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Carteiras
Sugeridas BB
abril/2021
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Carteiras Sugeridas BB
abril/2021
Sugestão de Alocação
CONSERVADOR MODERADO
Renda Fixa
Fundo BB Juros e
Moedas Fundo BB Macro LP
15% 29% Fundo BB Juros e
Fundo BB Multimercado
Macro Moedas
Total
10% Fundo Ações Leblon
Investimentos
no Exterior
2
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Sugestão de Alocação
ARROJADO AGRESSIVO
Renda Fixa
Fundo BB LP Fundo BB LP
Multiestratégia Multiestratégia
40% Fundo BB Juros e 40,5% Fundo BB Juros e
Moedas Moedas
Fundo Occam Equity Fundo Occam Equity
Hedge Hedge
Variável
Fundo BB Ações
Renda
Fundo BB Ações
20% Retorno Total 30% Retorno Total
Fundo Ações Leblon Fundo Ações Leblon
Investimentos
no Exterior
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Palavra do Economista
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abril/2021
Palavra do Economista
assim permanecer em abril. O que coloca sob revisão nossa perspectiva de um segundo
trimestre em que atividade apresentaria nova aceleração após um fraco primeiro trimestre.
Portanto, minha convicção é que somente com o avanço significativo no processo de
vacinação, permitindo que parcela relevante da população seja imunizada, teremos condições
de uma recuperação mais robusta do crescimento econômico. Mas isso deve ficar para o
segundo semestre, ancorado em premissas construtivas sobre a velocidade imunização. Mas
isso não é garantia de um PIB exuberante. Ao contrário, nossa projeção mais justa é de
expansão da economia ao redor de 3,4% este ano, basicamente devido ao efeito do
carregamento estatístico (carry-over).
De volta à questão dos juros, em seu comunicado, e posteriormente na Ata, observamos que o
Copom tem aumentado a preocupação de que os choques inflacionários estão mais
persistentes que o inicialmente esperado. Preços de commodities em alta, associados ao
câmbio desvalorizado, trazem uma combinação incomum e favorável à nossa pauta
exportadora (especialmente ligada ao agronegócio), mas também um efeito colateral adverso
sobre a persistência das pressões inflacionárias. Com efeito, revisamos nossas projeções de
inflação para o ano (+4,7% para o IPCA) e, infelizmente, com viés de alta.
Como as projeções de inflação tem se aproximado rapidamente do teto da meta para este ano
(5,25%), os graus de liberdade para o Copom absorver qualquer surpresa negativa no campo
inflacionário caíram drasticamente. E mais relevante. À medida que as projeções para 2021 são
majoradas, torna-se quase inevitável que cedo ou tarde o mercado comece a olhar com
preocupação o alcance do centro da meta (3,5%) em 2022. Os mecanismos de indexação da
economia brasileira estão vivos e quanto mais alta a inflação este ano, maior o carregamento
inercial para 2022.
Do ponto de vista da condução e credibilidade da política monetária seria desastroso se, com
tanta antecedência, o mercado já começasse a antever IPCA acima do centro da meta para
2022. Aqui está, em minha avaliação, a motivação de um Copom mais enérgico. Não é por
conta de uma normalização da atividade econômica, tampouco para reconduzir o câmbio a
uma trajetória de valorização. O ponto essencial é o temor de que, ao perder o teto da meta
deste ano, as expectativas começarem a se desancorar para períodos mais longos. É uma ação
preventiva e coerente com seu mandato, o que não inclui uma meta para a taxa de câmbio.
Sendo assim, considerando que, por ora, o desenho fiscal não parece contribuir para um
processo relevante de apreciação cambial (muito embora mudanças na dinâmica política são
sempre possíveis e, neste caso, desejáveis), o Copom não deve tirar o pé do acelerador
(exceção feita a uma queda muito acima do esperado para a atividade econômica). Com efeito,
passamos a incorporar mais duas elevações de 75 p.b. na Selic, seguidas de dois ajustes de 50
p.b., levando a Selic a encerrar 2021 em 5,25% a.a. Esse orçamento de juros para este ano está
coerente com a sinalização do Copom de que o ajuste será parcial. Ou seja, a política
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Palavra do Economista
Ronaldo Távora
Economista-chefe do BB
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Palavra do Especialista
A frase a qual o título deste artigo remete é a famosa: “navegar é preciso, viver não é preciso”,
criada pelo poeta italiano Petrarca a partir de uma adaptação da frase original do general
romano Pompeu. Talvez você a conheça também pelos versos de Fernando Pessoa…
Divagações literárias à parte, fizemos uma brincadeira com o sentido da palavra “preciso”.
Preciso pode ser aquilo de que temos uma necessidade. Eu preciso de algo. Mas também pode
estar ligado a precisão, exatidão, imutável.
Mas o que isso tem a ver com investimentos? Assim como a vida, investir não é preciso, ou
seja, não é uma jornada na qual sabemos o que irá ocorrer no próximo momento ou qual será
o melhor investimento para o próximo mês ou década.
Essa dualidade pôde ser observada ao longo do mês de março, no qual diferentes vetores
impactaram as classes de ativos, tendo, em linhas gerais, a renda fixa performado no campo
negativo e a renda variável local e externa no campo positivo.
Em março o Ibovespa registrou sua primeira alta mensal de 2021, subindo 6% e chegando aos
116.634 pontos, influenciado pela expectativa de avanço no plano de vacinação contra a Covid-
19. No entanto, apesar da forte alta, a volatilidade manteve-se presente e o índice acelerou
somente nos últimos cinco pregões do mês.
Na renda variável global, tanto o S&P500 quanto o índice MSCI World, que é composto por 23
mercados desenvolvidos, performaram no campo positivo, na ordem de 4,24% e 3,11%,
respectivamente. A ampla liquidez, devido aos estímulos monetários e fiscais, além do avanço
na vacinação, principalmente dos EUA e Reino Unido, foram os principais fatores que
favoreceram essa alta.
Na renda fixa, o aumento da taxa Selic em 75 bps pelo Copom e as preocupações com relação
ao cenário fiscal, tendo em vista a aprovação da PEC emergencial e as discussões acerca do
orçamento de 2021, contribuíram para a abertura da curva de juros em todos os pontos,
impactando negativamente os ativos prefixados e indexados à inflação no médio e longo prazo.
Já os ativos indexados à inflação de curto prazo foram beneficiados pelo avanço da inflação e
tiveram um desempenho positivo.
Dessa forma, apesar do cenário que comentamos, nosso posicionamento tático de março foi
fundamental para a captura positiva dessa volatilidade e todas as nossas carteiras fecharam
com rentabilidade positiva. O perfil Conservador fechou o mês com retorno de 0,17%, o perfil
Moderado de 0,96% , o perfil Arrojado de 1,82% e o perfil Agressivo de 2,59%.
Para o mês de abril, considerando o debate fiscal no Brasil, as incertezas quanto ao grau e
velocidade de diminuição do estímulo monetário pelo Bacen, as oportunidades de stock
picking na renda variável local, o avanço das vacinações em importantes regiões como EUA e
Europa e a consequente recuperação das economias globais, fizemos os seguintes ajustes:
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Palavra do Especialista
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Índices
CDI IMA-B
2,65% a.a. 7.900,17 pts.
+ 0,20% - 0,46%
Dólar IRF-M
IFIX
2.846,77 pts
- 1,38%
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