos aprender (bis)
Eu também de você, ó fulana Soletrando o bê-a-bá,
Vou pedir a teu pai, ó fulana Na cartilha do a-b-c ( bis)
Pra casar com você, ó fulana
Se ele disser que sim, ó fulana A menina que está no centro da roda
Tratarei dos papéis, ó fulana escolhe, mentalmente, a primeira
Se ele disser que não, ó fulana letra do nome de uma das
Morrerei de paixão, ó fulana amiguinhas, como por exemplo o B, e
Palma, palma, palma, ó fulana canta:
Pé, pé, pé, ó fulana
Roda, roda, roda, ó fulana O b é uma letra
Abraçarás quem quiser, ó fulana Que se escreve no a-b-c ( bis)
Fulana você não sabe
Quanto eu gosto de você (bis)

A menina do centro abraça a


escolhida, que passa para o meio da

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MARCHA SOLDADO A MODA DAS ANQUINHAS
Marcha soldado A moda das tais anquinhas
Cabeça de papel É uma moda estrangeira
Se não marchar direito Que põe o joelho em terra
Vai preso pro quartel
Faz a gente ficar pasmada
O quartel pegou fogo
fulana, sacode a saia
Francisco deu sinal
Acode, acode, acode fulana, levanta o braço,
A bandeira nacional fulana tem dó de mim
oh! fulana dá-me um abraço.

MEU CHAPÉU
A COBRA NÃO TEM PÉ
O meu papel tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu.
Se não tivesse três pontas
A cobra não tem pé
Não seria o meu chapéu.
A cobra não tem mão
Como é que a cobra sobe
No pezinho de limão ? bis MARGARIDA
Onde está a Margarida?
GUABIRABA Olê, olê, olá!
Onde está a Margarida?
Quebra-quebra guabiraba Olê, seu cavaleiro.
Quero ver quebrar Margarida está no castelo
Quebra lá que eu quebro cá Olê, olê, olá!
Quero ver quebrar Margarida está no castelo.
Olê, seu cavaleiro!
Eu queria ver a moça
Olê, olê, olá!
ATIREI O PAU NO GATO Eu queria ver a moça
Olê, seu cavaleiro!
Atirei o pau no gato Mas o muro é muito alto
Mas o gato não morreu Olê, olê, olá!
Dona Chica admirou-se Mas o muro é muito alto
Do berro, do berro Olê, seu cavaleiro!
Que o gato deu, miau ! Vou tirando uma pedra
Olê, olê, olá!
FUI NA ESPANHA Vou tirando uma pedra
Olê, seu cavaleiro!
Fui a Espanha buscar o meu chapéu Uma pedra não faz falta
Azul e branco da cor daquele céu Olê, olê, olá!
Olha palma, palma, palma Uma pedra não faz falta
Pé, pé, pé! Olê, seus cavaleiros!
Olha roda, roda, roda Vou tirando duas pedras...
Caranguejo peixe é Duas pedras não fazem falta...
Caranguejo não é peixe Apareceu a margarida
Caranguejo peixe é Olé, olé, olá
Apareceu a margarida
Olé, seu cavaleiro.
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POMBINHA
Caranguejo só é peixe
na vazante da maré Pombinha, quando tu fores
Me escrevas pelo caminho
Samba crioula que veio da Bahia, Se não achares papel
Pega a criança joga na bacia. Nas asas de um passarinho.
Bacia que é de ouro areada com sabão
Depois de tudo pronto enxuga Do bico faz um tinteiro
no roupão Da língua pena dourada
A roupa é de seda, camisinha de filó Dos dentes letra miúda
quem não pegar seu par Dos olhos carta fechada
ficará para a vovó!
A pombinha voou, voou
Foi-se embora e me deixou
CARROCINHA

A carrocinha pegou O SAPO NÃO LAVA O PÉ


Três cachorros de uma vez (bis)
Trá-lá-lá-lá O sapo não lava o pé
Que gente é essa Não lava o pé porque não quer
Trá-lá-lá-lá Mora na beira da lagoa
Que gente má ! Não lava o pé
Não lava o pé porque não quer.
BALAIO Mas, que chulé!!!

Eu queria ser balaio


Balaio eu queria ser
Pra andar dependurado
Na cintura de você.
CAMINHO DA ROÇA
Balaio, meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração No caminho da roça
Moça que não tem balaio sinhá Tem maracujá,
Bota costura no chão. Mas não tem maduro
Pra meu bem chupar.
Eu queria ser balaio
Na colheita da cebola Dona Mariquinha, olé
Pra andar dependurado Dona Mariquinha, olá
Na cintura da crioula

Balaio, meu bem...


Eu queria ser balaio
Na colheita do café
Pra andar dependurado
Na cintura da mulher.
TRÊS, TRÊS PASSARÁ
Balaio, meu bem...
Três, três, passará
derradeiro ficará
VAPOR DE CACHOEIRA
Bom vaqueiro, bom vaqueiro
dá licença pr´eu passar
Com meus filhos pequeninos
para acabar de criar
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O vapor de cachoeira
Não navega mais no mar
Arriba o pano, toca o búzio
Nós queremos vadiar
Ai, ai, ai
Nós queremos vadiar

ESTOU PRESA
FUI NO MAR
Estou presa, meu bem
Fui no mar buscar laranja
Estou presa
coisa que o mar não tem
Estou presa por um cordão
voltei toda molhadinha
Me solta, meu bem
das ondas que vão e vem.
Me solta.
Me prenda no coração
Fui no mar da vida um dia
fui buscar amor também
No laço do teu olhar
o amor que eu queria
Você me prendeu um dia
ai meu Deus, no mar não tem.
Fiz tudo pra me livrar
(ai meu bem)
Nas ondas fui embalada
Mas vi que não conseguia.
até que à praia voltei
Sozinha, triste e molhada
das lágrimas que chorei
PERIQUITO MARACANÃ

Periquito maracanã
cadê a sua Iaiá
Faz um ano, faz dois anos.
que eu não vejo ela passar.
ROSA JUVENIL
Ora vai fechando,
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
Ora vai fechando, A linda rosa juvenil, juvenil
Ora vai fechando até fechar. Vivia alegre no solar, no solar, no solar
Vivia alegre no solar, no solar
Ora vai afastando,
Ora vai afastando, Um dia uma feiticeira má, muito má, muito má
Ora vai afastando até afastar. Um dia uma feiticeira má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem
Ora vai pulando, assim
Ora vai pulando, Que adormeceu a rosa assim, bem assim
Ora vai pulando até parar. O tempo correu a passar, a passar, a passar
Ora vai correndo... O tempo correu a passar, a passar, a passar

E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor


E o mato cresceu ao redor, ao redor

Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei


A MARIA CADEIRA Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a rosa assim, bem assim, bem
assim
E despertou a rosa assim, bem assim

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá. 14


Onde vai Maria cadeira
Vai a casa do capitão
Capitão não está ali
Joga Maria a cadeira no chão
Joga Maria a cadeira no chão

PIRULITO QUE BATE-BATE

Pirulito que bate-bate


Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu.

A CANOA VIROU

A canoa virou
Deixaram virar
Foi por causa de fulana
Que não soube remar

Se eu fosse um peixinho
e soubesse nadar
eu tirava fulana
do fundo do mar

Airi pra cá
airi pra lá
fulana é bela
e quer casar

MESTRE ANDRÉ

Foi na loja do Mestre André


Que comprei um pianinho
Plim, plim, plim, um pianinho (bis)
Um pianinho
Foi na loja do Mestre André
Que comprei um violão
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé
Foi na loja do Mestre André

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Foi na loja do Mestre André
Que comprei uma flautinha
Fá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé
Foi na loja do Mestre André

Foi na loja do Mestre André


Que comprei uma corneta
Tá, tá, tá, uma corneta
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé
Foi na loja do Mestre André

Fui na loja do Mestre André


Que comprei uma sanfoninha
Fom, fom fom, uma sanfoninha
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé
Foi na loja do Mestre André

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Músicas Infantis

Errar é Humano
É Bom Ser Criança Composição: Touquinho
Composição: Toquinho
Não, não é vergonha, não,
É bom ser criança, Você não ser o melhor da escola,
Ter de todos atenção. O bom de skate, o bom de bola ou de natação.
Da mamãe carinho, Não, não é vergonha, não,
Do papai a proteção. Aprender a andar de bicicleta
É tão bom se divertir Se escorando em outra mão.
E não ter que trabalhar.
Só comer, crescer, dormir, brincar. Não, não é vergonha, não,
Você não saber a tabuada,
É bom ser criança, Pegar uma onda, contar piada, rodar pião.
Isso às vezes nos convém. Não, não é vergonha, não,
Nós temos direitos Precisar de alguém que ajude
Que gente grande não tem. A fazer sua lição.
Só brincar, brincar, brincar,
Sem pensar no boletim. A vida irá, você vai ver,
Bem que isso podia nunca mais ter fim. Aos poucos te ensinando
Que o certo é você aprender
É bom ser criança Errando, errando, errando.
E não ter que se preocupar
Com a conta no banco Não, não é vergonha, não,
Nem com filhos pra criar. Ser da rua o mais gordinho,
É tão bom não ter que ter Ter pernas tortas, ser baixinho ou grandalhão.
Prestações pra se pagar. Não, não é vergonha, não.
Só comer, crescer, dormir, brincar. Todos sempre têm algum defeito,
Não existe a perfeição.
É bom ser criança,
Ter amigos de montão.
Fazer cross saltando,
Tirando as rodas do chão.
Soltar pipas lá no céu,
Deslizar sobre patins.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.

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Herdeiros do Futuro
Gente Tem Sobrenome Composição: Toquinho
Toquinho
A vida é uma grande amiga da gente,
Todas as coisas têm nome, Nos dá tudo de graça pra viver:
Casa, janela e jardim. Sol e céu, luz e ar, rios e fontes, terra e
Coisas não têm sobrenome, mar.
Mas a gente sim.
Todas as flores têm nome: Somos os herdeiros do futuro
Rosa, camélia e jasmim. E pra esse futuro ser feliz
Flores não têm sobrenome, Vamos ter que cuidar
Mas a gente sim. Bem desse país.
O Jô é Soares, Caetano é Veloso,
O Ary foi Barroso também. Será que no futuro haverá flores?
Entre os que são Jorge Será que os peixes vão estar no mar?
Tem um Jorge Amado Será que os arco-íris terão cores,
E um outro que é o Jorge Ben. E os passarinhos vão poder voar?
Quem tem apelido,
Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém. Será que a terra vai seguir nos dando
Tem sempre um nome e depois do nome O fruto, a folha, o caule e a raiz?
Tem sobrenome também. Será que a vida acaba encontrando
Um jeito bom da gente ser feliz?
Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins. Vamos ter que cuidar
Brinquedos não têm sobrenome, Bem desse país.
Mas a gente sim.
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Renato é Aragão, o que faz confusão,
Carlitos é o Charles Chaplin.
E tem o Vinícius, que era de Moraes,
E o Tom Brasileiro é Jobim.
Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa,
Pelé e He-man.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.

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Imaginem Lindo e Triste Brasil
Composição: Toquinho Composição: Toquinho

Imaginem todos vocês Sou nascido aqui nesse país.


Se o mundo inteiro vivesse em paz. Tão gigante, tão franzino,
A natureza talvez Seu destino ao deus-dará.
Não fosse destruída jamais. Rios e fontes aos montes
E dunas de areia em beiras de mar.
Russo, cowboy e chinês Tudo aqui é mesmo tão lindo, morena,
Num só país sem fronteiras. Pena que o homem não pensa em cuidar.
Armas de fogo, seria tão bom, A solidão é viver sem ninguém
Se fossem feitas de isopor. Em quem poder confiar.
E aqueles mísseis de mil megatons
Fossem bombons de licor. Minha gente é gente desse país.
Povo lindo, chora rindo, canta na
Flores colorindo a terra Sapucaí.
Toda verdejante, sem guerra. Entre enredo e passista
Nem um seria tão rico, Misturam-se médico, artista e gari.
Nem outro tão pobrinho: Com muito pouco que temos
Todos num caminho só. Ainda sabemos, sofrendo, cantar e sorrir.
Sou do país do futuro,
Rios e mares limpinhos, Futuro que insiste em não vir por aqui.
Com peixes, baleias, golfinhos.
Faríamos as usinas nucleares Somos muitos e muito podemos fazer.
Virarem pão-de-ló. Vai rolinha, pintassilgo,
Vai andorinha e tiziu.
Imaginem todos vocês Nadem golfinhos e peixes
Um mundo bom que um beatle sonhou. Nas águas dos mares, dos lagos, dos rios.
Peçam a quem fala Inglês Quem sabe ainda veremos
Versão da canção que John Lenon cantou. O que o Poetinha um dia sonhou mas não
viu:
Pátria, minha patriazinha, tadinha,
Lindo e triste Brasil.

Made i n Coração Natureza Distraída


Toquinho Toquinho

Um amigo meu vindo Como as plantas somos seres


Da terra do sol nascente. vivos,
Cruzou o Pacífico e Como as plantas temos que
Chegou pacificamente. crescer.
Como elas, precisamos de muito
Seu sax coração, carinho,
Juntou-se ao meu violão De sol, de amor, de ar pra
E fomos tocando, improvisando, sobreviver.

Quando a natureza distraída


Fere a flor ou um embrião, 19
O ser humano, mais que as flores,
Precisa na vida
Harmonizando emoções.

Artistas do mundo no fundo Por que o fogo queima


São sempre aprendizes. Por que a lua é branca
Por que a terra roda
Do amor somos embaixadores
Por que deitar agora
Dos nossos países.
Homens poderosos dessa terra,
Por que as cobras matam
Esqueçam-se da guerra,
Por que o vidro embaça
Reparem no poder de uma canção.
Por que você se pinta
Música é a mistura das bandeiras,
Por que o tempo passa
O som não tem fronteiras:
É MADE IN CORAÇÃO.
Por que que a gente espirra
Por que as unhas crescem
Oito anos
Por que o sangue corre
Adriana Partimpim
Por que que a gente morre
Por que você é Flamengo
Do que é feita a nuvem
E meu pai Botafogo
Do que é feita a neve
O que significa
Como é que se escreve
"Impávido colosso"?
Réveillon
Por que os ossos doem
Well, well, well Gabriel...
enquanto a gente dorme
Por que os dentes caem
Por onde os filhos saem

Por que os dedos murcham


quando estou no banho
Por que as ruas enchem Lua De Cristal
quando está chovendo Composição: Michael Sullivan
Quanto é mil trilhões
vezes infinito Tudo pode ser...
Quem é Jesus Cristo Se quiser será...
Onde estão meus primos O sonho sempre vem,
Well, well, well Gabriel... Pra quem sonhar...
iel... Tudo pode ser...
Só basta acreditar...
Tudo que tiver que ser, será...
Tudo que eu fizer...
Ser Criança é ser feliz Eu vou tentar melhor do que eu já fiz
Composição: Marli Pereira Esteja o meu destino, onde estiver...
Eu vou testar a sorte e ser feliz
Ser criança é ser feliz Tudo que eu quiser, o cara lá de cima vai me
É repartir esperança dar...
É espalhar alegria Me dar toda coragem que puder...
È amar, é ser criança Que não me falte forçar pra lutar...
Vamos com você, nós somos invencíveis...
Não importa a raça ou a cor Pode crer...
Pois o amor a tudo encanta Todos somos um e juntos não existe mal
Quando está depositado nenhum...
Num sorriso de criança Vamos com você, nós somos invencíveis...
Pode crer...
O sonho esta no ar... O amor me faz cantar...
Lua de cristal, que me faz sonhar... 20
Faz de mim estrela que eu já sei brilhar...
Lua de cristal, nova de paixão...
Faz da minha vida, cheia de emoção... ( 2 x )
Mover o mundo, essa missão Cada um é como é
é nossa Toquinho

Letra: Daniela Correia Papai é como é, entendo ele até,


Música: Adalto Benedito Sua vida não é mole, não.
Sai pra trabalhar, só volta pro jantar,
Tanta fome e guerra Cochila em frente da televisão.
Não há lugar de paz
Por que tanta injustiça Mamãe foi sempre assim, cuidou sempre de
Nas coisas que o homem faz mim,
Crianças pobres nas ruas Uma adorável chateação:
Velhinhos pedem pão É um tal de toma banho, escova os dentes,
Por que tanta diferença Troca de roupa e vai fazer sua lição.
Se somos todos irmãos
Homem e mulher, que confusão,
Vamos juntos na canção Cada um é como é.
Vida, amor e paz plantar Por fora, tudo bem, por dentro não.
Essa é nossa missão Ninguém parece com ninguém.
Fazer o mundo girar
Vovó é genial, da casa é a mais normal,
Nós unidos somos fortes Com suas manobras radicais.
Como elos da corrente Escondido ela me dá dinheiro pra gastar,
Podemos mudar o mundo Nunca conta nada pros meus pais.
Se acreditarmos sempre
Vamos dar as mãos Vovô é o que há, tem sempre pra falar
E unidos cantar Uma novidade genial.
De todas as partes da Terra Se esquece e conta sempre a mesma história
Fazer o mundo girar E adormece entre as notícias do jornal.
(Refrão)

A foca
Vinicius de Moraes / Toquinho Abecedário da Xuxa

Quer ver a foca A de amor, B de baixinho, C de


Ficar feliz? coração
É pôr uma bola D de docinho, E de escola, F de feijão
No seu nariz G de gente, H de humano, I de
igualdade
Quer ver a foca J juventude, L liberdade, M molecagem
Bater palminha? N natureza, O obrigado, P proteçã
É dar a ela Q de quero-quero, R de riacho, S
Uma sardinha saudade...
T de Terra, U de universo, V de vitória!
Quer ver a foca X o quê que é? É Xuxa! E Z é zum,
Comprar uma briga? zum-zum-zum-zum...
É espetar ela
Bem na barriga Vamos cantar! Vamos brincar!
Alegria pra valer!
O abecedário da Xuxa vamos aprender!
21
Lá vai a foca
Toda arrumada
Dançar no circo
Pra garotada

Lá vai a foca
Subindo a escada
Depois descendo
Desengonçada

Quanto trabalha
A coitadinha
Pra garantir
Sua sardinha

A Sombra de um Jatobá A Elefanta Bila Bilú


Toquinho
Bila Bilú
Raios de sol na varanda Bila Bilú
verde cobrindo o jardim Imitando a Bila Bilú
poder sentir a vida espreguiçar Bila Bilú
com o cheiro da madrugada Bila Bilú
dama da noite, jasmim A elefanta Bila Bilú
olhar no céu estrelas pra contar
Ter meus amigos comigo Ela pula pra dançar
quem amo me amando, sim Ela pula pra rodar
longe do amor de quem nos finge amar Ela bate forte os pés
Ver na manhã de um domingo, Vamos dançar com Bila Bilú
meu filho sorrir pra mim
depois dormir à sombra de um jatobá Bila Bilú ...
Poucas coisas valem a pena Ela estica as mãos assim
o importante é ter prazer Ela adora rebolar
Quando pula treme o chão
Longe de mim a inveja e a maldade Vamos dançar com a Bila Bilú
escondidas na vida
Hoje estamos nós em cena Bila Bilú...
e não há tempo a perder
pois tudo acaba mesmo sempre
em despedida

Ter meus amigos comigo


quem amo me amando, sim
longe do amor de quem não sabe amar
ver na manhã de um domingo
meu filho sorrir pra mim
depois dormir à sombra de um jatobá
poucas coisas valem a pe - na
o importante é ter prazer
longe de mim a in - veja e a maldade

22
escondidas na vida
hoje estamos nós em ce - na e não há tempo a perder
pois tudo acaba mesmo sem - pre em despedida

É de Chocolate

Por detrás do arco íris, além do horizonte


Há um mundo encantado feito pra você
Onde um sonho colorido mora atrás do monte
Quero te levar comigo quando amanhecer
Vou te mostrar que é de chocolate
De chocolate que o amor é feito, de chocolate
Choc, choc, chocolate bate o meu coração

Choc, choc, choc, choc, choc, choc, chocolate


Choc, choc, choc, choc, choc, é de chocolate

E numa casinha de biscoito e de sorvete


Você vai me esperar a cada anoitecer
Brigadeiro, rocambole e doce de deite
É só você tomar cuidado pra não derreter
Pindorama Brasil
Composição: Toquinho

A Pulga
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho No início era Pindorama
Craô, Mauê, Carajá.
Lisboa, Porto e Alfama
Um, dois, três Chegaram então de Além-mar.
Quatro, cinco, seis
Com mais um pulinho Primeiro foi luta armada,
Estou na perna do freguês Soldado e índio em coluna:
Um, dois, três Facão, fuzil e espingarda
Quatro, cinco, seis Contra arco, flexa e borduna.
Com mais uma mordidinha
Coitadinho do freguês Depois foi ouro trocado
Um, dois, três Por pente, lâmina e espelho,
Quatro, cinco, seis E o aguardente foi dado
Tô de barriguinha cheia Por pau de tinta vermelho.
Tchau
Good bye Depois foi tudo uma festa,
Auf Wiedersehen Com as cunhantãs, curuminhas
Deitando pela floresta
Com Pedros, Diogos, Caminhas.
Leitura
Composição: Mazinho Turle, Numa argamata no brejo,
Dilson Gunane e Barney Bambus, maracas, sanfonas
E a boca do rio Tejo
De repente naveguei Beijou o rio Amazonas.
Como o pirata da perna de pau
Caraíba fez fama
Dizendo que descobriu
A terra de Pindorama 23
Que agora se chama Brasil.
Num instante me encontrei
Defendendo jacaré no pantanal

Em seguida eu vivi
Uma história de amor ao luar
Cada dia uma aventura
A leitura faz a gente viajar

É bom voar nas asas da imaginação


É alimentar o corpo, a mente e o coração

Lendo a gente pode ser


Tudo aquilo que a gente sonhar
Se conhece o mundo inteiro
Sem ao menos sair do lugar

Conhecemos as pessoas
E o que existe entre o céu e o mar
E numa lição de vida
Aprender pra depois ensinar

Ver de te quero ver

Ver de te quero ver


Quero te ver nos campos
Quero te ver sorrindo
De mãos dadas com você (bis)

Verde que te quero


Que te quero ver
Coisas lindas com você (bis)

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília,


MEC- SEF, 1998.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, MEC- SEF, 1997.

BRASIL.JORNAL DA ALFABETIZADORA .Ano V, nº 29, Porto Alegre: Kuarup,


1998.

ESTEVES, Acúrsio e LEITE, Disalda . Pedagogia do Brincar. Bahia : Kelly Graf,


1993.

JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre : Artes Médicas,


1996.

JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Produtoras de Textos. Porto Alegre: Artes


Médicas,1996.

KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena.Escola, Leitura e Produção de


Textos, Porto Alegre : Artes Médicas, 1995.

SALVADOR. SMEC – CENAP. Projeto TECA, MÓDULO I, II e III , 1996

TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da Língua Escrita. São Paulo: Editora


Universidade de Campinas, 1990.

SITES CONSULTADOS:

www.cifras.art.br
www.jangadabrasil.com.br
www.carnaxe.com.br
www.letras.terra.com.br

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