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Carteiras
Sugeridas BB
abril/2021
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Carteiras Sugeridas BB
abril/2021

Sugestão de Alocação

Com base no seu perfil de investidor (API) indicamos o percentual de alocação de


recursos por classes de ativos e produtos.

CONSERVADOR MODERADO
Renda Fixa

 Fundo BB RF High  Fundo BB RF High


Pós

77% 48,5%  LCA


 LCA
Renda Fixa

 Fundo BB Tesouro  Fundo BB Tesouro


Pré

3% Prefixado 1,5% Prefixado


Renda Fixa
Inflação

 Fundo BB Tesouro 7,5%  Fundo BB Tesouro


5% Inflação Curta Inflação Curta
Multimercados

 Fundo BB Juros e
Moedas  Fundo BB Macro LP
15% 29%  Fundo BB Juros e
 Fundo BB Multimercado
Macro Moedas

 Fundo BB Ações Retorno


Variável
Renda

Total
10%  Fundo Ações Leblon
Investimentos
no Exterior

 Fundo BB Ações Bolsas


3,5% Globais Ativo

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Sugestão de Alocação

Com base no seu perfil de investidor (API) indicamos o percentual de alocação de


recursos por classes de ativos e produtos.

ARROJADO AGRESSIVO
Renda Fixa

 Fundo BB RF High  Fundo BB RF High


Pós

16,5%  LCA 1%  LCA


Renda Fixa
Pré

1,5%  Fundo Tesouro 0%


Prefixado
Renda Fixa
Inflação

10%  Fundo Tesouro 12,5%  Fundo BB Tesouro


Inflação Curta Inflação Curta
Multimercados

 Fundo BB LP  Fundo BB LP
Multiestratégia Multiestratégia
40%  Fundo BB Juros e 40,5%  Fundo BB Juros e
Moedas Moedas
 Fundo Occam Equity  Fundo Occam Equity
Hedge Hedge
Variável

 Fundo BB Ações
Renda

 Fundo BB Ações
20% Retorno Total 30% Retorno Total
 Fundo Ações Leblon  Fundo Ações Leblon
Investimentos
no Exterior

 Fundo BB Ações  Fundo BB Ações


12% Bolsas Globais 16% Bolsas Globais
Ativo Ativo

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Palavra do Economista

Copom com o pé no acelerador e atividade com o pé no freio

Nos últimos meses, tenho explicitado a posição desconfortável do Copom diante de um


ambiente de aceleração dos índices de preços ao mesmo tempo em que a atividade vem
dando sinais de deterioração por conta do recrudescimento da pandemia no país. Embora não
descartássemos uma ação mais contundente, nossa aposta principal era que o Copom agiria de
forma parcimoniosa, uma vez que os atuais motivos da elevação da inflação, como os preços
das commodities no mercado internacional e o câmbio mais depreciado por conta da elevação
das percepções de risco em torno das contas fiscais, não reagiriam de forma intensa ao
aumento da Selic.
Confesso que, ainda assim, como boa parte do mercado, fomos surpreendidos quando o
Copom optou por aumentar em 75 pontos base a taxa Selic em sua última reunião, elevando-a
para 2,75% a.a. Além disso, o Comitê deixou claro que, caso nenhuma grande novidade ocorra,
um novo aumento de 75 p.b. deve acontecer na reunião de maio, quando a Selic deve atingir
3,50%.
Para estranheza de alguns (dessa vez não me incluo nesse grupo), apesar de um Copom mais
hawkish, nossa taxa de câmbio não se valorizou e nem o efeito esperado sobre a inclinação dos
juros futuros aconteceu. Ao contrário, ambas as variáveis se deterioraram nos últimos dias. Isso
não deveria ser surpresa e está associado aos pontos que defendi aqui neste espaço (ver
relatório de março: O Copom e a inclinação da curva de juros), argumentando que os
elementos que suportam o câmbio depreciado e a elevada inclinação dos juros futuros não
seriam revertidos com uma política monetária mais rígida, pois a raiz do problema não é
monetário e sim fiscal. Mas, então, o que sustentou a ação mais enérgica do Copom?
A expectativa de uma atividade econômica mais forte certamente não foi. Apesar de o
desempenho da economia ter surpreendido positivamente ao final de 2020, o recrudescimento
da pandemia neste início de 2021 impõe uma perspectiva negativa para a economia no curto
prazo. A crítica situação na ocupação de leitos em março, a qual deve seguir delicada no início
de abril, tem levado a novas medidas de distanciamento social no país, o que deve minar o
desempenho da atividade neste primeiro semestre.
Os indicadores de mobilidade urbana divulgados pelo Google, os quais têm sido boas proxies
para o que ocorre no setor de serviços (principal componente do PIB), têm mostrado
recentemente importante redução no fluxo de pessoas em estabelecimentos comerciais
(parcialmente compensado pelas compras virtuais). Adiciona-se a esse cenário a paralisação
temporária de algumas indústrias, com destaque para a automotiva, por falta no fornecimento
de insumos. Devo destacar que esse problema de abastecimento nas cadeias produtivas não se
restringe ao nosso país.
Isso posto, a divulgação dos próximos indicadores macroeconômicos já devem mostrar uma
situação mais adversa. Indicadores proprietários do BB sinalizam que, em março, os efeitos
adversos do recrudescimento da pandemia sobre o consumo já foram relevantes e devem

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Palavra do Economista

assim permanecer em abril. O que coloca sob revisão nossa perspectiva de um segundo
trimestre em que atividade apresentaria nova aceleração após um fraco primeiro trimestre.
Portanto, minha convicção é que somente com o avanço significativo no processo de
vacinação, permitindo que parcela relevante da população seja imunizada, teremos condições
de uma recuperação mais robusta do crescimento econômico. Mas isso deve ficar para o
segundo semestre, ancorado em premissas construtivas sobre a velocidade imunização. Mas
isso não é garantia de um PIB exuberante. Ao contrário, nossa projeção mais justa é de
expansão da economia ao redor de 3,4% este ano, basicamente devido ao efeito do
carregamento estatístico (carry-over).
De volta à questão dos juros, em seu comunicado, e posteriormente na Ata, observamos que o
Copom tem aumentado a preocupação de que os choques inflacionários estão mais
persistentes que o inicialmente esperado. Preços de commodities em alta, associados ao
câmbio desvalorizado, trazem uma combinação incomum e favorável à nossa pauta
exportadora (especialmente ligada ao agronegócio), mas também um efeito colateral adverso
sobre a persistência das pressões inflacionárias. Com efeito, revisamos nossas projeções de
inflação para o ano (+4,7% para o IPCA) e, infelizmente, com viés de alta.
Como as projeções de inflação tem se aproximado rapidamente do teto da meta para este ano
(5,25%), os graus de liberdade para o Copom absorver qualquer surpresa negativa no campo
inflacionário caíram drasticamente. E mais relevante. À medida que as projeções para 2021 são
majoradas, torna-se quase inevitável que cedo ou tarde o mercado comece a olhar com
preocupação o alcance do centro da meta (3,5%) em 2022. Os mecanismos de indexação da
economia brasileira estão vivos e quanto mais alta a inflação este ano, maior o carregamento
inercial para 2022.
Do ponto de vista da condução e credibilidade da política monetária seria desastroso se, com
tanta antecedência, o mercado já começasse a antever IPCA acima do centro da meta para
2022. Aqui está, em minha avaliação, a motivação de um Copom mais enérgico. Não é por
conta de uma normalização da atividade econômica, tampouco para reconduzir o câmbio a
uma trajetória de valorização. O ponto essencial é o temor de que, ao perder o teto da meta
deste ano, as expectativas começarem a se desancorar para períodos mais longos. É uma ação
preventiva e coerente com seu mandato, o que não inclui uma meta para a taxa de câmbio.
Sendo assim, considerando que, por ora, o desenho fiscal não parece contribuir para um
processo relevante de apreciação cambial (muito embora mudanças na dinâmica política são
sempre possíveis e, neste caso, desejáveis), o Copom não deve tirar o pé do acelerador
(exceção feita a uma queda muito acima do esperado para a atividade econômica). Com efeito,
passamos a incorporar mais duas elevações de 75 p.b. na Selic, seguidas de dois ajustes de 50
p.b., levando a Selic a encerrar 2021 em 5,25% a.a. Esse orçamento de juros para este ano está
coerente com a sinalização do Copom de que o ajuste será parcial. Ou seja, a política

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monetária ainda estará no campo expansionista. A migração para a região de neutralidade


aconteceria somente em 2022, com os juros básicos da economia encerrando o ano em 6,5%
a.a.
Em essência, infelizmente houve uma importante deterioração do cenário, pelo menos no
curto prazo. Ainda assim, nossa aposta de maior probabilidade continua incorporando um
segundo semestre em que as condições econômicas apresentariam relevante melhora:
valorização cambial (mas não muito intensa), retomada da atividade e maior clareza sobre a
contenção das pressões inflacionárias.
Mas essa mudança não acontecerá espontaneamente, como um fenômeno da natureza. Ela
está condicionada à aceleração do processo de imunização (2 milhões de vacinados ao dia
parece ser o piso necessário, segundo especialistas) e o retorno à discussão da agenda de
reformas, mesmo que diante de um grande dilema fiscal: necessidade de austeridade ao
mesmo tempo em que empresas e famílias clamam por mais gastos. Não será uma tarefa
política trivial e requer muito equilíbrio nas discussões. Caminhar em direção ao populismo
fiscal é um risco a ser monitorado. A conferir.

Ronaldo Távora
Economista-chefe do BB

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Palavra do Especialista

Investir não é preciso, mas é necessário

A frase a qual o título deste artigo remete é a famosa: “navegar é preciso, viver não é preciso”,
criada pelo poeta italiano Petrarca a partir de uma adaptação da frase original do general
romano Pompeu. Talvez você a conheça também pelos versos de Fernando Pessoa…
Divagações literárias à parte, fizemos uma brincadeira com o sentido da palavra “preciso”.
Preciso pode ser aquilo de que temos uma necessidade. Eu preciso de algo. Mas também pode
estar ligado a precisão, exatidão, imutável.
Mas o que isso tem a ver com investimentos? Assim como a vida, investir não é preciso, ou
seja, não é uma jornada na qual sabemos o que irá ocorrer no próximo momento ou qual será
o melhor investimento para o próximo mês ou década.
Essa dualidade pôde ser observada ao longo do mês de março, no qual diferentes vetores
impactaram as classes de ativos, tendo, em linhas gerais, a renda fixa performado no campo
negativo e a renda variável local e externa no campo positivo.
Em março o Ibovespa registrou sua primeira alta mensal de 2021, subindo 6% e chegando aos
116.634 pontos, influenciado pela expectativa de avanço no plano de vacinação contra a Covid-
19. No entanto, apesar da forte alta, a volatilidade manteve-se presente e o índice acelerou
somente nos últimos cinco pregões do mês.
Na renda variável global, tanto o S&P500 quanto o índice MSCI World, que é composto por 23
mercados desenvolvidos, performaram no campo positivo, na ordem de 4,24% e 3,11%,
respectivamente. A ampla liquidez, devido aos estímulos monetários e fiscais, além do avanço
na vacinação, principalmente dos EUA e Reino Unido, foram os principais fatores que
favoreceram essa alta.
Na renda fixa, o aumento da taxa Selic em 75 bps pelo Copom e as preocupações com relação
ao cenário fiscal, tendo em vista a aprovação da PEC emergencial e as discussões acerca do
orçamento de 2021, contribuíram para a abertura da curva de juros em todos os pontos,
impactando negativamente os ativos prefixados e indexados à inflação no médio e longo prazo.
Já os ativos indexados à inflação de curto prazo foram beneficiados pelo avanço da inflação e
tiveram um desempenho positivo.
Dessa forma, apesar do cenário que comentamos, nosso posicionamento tático de março foi
fundamental para a captura positiva dessa volatilidade e todas as nossas carteiras fecharam
com rentabilidade positiva. O perfil Conservador fechou o mês com retorno de 0,17%, o perfil
Moderado de 0,96% , o perfil Arrojado de 1,82% e o perfil Agressivo de 2,59%.
Para o mês de abril, considerando o debate fiscal no Brasil, as incertezas quanto ao grau e
velocidade de diminuição do estímulo monetário pelo Bacen, as oportunidades de stock
picking na renda variável local, o avanço das vacinações em importantes regiões como EUA e
Europa e a consequente recuperação das economias globais, fizemos os seguintes ajustes:

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Palavra do Especialista

i) Diminuímos nossa exposição em renda fixa prefixada;


ii) Diminuímos nossa alocação em renda fixa indexada à inflação, continuando nossa posição
no vértice curto;
iii) Aumentamos nossa exposição em investimentos no exterior;
iv) Já nas classes renda variável local e multimercados, mantivemos nossa posição do mês de
março.
Ah, caros leitores, não se esqueçam do título deste texto. A jornada de quem investe não é
precisa, não é 100% exata. Mas, investindo, podemos encurtar o caminho que nos leva a
atingirmos nossos sonhos e objetivos. E você sempre pode contar com a gente.

Vicente Lo Duca, CFP®


Especialista em Estratégia de Alocação do BB

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Índices

Ibovespa S&P 500


116.633,72 pts. 3.972,89 pts.
+ 6,00% + 4,24%

CDI IMA-B
2,65% a.a. 7.900,17 pts.
+ 0,20% - 0,46%

Dólar IRF-M

R$ 5,70 Ptax 14.035,33 pts.


+ 3,02% - 0,84%

IFIX
2.846,77 pts
- 1,38%

Variação dos índices em relação ao fechamento do mês anterior, posição de 31/03/2021.


CDI: Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa atrelada à Selic, utilizada como referência de
rentabilidade para diversos investimentos em renda fixa pós-fixada.
Dólar: Representa a cotação da moeda, segundo metodologia Ptax, calculada pelo Banco Central do Brasil.
Ibovespa: Principal indicador de desempenho das ações negociadas em bolsa. Reúne as empresas mais
importantes do mercado de capitais brasileiro.
IFIX: Mede a performance de uma carteira teórica de cotas de fundos imobiliários mais negociados na B3.
IMA-B: Subíndice da família “Índice de mercado Anbima”, referência para investimentos em renda fixa.
Representa o desempenho teórico de uma carteira de títulos públicos atrelados à inflação.
IRF-M: Mede o desempenho teórico de uma carteira de títulos públicos prefixados. Também é subíndice da
família “Índice de mercado Anbima”.
S&P 500: É um dos principais indicadores do mercado acionário americano. É composto pelas 500 empresas
líderes em capitalização desse mercado.

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investimento possíveis no mercado. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar
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“ Cuidar do que é valioso


para as pessoas ”
Propósito BB

bb.com.br/investimentos
Central de Relacionamento BB SAC
4004 0001 / 0800 729 0001 0800 729 0722

Deficientes Auditivos/Fala Ouvidoria BB


0800 729 0088 0800 729 5678

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